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  • Últimas apresentações de “A Máquina Infernal” no Guairinha

    Últimas apresentações de “A Máquina Infernal” no Guairinha

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    O mito de Édipo, sob a releitu­ra do dra­matur­go, poeta e cineas­ta Jean Cocteau (1889–1963) no tex­to “A Máquina Infer­nal” (1934) serviu de inspi­ração para o espetácu­lo homôn­i­mo, da Gran Com­pan­hia D’Arte Dramáti­ca, que está com suas últi­mas apre­sen­tações no Guairinha.

    Com adap­tação, cenário e direção de Rober­to, pro­dução de Thadeu Per­onne, incen­ti­vo do Ban­co do Brasil através da Lei Munic­i­pal de Incen­ti­vo à Cul­tura de Curiti­ba e apoio do Teatro Guaíra, a mon­tagem con­ta a história de Édipo, per­son­agem bem con­heci­do da mitolo­gia gre­ga, que mata o pai e casa-se com a própria mãe, mas trazen­do a per­spec­ti­va de um jovem, com seu olhar egoís­ta, diante de uma máquina infer­nal que é o mundo.

    O elen­co con­ta com a par­tic­i­pação espe­cial de Rosana Stavis, além dos atores Ger­son Del­liano, João Graf, Joseane Beren­da, Lud­mi­la Nascarel­la e Mar­vhem HD. O fig­uri­no, de Paulin­ho Maia, e a sono­plas­tia, de Cesar Sar­ti, trazem ele­men­tos da Gré­cia anti­ga, mas com foco na con­tem­po­ranei­dade. A com­pan­hia con­ta ain­da com uma asses­so­ria de refer­ên­cias gre­gas, dada por Aim­il­ia Koulogeorgiou.

    A Máquina Infer­nal” tem apre­sen­tações até o próx­i­mo sába­do, dia 22, de quar­ta a sex­ta-feira, às 20h; Sába­dos, às 16h30 e 20h no Guairinha.

    SERVIÇO:
    “A Máquina Infer­nal”, da Gran Com­pan­hia D’Arte Dramática
    Data: de 06 a 22 de março
    Dias e horários: De quar­ta a sex­ta-feira, às 20h; Sába­dos, às 16h30 e 20h
    Local: Guair­in­ha – Rua XV de Novem­bro, 971 — Curiti­ba — PR
    Ingres­sos: R$ 15,00 e R$ 7,50 + R$ 6,00 (taxa administrativa)
    Clas­si­fi­cação: 12 anos
    Local de ven­da: Disk Ingres­sos 3315 0808 e quiosque nos shop­pings Mueller, Estação, Total e Palladium

    Ficha téc­ni­ca:
    Tex­to: Rober­to Inno­cente, inspi­ra­do na obra de Jean Cocteau
    Direção: Rober­to Innocente
    Elenco:
    Ger­son Del­liano, João Graf, Joseane Beren­da, Lud­mi­la Nascarel­la, Mar­vhem HD e Rosana Stávis.
    Direção de Pro­dução: Thadeu Peronne
    Fig­uri­nos: Paulin­ho Maia
    Sono­plas­tia: Cesar Sarti
    Ilu­mi­nação: Rodri­go Ziolkowski
    Cenário: Rober­to Innocente
    Con­fecção de Cenário: Equipe Ver­sátil Andaimes e equipe Teatro Guaíra
    Admin­is­tração: Mazé Portugal
    Pro­je­to Grá­fi­co: Ana Camar­go Design
    Ilus­tração: Már­cia Széliga
    Asses­so­ria de Impren­sa: Flam­ma Comunicação
    Fotos: Chico Nogueira
    Asses­so­ria de refer­ên­cias gre­gas: Aim­il­ia Koulogeorgiu
    Vídeos: Amar­il­do Mar­tins, Mar­vhem HDGP7
    Cap­tação de Recur­sos: Thadeu Peronne
    Incen­ti­vo: Ban­co do Brasil, Lei Munic­i­pal, Prefeitu­ra e Fun­dação Cul­tur­al de Curitiba.
    Apoio: Teatro Guaíra, SESI, Ver­sátil Andaimes, Piz­zaria Boca de Forno, Restau­rante Bou­quet Gar­ni Curiti­ba, Padaria Améri­ca e Acad­e­mia Liv!

