Tag: Educação

  • Evento Nobre: Rubem Alves

    Evento Nobre: Rubem Alves

    O Even­to Nobre com Rubem Alves, no dia 07 de out­ubro, na Bien­al do Livro Paraná 2010, foi provavel­mente a atração mais esper­a­da e movi­men­ta­da do even­to. O tema da mesa, medi­a­da por Luís Hen­rique Pel­lan­da, foi Doze lições para a edu­cação dos sen­ti­dos, ref­er­ente ao livro do autor, inti­t­u­la­do de Vamos Con­stru­ir uma Casa?

    Rubem Alves é escritor e edu­cador, entre out­ras ocu­pações, par­tic­i­pan­do há décadas das dis­cussões sobre as for­mas e rumos que a edu­cação vem toman­do no Brasil. Con­heci­do espe­cial­mente por tex­tos edu­ca­cionais e exis­ten­ci­ais, ele é citação recor­rente de profis­sion­ais que bus­cam abor­da­gens voltadas ao desen­volvi­men­to da cog­nição do aluno.

    Logo no íni­cio da palestra, Rubem com­par­til­ha uma per­gun­ta que ele mes­mo se faz há algum tem­po: “Qual o sen­ti­do da vida?”. As pes­soas podem diz­er inúmeros motivos para viv­er, mas que a úni­ca con­clusão, segun­do ele, é rir. Além de ser uma das coisas que real­mente vale a pena na vida, este é o nos­so sen­ti­do prin­ci­pal: rir e faz­er rir. E é nesse cli­ma que Rubem Alves con­duz o debate, ilus­tran­do e con­tex­tu­al­izan­do cada situ­ação expos­ta com óti­mo bom humor.

    Aden­tran­do ao assun­to da palestra, na Bien­al do Livro Paraná 2010, ele comen­ta sobre seu livro Vamos Con­stru­ir uma Casa, expli­can­do que lem­bra sem­pre de uma situ­ação vivi­da por uma ami­ga que estu­dou muito e não con­seguia solu­cionar os prob­le­mas mais sim­ples e práti­cos em sua casa, o que lhe fez pen­sar: afi­nal, para que somos edu­ca­dos? Qual a fun­cional­i­dade das coisas que apren­demos na esco­la? Rubem Alves desta­ca que o cur­rícu­lo edu­ca­cional dev­e­ria ser basea­do no entorno do edu­can­do, que o que for apreen­di­do deve ser práti­co e faz­er sen­ti­do no cotid­i­ano, afi­nal: ¨a gente aprende é pra viv­er¨ (frase repeti­da inúmeras vezes por ele).

    O livro Vamos Con­stru­ir uma Casa surgiu de um dos brin­que­dos favoritos do autor quan­do cri­ança, chama­do de ¨O pequeno con­stru­tor¨, que con­sis­tia em blo­cos para se cri­ar casas, cidades e etc. Antes da cri­ança cri­ar algo de fato, a primeira fer­ra­men­ta a qual ela recorre é a imag­i­nação. E é esta ativi­dade de imag­i­nar que serve como o grande pas­so ini­cial para se con­stru­ir algo. O ain­da autor salien­ta a fal­ta des­ta con­sid­er­ação as for­mas de edu­car atu­ais, onde o pro­fes­sor aca­ba por blo­quear o proces­so imag­i­na­ti­vo do aluno pen­san­do, somente para que a grade cur­ric­u­lar seja cumpri­da, sem se focar na qual­i­dade dos assun­tos abor­da­dos e no estí­mu­lo des­ta capaci­dade tão impor­tante para todos.

