Author Archives: Marilia Kubota

Canta tua aldeia | Crônica

Em Paranaguá, min­ha cidade natal, ain­da não há ciclis­tas, cli­cloa­t­ivis­tas, nem bikeiros. Há pes­soas que usam a bici­cle­ta como meio de trans­porte. É uma sen­sação con­fortáv­el estar na min­ha cidade natal com músi­cos na praça e bici­cle­tas. Em vez de ouvir “The Wall”, eu pen­so em “Cin­e­ma Par­adiso”. Em breve esta aldeia será igual a […]

Olhai para o céu | Crônica

Nestes dias de super­lua e pôr-de-sol alaran­ja­do todos olham para o céu. Diante de fenô­menos astronômi­cos e geofísi­cos extra­ordinários volta­mos a ser mul­heres e home­ns pale­olíti­cos, embas­ba­ca­dos pelo poder das forças nat­u­rais, Pas­samos a girar em torno de satélites, astros e estre­las do zodía­co. Não como sim­ples con­sulentes de horós­co­pos, mas como seres deslum­bra­dos sob […]

Distrações Ambulantes | Crônica

Quan­do come­cei a tra­bal­har em jor­nal, min­ha primeira incum­bên­cia como estag­iária foi faz­er a pági­na de óbitos. Eu detes­ta­va aqui­lo. Que­ria escr­ev­er críti­cas de livros e de filmes e ser céle­bre. Mas nem um estag­iário é con­trata­do para escr­ev­er críti­cas de livros e filmes. Para não ter que ape­nas dig­i­tar a pági­na com o nome […]

Mukashi Mukashi* | Crônica

Seu nome, Miya, dev­e­ria ter sido Miyako. Na época em que nasceu, era proibido às japone­sas nasci­das no cam­po usarem o ideogra­ma KO [子]. O uso era per­mi­ti­do ape­nas às mul­heres de origem nobre. O ideogra­ma miya [宮] sig­nifi­ca tem­p­lo xin­toís­ta, príncipe ou prince­sa da família impe­r­i­al. Sua mãe, Masa Sato, era de família nobre. […]

A persistência da infância | Crônica

No livrin­ho “Infân­cia”, o escritor J. Coet­zee con­ta que ele e seus irmãos se escon­di­am quan­do os par­entes do lado mater­no chegavam para vis­itá-los. Ele descreve a hipocrisia das gen­tilezas soci­ais e a ten­ta­ti­va da mãe em ensi­nar “bons mod­os” aos fil­hos. Fora do ambi­ente domés­ti­co, denun­cia o apartheid da África do Sul, dan­do como […]

Ferreira Gullar e Paulo Leminski, dois rivais em exílio | Ensaio

Ensaio a par­tir do livro Poe­ma sujo, desco­bre pon­tos em comum entre Fer­reira Gullar e Paulo Lemins­ki, dois grandes rivais da Poe­sia Brasileira

Ensaio a par­tir do livro Poe­ma sujo, desco­bre pon­tos em comum entre Fer­reira Gullar e Paulo Lemins­ki, dois grandes rivais da Poe­sia Brasileira

O valor da humanidade em Antonio Skármeta

Em relação aos que viram o filme ‘O carteiro e o poeta’, poucos terão lido ‘Ardi­ente pacien­cia’ escrito pelo chileno Anto­nio Skármeta em 1985, e adap­ta­do para o cin­e­ma em 1994. Mas muitos lem­brarão o per­son­agem Mario Rup­po­lo, o carteiro que que­ria apren­der a escr­ev­er poe­mas com Pablo Neru­da, a quem entre­ga­va car­tas em Isla […]

Eu confesso, sou poeta | Crônica

A poe­sia como meio de redescober­ta da identidade

A poe­sia como meio de redescober­ta da identidade

Timidez pra que te quero | Crônica

O proces­so de aceitação da timidez em um mun­do onde se ensi­na que para ter suces­so é pre­ciso ser extrovertido

O proces­so de aceitação da timidez em um mun­do onde se ensi­na que para ter suces­so é pre­ciso ser extrovertido

Querido Nikki

O diário como gênero literário e reg­istro pessoal

O diário como gênero literário e reg­istro pessoal

Quem quer criar desordem?

A pre­ocu­pação pela orga­ni­za­ção em nos­sas vidas

A pre­ocu­pação pela orga­ni­za­ção em nos­sas vidas

Olhar por trás de estantes

Rela­to de uma jor­na­da pelas bib­liote­cas e seus livros

Rela­to de uma jor­na­da pelas bib­liote­cas e seus livros

Um homem que escreve jamais está só

A memória humana não é preser­va­da nos obje­tos que seduzem instantaneamente.

A memória humana não é preser­va­da nos obje­tos que seduzem instantaneamente.

Livro: Poesia é Não — Estrela Leminski

Ler poe­sia é como ler prosa? Ler poe­sia como se lê prosa é desler? Para ler poe­sia ler e rel­er ao relen­to, desli­gan­do o relé do pen­sa­men­to. Desli­gar a face, reli­gar o ver­so. No epi­cen­tro da poe­sia a palavra, a músi­ca, a imagem movem ter­re­mo­tos de imag­i­nação. Para uma sociedade cen­tra­da na fun­cional­i­dade da palavra, […]

Entrevista Lau Siqueira: Poesia a vida inteira

O poeta Lau Siqueira nasceu em Jaguarão (RS), em 21 de março de 1957. Começou a pub­licar poe­mas no Jor­nal Cor­reio do Povo, de Por­to Ale­gre, nos anos 70. Seu primeiro livro foi O Comí­cio das Veias, pub­li­ca­do em 1993. Seguem O Guardador de Sor­risos (1998), Sem Meias Palavras (2000). Par­ticipou das antolo­gias Mário Quintana […]

Escrever é ficar sozinha” — A escritora Marina Colasanti em Curitiba

“Escrever é ficar sozinha” — A escritora Marina Colasanti em Curitiba" >nada na manga

No dia 17 de março, a escrito­ra Mari­na Colas­an­ti encon­trou com mais de cem cri­anças, de 5 a 10 anos, na Bib­liote­ca Públi­ca do Paraná em Curiti­ba. Foi boni­to ver a platéia de cri­anças, falan­do, rindo, brin­can­do e aten­ta. Mari­na, aos 73 anos, con­segue falar a lín­gua delas. Não à toa, é auto­ra de mais […]

Spirallab