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  • Seleção de Filmes traz 14 filmes inéditos para o público gaúcho

    Seleção de Filmes traz 14 filmes inéditos para o público gaúcho

    Entre os dias 17 e 24 de novem­bro, Por­to Ale­gre, São Leopol­do e Novo Ham­bur­go vão rece­ber a 8ª Seleção de Filmes. Neste ano, além de ante­ci­par o lança­men­to de vários títu­los, a pro­gra­mação dará ain­da mais ênfase ao lança­men­to de obras que ain­da não tem dis­tribuição garan­ti­da no Brasil. Filmes vence­dores de tradi­cionais fes­ti­vais de cin­e­ma inter­na­cional estarão pre­sentes na pro­gra­mação jun­to a pro­duções nacionais, que con­quis­taram o públi­co nas prin­ci­pais mostras do país. Real­izadores como os irmãos Dar­d­enne, Aki Kau­ris­mä­ki, Vicente Amor­im e Tata Ama­r­al terão suas obras mais recentes exibidas durante os sete dias de duração do evento.

    Neste ano, Novo Ham­bur­go entra no cir­cuito exibidor, e os ciné­fi­los terão a opor­tu­nidade de assi­s­tir a 14 lon­gas-metra­gens inédi­tos no Rio Grande do Sul nas salas de cin­e­ma dos shop­pings Bour­bon – Uni­ban­co Arteplex (Bour­bon Coun­try), Cin­e­mark (Bour­bon Ipi­ran­ga), Cinesys­tem (Bour­bon São Leopol­do) e Cines­paço (Bour­bon Novo Hamburgo).

    Des­de a sua primeira edição, a Seleção de Filmes tem o obje­ti­vo de fomen­tar a diver­si­dade cul­tur­al, aprox­i­mar as cin­e­matografias de difer­entes país­es e for­mar novas plateias. Con­tan­do este ano com o finan­cia­men­to da Lei de Incen­ti­vo à Cul­tura do Esta­do do RS, a 8ª Seleção de Filmes, que ago­ra acon­tece no mês de novem­bro, acom­pan­ha o encer­ra­men­to do cal­endário cul­tur­al do Estado.

    A Seleção de Filmes é uma ini­cia­ti­va do grupo Zaf­fari Bour­bon e tem pro­dução exec­u­ti­va da Pan­da Filmes.

  • “Chuva” tem pré-estreia em Porto Alegre

    “Chuva” tem pré-estreia em Porto Alegre

    O lon­ga-metragem “Chu­va” gan­ha uma sessão de pré-estreia neste sába­do, dia 14 de maio, no Uni­ban­co Arteplex em Por­to Ale­gre. A pro­dução da cineas­ta argenti­na Paula Hernán­dez, que já assi­nou a direção de Herên­cia, em 2001, foi con­sagra­da no Fes­ti­val de Cin­e­ma de Gra­ma­do de 2009 com os prêmios de Mel­hor Fotografia e Prêmio do Juri.

    O filme, dis­tribuí­do pela Pan­da Filmes, de Por­to Ale­gre, nar­ra o encon­tro inusi­ta­do de Alma e Rober­to em um engar­rafa­men­to de trân­si­to em Buenos Aires, sob uma forte chu­va que dura três dias. Os dois não se con­hecem. Imer­sos em sua própria solidão, exi­la­dos ao desam­paro da água, sobre­vivem as suas próprias incertezas, medos e ausên­cias. Alma se sep­a­rou do homem com quem com­par­til­hou nove anos de sua vida e Rober­to voltou ao país depois de trin­ta anos de ausên­cia. Nes­ta cidade descon­heci­da, não tem nada. Ape­nas um pai em coma com o qual não tem relação algu­ma e cujo aparta­men­to pre­cisa esvaziar. Em meio a um engar­rafa­men­to, a por­ta do car­ro de Alma se abre. Rober­to entra. Alma, sem saber por que, o deixa entrar, sem sus­peitar que este encon­tro mod­i­fi­cará os próx­i­mos dias.

    Segun­do a dire­to­ra, “Chu­va” é a história do encon­tro de um homem que não sabe de onde vem e de uma mul­her que não sabe para onde vai, ambos per­di­dos em suas próprias dis­ser­tações, medos, saudades e ausên­cias. No elen­co, con­ta com os nomes de Vanes­sa Bertuc­cel­li e Ernesto Alterio.

