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  • Detona Ralph | Crítica

    Detona Ralph | Crítica

    Falar que ani­mações de cin­e­ma não são só coisa para cri­ança já é tão bati­do quan­to falar o mes­mo para os quadrin­hos. Mas no caso de Det­ona Ralph (Wreck-It Ralph, EUA, 2012), dirigi­do por Rich Moore, a nova ani­mação da Dis­ney, serão provavel­mente os adul­tos que cresce­r­am jogan­do video games, usan­do a des­cul­pa de ter que acom­pan­har as cri­anças jus­ta­mente para assistí-lo.

    A história do lon­ga em si não é das mais atraentes: Ralph, é o vilão do jogo de flipera­ma Con­ser­ta Félix Jr., que após 30 anos fazen­do sem­pre a mes­ma coisa, decide que quer mudar algu­mas coisas em sua vida. Para isso ele quer con­quis­tar uma medal­ha, como a que o mocin­ho do jogo Felix Jr. sem­pre gan­ha após der­rotá-lo, e assim sai em uma jor­na­da por out­ros jogos, arru­man­do mui­ta confusão.

    Provavel­mente o públi­co da ani­mação irá acabar se dividin­do em dois, os adul­tos que jog­a­ram os anti­gos jogos de flipera­ma (como Son­ic, Mor­tal Kom­bat e Pac Man) e os que não jog­a­ram — as cri­anças — ou que não tiver­am nen­hum con­ta­to com esse uni­ver­so, hoje con­sid­er­a­do retrô. Para os já famil­iar­iza­dos com ess­es jogos, o maior atra­ti­vo acabará sendo ten­tar desco­brir todas as refer­ên­cias feitas a ess­es anti­gos per­son­agens, acom­pan­hado de um deli­cioso sen­ti­men­to de saudo­sis­mo, que estão espal­hadas por todo o lon­ga, prin­ci­pal­mente na Estação Cen­tral do flipera­ma, o local onde todos eles se encon­tram após o fim do expe­di­ente. Isso sem falar nos três prin­ci­pais jogos do filme: Con­ser­ta Félix Jr. (o Don­key Kong para Atari), Mis­são de Herói (Call of Duty) e Cor­ri­da Doce (Mario Kart). Já para os que descon­hecem esse uni­ver­so, poderão se diver­tir com esse mun­do bem pecu­liar, com grá­fi­cos de alta definição e cheios de efeitos especiais.

    Parc Güell em Barcelona, por Antoni Gaudí

    Aliás, a arte da ani­mação merece um destaque espe­cial, pois ficou real­mente sen­sa­cional. Uma curiosi­dade bem bacana é que o cenário do jogo Cor­ri­da Doce foi inspi­ra­do na arquite­tu­ra de Antoni Gaudí, que segun­do o artista respon­sáv­el Lore­lay Bove, sem­pre pare­ci­am ser feitas de doces. E é impos­sív­el não ficar com água na boca ven­do todo aque­le ambi­ente feito inteira­mente de gulo­seimas, com per­son­agens fofin­hos que lem­bram um pouco o cur­ta Cloudy.

    Uma cena mem­o­ráv­el do filme é a reunião do grupo de auto-aju­da de vilões como Bows­er (Mário), Clyde (Pac-Man) e Dr. Robot­nik (Son­ic), que lem­bra bas­tante a cena em que Buzz Lightyear par­tic­i­pa de uma sessão do grupo de auto-aju­da para brin­que­dos obso­le­tos em Toy Sto­ry 3. Para falar a ver­dade, Det­ona Ralph tem muito o esti­lo de toda a ideia prin­ci­pal do Toy Sto­ry, onde brin­que­dos tem vida própria quan­do ninguém está olhan­do. Dev­i­do a isto, mui­ta gente tem brin­ca­do que a Dis­ney tro­cou o papel com a Pixar no últi­mo lança­men­to de cada uma onde a Pixar resolveu falar de prince­sas no óti­mo Valente, e a Dis­ney da vida sec­re­ta dos per­son­agens de videogames. E o resul­ta­do acabou sendo duas óti­mas ani­mações! Mas ape­sar de ter tra­bal­ha­do em cima des­ta óti­ma ideia, Det­ona Ralph acabou pecan­do no desen­volvi­men­to e no apro­fun­da­men­to da história em si, puxan­do todas aque­las men­sagens de moral e ensi­na­men­tos, muitas vezes infan­tilizan­do demais, já car­ac­terís­ti­co dos out­ros filmes do mun­do do rat­in­ho de orel­has redondas.