    Aliás, a grade cur­ric­u­lar em si é um dos temas polem­iza­dos por Rubem Alves na Bien­al do Livro Paraná 2010. Para o autor a palavra ¨grade¨ já é infe­liz por sim­bolizar algo fecha­do, além de tam­bém faz­er jus, no sen­ti­do edu­ca­cional ao seu sig­nifi­ca­do deno­ta­ti­vo. O ensi­no pre­cisa ser aber­to, pois o mun­do está em con­stante trans­for­mação e muito do que faz sen­ti­do hoje, aman­hã pode perder todo o sig­nif­ca­do. O palestrante salien­ta a neces­si­dade de os edu­cadores estarem aten­tos para os cam­in­hos que chamam os edu­can­dos, deve se edu­car para a vida.

    O even­to nobre com Rubem Alves na Bien­al do Livro Paraná 2010, emo­cio­nou muitos dos edu­cadores pre­sentes, cau­san­do um enorme encan­ta­men­to ness­es profis­sion­ais, com suas ideias voltadas para uma edu­cação de reais sen­ti­dos, poden­do sen­tir isso nos depoi­men­tos pós-fala do autor. Mais do que um momen­to para se reforçar a neces­si­dade de revisões nos cam­pos edu­ca­cionais e metodológi­cos, a palestra do autor trouxe mais enfoque nas neces­si­dades soci­ais de se viv­er para apren­der e vice-versa.

    O inter­ro­gAção gravou em áudio todo esse bate-papo e se você quis­er pode escu­tar aqui pelo site, logo abaixo, ou baixar para o seu com­puta­dor e ouvir onde preferir.

    Ouça a palestra com­ple­ta: (clique no link abaixo para ouvir ou faça o down­load)

    [wpau­dio url=“http://www.interrogacao.com.br/media/bienallivropr2010/EventoNobre-Rubem_Alves.mp3” text=“Evento Nobre: Rubem Alves” dl=“0”]

  • Sala de projeção do UCI Cinemas vira sala de aula

    Sala de projeção do UCI Cinemas vira sala de aula

    Escola Lumen no UCI Cinemas

    O UCI Pal­la­di­um rece­beu uma visi­ta difer­ente nes­ta sem­ana. Alunos da Esco­la Lumen, de Curiti­ba, foram ao cin­e­ma do Shop­ping Pal­la­di­um para assi­s­tir ao filme “Toy Sto­ry 3”, em 3D e ain­da con­hecer os basti­dores de um cin­e­ma. Com­pos­ta por pré-ado­les­centes com faixa etária em torno dos 11 anos, a tur­ma passeou pela sala de pro­jeção do UCI, onde pud­er­am con­ferir todos os detal­h­es da exibição de um filme e esclare­cer dúvi­das e curiosi­dades. Os alunos fazem parte do cur­so Olhar Além, pro­movi­do pela Esco­la Lumen, que procu­ra des­per­tar nos jovens par­tic­i­pantes a sen­si­bil­i­dade de ver o que não é óbvio, perce­ber as sutilezas e obser­var as estru­turas de obras da séti­ma arte.

    O cin­e­ma encan­ta espec­ta­dores de todo o mun­do, inclu­sive cri­anças e ado­les­centes. Mas como ele é pro­duzi­do? Quais são as car­ac­terís­ti­cas de cada tipo de filme? Quais são os argu­men­tos? A intenção é edu­car o olhar, é faz­er com que os alunos apren­dam a ler as ima­gens”, con­ta Priscila Mag­a­l­hães, dire­to­ra da escola.

    Mas essa não é a úni­ca ini­cia­ti­va do UCI Cin­e­mas volta­da para esco­las, pois há 10 anos ofer­ece o Pro­je­to Esco­la para redes de ensi­no públi­co e par­tic­u­lar. O pro­je­to é uma ini­cia­ti­va do UCI para que estu­dantes pos­sam viven­ciar uma ativi­dade educa­ti­va difer­ente, com a exibição de um filme como fator des­en­cadeante de dis­cussões, debates e tra­bal­hos pedagógi­cos. A escol­ha do filme fica a critério do pro­fes­sor ou/e esco­la. Em Curiti­ba, as redes esco­lares podem optar pelos cin­e­mas UCI nos shop­pings Estação e Palladium.

