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  • Rede UCI exibe documentário em comemoração aos 20 anos de Pearl Jam

    Rede UCI exibe documentário em comemoração aos 20 anos de Pearl Jam

    uciA UCI dá um pre­sente para os fãs brasileiros de uma das maiores ban­das de rock de todos os tem­pos. No próx­i­mo dia 20, terça-feira, a rede exibe o doc­u­men­tário Pearl Jam Twen­ty, nos cin­e­mas de sete cidades: Curiti­ba, For­t­aleza, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Juiz de Fora e Sal­vador. O filme inédi­to será trans­mi­ti­do simul­tane­a­mente em diver­sos país­es para cel­e­brar as duas décadas de história do grupo.

    No UCI Estação, em Curiti­ba, haverá duas sessões: a primeira às 19h30 e a segun­da às 21h30. A ven­da ante­ci­pa­da de ingres­sos começa hoje nas bil­hete­rias e no site da rede (www.ucicinemas.com.br). As entradas cus­tam R$ 21,00 (inteira) e R$ 10,50 (meia-entra­da).

    O doc­u­men­tário, do dire­tor e roteirista vence­dor do Oscar Cameron Crowe, tem duas horas de duração, e faz uma ret­ro­spec­ti­va da car­reira do grupo, que chegou ao suces­so no começo dos anos 90. Inte­grante do movi­men­to grunge, ao lado de Nir­vana e Soundgar­den, a ban­da estourou com hits como “Jere­my”, “Black” e “Alive”.

    Vale lem­brar que Pearl Jam vem ao Brasil em novem­bro para realizar shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Curiti­ba e Por­to Ale­gre. Como os ingres­sos para a apre­sen­tação já estão esgo­ta­dos, a UCI reser­vou esta pro­gra­mação espe­cial para os seus espectadores.

    Mais infor­mações sobre o doc­u­men­tário estão disponíveis no site www.pj20.com e tam­bém na pági­na da rede UCI: www.ucicinemas.com.br.

    Serviço:
    UCI Cin­e­mas Estação – Sala 4
    Endereço: Aveni­da Sete de Setem­bro, 2775 – Shop­ping Estação
    Atendi­men­to eletrôni­co: (41) 3595–5599

  • “Bróder” estreia nesta quinta nos cinemas

    Bróder” estreia nesta quinta nos cinemas

    Com roteiro de New­ton Can­ni­to e direção de Jefer­son De, Bróder, estre­la­do por Caio Blat, Jonathan Haa­gensen e Sil­vio Guin­dane, estreia nes­ta quin­ta-feira, dia 21 de abril, nos cin­e­mas de São Paulo e Rio de Janeiro.

    Mel­hor Filme em Gra­ma­do e Mel­hor Lon­ga-Metragem (Prêmio da Críti­ca do III Paulí­nia Fes­ti­val de Cin­e­ma) Bróder acom­pan­ha três ami­gos de infân­cia nasci­dos e cri­a­dos na comu­nidade do Capão Redon­do, per­ife­ria de São Paulo, que anos mais tarde vão se reen­con­trar por ape­nas um dia para reafir­mar suas amizades e brigar por suas difer­enças. Macu ain­da mora no Capão e está envolvi­do com o crime. Jaim­in­ho, craque de fute­bol que joga na Europa, visi­ta os ami­gos e aguar­da a con­vo­cação para a Copa. Pibe, que se mudou para out­ro bair­ro, é um pai de família sem muitas per­spec­ti­vas na vida. Ape­sar do amor e da amizade que os une, a vida fará cada um seguir seu destino.

    Bróder foi pro­duzi­do por Paulo Boc­ca­to. A tril­ha-sono­ra é de João Mar­cel­lo Bôs­coli. Com­ple­tam o elen­co, Cás­sia Kiss, Ail­ton Graça, Zezé Mot­ta e Antônio Petrin.

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=k‑XdRg4mB8M

  • Crítica: Amor por Acaso

    Crítica: Amor por Acaso

    Amor por Aca­so (Bed & Break­fast, Brasil/EUA, 2010), do ator brasileiro e dire­tor estre­ante Már­cio Gar­cia, é uma típi­ca comé­dia român­ti­ca, den­tro dos moldes hol­ly­wood­i­anos, que mis­tu­ra atores e locações dos dois país­es, além de ser fal­a­do quase todo em inglês.

    Ana Vilano­va (Juliana Paes) é uma vende­do­ra de uma grande loja de depar­ta­men­tos no Rio de Janeiro. Após a morte de seu pai, desco­bre que her­dou uma grande dívi­da dele, jun­to com um ter­reno na Cal­ifór­nia. Mas ela desco­bre que alguém está moran­do no local e decide ir aos EUA para poder resolver este prob­le­ma. Chegan­do lá, desco­bre que o local é uma pou­sa­da admin­istra­da por Jake Sul­li­van (Dean Cain) e ten­ta faz­er de tudo para tirá-lo de lá.

    Parece que há dois lon­gas difer­entes den­tro de Amor por Aca­so, um feito no Brasil e o out­ro feito nos EUA, pois a difer­ença entre a qual­i­dade da fotografia e do som entre as duas locações são absur­das. A cap­tação do som fei­ta em ambi­en­tação nacional é pés­si­ma, além de pas­sar a impressão de filme mal dubla­do, tem um vol­ume baixo demais, fican­do difí­cil enten­der o que os per­son­agens dizem. Fica difí­cil levar um filme a sério quan­do há essa dis­crepân­cia de qual­i­dade tão absur­da, parece até piada.