    Tre­cho de Det­ona Ralph: Vilões-Anônimos

    httpv://www.youtube.com/watch?v=X2nABYRagwc

    É claro que a Dis­ney não iria perder a chance de lançar os 3 prin­ci­pais jogos exibidos no filme e os disponi­bi­li­zou para serem joga­dos on-line no site ofi­cial do filme, mas infe­liz­mente só em inglês. No site tam­bém tem vários mate­rias legais para down­load, prin­ci­pal­mente os Motions Graphs, que são peque­nas cenas do filme ani­madas em GIF, que nor­mal­mente são cri­adas por fãs, muito legal essa iniciativa.

    A grande diver­são de Det­ona Ralph não está no seu enre­do em si, que é bem fra­co, mas sim em todas as refer­ên­cias e piadas que o mes­mo faz aos anti­gos jogos de flipera­ma, sendo diver­são garan­ti­da para os fãs dess­es jogos e tam­bém para aque­les que sim­ples­mente querem se diver­tir em um filme que jun­ta o uni­ver­so da Pixar com o da Disney.

    Para quem ficou com von­tade de ver mais, o dire­tor Rich Moore comen­tou em uma entre­vista recente que ele e a Dis­ney tem ideias para uma sequên­cia que trouxesse os per­son­agens para jogos mais atu­ais explo­ran­do os jogos de con­sole e on-line.

    Se você gos­ta de jogos, então vai ado­rar o doc­u­men­tário Indie Game: O Filme (2011) que fala jus­ta­mente sobre os jogos inde­pen­dentes que muitas vezes seguem o esti­lo, tan­to de joga­bil­i­ade quan­to visu­al, dos anti­gos jogos de flipera­ma. Sim­ples­mente imperdível!

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=9Hc1DwfnnR0

  • Crítica: Valente

    Crítica: Valente

    As prince­sas em bus­ca de seus príncipes encan­ta­dos ficaram pre­sas nos anti­gos con­tos de fadas que você lia quan­do cri­ança. A moda que vem se desen­vol­ven­do há algum tem­po é a total descon­strução dos estereóti­pos de per­son­agens das sagas felizes para sem­pre, total­mente adap­ta­dos há um mun­do real onde há von­tades, dese­jos e opiniões. Em Valente (Brave, 2012, EUA), ani­mação aguarda­da da Disney/Pixar, o enre­do não foge do novo mote e traz a prince­sa Meri­da, que son­ha emcav­al­gar livre pela flo­res­ta empun­han­do seu arco e flecha, deixan­do para trás casa­men­tos arran­ja­dos e ativi­dades de damas.

    Meri­da é tão cer­ta da sua fal­ta de aptidão em ser esposa de um valen­tão nórdi­co, reple­ta de afaz­eres domés­ti­cos, que toma suas próprias decisões para mudar seu des­ti­no. Des­de peque­na a garot­in­ha de lon­gos cachos ruiv­os demon­stra­va que gostaria de ser valente como seu pai, o rei Fer­gus — que inclu­sive lhe deu a primeira flecha — mas sua mãe deixa claro que o des­ti­no de uma prince­sa não pode ser muda­do, mas somente acata­do. Quan­do chega a hora de Meri­da arru­mar um mari­do, um ban­do de bár­baros de cére­bro pequeno, ela decide que pre­cisa con­vencer a sua mãe, nem que pre­cise usar de magia para isso.

