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  • Público lota salas de cinemas da rede UCI em Curitiba

    Público lota salas de cinemas da rede UCI em Curitiba

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    O últi­mo final de sem­ana pro­lon­ga­do, que teve segun­da-feira (15) como feri­ado, lev­ou muitos espec­ta­dores às salas de cin­e­ma da rede UCI. A rede reg­istrou um públi­co supe­ri­or a 130 mil espec­ta­dores nos 16 com­plex­os espel­ha­dos pelo Brasil, durante o perío­do de 12 a 15 de novem­bro. No topo do rank­ing das bil­hete­rias, o grande suces­so nacional de 2010, “Tropa de Elite 2”, con­tin­ua lid­eran­do a prefer­ên­cia do públi­co brasileiro. Ain­da na lista dos filmes mais procu­ra­dos pelos espec­ta­dores estão os lon­gas “Mui­ta Cal­ma Nes­sa Hora”, “Sen­na – O Brasileiro, O Herói, O Campeão”, “Red – Aposen­ta­dos e Perigosos”, entre outros.

    Já nos cin­e­mas UCI Estação e UCI Pal­la­di­um em Curiti­ba, o movi­men­to tam­bém foi inten­so: nos últi­mos qua­tro dias, mais de 17,5 mil pes­soas pas­saram pelas salas de cin­e­ma da rede. Na cap­i­tal, o públi­co paranaense deu sequên­cia para a lista dos filmes mais assis­ti­dos do momen­to: “Tropa de Elite 2” e “Sen­na – O Brasileiro, O Herói, O Campeão” e “Red – Aposen­ta­dos e Perigosos”.

    Para quem ain­da não con­feriu os prin­ci­pais lança­men­tos cin­e­matográ­fi­cos do momen­to, a rede UCI exibe diver­sas sessões nes­ta sem­ana. Para mais infor­mações sobre a pro­gra­mação com­ple­ta do cin­e­ma, acesse o site ou o twit­ter.

    Serviço:
    UCI Cin­e­mas Estação – Sala Dig­i­tal 3D (sala 5)
    Endereço: Aveni­da Sete de Setem­bro, 2775 – Shop­ping Estação
    Atendi­men­to eletrôni­co: (41) 3595–5599

    UCI Cin­e­mas Pal­la­di­um – Sala Dig­i­tal 3D (sala 4)
    Endereço: Rua Pres­i­dente Kennedy, 4121, piso L3 – Pal­la­di­um Shop­ping Center
    Atendi­men­to eletrôni­co: (41) 3208–3344

  • Crítica: Senna

    Crítica: Senna

    Filmes e doc­u­men­tários sobre cele­bri­dades cos­tu­mam miti­ficar e/ou dis­torcer muito do que real­mente acon­te­ceu, é difí­cil encon­trar um que não seja muito ten­den­cioso. Sen­na (Inglater­ra, 2010), dirigi­do pelo inglês Asif Kapa­dia, é um doc­u­men­tário que uti­liza ape­nas ima­gens de arqui­vo sobre Ayr­ton Sen­na, um dos maiores pilo­tos da história do auto­mo­bil­is­mo, retratan­do de for­ma extra­ordinária um tre­cho de sua vida.

    Sen­na abrange os anos de Ayr­ton como pilo­to de Fór­mu­la 1, des­de sua tem­po­ra­da de estréia, em 1984, até a sua morte pre­coce uma déca­da depois. Difer­ente do que talvez se pode­ria imag­i­nar, o foco não é, em momen­to algum, o con­tro­ver­so tema da sua morte, mas sim na tra­jetória deste homem den­tro e fora das pis­tas de corrida.

    Ayr­ton era bas­tante con­heci­do, prin­ci­pal­mente no Brasil, pelo seu forte lado espir­i­tu­al. Durante Sen­na, ele rela­ta a seguinte exper­iên­cia: “De repente, perce­bi que não esta­va mais dirigin­do o car­ro con­scien­te­mente. Eu esta­va em uma dimen­são difer­ente. Era como se estivesse em um túnel… Eu esta­va muito além do lim­ite, mas con­seguia ir além.”. Uma das primeiras coisas que veio á mente neste momen­to foi o episó­dio “O recorde mundi­al”, dirigi­do por Takeshi Koike, do lon­ga Ani­ma­trix (2003), que mostra um corre­dor que dev­i­do sua excep­cional força de von­tade e esforço para romper com seus próprios lim­ites, tan­tos psíquicos quan­to físi­cos, aca­ba por se desconec­tar soz­in­ho da Matrix e ter um deslum­bre do “mun­do real”.

    Uma car­ac­terís­ti­ca de Sen­na que chama bas­tante atenção é que, difer­ente­mente do que se faz nor­mal­mente em doc­u­men­tários, ele não pos­sui entre­vis­tas em primeiro plano. Os relatos con­ce­bidos pelos famil­iares, ami­gos e pes­soas que acom­pan­haram a vida do pilo­to, são todos feitos em off, enquan­to as ima­gens de arqui­vo são exibidas. Asif Kapa­dia acer­tou em cheio resistin­do à uti­liza­ção deste recur­so, o resul­ta­do ficou muito mais dinâmi­co e rico, pois as ima­gens, muitas delas inédi­tas, valer­am muito mais do que ape­nas as palavras ditas. A tril­ha sono­ra do lon­ga é com­pos­ta basi­ca­mente de músi­ca clás­si­ca instru­men­tal, o que inten­si­fi­ca bas­tante o cli­ma do filme, mas não chega a ser pretenciosa.

    Sen­na não é um doc­u­men­tário somente para fãs da F1, mes­mo uma pes­soa que não con­hece muito a história do pilo­to nem tem qual­quer afinidade com o esporte, como eu, con­segue não só acom­pan­har e enten­der o seu fun­ciona­men­to (e talvez até se inter­es­sar por ele), mas tam­bém se encan­tará com a per­son­al­i­dade forte e deter­mi­na­da de Ayr­ton. Vale a pena assistir!

    Out­ras críti­cas interessantes:

    • Marce­lo For­lani, no Omelete
    • Rubens Ewald Fil­ho, no seu Blog

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=Y9GnfTJApGY