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  • Cineclube Sesi exibe série de filmes do espanhol Luis Buñuel

    Cineclube Sesi exibe série de filmes do espanhol Luis Buñuel

    Nes­ta sem­ana ini­ci­am as ativi­dades do Cineclube Sesi, uma ini­cia­ti­va das áreas de Cul­tura e Edu­cação – Cen­tro de Lín­guas e Cul­tura do Sesi/PR, que vai unir lín­gua e cul­tura por meio da exibição de filmes brasileiros e estrangeiros, com­bi­nadas com debates e palestras. Com curado­ria de Miguel Haoni, a pro­gra­mação do pro­je­to vai ofer­e­cer para o públi­co durante todo o ano o con­ta­to com um idioma estrangeiro através de ativi­dades difer­en­ci­adas e que fomen­tam o inter­esse por diver­sas culturas.

    Em parce­ria com o Insti­tu­to Cer­vantes de Curiti­ba, nos dias 19 e 26 de jul­ho e 02 de agos­to acon­te­cem três ações do Cineclube Sesi, que pro­movem o diál­o­go entre cin­e­ma e cul­tura his­pâni­ca, ten­do como mote os filmes dirigi­dos pelo espan­hol Luis Buñuel (1900–1983). As inscrições são gra­tu­itas com vagas lim­i­tadas e podem ser real­izadas no site www.sesipr.org.br/cultura.
    Con­fi­ra a programação:

    Data: 26/07, às 19h30
    Exibição e debate sobre o filme: “Virid­i­ana”
    Clas­si­fi­cação: 14 anos
    Duração: 90 min
    Local: Cen­tro Cul­tur­al Sis­tema Fiep – Sala Mul­ti­artes — Av. Cân­di­do de Abreu, 200 Cen­tro – Curiti­ba — PR

    Sinopse:
    Às vésperas de ser orde­na­da freira, Virid­i­ana pas­sa uns dias na man­são do seu per­ver­tido tio, que, obceca­do com sua beleza, ten­ta seduzi-la de todas as maneiras. Com a morte repenti­na do tio, desiste da vida reli­giosa, indo morar na man­são. Movi­da pelo espíri­to de cari­dade cristã, ela abri­ga e ali­men­ta todos os mendi­gos da região. Porém, os mis­eráveis não se com­por­tam do jeito que ela esperava.
    Data: 02/08, às 19h30
    Exibição e debate sobre o filme: “O Anjo Exterminador”
    Clas­si­fi­cação: 12 anos
    Duração: 95 minutos
    Local: Cen­tro Cul­tur­al Sis­tema Fiep – Sala Mul­ti­artes — Av. Cân­di­do de Abreu, 200 Cen­tro – Curiti­ba – PR

    Sinopse:
    Depois de uma fes­ta de gala, os ricos con­vi­da­dos, por uma razão inex­plicáv­el, não con­seguem deixar o local. Con­forme as horas, os dias e as sem­anas se pas­sam, a situ­ação pio­ra. As más­caras e con­venções soci­ais começam a ruir, rev­e­lando a fal­si­dade e podridão de cada pes­soa. Con­sid­er­a­da uma das grandes obras-pri­mas de Luis Buñel.

  • Cineclube do Belas Artes apresenta: Coletânea Duetos Antológicos

    Cineclube do Belas Artes apresenta: Coletânea Duetos Antológicos

    A coletânea apre­sen­ta­da pelo Cineclube, de 28 de janeiro a 24 de fevereiro, traz qua­tro obras-pri­mas do cin­e­ma, todas pro­tag­on­i­zadas por duplas de grandes atores em atu­ações mem­o­ráveis. Ter­e­mos Burt Lan­cast­er e Susan Saran­don em Atlantic City, de Louis Malle; Ingrid Bergman e Liv Ull­mann em Sonata de Out­ono, de Ing­mar Bergman; Sophia Loren e Mar­cel­lo Mas­troian­ni em Um Dia Muito Espe­cial, de Ettore Sco­la; e Cather­ine Deneuve e Gérard Depar­dieu em O Últi­mo Metrô, de François Truffaut. 

    O ter­mo due­to, uti­liza­do para bati­zar essa coletânea, cos­tu­ma servir para indicar uma canção ou um espetácu­lo musi­cal inter­pre­ta­do por uma dupla de can­tores. Aqui o caso é out­ro, não há musi­cal nen­hum, mas, ao mes­mo tem­po, cada um dess­es filmes bem pode­ria ser uma ópera can­ta­da em duo. Dá para imag­i­nar per­feita­mente. São filmes em que os diál­o­gos foram escritos, muito provavel­mente, já inspi­ra­dos nos atores ou atrizes que viri­am a dizê-los. O resul­ta­do, então, aca­ba sendo musical. 

    Atlantic City, vence­dor do prêmio de mel­hor filme no Fes­ti­val de Veneza, con­ta com as atu­ações arrebata­do­ras de Burt Lan­cast­er e Susan Saran­don. Ele inter­pre­ta um vel­ho gang­ster em decadên­cia e ela uma aspi­rante a crupi­er que acabou de aban­donar o mari­do, um traf­i­cante de dro­gas. São dois tipos sem per­spec­ti­vas unidos pelo aca­so. A abso­lu­ta empa­tia entre os dois atores faz desse filme um exem­plar indis­pen­sáv­el nes­sa coletânea. 