    Claro que há a famosa bruxa da flo­res­ta que lhe dá uma boa magia em tro­ca de algo, mas o bacana é que essa é com­pos­ta de car­ac­terís­ti­cas mod­er­nas: Pref­ere gan­har din­heiro como carpin­teira, usa um alargador na orel­ha e tem um sis­tema de tele­mar­ket­ing de caldeirão, ele­men­tos que ger­am boas risadas em relação à vel­hin­ha. Mas como toda boa bruxa, ela é atra­pal­ha­da e deixa uma men­sagem sub­lim­i­nar para a prince­sa e isso é o que guia todo o lon­ga e as descober­tas fun­da­men­tais de uma história, que ape­sar de descon­struí­da, ain­da guar­da uma boa men­sagem no fim das contas.

    Ape­sar das rev­oluções quan­to aos clás­si­cos, o enre­do de Valente man­tém a tra­jetória de uma prince­sa recor­ren­do à magia para que seus dese­jos fun­cionem e, na ver­dade, é a magia que aju­da a enten­der mel­hor sua própria vida, nada demais se não fos­sem os per­son­agens muito bem car­ac­ter­i­za­dos. Reple­to de refer­ên­cia diver­tidas — inclu­sive um dos clãs que luta pela mão da prince­sa leva o nome de Mac­in­tosh, hom­e­nagem ao cri­ador da Pixar, Steve Jobs — e per­son­agens com boas tiradas, o lon­ga con­segue se man­ter firme até o fim, mes­mo não sendo a mel­hor pro­dução da Pixar.

    Obvi­a­mente que a ani­mação em ter­mos téc­ni­cos é impecáv­el, man­ten­do o nív­el da pro­du­to­ra que des­de que se jun­tou à Dis­ney, empres­ta muito das suas boas ideias con­tem­porâneas aos esti­lo clás­si­co da out­ra. Em Valente não fal­taram as famosas cenas musi­cais da Dis­ney, que ficaram um pouco estra­nhas dubladas, mas nada de grande relevân­cia. A ani­mação é uma boa opção de diver­são tan­to para cri­anças quan­to para quem as acom­pan­ha ou ape­nas para quem vai no cin­e­ma em bus­ca de algo mais menos barul­hen­to, reboots, piadas nacionais duvi­dosas e etc.

    Trail­er:

  • Alma

    Alma

    Bonecas cos­tu­mam ser brin­que­dos ambígu­os, ao mes­mo tem­po que são bonit­in­has e rep­re­sen­tam a infân­cia, são tam­bém tão reais que causam cer­to estran­hamen­to com sua feição e olhar. Alma (2009), ani­mação em cur­ta de Rodri­go Blaas, da empre­sa Pixar, traz a situ­ação de encan­ta­men­to real que as bonecas podem ter em torno de sua áurea infantil.

    Alma é uma espé­cie de con­to de Natal, uma cri­ança pas­sa pela vit­rine encan­ta­do­ra de uma loja de bonecas, e se sentin­do ten­ta­da ela entra e con­hece um mun­do fan­ta­sioso, e estran­ho, de uma loja de brin­que­dos que man­tém pre­sa a essên­cia humana. O mun­do infan­til é trata­do de for­ma muito pecu­liar neste cur­ta, mis­tu­ran­do ele­men­tos de ingenuidade infan­til com a som­briedade mis­te­riosa de uma loja de bonecas.

    Rodri­go Blaas é um ani­mador espan­hol que tra­bal­ha na Pixar e Alma é o seu primeiro cur­ta. Ape­sar dis­so ele não deixa nada a dese­jar na tradição da pro­du­to­ra de ani­mação que mais gan­ha mer­ca­do, hoje. O cur­ta é ani­ma­do em 3‑D e tem o roteiro com refer­ên­cias clás­si­cas em Tim Bur­ton e lem­bra muito ani­mações do tipo de Coraline.

    Alma from Rodri­go Blaas on Vimeo.