    O Pro­je­to Esco­la é um incen­ti­vo extra para as esco­las levarem seus alunos ao cin­e­ma. Além de ser um pro­gra­ma de entreten­i­men­to e diver­são, o cin­e­ma pode tornar-se uma grande fer­ra­men­ta de ensi­no e estim­u­lar as cri­anças e ado­les­centes para essa arte”, avalia Mon­i­ca Portel­la, dire­to­ra de mar­ket­ing do UCI Cinemas.

    Para a Sessão Esco­la, o cin­e­ma disponi­bi­liza uma tar­i­fa com preço mais acessív­el, R$ 6,00 por aluno, incluin­do o ingres­so do cin­e­ma, pipoca e refrig­er­ante. As sessões do Pro­je­to Esco­la são real­izadas em horários alter­na­tivos, das 10h às 14h e devem ser agen­dadas com dez dias de ante­cedên­cia, pelo e‑mail ou dire­ta­mente com o ger­ente do cin­e­ma. Para par­tic­i­par do pro­je­to, a esco­la deve inscr­ev­er no mín­i­mo 30 alunos.

    Serviço:
    UCI Cin­e­mas Estação
    Endereço: Aveni­da Sete de Setem­bro, 2775 – Shop­ping Estação
    Atendi­men­to eletrôni­co: (41) 3595–5599

    UCI Cin­e­mas Palladium
    Endereço: Rua Pres­i­dente Kennedy, 4121, piso L3 – Pal­la­di­um Shop­ping Center
    Atendi­men­to eletrôni­co: (41) 3208–3344

  • Crítica: As Melhores Coisas do Mundo

    Crítica: As Melhores Coisas do Mundo

    crítica as melhores coisas do mundo

    Filmes sobre a ado­lescên­cia exis­tem muitos por aí, prin­ci­pal­mente para induzir ado­les­centes do que é legal faz­er e/ou con­sumir no momen­to. As Mel­hores Coisas do Mun­do (As Mel­hores Coisas do Mun­do, Brasil, 2010), de Laís Bodanzky, ini­cial­mente parece que pode ser clas­si­fi­ca­do como mais um destes, mas pas­sa bem longe des­ta classificação.

    Mano (Fran­cis­co Miguez) tem 15 anos e gos­ta de faz­er o que “todo ado­les­cente” faz. Ele pode ser con­sid­er­a­do como um ado­les­cente comum, não estando no grupo dos mais pop­u­lares nem dos mais “excluí­dos” (solitários). Tem vários ami­gos e uma mel­hor ami­ga, Car­ol (Gabriela Rocha), com os quais vive sain­do e fazen­do coisas jun­tas. Além dis­so, é apaixon­a­do por uma das garo­tas mais pop­u­lares da esco­la, mas não tem cor­agem de ir falar com ela. Até aí nada muito de difer­ente das história que já foi fei­ta em out­ros filmes. O seu difer­en­cial está na maneira de como vários temas como: homo­sex­u­al­is­mo e pre­con­ceitos em ger­al, bul­ly­ing, relação entre pais e fil­hos, sexo (e o uso de camis­in­ha), amor e vários out­ros assun­tos são abor­da­dos, que ficou muito pare­ci­do ao que acon­tece fora das telas.

    As Mel­hores Coisas do Mun­do, con­segue retratar com fidel­i­dade esta cer­ta fase da ado­lescên­cia (os casos mais leves, é claro), prin­ci­pal­mente por causa de seus atores, em alguns casos até estre­antes, sem cair em rep­re­sen­tações forçadas e car­i­cat­u­radas, algo rel­a­ti­va­mente comum em pro­je­tos educa­tivos. Há ape­nas uma excessão, a do “ator” Fiuk, que fra­ca­mente (para não usar out­ros adje­tivos) inter­pre­ta Pedro, o irmão de Mano. A impressão que fica é que ele foi escal­a­do para o papel mais como uma estraté­gia de mar­ket­ing do que qual­quer out­ro moti­vo. Para inten­si­ficar a rep­re­sen­tação dessa fase, o filme faz tam­bém várias refer­ên­cias à obje­tos (reais e vir­tu­ais), gírias e situ­ações vivi­das por eles. Não há nen­hu­ma glam­our­iza­ção dos momen­tos vivi­dos pelos per­son­agens, o que é um difer­en­cial bem inter­es­sante em relação a out­ros lon­ga do gênero.

