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  • Lançamento de ¨Quando meu pai se encontrou com o ET fazia um dia quente¨, de Lourenço Mutarelli, dia 14/12, na Itiban, em Curitiba

    Lançamento de ¨Quando meu pai se encontrou com o ET fazia um dia quente¨, de Lourenço Mutarelli, dia 14/12, na Itiban, em Curitiba

    Lourenço Mutarel­li

    No dia 14 de dezem­bro, quar­ta-feira, 19 horas, Lourenço Mutarel­li estará na Itiban Com­ic Shop para lança­men­to do seu aguarda­do retorno às histórias em quadrin­hos, Quan­do meu pai se encon­trou com o ET fazia um dia quente. Na ocasião haverá bate-papo com os fãs e sessão de autógrafos.

    Depois de anos afas­ta­do dos quadrin­hos, o autor vol­ta com a história de um fil­ho que resolve nar­rar os dias de luto do pai. Urdi­da com a econo­mia de palavras e a far­tu­ra de silên­cios que são mar­ca reg­istra­da de Mutarel­li, a tra­ma espetac­u­lar do livro é realça­da por ima­gens deslum­brantes, feitas de tin­ta acríli­ca em tons que reforçam o cli­ma desolador.

    Quan­do meu pai se encon­trou com o ET fazia um dia quente tam­bém exper­i­men­ta com a lin­guagem tradi­cional das HQs, ao faz­er quadros de pági­na inteira em todo livro. Não bas­tasse a ousa­dia visu­al, Mutarel­li tam­bém orga­ni­za as ima­gens de for­ma a que não sigam rig­orosa­mente a história nar­ra, crian­do um que­bra-cabeça que exige a par­tic­i­pação ati­va da inteligên­cia do leitor.

    Lourenço Mutarel­li é escritor, ator e quadrin­ista. Atu­ou na peça escri­ta e dirigi­da por Mario Bor­tolot­to, Músi­ca para ninar dinos­sauro e no filme Nati­mor­to, além de diver­sas out­ras par­tic­i­pações. Escreveu os livros Cheiro do ralo (Com­pan­hia das Letras), que foi adap­ta­do para cin­e­ma por Heitor Dhália; Teatro das som­bras (Devir); A arte de pro­duzir efeito sem causa, Miguel e out­ros demônios, O Nati­mor­to e Nada me fal­tará, indi­ca­do ao prêmio Por­tu­gal Tele­com 2011, todos tam­bém pela Com­pan­hia das Letras.

    Entre diver­sos tra­bal­hos em quadrin­hos, desta­cam-se: Tran­sub­stan­ci­ação, O dobro de cin­co, O rei do pon­to, A soma de tudo – partes 1 e 2 e A caixa de areia – ou eram dois no meu quin­tal, todos lança­dos pela Edi­to­ra Devir. Quan­do meu pai se encon­trou com um ET fazia um dia quente é sua primeira HQ pela Com­pan­hia das Letras.

    O even­to é gra­tu­ito. A itiban Com­ic Shop fica na Av. Sil­va Jardim, 845, em Curiti­ba. Mais infor­mações podem ser obti­das pelo tele­fone (41) 3232–5367, com a Mitie.

  • Lançamento ¨Caderno Listrado¨ na Itiban Comic Shop, em Curitiba

    Lançamento ¨Caderno Listrado¨ na Itiban Comic Shop, em Curitiba

    Neste sába­do, dia 11/06, às 16hs, na Itiban Com­ic Shop, a edi­to­ra Cader­no Listra­do estará lançan­do sua nova edição de sketch­books . O edi­tor e encader­na­do Daniel Bar­bosa con­vi­dou três quadrin­istas para pro­duzirem a arte dos sketch­books: Fábio Lyra (RJ), Samuel Casal (SC) e Rafael Sica (RS).

    A Itiban vai abrir espaço para bate-papo com os artis­tas e sessão de autó­grafos. Os cader­nos poderão ser com­pra­dos lá mes­mo e cus­tarão R$52,00 cada.

    Lança­men­to Cader­no Listrado
    Dia 11 de junho
    Local: Itiban Com­ic Shop — Av. Sil­va Jardim, 845 — Curiti­ba, Paraná
    16h

  • Lançamento de ¨Tenho Pena de Você¨, de Alex Hornest e Thais Ueda, em Curitiba

    Lançamento de ¨Tenho Pena de Você¨, de Alex Hornest e Thais Ueda, em Curitiba

    No próx­i­mos dias 25, 26 e 27 de março, Acasa Gale­ria e a Itiban Com­ic Shop irão rece­ber os artis­tas Alex Hornest e Thais Ueda para o lança­men­to do livro Ten­ho Pena de Você.