    FICHA TÉCNICA
    Direção e roteiro: Paula Hernández
    Pro­du­tores: Juan Pablo Gal­li — Juan Vera — Ale­jan­dro Cacetta
    Dire­tor de Fotografia: Guiller­mo Nieto
    Dire­to­ra de Arte: Mer­cedes Alfonsín
    Som: Martín Grignaschi
    Músi­ca Orig­i­nal: Sebastián Escofet
    Mon­tagem: Rosario Suarez
    País de ori­gen: Argentina
    Ano: 2008
    Gênero: Ficção
    Som: Dol­by Digital
    Duração: 110 min

    O quê: Pré-estreia do filme Chu­va – direção de Paula Hernández
    Quan­do: Sába­do, 14 de maio, às 24h
    Onde: Uni­ban­co Arteplex, sala 8

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=7juc8YYXXck

  • Longa ¨A Despedida¨ estreia sexta, em Porto Alegre

    Longa ¨A Despedida¨ estreia sexta, em Porto Alegre

    Estreia na próx­i­ma sex­ta-feira, na Casa de Cul­tura Mario Quin­tana, em Por­to Ale­gre, o lon­ga uruguaio A Des­pe­di­da. Copro­duzi­do pela Pan­da Filmes, B. Iar­dem Pro­duc­ciones, Mali­cia Pro­duc­ciones e Accorde Filmes, a história é uma comé­dia de situ­ações, que con­ta as peripé­cias de um grupo de cin­co ami­gos durante 24 horas em Mon­te­v­idéu, no Uruguai, quan­do um deles está nas vésperas de sua cer­imô­nia de casamento.

    Tudo começa quan­do Juan Manuel, um dos mel­hores ami­gos do noi­vo, chega de sur­pre­sa e desco­bre que Gor­do Beto não teve uma des­pe­di­da de solteiro plane­ja­da. Para seguir a forte tradição rio-platense, ele tra­ta de reunir ime­di­ata­mente toda a vel­ha tur­ma e orga­ni­zar a festa.

    O lon­ga é dirigi­do por Sil­vana Tomeo e tem no elen­co Javier Tio, Fer­nan­da Moro, Oscar Sim­ch, Max­i­m­il­iano de La Cruz.

    O quê? Estreia A Des­pe­di­da

    Quan­do? Sex­ta-feira, 6 de maio de 2011

    Onde? Sala Nober­to Lubis­co – Casa de Cul­tura Mario Quin­tana, em Por­to Alegre

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=L2kvxaDraMQ

  • FestivalVerãoRS 2011: Lope

    FestivalVerãoRS 2011: Lope

    Para ini­ciar o 7º Fes­ti­val de Verão do RS de Cin­e­ma Inter­na­cional, foi escol­hi­do o lon­ga-metragem Lope (Lope, Espanha/Brasil, 2010) apre­sen­ta­do pelo próprio dire­tor Andrucha Wadding­ton.

    Lope de Vega é um jovem poeta que vive inten­sa­mente sua poe­sia, além de ser um grande amante. Para muitos, seu com­por­ta­men­to equiv­alia a de um louco, por não faz­er sen­ti­do em relação a seus val­ores cul­tur­ais. Além dis­so, fazia muitas coisas por impul­so e ado­ra­va uma boa briga. Essas car­ac­terís­ti­cas lem­bram um pouco a vida do pin­tor Car­avag­gio, que tam­bém com­par­til­ha­va dos mes­mos gos­tos e peri­gos, viven­do inten­sa­mente a vida artística.

    A con­strução de época em Lope real­mente ficou incrív­el, a atenção aos detal­h­es foi total, prin­ci­pal­mente para retratar a higiene da época. A escol­ha de cer­tos ângu­los mais inusi­ta­dos — prin­ci­pal­mente em relação ao enquadra­men­to tão comum das nov­e­las nacionais — pro­por­cio­nou muitas vezes a sen­sação de real­mente estar sendo um obser­vador pre­sente na história do pro­tag­o­nista. A tril­ha sono­ra, ape­sar de bem pre­sente, é muitas vezes ape­nas sutil­mente toca­da ao fun­do, inten­si­f­i­can­do mais ain­da o efeito cri­a­do pela imagem. As cenas de ação são um belo exem­p­lo onde não somos trans­bor­da­dos por um som frenéti­co para cri­ar o dinamis­mo dese­ja­do nes­sas situ­ações. Infe­liz­mente em algu­mas cenas mais dramáti­cas, o mes­mo pode­ria ter sido repeti­do cau­san­do o mes­mo efeito.

    Lope é uma história de amor e de rup­tura em relação as regras impostas pela sociedade. Ape­sar de se pas­sar no sécu­lo 16, seus ele­men­tos prin­ci­pais, o amor e a bus­ca pela liber­dade, estão longe de serem algo ultra­pas­sa­do. Na Espan­ha ele foi lança­do como um grande block­buster, pos­suin­do as já con­heci­das car­ac­terís­ti­cas — e defeitos — deste tipo de lon­ga. Mas, pela história ser de uma figu­ra não con­heci­da por aqui, além de ser todo fal­a­do em espan­hol, acabou sendo dis­tribuí­do mais pelo cir­cuito de arte, o que pode ser bem decep­cio­nante para quem vai a estes locais procu­ran­do assi­s­tir algo mais diferente.

    Infe­liz­mente, pela primeira vez no fes­ti­val, a sessão não foi fei­ta a céu aber­to no vão da Casa de Cul­tura Mário Quin­tana, o que não deixou que várias pes­soas fos­sem con­ferir o filme, que cau­sou uma bela reação dos espec­ta­dores  durante o longa.

    Leia tam­bém a entre­vista com Andrucha Wadding­ton, que fize­mos antes do iní­cio a sessão do filme no festival.

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=k2jIj_zfwvQ