    Sonata de Out­ono explo­ra de maneira lin­da (e dolorosa) a capaci­dade dramáti­ca de duas atrizes de ger­ações e exper­iên­cias dis­tin­tas, ambas extra­ordinárias. Ingrid Bergman aparece na história como uma famosa pianista já na meia idade, que, depois de anos de desatenção com a família, vai vis­i­tar a casa de uma das fil­has. Liv Ull­mann, no papel da anfitriã, faz dessa ocasião a opor­tu­nidade que pre­cisa­va para expor anti­gas mágoas até então recolhidas.

    Um Dia Muito Espe­cial é, na real­i­dade, um reen­con­tro entre Sophia Loren e Mar­cel­lo Mas­troian­ni após terem par­tic­i­pa­do de pelo menos três grandes suces­sos do dire­tor Vit­to­rio de Sica: Ontem, Hoje e Aman­hã, Matrimônio à Ital­iana e Os Girassóis da Rús­sia. Mas no filme de Ettore Sco­la eles vivem uma situ­ação séria, total­mente difer­ente do cli­ma das comé­dias de Vit­to­rio de Sica. Mas­troian­ni, o maior latin lover das telas, depois de Rodol­fo Valenti­no, aparece como um radi­al­ista homos­sex­u­al e solitário. Sophia faz o papel da viz­in­ha casa­da e infe­liz com quem ele irá pas­sar o dia muito espe­cial do título.

    O Últi­mo Metrô, por sua vez, deu a Gérard Depar­dieu e Cather­ine Deneuve o prêmio César de ator e atriz prin­ci­pais em 1981. Além dis­so, o filme foi indi­ca­do ao Oscar de mel­hor obra estrangeira. O enre­do é uma lin­da história de amor em tem­pos de guer­ra, ambi­en­ta­da em 1942, com Deneuve viven­do uma atriz de teatro que tem o mari­do judeu escon­di­do dos nazis­tas no porão do local onde ela própria ensa­ia e se apre­sen­ta. Enquan­to isso, Depar­dieu entra em cena como o ator que ela con­tra­ta para ser seu par român­ti­co no espetáculo.

    Cada filme será apre­sen­ta­do por uma sem­ana, diari­a­mente, em sessão úni­ca, em horário que pode vari­ar entre 19h e 19h30.

    Sinopses:


    ATLANTIC CITY (Atlantic City)
    EUA/França, cor, 104 min., 14 anos.
    Direção: Louis Malle
    Elen­co: Burt Lan­cast­er, Susan Saran­don e Michel Piccoli.
    Em Atlantic City um vel­ho gâng­ster vive em decadên­cia quan­do con­hece uma garo­ta que está apren­den­do o ofí­cio de croupi­er. Por out­ro lado, o mari­do dela está com algu­mas dro­gas que roubou da máfia e chama o gang­ster para vendê-las. Mas em meio a essa nego­ci­ação algo dá muito erra­do e os mafiosos pas­sam a ameaçar a vida da jovem.


    SONATA DE OUTONO (Höst­sonat­en)
    Sué­cia, 1978, cor, 99 min., 14 anos.
    Direção: Ing­mar Bergman
    Elen­co: Ingrid Bergman, Liv Ull­mann e Lena Nyman.
    Uma pianista visi­ta a fil­ha, no inte­ri­or da Norue­ga. Enquan­to a mãe é um artista de renome inter­na­cional, a fil­ha é tími­da e deprim­i­da. Esse encon­tro ten­so, mar­ca­do por lem­branças do pas­sa­do, rev­ela uma relação reple­ta de ran­cor, ressen­ti­men­tos e cobranças.


    UM DIA MUITO ESPECIAL (Una Gior­na­ta Particolare)
    Itália, 1974, cor, 105 min., 14 anos.
    Direção: Ettore Scola
    Elen­co: Sophia Loren, Mar­cel­lo Mas­troian­ni e John Vernon.
    A dona de casa Antoni­eta e Gabriel, seu viz­in­ho homos­sex­u­al, se con­hecem na pri­mav­era de 1938, quan­do Adolf Hitler visi­ta Ben­i­to Mus­soli­ni. O estran­ho casal vive uma inten­sa relação humana que, ape­sar dos dra­mas e esper­anças com­par­til­ha­dos, não altera em nada a lim­i­tação das suas vidas. 


    O ÚLTIMO METRÔ (Le Dernier Métro)
    França, 1981, cor, 132 min., 14 anos.
    Direção: François Truffaut
    Elen­co: Cather­ine Deneuve, Gérard Depar­dieu e Heinz Bennent.
    Paris, 1942. Durante a ocu­pação nazista, um judeu dono de um teatro é força­do a deixar o país. A sua mul­her, uma atriz, dirige o teatro por ele. Ela ten­ta man­ter o teatro vivo com a ence­nação de uma nova peça e decide con­tratar um ator para o papel prin­ci­pal. Na ver­dade, porém, o mari­do dela con­tin­ua no local, escon­di­do no porão. E é dali que, sec­re­ta­mente, dá con­tinuidade ao seu tra­bal­ho de direção. Um filme inesquecív­el sobre a vida, o teatro e o amor em tem­pos de guerra.