    O lança­men­to acon­te­cerá na Itiban no dia 25/03, sex­ta, com bate-papo medi­a­do pelo artista Valdec­im­ples (Acasa) e logo depois haverá uma sessão de autógrafos.

    Além do lança­men­to, os artis­tas estarão expon­do na gale­ria Acasa, no sába­do e no domin­go haverá uma ofic­i­na de cri­ação de zines. 

    Lança­men­to do livro Ten­ho Pena de Você
    dia 25/03, 19hs
    Itiban Com­ic Shop
    av. Sil­va Jardim, 845
    (41)3232–5367
    Curiti­ba — Paraná
    entra­da gratuita

    Sobre o livro:

    A pub­li­cação reúne uma seleção de 50 desen­hos assi­na­dos pelos artis­tas Alex Hornest e Thais Ueda, pro­duzi­dos em con­jun­to durante o ano de 2007. A dupla escol­heu o uni­ver­so dos pás­saros como temáti­ca cen­tral das obras. Ani­mal geral­mente asso­ci­a­do à liber­dade, sua escol­ha rep­re­sen­tou, talvez de for­ma incon­sciente, o dese­jo de pro­duzir de uma maneira mais livre, sem regras for­mais. Ora fig­u­ra­tivos, ora real­is­tas, são tra­bal­hos com tin­ta acríli­ca, nan­quim, cola­gens, onde um começa­va, o out­ro inter­v­in­ha e vice-ver­sa. Ao final do tra­bal­ho, o resul­ta­do são pás­saros dos mais vari­a­dos tipos, sex­os e idades em situ­ações human­izadas, exibindo pom­pa, des­dém e iro­nia. O proces­so cria­ti­vo se com­ple­ta com tex­tos sobre cada obra.

    Títu­lo: Ten­ho pena de você
    Autores: Alex Hornest e Thais Ueda
    Pági­nas: 104 (capa dura)
    Papel: Alta Alvura
    Edi­to­ra: Item72 for Collectors
    Ano: 2010
    Tiragem: 1.000 exemplares
    Preço: R$ 60,00

    Sobre os artistas:

    Alex Hornest
    (São Paulo — Brasil — 1972)

    Pin­tor, escul­tor e artista mul­ti­mí­dia que em seu tra­bal­ho abor­da temáti­cas urbanas,
    lúdi­cas e intro­spec­ti­vas ten­tan­do dis­cu­tir a relação entre as cidades e seus habitantes.
    Tra­bal­ha sobre suportes inusi­ta­dos, sem­pre procu­ran­do cap­tar a essên­cia das pessoas
    e o que as move em meio ao caos, a agi­tação e a roti­na de seus dia a dia.

    Inspi­ra­do por tudo o que lhe cer­ca, foca sua pro­dução na inter­ação entre obra e espectador
    onde um existe ape­nas pela existên­cia do outro.

    Site do Alex Hornest

    Thais Ueda
    (São Paulo – Brasil – 1977)

    Seu tra­bal­ho retra­ta mul­heres, por meio das quais procu­ra encon­trar a ver­dadeira natureza instin­ti­va de cada indi­ví­duo. Seu tra­bal­ho não é des­ti­na­do ape­nas ao públi­co fem­i­ni­no, mas a todos que ten­ham o praz­er de bus­car exper­iên­cias que tornem o ato de viv­er em uma con­quista diária.

    Assi­na seu tra­bal­ho de rua como Hana*bi, que em japonês é a junção dos ideogra­mas da flor e do fogo. Traduz-se han­abi como Fogos de Artifí­cios, flo­res de fogo que explo­dem no céu num breve lap­so de tem­po, sim­bolizan­do a beleza da vida e sua transitoriedade.
    Desen­volve tra­bal­ho com obje­tos uti­lizan­do a téc­ni­ca do crochê, através de peças peque­nas e intimis­tas cuja plas­ti­ci­dade e cores situa-se num mis­to de abstração e figurativo.