  • Ópera ¨La Serva Padrona¨ faz curta temporada em Curitiba

    Ópera ¨La Serva Padrona¨ faz curta temporada em Curitiba

    Alessan­dro San­gior­gi, dire­tor musical

    De 9 a 11 de dezem­bro, os curitibanos terão a opor­tu­nidade de apre­ciar a ópera La Ser­va Padrona, na capela San­ta Maria, sob direção musi­cal de Alessan­dro San­gior­gi (foto) e direção cêni­ca de Rober­to Inno­cente, dois tal­en­tos da arte da Itália rad­i­ca­dos no Brasil. Mas que ninguém ache que esta será uma ópera sisu­da. La Ser­va Padrona é con­sid­er­a­da uma peque­na ópera cômi­ca, um inter­mez­zo, uma obra que era exe­cu­ta­da entre atos de óperas líri­c­as e, por­tan­to, já traz em si a car­ac­terís­ti­ca de ser mais descon­traí­da e menos formal.

    La Ser­va Padrona con­ta a história de Uber­to, que tem como cri­a­da uma jovem órfã, Ser­pina, que des­per­ta a atenção de seu sen­hor. Por sua vez, Ser­pina é uma ser­va que toma bas­tante liber­dade den­tro de casa, enfrentan­do o mor­do­mo mudo e de coração mole Vespone e o próprio Uber­to, deixan­do alguns de seus afaz­eres de lado em sua roti­na, son­han­do em se casar com Uber­to. Ao lon­go da tra­ma, Uber­to cor­re­sponde às intenções de Ser­pina, dese­jan­do se casar com ela, mas, a difer­ença social os impede de assumir qual­quer compromisso.

    A par­tir deste enre­do reple­to de revi­ra­voltas, obser­va-se o entre­laça­men­to entre a ópera e a Com­me­dia dell´Arte. O primeiro gênero trouxe muitas refer­ên­cias do segun­do, e no caso de La Ser­va Padrona, as per­son­agens reme­tem às car­ac­terís­ti­cas das per­sonas das más­caras. É o caso do mor­do­mo Vespone, que é mudo e só atua com mími­cas e gestos, per­for­mance ampla­mente uti­liza­da na Commedia.

    A própria músi­ca de Per­gole­si aju­da a aprox­i­mar esta grande obra de um gênero mais pop­u­lar e ver­dadeiro, val­orizan­do a paixão de músi­cos, can­tores e atores. Per­gole­si uti­liza ele­men­tos sonoros e repetições nas árias, o que con­tribui para a aprox­i­mação com o públi­co e seu envolvi­men­to na tra­ma. O cenário min­i­mal­ista e os fig­uri­nos, que reme­tem ao sécu­lo XVIII, fazem refer­ên­cia às peças de Isabel­la Andrei­ni e de Bian­colel­li – dois grandes nomes da come­dia dell´arte ital­iana – e aju­dam a mer­gul­har no uni­ver­so de La Ser­va Padrona, pro­por­cio­nan­do um espetácu­lo leve e divertido.

    A ino­vação des­ta ver­são de Inno­cente e San­gior­gi são dois pról­o­gos, que ficaram a car­go do grupo Arte da Comé­dia com suas más­caras e per­son­agens car­ac­terís­ti­cos (Franceschi­na, Arle­quim e Doutor). Ess­es pról­o­gos expli­cam ao públi­co em por­tuguês o enre­do da ópera. Essas inter­venções acon­te­cem no iní­cio e na metade do espetácu­lo, tor­nan­do pos­sív­el o entendi­men­to das árias, inter­pre­tadas em ital­iano. Os can­tores líri­cos tam­bém foram desafi­a­dos a ofer­e­cer mais do que uma impostação de voz impecáv­el e a car­ac­ter­i­za­ção de seus per­son­agens. Eles ofer­e­cem ao públi­co uma inter­pre­tação diver­ti­da, mostran­do sua capaci­dade de atu­ação teatral e uma forte car­ga de iro­nia, figu­ra de esti­lo muito pre­sente no gênero cômi­co. Ao lado de um quar­te­to de cor­das, San­gior­gi tam­bém mostra um pouco mais das suas habil­i­dades, tocan­do cravo.

