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  • O Inescrito | HQ da Semana

    O Inescrito | HQ da Semana

    O-inescritoEssa história em quadrin­hos mostra um mun­do muito, muito pare­ci­do com o nos­so. A prin­ci­pal difer­ença é que nele o maior best-sell­er de fan­ta­sia não é Har­ry Pot­ter, mas um garo­to bruxo chama­do Tom­my Tay­lor. Ao invés de enfrentar Vold­mort, o inimi­go é Conde Ambró­sio. No lugar de uma coru­ja, temos um gato com asas.

    O autor Wil­son Tay­lor escreveu 13 livros com as aven­turas de Tom­my e então desa­pare­ceu mis­te­riosa­mente. Seu fil­ho, Tom Tay­lor, jamais desco­briu o que acon­te­ceu ao pai. Hoje, Tom gan­ha a vida par­tic­i­pan­do de con­venções, auto­grafan­do pôsteres e livros e tiran­do retratos com a legião de fãs do per­son­agem que inspirou.

    Tudo vai muito bem até que aparece uma moça que ten­ta con­vencer Tom de que ele não é bem quem pen­sa que é.

    Essa é a pre­mis­sa de O Ine­scrito, série de quadrin­hos que começou a ser lança­da no Brasil esse ano e que se encon­tra em seu segun­do vol­ume. Os autores baseiam-se clara­mente na obra de J.K. Rowl­ing, mas com out­ra abor­dagem. Ao invés de falar de mág­i­ca, eles querem falar de lit­er­atu­ra e ficção.

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    O-inescrito-3À medi­da que se acom­pan­ha as aven­turas de Tom Tay­lor, percebe­mos que a história é fan­tás­ti­ca, mas baseia-se na força das ficções, dos per­son­agens inven­ta­dos. Partin­do da pre­mis­sa que algo não pre­cisa ser real para ser ver­dadeiro (e vice-ver­sa), os autores apre­sen­tam uma tra­ma insti­gante onde os mis­térios do des­ti­no de Wil­son Tay­lor, de uma sin­is­tra orga­ni­za­ção sec­re­ta e de um mapa com os locais de livros e ficções se mis­tu­ram e pren­dem a atenção do leitor.

    Além do bom rit­mo e do sus­pense, as refer­ên­cias à lit­er­atu­ra, cul­tura pop e mídias são exce­lentes e dão uma dimen­são dinâmi­ca e extrema­mente con­tem­porânea à história. Vale muito a pena con­hecer e acom­pan­har a tra­jetória do sen­hor Tom Taylor.

    O Ine­scrito
    Autores: Mike Carey (roteiro) e Peter Gross (desen­hos)
    Edi­to­ra Panini
    Preço: R$ 18,90

  • Crítica: Harry Potter e as Relíquias da Morte — Parte 1

    Crítica: Harry Potter e as Relíquias da Morte — Parte 1

    Assisti Har­ry Pot­ter e as Relíquias da Morte — Parte 1 (Har­ry Pot­ter and the Death­ly Hal­lows — Part 1 , EUA/Inglaterra, 2010), dirigi­do por David Yates, prati­ca­mente como um tur­ista que entra curioso no meio de um espetácu­lo em um país estrangeiro. Digo isto, pois não cheguei a ler nen­hum livro e o úni­co filme da série que eu vi foi o quar­to, Har­ry Pot­ter e o Cálice de Fogo.

    Nes­ta sequên­cia, Volde­mort está fican­do cada vez mais forte, pos­suin­do até o con­t­role sobre o Min­istério da Magia e de Hog­warts. Afim de detê-lo, Har­ry, Rony e Hermione deci­dem procu­rar as Hor­crux­es restantes para destruí-las e assim poder der­ro­tar o Lorde das Trevas. Mas para con­seguir sobre­viv­er nes­ta jor­na­da cada vez mais perigosa, os três dev­erão ficar mais unidos ain­da, pois o dia da batal­ha final está se aproximando.

    Como não con­heço muito da história, ficou difí­cil acom­pan­har muitas das situ­ações em Har­ry Pot­ter e as Relíquias da Morte — Parte 1. Isto, na ver­dade, acabou sendo um pon­to pos­i­ti­vo pois me inco­mo­da as sequên­cia que são cheias de flash­backs para que os aven­tureiros de primeira viagem não fiquem per­di­dos e con­se­quente­mente, não fiquem decep­ciona­dos. Por este moti­vo, o mer­ca­do aca­ba sendo mais lim­i­ta­do, mas os fãs com certeza agrade­cem (e se for para depen­der dos fãs des­ta série, o mer­ca­do não é nem um pouco pequeno).

    A morte é um dos ele­men­tos pre­dom­i­nantes de Har­ry Pot­ter e as Relíquias da Morte — Parte 1, ou seja, não é mais ape­nas uma brin­cadeira de “cri­ança” sem con­se­quên­cias sérias. Fica evi­dente que uma hora, é pre­ciso crescer e enfrentar a real­i­dade crua, e as vezes cru­el, da vida. Além dis­so, ele pos­sui um cli­ma bem som­brio e adul­to, que parece pre­dom­i­nar já nas últi­mas sequên­cias, que inten­si­fi­ca ain­da mais essa atmos­fera séria, sendo tam­bém mais pro­fun­do. Um aspec­to que chamou bas­tante a atenção foi a pre­ocu­pação com a qual­i­dade dos efeitos espe­ci­ais, que foram muito bem pro­duzi­dos, geran­do pou­cas vezes aque­la sen­sação de arti­fi­cial, além de ter uma óti­ma fotografia. Out­ro pon­to que ficou muito inter­es­sante, foi a peque­na ani­mação fei­ta para con­tar a história das relíquias da morte, poden­do até fun­cionar muito bem sep­a­rada­mente do lon­ga em si.

    Após ter vis­to Har­ry Pot­ter e as Relíquias da Morte — Parte 1 surgiu o inter­esse, pela primeira vez, de acom­pan­har toda a série. Aos fãs, acred­i­to que não se decep­cionarão com esta con­tin­u­ação, dirigi­da de maneira muito sen­sa­ta pelo David Yates. Para quem não con­hece os out­ros filmes, recomen­do forte­mente assistí-los antes.

    Out­ras críti­cas interessantes:

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=7bY4lPek2kg&feature=fvst