    Site da Thais Ueda

    Acasa Gale­ria:

    São artis­tas, apre­ci­adores e pesquisadores de artes visuais e suas derivações que acred­i­tam que jun­tos podem val­orizar o tra­bal­ho artís­ti­co de Curiti­ba, sem­pre refletindo as relações de graf­fi­ti e arte. Acasa esta­b­elece algo em prol da cul­tura, através de suas múlti­plas funções, das quais a prin­ci­pal é como exer­cí­cio de espaço expos­i­ti­vo. Desta­ca-se tam­bém como lugar de encon­tro para cri­ações cole­ti­vas, real­iza­ção de diver­sos cur­sos livres e ofic­i­nas — graf­fi­ti, encader­nação, sten­cil, entre out­ras -, debates, palestras, encon­tros entre artis­tas, even­tos, real­iza­ção e lança­men­to de pub­li­cações, catál­o­gos e revis­tas. A prox­im­i­dade dessas ini­cia­ti­vas acon­tece pela pro­pos­ta de sen­si­bi­lizar o públi­co para com o cor­po con­struí­do na cidade.

    Exposição:
    dias 26/03 e 27/03, das 11 às 18hs
    Local: Acasa Galeria
    entra­da gratuita

    Ofic­i­na de Fanzines:
    dia 27/03, das 14 ás 17hs
    Local: Acasa Galeria
    vagas limitadas

  • Lançamento da HQ “Ordinário” e debate com Rafael Sica na Itiban, em Curitiba

    Lançamento da HQ “Ordinário” e debate com Rafael Sica na Itiban, em Curitiba

    ¨Meus desen­hos são sobre esse cotid­i­ano alien­ante¨ afir­ma o quadrin­ista Rafael Sica. O gaú­cho é uma das promes­sas da nova safra de desen­his­tas que parece ter vin­do para mudar a cara das HQs brasileiras. Sica esteve em Curiti­ba, no dia 23 de fevereiro, lançan­do o livro Ordinário (Com­pan­hia das Letras, 2011), na tradi­cional livraria espe­cial­iza­da em quadrin­hos, a Itiban Com­ic Shop. Hou­ve sessão de autó­grafos e debate sobre a obra do autor, medi­a­do por Liel­son Zeni.

    Ordinário reúne tiras que Rafael Sica pub­li­ca no seu blog des­de 2009. que são mar­cadas pelo silên­cio e iro­nias. Elas garan­tem muitas opiniões con­tro­ver­sas pelos leitores do blog e provavel­mente dos que lerem o livro tam­bém. O desen­hista se inspi­ra prin­ci­pal­mente em obser­vações, há muito sobre com­por­ta­men­tos obses­sivos, refer­ên­cias cin­e­matográ­fi­cas e literárias nos seus per­son­agem indigentes.

    Rafael Sica diz que os quadrin­hos falam de pes­soas e que o silên­cio é fun­da­men­tal para isso, anteceden­do a respos­ta na obra. Garante que tudo é dito o tem­po todo, por­tan­to a ausên­cia de nar­ra­ti­va é fun­da­men­tal. Além dis­so, reflete que o tem­po da leitu­ra de um quadrin­ho sem tex­to é difer­ente, mais lento. Quan­do está lendo histórias maiores, muitas vezes ele mes­mo se viu ape­nas indo rap­i­da­mente de um diál­o­go para o out­ro sem nem olhar dire­ito o desen­ho. Sica expli­ca que com o silên­cio, os desen­hos pas­saram a ser mais provoca­tivos ao leitor.

    Sica não vê o seu tra­bal­ho como críti­ca social com função de acer­tar algum alvo especi­fi­co. Afir­ma que não lev­an­ta ban­deiras e nem teo­rias, sim­ples­mente apon­ta um seg­men­to e que as inter­pre­tações vem de quem as lê e obser­va. O leitor de Ordinário e, con­se­quente­mente, do blog de Rafael Sica é tam­bém um autor. É esse obser­vador não pas­si­vo que, com seus próprios fil­tros, vai dar sen­ti­do a cada quadro e metá­fo­ra sur­re­al apresentada.

    O quadrin­ista diz que há uma cer­ta demo­ra para se ter um tra­bal­ho mais autoral e que para ele, em par­tic­u­lar, hou­ve um proces­so tran­sitório lento entre a nar­ra­ti­va tex­tu­al e o silên­cio dos quadrin­hos atu­ais. Quan­do ques­tion­a­do sobre a ausên­cia de diál­o­gos ser uma fer­ra­men­ta fácil para se pub­licar em out­ros país­es e expandir o tra­bal­ho, Sica responde que não foi esta a razão da uti­liza­ção deste esti­lo, mas é claro que seria óti­mo ver ess­es tra­bal­hos em vários can­tos do mun­do. Entre­tan­to, não está dis­pos­to a faz­er ¨de tudo um pouco¨ para isso, ele sim­ples­mente desen­ha, se der cer­to, óti­mo. Rafael Sica con­ta que já teve algu­mas ilus­trações pub­li­cadas em Buenos Aires e algu­mas tiras numa revista na Eslovê­nia, mas isso em um meio mais under­ground. As indi­cações para ess­es tra­bal­hos vier­am através do blog, ressaltan­do a importân­cia da inter­net no tra­bal­ho dele.