    Por falar em pia­da, temos no filme todas as piad­in­has e situ­ações já muito bati­das do gênero, além de per­son­agens total­mente desnecessários, como o pés­si­mo Mar­cos Pasquim fazen­do o papel de namora­do da Ana. Sem falar em cer­tas situ­ações de Amor por Aca­so que ficaram bem forçadas, sendo muito aparente a arti­fi­cial­i­dade delas, prin­ci­pal­mente naque­las situ­ações “aci­den­tais”. Ain­da por cima, se elas envolvessem cer­to risco, como virar rap­i­da­mente de um lado para o out­ro o volante de um car­ro em movi­men­to, fica ain­da mais evi­dente o cuida­do (extremo) dos atores em realizá-la.

    Difer­ente de out­ras comé­dias român­ti­cas como 500 Dias com ela (2009), de Marc Webb, e Amor à Dis­tân­cia (2010), de Nanette Burstein, (que são óti­mas) em Amor por Aca­so temos a vol­ta do “homem ide­al fortão” man­tene­dor do lar com seus dotes físi­cos, mas igual­mente sen­sív­el e acan­hado, como os per­son­agens prin­ci­pais dos out­ros dois out­ros filmes citados.

    Sem nen­hu­ma novi­dade em relação ao gênero, Amor por Aca­so é mais uma sessão da tarde român­ti­ca para ser assis­ti­da sem muitas pre­ten­sões. O filme pode­ria ter ter­mi­na­do bem mel­hor, se o dire­tor não tivesse deci­di­do faz­er uma aparição e um mer­cha­dis­ing de sham­poo de últi­ma hora que ficou ridícula.

    Out­ras críti­cas interessantes:

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=YmUW9snEmH8

  • Crítica: Tropa de Elite 2

    Crítica: Tropa de Elite 2

    O dire­tor José Padil­ha não tem medo de ousar, com um cur­rícu­lo con­tendo filmes que tratam da vio­lên­cia da cidade do Rio de Janeiro, e mais uma vez, chega para acer­tar no cerne da feri­da de todo um país. O aguarda­do Tropa de Elite 2 – O inimi­go ago­ra é out­ro (Brasil, 2010) vem em um perío­do bem a cal­har, mostran­do que o prob­le­ma do trá­fi­co não nasce de den­tro das favelas.

    Tropa de Elite 2 traz o Capitão Nasci­men­to (Wag­n­er Moura) que após mais de 10 anos ded­i­ca­dos ao BOPE, por con­ta de uma morte em rebe­lião no presí­dio de Ban­gu I, pas­sa a ser Sub Secretário de Segu­rança do Rio de Janeiro. Com­preen­den­do que essa subi­da de car­go é uma manobra políti­ca, ele con­tin­ua acred­i­tan­do que nes­sa posição con­tin­uará for­t­ale­cen­do o BOPE, mas se dá con­ta que dessa vez o inimi­go vem dos altos car­gos do poder, e que real­mente, o bura­co é mais embaixo.

    O destaque de Tropa de Elite 2 são os con­tornos em que o enre­do tomou após toda a con­tro­ver­sa apolo­gia à vio­lên­cia em relação da polí­cia com o trá­fi­co nas fave­las do primeiro Tropa de Elite. Nesse momen­to, o per­son­agem de Wag­n­er Moura se dá con­ta que o sis­tema é que é a cabeça-pen­sante de todo o esque­ma de cor­rupção que chega através do trá­fi­co e do prob­le­ma recor­rente nas fave­las do país: a ação imi­nente das milí­cias agin­do como gru­pos de poder e exter­mínio den­tro das fave­las. O tripé política/mídia/corrupção é a base do roteiro que soma­do com uma óti­ma pro­dução de arte e efeitos espe­ci­ais, cria um cli­ma extrema­mente realista.

    As atu­ações em Tropa de Elite 2, mais uma vez, não deix­am a dese­jar. Wag­n­er Moura retor­na como um Capitão Nasci­men­to mais envel­he­ci­do, expe­ri­ente e com um olhar que beira ao extremo do niil­is­mo. Ele não está ali somente para matar, como em Tropa de Elite, e sim para lutar con­tra todo um sis­tema. Out­ras duas atu­ações de destaque são as do bem cota­do Irand­hir San­tos como o pro­fes­sor Fra­ga, e San­dro Rocha, inter­pre­tan­do o cor­rup­to poli­cial Russo.

    José Padil­ha acer­ta nes­sa sequên­cia por tirar o foco no anti-human­is­mo do Capitão Nasci­men­to e traz­er a tona uma situ­ação de âmbito nacional. Isso tudo com um humor negro e real­is­mo de inco­modar o espec­ta­dor, me lem­bran­do muito o filme Amem do dire­tor grego Cos­ta-Gravas. Os efeitos espe­ci­ais estão bem ao esti­lo amer­i­cano de se faz­er ação, e mes­mo que em Tropa de Elite 2 tudo transcor­ra com mais mod­er­ação, em relação ao primeiro filme, em nen­hum momen­to deixa de causar o mes­mo efeito de indig­nação, impos­si­bil­i­tan­do o espec­ta­dor a ficar alheio das situações.

    Em épocas de Ficha Limpa e eleições em que o deses­pero dos can­didatos parece pre­dom­i­nar, Tropa de Elite 2 chega para deses­ta­bi­lizar o espec­ta­dor que vai às salas de cin­e­ma. Mes­mo que o filme mostre no íni­cio um avi­so de que é uma obra de ficção, ape­sar de ser muito pare­ci­do com a real­i­dade, é impos­sív­el não sair da sala de cin­e­ma com um sen­ti­men­to de fal­ta de dev­er cumpri­do e que no Brasil, ou você desafia o sis­tema, ou ele engole você.

    Out­ras críti­cas interessantes:

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=rfKRvqTvTuo