  • Crítica: Shrek para Sempre

    Crítica: Shrek para Sempre

    Shrek para Sempre

    Depois de casa­do e pai de três fil­hos, Shrek começa a sen­tir como sua vida mudou. Cansa­do da roti­na a qual se sub­me­teu, não con­seguin­do faz­er mais as coisas que gos­ta e sentin­do fal­ta de ser ater­ror­izante, ele decide tomar uma ati­tude em que poderá mudar para sem­pre a vida de todos. Este é Shrek Para Sem­pre (Shrek For­ev­er After, EUA, 2010), o últi­mo filme da famosa série da Dream­works, dirigi­do des­ta vez por Mike Mitchell, com roteiro de Josh Klaus­ner e Dar­ren Lemke.

    Des­ta vez os per­son­agens estão difer­entes do que esta­mos acos­tu­ma­dos, trazen­do uma cer­ta sur­pre­sa a mais e ren­den­do boas risadas. Assim como acon­te­ceu no primeiro Shrek, o gato de botas con­seguiu nova­mente roubar a cena, com uma toma­da de “apre­sen­tação” total­mente inesquecív­el. Isso sem falar no vilão do filme, que con­segue pas­sar ao mes­mo tem­po uma sen­sação de ater­ror­izante e super frágil (não seria na ver­dade todo vilão assim?), sendo muito car­i­ca­to e mar­cante. Ape­sar de ter algu­mas piadas muito boas, ele não con­segue pro­duzir tan­tas gar­gal­hadas como, por exem­p­lo o Toy Sto­ry 3. Mas isto sem­pre foi um dos grandes trun­fos da Pixar em relação aos seus concorrentes.

    Parece que a Dream­works decid­iu tam­bém adi­cionar umas cenas emo­cional­mente mais pesadas, o que acred­i­to ser um pon­to muito pos­i­ti­vo. As ani­mações mais main­stream estão, final­mente, começan­do a perce­ber que não pre­cisam ser sem­pre bonit­in­has para agradar ao públi­co em ger­al. Shrek Para Sem­pre pode­ria ter tido uma car­ga dramáti­ca bem mais inten­sa, mas não acon­te­ceu porque talvez teria fica­do pesa­do demais para grande parte do público.

    Difer­ente das out­ras ani­mações, esta uti­liza bas­tantes clos­es nos per­son­agens, exibindo a altís­si­ma qual­i­dade das tex­turas e detal­h­es em ger­al, que é de deixar qual­quer um de boca aber­ta. A cada filme, foi pos­sív­el notar uma con­sid­eráv­el aper­feiçoarão no visu­al dos per­son­agens. Mas acred­i­to que ago­ra em Shrek Para Sem­pre se chegou ao ápice.

    Se você pud­er, veja este filme no IMAX, pois é uma exper­iên­cia que vale a pena. Shrek Para Sem­pre con­seguiu usar bem o poten­cial do cin­e­ma 3D, e vê-lo em uma tela tão grande causa lit­eral­mente a sen­sação de que você está den­tro do filme e pode sen­tir a tex­tu­ra de cada per­son­agem. Falan­do em sen­sações, será que o cin­e­ma com cheiros um dia irá virar real­i­dade? Se bem ten­ho min­has dúvi­das se seria muito agradáv­el sen­tir o cheiro do lugar onde o Shrek mora.

    Difer­ente das out­ras duas sequên­cias, prin­ci­pal­mente do últi­mo Shrek 3, este con­seguiu res­gatar o encan­to e a magia que esta­va se per­den­do a cada novo filme. Se às vezes parece que Shrek Para Sem­pre é lit­eral­mente um capí­tu­lo final para se red­imir de fal­has pas­sadas, ele con­seguiu (mes­mo o trail­er dan­do a impressão que é meia boca). Com uma história bem embasa­da, jun­tos com os típi­cos ele­men­tos de con­to de fadas (amor úni­co, felizes para sem­pre, …, …), o filme é diver­são garan­ti­da. E quem con­hece as histórias da qual são tiradas os per­son­agens, irá aproveitar muito mais o filme e suas piadas, às vezes, bem singelas.

    Nos crédi­tos de Shrek Para Sem­pre é pos­sív­el ver os per­son­agens de todas as histórias, na maio­r­ia das vezes em sua cena mais mar­cante, como uma grande des­pe­di­da de cada um deles. Vale a pena ver até o final.