    O tra­bal­ho de Rafael Sica pode se encaixar per­feita­mente no ter­mo de ¨con­tem­porâ­neo¨ por tratar de temas urbanos e das doenças com­por­ta­men­tais obses­si­vas, aparente­mente comuns do dia a dia, de for­ma escan­car­a­da e irôni­ca. Mas o autor faz pia­da sobre ess­es ter­mos gen­er­al­izadores, e diz que ele somente faz quadrin­hos. Afir­ma que fal­ta uma críti­ca ver­dadeira de HQs no Brasil e acred­i­ta que isso tende a mudar, afi­nal as edi­toras estão apo­s­tan­do bas­tante no seg­men­to, o que não acon­te­cia há quase duas décadas.

    Rafael Sica ain­da não vive dos quadrin­hos, expli­ca que isso no Brasil não é tão sim­ples, atual­mente tra­bal­ha como ilustrador e faz alguns edi­to­ri­ais. Além dis­so, o desen­hista par­tic­i­pa de pro­je­tos como o Friquinique e a revista Picabu. Ain­da, quan­do per­gun­tam a ele se estaria dis­pos­to a desen­har sobre qual­quer assun­to, diz que não, sendo essa negação uma for­ma de inde­pendên­cia nos quadrin­hos. Afi­nal, Sica afir­ma que pos­sui um esti­lo bem par­tic­u­lar e este cer­ta­mente não com­bi­na­ria com qual­quer proposta.

    Ordinário lem­bra bas­tante os primeiros quadrin­hos de Lourenço Mutarel­li, em Tran­sub­stan­ci­ação, mas com um teor menos pes­simista, mais real­ista e hilário em muitos momen­tos. Até diria que os desen­hos são bas­tante reflex­ivos e muitas vezes facil­mente ide­ti­ficáveis com situ­ações cotid­i­anas. Rafael Sica merece destaque nesse novo cenário que a inter­net per­mite e mes­mo que amorte­ci­dos pelo hábito, vale a reflexão em torno dessas nar­ra­ti­vas desenhadas.

    Veja as fotos do even­to no Flickr da Itiban.

    O inter­ro­gAção gravou em áudio todo esse bate-papo e se você quis­er pode escu­tar aqui pelo site, logo abaixo, ou baixar para o seu com­puta­dor e ouvir onde preferir.

    Ouça o debate com­ple­to: (clique no link abaixo para ouvir ou faça o down­load)

    [wpau­dio url=“http://www.interrogacao.com.br/media/eventos/20100223-rafael_sica-palestra_itiban.mp3” text=“Debate com Rafael Sica na Itiban” dl=“0”]

    Você é de Curiti­ba e pref­ere com­prar livros pes­soal­mente? Então que tal pas­sar na Itiban Comics Shop que fica na Av. Sil­va Jardim, 845. Ou entre em con­ta­to por tele­fone: (41) 3232–5367.

  • Lançamento de “Ordinário”, de Rafael Sica, em Curitiba

    Lançamento de “Ordinário”, de Rafael Sica, em Curitiba

    Nes­ta quar­ta-feira, 23 de fevereiro, o quadrin­ista Rafael Sica estará em Curiti­ba lançan­do o livro Ordinário pela edi­to­ra Cia das Letras. O even­to acon­te­cerá a par­tir das 19 horas na Itiban Com­ic Shop, a clás­si­ca loja de quadrin­hos da cidade.

    Ordinário é uma coletânea das tiras pub­li­cadas por Rafael Sica em seu blog des­de 2009, o esti­lo do gaú­cho é incon­fundív­el, reple­to de silên­cio e situ­ações trag­icômi­cas fáceis de recon­hecer no dia-a-dia. O pre­to e bran­co mar­cam as vidas dos per­son­agens que pas­sam por situ­ações sur­reais que são fáceis de acred­i­tar, porque vive­mos todos os dias nes­sa mes­ma robóti­ca vida urbana.

    Even­to:

    Lança­men­to de “Ordinário”, de Rafael Sica
    quar­ta, 23 de fevereiro · 19:00 — 22:00
    Itiban Comics Shop
    Rua Sil­va Jardim, 845
    Curiti­ba — Paraná