    Esta ópera mar­ca a origem da ópera cômi­ca, que con­tin­u­ou se desen­vol­ven­do na metade do ano de 1700 e encon­trou o pon­to máx­i­mo em Rossi­ni. A obra foi rep­re­sen­ta­da pela primeira vez em 1733 com grande suces­so, ten­do como sua prin­ci­pal ino­vação a sonori­dade que rep­re­sen­ta gestos, atribuí­da à genial­i­dade de Per­gole­si. Em Curiti­ba, San­gior­gi e Inno­cente já ence­naram a ópera em 2006, mas não neste formato.

    “Nos­sa intenção é levar essa ópera para o inte­ri­or do Paraná, pois nes­ta região não há aces­so a óperas líri­c­as. La Ser­va Padrona seria um jeito de começar a difusão do gênero em todo o Estado”

    , con­ta Innocente.

    A pro­dução do espetácu­lo é de Mir­na Dequech Seleme, que con­ta com oito pro­duções de ópera no cur­rícu­lo, além de fes­ti­vais de Jazz, con­cer­tos e recitais no Brasil e exte­ri­or, como turnês na Europa e Ori­ente Médio e con­cer­to no Carnegie Hall, em Nova Iorque.

    Serviço:
    Ópera — La Ser­va Padrone, de Gio­van­ni Bat­tista Pergolesi
    Datas: 9, 10 e 11 de dezem­bro (de sex­ta-feira a domingo)
    Horário: 20h30 (dias 9 e 10/12) e 18h30 (dia 11/12).
    Local: Capela San­ta Maria Espaço Cul­tur­al — Rua Con­sel­heiro Lau­rindo, 273 Cen­tro — Curitiba
    Ingres­sos a R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia entrada)
    Infor­mações: (41) 3321 2840 

    Ficha Téc­ni­ca:

    Direção musi­cal – Alessan­dro Sangiorgi
    Direção cêni­ca – Rober­to Innocente
    Pro­dução – Mir­na Dequech Seleme
    Assistên­cia de pro­dução — Daniel Liviski
    Par­tic­i­pação — grupo Arte da Comédia
    Asses­so­ria de impren­sa — Flam­ma Comunicação
    Design e Fotografia — Sian Sene
    Ilu­mi­nação — Nadia Moroz Luciani
    Ser­pina – Luciana Melamed
    Uber­to – Sér­gio dos Santos
    Vespone – Rober­to Inno­cente (ator)
    Atores coad­ju­vantes — Vani Pam­poli­ni, Lucas Mat­tana e Guto Scheremetta
    Músicos:
    Cra­vo — Alessan­dro Sangiorgi
    Vio­li­no I — Paulo E. Luckman
    Vio­li­no I I — Thali­ta S. Ferronato
    Vio­la — Ulrike Graf
    Vio­lon­ce­lo- Felipe Parisi de Moraes

  • Commedia Dell’Arte para Crianças

    Commedia Dell’Arte para Crianças

    A trupe do dire­tor de teatro ital­iano Rober­to Inno­cente inovou mais uma vez. A par­tir do dia 21 de setem­bro, quar­ta-feira, todos os ele­men­tos da com­me­dia dell´arte estarão con­tan­do uma história para os pequenos. Tra­ta-se da mon­tagem infan­til “A História de Todas as Histórias”, que estreia no teatro Regi­na Vogue, no Shop­ping Estação.

    A peça é uma grande viagem ao uni­ver­so inven­ti­vo e cria­ti­vo das cri­anças, con­duzi­da por qua­tro per­son­agens clás­si­cos da Com­me­dia: Arle­quim, Pul­cinel­la, Doutor e Colom­bi­na. Os qua­tro pos­suem per­son­al­i­dades dis­tin­tas e, em meio a sua grande brin­cadeira, chegam à empa­tia com as cri­anças. “O Arle­quim é um curioso, mas tam­bém tem medo de tudo; o Doutor sabe tudo; a Colom­bi­na é como a maio­r­ia das meni­nas, que são mais maduras e medi­ado­ras; e o Pul­cinel­la é o guloso”, descreve Inno­cente. Durante a história, os per­son­agens encon­tram out­ros, como o Pan­taleão e o Pierrot.