    Ape­sar do filme ter propósi­tos educa­tivos, não foi um aspec­to que se sobres­saiu sobre os out­ros. Alguns dos temas foram abor­da­dos de maneira bem breve, as vezes até implíc­i­tos, não chegan­do a ficar em nen­hum momen­to aque­la coisa cha­ta de vídeo educa­ti­vo, algo que, na min­ha opinião, é um dos grande méri­tos de As Mel­hores Coisas do Mun­do. Além dis­so, ele foi tão bem dirigi­do que, parafrase­an­do vários out­ras opinião que li e ouvi, “não parece filme brasileiro”, prin­ci­pal­mente pela uti­liza­ção de vários ângu­los pouco con­ven­cionais e pela óti­ma edição e montagem.

    As Mel­hores Coisas do Mun­do é uma óti­ma real­iza­ção brasileira e, ape­sar de ficar só no âmbito ado­les­cente, vale a pena o ingresso.

    Além dos Projetores:
    O site ofi­cial tam­bém foi muito bem feito, vale a pena vis­i­tar. O esti­lo visu­al lousa/caderno do mate­r­i­al ficou legal para com­bi­nar com a temáti­ca pro­pos­ta. Além de algu­mas fer­ra­men­tas inter­a­ti­vas, tril­ha sono­ra do filme tocan­do no fun­do, exibição do que se está falan­do no twit­ter, está disponív­el para a vis­i­tação os blogs dos per­son­agens Pedro e Dri. Pena que o mate­r­i­al que foi apre­sen­ta­do no lon­ga não está disponív­el nos blogs como parte do históri­co (eu pelo menos não encon­trei), assim como não há nada de mui­ta relevân­cia. Acred­i­to que os pro­du­tores pode­ri­am ter se uti­liza­do muito mel­hor destas fer­ra­men­tas como um meio de expan­são da exper­iên­cia pro­por­ciona­da no filme, colo­can­do muito mais mate­r­i­al extra e infor­mações inter­es­santes a respeito do “dia-a-dia” dos per­son­agens. Não é uma coisa triv­ial de se faz­er, mas que se bem pro­duzi­do, seria um catal­izador de exper­iên­cia para os espec­ta­dores e, é claro, uma óti­ma fer­ra­men­ta de mar­ket­ing. Aliás, isto não é só uma defi­ciên­cia dos pro­du­tores brasileiros, mas dos out­ros país­es também.

    Há tam­bém um pro­je­to educa­ti­vo cri­a­do a par­tir das temáti­cas abor­dadas, com o fold­er pra down­load no site (e que foi dis­tribuí­do em algu­mas sessões), para pais e edu­cadores. Mas, infe­liz­mente, as infor­mações ain­da não foram disponi­bi­lizadas tex­tual­mente no site (está como: em breve), um erro que con­sidero muito grave, pois parece um desleixo da parte de quem pro­duz­iu o material.

    Out­ra críti­cas interessantes:

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=-jgSPH6zVEI
  • Crítica: Preciosa – Uma História de Esperança

    Crítica: Preciosa – Uma História de Esperança

    Preciosa

    A edu­cação, tan­to em casa quan­to na esco­la, é um tema que nem sem­pre é abor­da­do de maneira realís­ti­ca e ger­ado­ra de dis­cussões pro­fun­das, em filmes mais com­er­ci­ais. Difer­ente de Pre­ciosa – Uma História de Esper­ança (Pre­cious: Based on the Book “Push” by Sap­phire, EUA, 2009), de Lee Daniels, que, de for­ma crua e indi­ges­ta, não só a enfa­ti­za, como fala tam­bém de out­ros assun­tos del­i­ca­dos como: amor, abu­so e homossexualismo.