    Out­ra críti­cas interessantes:

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=TlRgGvROYOM

  • Crítica: Toy Story 3

    Crítica: Toy Story 3

    toy story 3

    Ape­sar de ser grande fã da Pixar, não sabia muito o que esper­ar do Toy Sto­ry 3 (Toy Sto­ry 3, USA, 2010), de Lee Unkrich. Mes­mo ela ser uma excessão à regra, a con­tin­u­ação cos­tu­ma ser sem­pre um desas­tre e acred­itei que não havia mais muito o que acres­cen­tar na história. Mas eu esta­va, ain­da bem, total­mente enganado.

    Des­ta vez Andy cresceu e já não brin­ca mais com seu brin­que­dos de infân­cia. Eles ficaram esse tem­po todo guarda­dos em um baú, até que com sua futu­ra mudança para fac­ul­dade, é pre­ciso decidir se vão ser joga­dos fora, doa­d­os ou guarda­dos no porão. Por fim acabam sendo lev­a­dos para Sun­ny­side, uma creche já con­heci­da da família.

    Sem­pre cheio de refer­ên­cia á out­ros filmes, Toy Sto­ry 3 con­segue diver­tir com um humor bas­tante inteligente e muitas vezes inusi­ta­do. Lem­bra da moda do met­ro­sex­u­al­is­mo, bas­tante divul­ga­da na mídia há pouco tem­po? Pois um per­son­agem novo, que aca­ba gan­han­do bas­tante atençao, é o que poderíamos chamar de met­ro­sex­u­al-mor: Ken, o namora­do da Bár­bie. Com tomadas de faz­er qual­quer um rolar no chão de tan­to rir, como: o encon­tro entre os dois onde dizem que são feitos um para o out­ro e ele mostra à ela a Casa dos Son­hos do Ken (com seu gin­gatesco guar­da-roupa) ou quan­do Buzz é lig­a­do no modo espanhol.

    Ao rep­re­sen­tar o mun­do imag­inário de uma cri­ança ao brin­car com seus brin­que­dos, você é total­mente trans­porta­do para quan­do você era cri­ança e um sen­ti­men­to de nos­tal­gia aparece, mas ao mes­mo tem­po fica claro que não há idade para que isto acon­teça. Bas­ta deixar sua imag­i­nação fluir e voltar a faz­er parte do seu dia a dia. Emb­o­ra isso já ten­ha sido feito nos filmes ante­ri­ores, des­ta vez há uma inten­si­dade bem maior.

    A qual­i­dade da ani­mação está se superan­do cada vez mais. O prob­le­ma das tex­turas está cada vez mais bem resolvi­do, pro­moven­do uma sen­sação de real­is­mo fan­tás­ti­ca. Depois do real­is­mo dos pêlos/cabelos con­segui­dos pela Dream­works em Como Treinar o Seu Dragão, o méri­to aqui ficou para a ambi­en­tação em 3D. Mes­mo ten­do assis­ti­do ele em uma sala 3D nor­mal (UCI Estação, em Curiti­ba) a sen­sação foi a mes­ma que tive no IMAX ven­do Avatar, de James Cameron. A escol­ha de man­ter a lim­i­tação dos movi­men­tos dos brin­que­dos reais em Toy Sto­ry 3, tornou seus movi­men­tos muito mais engraça­dos (como a Bar­bie e o Ken andan­do durinhos).

    As ani­mações da Pixar são para todas as idades. Cada faixa etária cap­ta mais ou menos cer­tas coisas, mas algo é cer­to: todas elas se divertem. Toy Sto­ry 3 é mais uma pro­va disso.

    Se alguém quis­er saber um pouco mais sobre a Pixar, recomen­do o doc­u­men­tário chama­do The Pixar Sto­ry, de Leslie Iwerks, onde você vê o que acon­tece por trás dos mon­i­tores de quem cria as ani­mações assim como a história e o dia a dia da empresa.

    Out­ra críti­cas interessantes:

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=CHA3Kss72Ro