    O tex­to foi escrito pelo autor ital­iano Gian­ni Rodari, com co-auto­ria de Rober­to Inno­cente, que adap­tou a peça para o Grupo e traduz­iu o tex­to para o por­tuguês. “A História de Todas as Histórias” foi inspi­ra­da nas brin­cadeiras infan­tis e tam­bém traz algu­mas lições, como os cuida­dos com a higiene e a descober­ta do cor­po – tudo com a aju­da da fan­ta­sia. Out­ra men­sagem da peça é rela­ciona­da ao per­cur­so que todos pre­cisam pas­sar, que apre­sen­ta difi­cul­dades, mas traz uma boa dose de diver­são e desafios. A mon­tagem retra­ta fig­uras que per­son­ifi­cam o medo nas cri­anças, como o “homem do saco”, mas mostra que é pos­sív­el lidar com essas situações.

    Esta é a primeira vez que uma peça que usa as más­caras e os per­son­agens da com­me­dia dell´arte é cri­a­da e ence­na­da para o públi­co infan­til. Além dis­so, tra­ta-se da primeira parce­ria com a artista Regi­na Vogue, que assi­na a direção de pro­dução nes­ta mon­tagem. Para ela, “é val­oroso levar uma lin­guagem difer­en­ci­a­da como essa para o teatro infan­til”. Rober­to Inno­cente reforça: “na Europa, o teatro é uma for­ma alter­na­ti­va de edu­car as cri­anças, que usa os jogos, as brin­cadeiras e a curiosi­dade das cri­anças como for­ma de apren­diza­gem”. Neste caso, tudo o que está em cena tem um sen­ti­do. Os per­son­agens têm uma relação muito espe­cial com os obje­tos, que se tor­nam mais do que real­mente são a par­tir da imag­i­nação dos atores em cena. O grupo Arte da Comé­dia mostra nova for­mação, con­tan­do com novos atores no elen­co, como Lucas Mat­tana, Car­o­line Marzani, Guto Scheremet­ta e Vani Pampolini.

    O espetácu­lo “A História de Todas as Histórias” é dirigi­do a cri­anças com 7 anos ou mais. Mas, os menores podem vibrar com os movi­men­tos rápi­dos dos atores, as más­caras, os instru­men­tos e o visu­al da mon­tagem. Há condições espe­ci­ais para esco­las que dese­jem levar seus alunos para apre­ciar a peça.

    Serviço:
    A História de todas as Histórias
    Grupo Arte da Comédia
    Datas e horários: de 24/09 a 30/10*, sába­dos e domin­gos 16h
    Local: Teatro Regi­na Vogue — Shop­ping Estação – Av. Sete de Setem­bro, 2775 Centro
    Ingres­sos: R$15 e R$7,50 (meia)
    Infor­mações: (41) 2101 8292 ou 2101 8293 (Teatro Regi­na Vogue).
    *dia 09/10 não haverá apresentação

    Sinopse A HISTÓRIA DE TODAS AS HISTÓRIAS

    Qua­tro per­son­agens-tipo de cri­anças em más­cara: Arle­quim, Pul­cinel­la, Doutor e Colom­bi­na. Em bus­ca da mis­te­riosa voz do “homem que não está”. Começam o lon­go cam­in­ho através de mun­dos descon­heci­dos. A primeira eta­pa é o mun­do dos medos, onde os ameaçadores “Home­ns do Saco” querem pegá-los.

    Ao fugir, chegam ao “mer­ca­do das palavras”, onde Pan­taleão vende palavras cotid­i­anas e Pier­rot palavras poéti­cas. Con­tin­uan­do o cam­in­ho chegam à Ilha dos Con­tos, onde mora uma vel­hin­ha, dona da ilha. Pan­taleão, no entan­to, pre­cisa cos­tu­rar o dedo que um tubarão cor­tou da sua mão.

    É pre­ciso faz­er o hos­pi­tal e cos­turá-lo. Rea­parece, então, den­tro de uma cas­in­ha, a “voz mis­te­riosa” do “homem que não está”, pedin­do aju­da. Mas den­tro da cas­in­ha só há um grande espel­ho e “Eu no espelho”.

    FICHA TECNICA

    Direção, Cenários e Más­caras — Rober­to Innocente
    Dire­to­ra de Pro­dução — Regi­na Vogue
    Pro­du­tor Exec­u­ti­vo — João Graff
    Elen­co — Alaor de Car­val­ho, Lucas Mat­tana, João Graff, Car­o­line Marzani, Guto Scheremet­ta, Vani Pampolini.
    Ilu­mi­nador — Nadia Luciani
    Fig­urin­ista — Tad­i­ca Veiga
    Músi­co-Com­pos­i­tor — Paulo Demarchi
    Cenotec­ni­co — Greg Bassani