    Claireece Pre­cious Jones (Gabourey Sidibe) é uma ado­les­cente de 16 anos, obe­sa e negra. Ela vive com a sua mãe, Mary (Mo’Nique), que pas­sa o dia inteiro em casa assistin­do TV e a tratan­do como uma serviçal. A relação entre as duas é bas­tante con­fusa e vio­len­ta. A mãe a agride físi­ca e psi­cológi­ca­mente, afir­man­do que Claireece é bur­ra e que nun­ca será mel­hor do que ela em nada. Um com­por­ta­men­to que aca­ba sendo incor­po­ra­do pela garota.

    Toda vez que Claireece encon­tra-se em um momen­to difí­cil, foge para um mun­do imag­inário onde é famosa e dese­ja­da por todos. Um lugar onde a sua pre­sença real­mente impor­ta. Tudo isso acom­pan­hado de uma tril­ha sono­ra “glam­ourosa”, reme­tendo á fama e ao suces­so, que tam­bém está pre­sente nas tomadas que mostram o que real­mente está acon­te­cen­do nes­sas situ­ações, enfa­ti­zan­do a con­fusão, de cer­ta for­ma esquizofrêni­ca, da sua per­cepção da real­i­dade. Acon­tec­i­men­tos que graças a óti­ma direção, con­seguem mes­mo mostran­do pouco, diz­er tudo.

    A importân­cia de uma edu­cação mais humana e menos genéri­ca, para a for­mação e evolução pes­soal, é retrata­da pela esco­la “Cada Um Ensi­na Um”, a qual Claireece é trans­feri­da após ser expul­sa da ante­ri­or, por estar grávi­da de seu segun­do fil­ho. Lá, pela primeira vez em sua vida, sente-se como uma pes­soa, graças à ded­i­cação e atenção da pro­fes­so­ra Mrs. Rain (Paula Pat­ton). Um dos méto­dos uti­liza­do, durante e fora das aulas, é que os alunos escrevam em um cader­no os seus pen­sa­men­tos, que é muito pare­ci­do com a téc­ni­ca usa­da pela per­son­agem de Hillary Swank em Escritores da Liber­dade, de Richard LaGrave­nese, para não só estim­ulá-los á escr­ev­er, mas tam­bém para refle­tirem sobre suas próprias vidas.

    O tipo de abor­dagem uti­liza­da para retratar ess­es temas, lem­bra bas­tante out­ros sur­preen­dentes filmes como: A pro­fes­so­ra de piano, de Michael Haneke, que retra­ta tam­bém uma relação muito doen­tia, e depen­dente, entre mãe e fil­ha e, Bad Boy Bub­by, de Rolf de Heer, a história de um homem que ficou prati­ca­mente metade da sua vida tran­ca­do em um quar­to, moran­do só com a mãe, descon­hecen­do tudo que exis­tia no mun­do. O enre­do, de Pre­ciosa, foi basea­do no livro Push, de Sap­phire, lança­do no Brasil como “Pre­ciosa”, pela edi­to­ra Record.

    Pre­ciosa, ape­sar de ser um filme sobre super­ação, não cai na mesmice de apre­sen­tar os fatos sem­pre de maneira açu­cara­da, pas­san­do a impressão de que ultra­pas­sar cer­tas bar­reiras é fácil, rápi­do e que geral­mente ter­mi­nam bem. Além dis­so, deixa claro que, não faz­er nada é escol­her um dos lados.

    Out­ra críti­cas interessantes:

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=bmp0Dlz0HwY

    Leonar­do Campos