Tag: curtas

  • Novembro 2014 | Editorial

    Novembro 2014 | Editorial

    Há um espaço vazio den­tro do portal
    Onde cresce as teias
    E ago­ra eu vou te atualizar
    Vou te atualizar

    (Mod­i­fi­cação espon­tânea da letra Lotus Flower, do Radiohead)

    Tiran­do as teias e o mofo do edi­to­r­i­al, assim como do por­tal inter­ro­gAção, volta­mos a atu­al­izá-lo men­salmente, ago­ra tam­bém brin­can­do com novos formatos.

    Para este mês reser­va­mos vários assun­tos inter­es­santes, como uma entre­vista espe­cial com o Rafael Spaca, autor do blog Os Cur­tos Filmes, um dos maiores blogs nacionais sobre cur­tas, e o respon­sáv­el pelo pro­je­to “Rua do Tri­un­fo — a vol­ta”, local que foi um grande mar­co no Cin­e­ma Nacional.

    Falan­do em cin­e­ma, ressusitare­mos a seção do Cin­e­ma Clás­si­co com uma análise microscópi­ca do filme “O Vagabun­do, do queri­do Charles Chap­lin, feito pelo nos­so mais novo colab­o­rador Cicero Pedro. No final de out­ubro tam­bém volta­mos com o Cur­ta Da Sem­ana, com o “Dese­jo”, de Anne Pin­heiro Guimarães, e vamos dar con­tinuidade focan­do nos cur­tas nacionais, sendo um dele sobre o futuro do cin­e­ma. Tam­bém volta­mos a escr­ev­er sobre algu­mas estreias de filmes, como foi o caso de “Boy­hood: Da Infân­cia à Juven­tude”, de Richard Lin­klater.

    Em Lit­er­atu­ra, vamos ter uma resen­ha do “As Vir­gens Sui­ci­das”, de Jef­frey Eugenides, e con­tin­uan­do em livros, quem mel­hor para resen­har um livro de poe­sia do que um poeta? Ter­e­mos a resen­ha da Mar­il­ia Kub­o­ta do “Poe­ma Sujo”, de Fer­reiro Gullar.

    Tam­bém vamos estrear uma nova série de arti­gos sobre finan­cia­men­to cole­ti­vo, mas ain­da não vou entre­gar mais detal­h­es para man­ter a sur­pre­sa no ar. Mas as novi­dades não param por aí! No final de novem­bro, vamos para São Paulo faz­er uma pas­sagem pela Bal­a­da Literária 2014!

  • Kinoforum Curitiba 2012, no Teatro Caixa Cultural em Curitiba

    Kinoforum Curitiba 2012, no Teatro Caixa Cultural em Curitiba

    Vai ficar por Curiti­ba nesse feri­ado de 7 de setem­bro? Se é fã de cin­e­ma e gos­ta da arte do cur­ta-metragem o Kino­fo­rum Curiti­ba 2012 é uma óti­ma pedi­da. O mini-fes­ti­val acon­tece esse ano no teatro da Caixa Cul­tur­al durante os dias 07, 08, 09 de setem­bro com 26 cur­tas de 18 país­es nas 5 sessões do even­to que faz parte da itin­erân­cia do 23o. Fes­ti­val de Cur­tas-Metra­gens de São Paulo. O even­to tem entra­da fran­ca e ofer­ece sem­pre o mel­hor que tem rola­do da pro­dução inter­na­cional, lati­na e brasileira de cur­tas, entre os filmes que fazem parte da pro­gra­mação estão vence­dores do Urso de Ouro e Fes­ti­val de Sun­dance.

    Cada sessão terá nova pro­gra­mação. Os debate­dores serão William Hine­strosa e Alex Andrade de Paulo e Sil­va, do Kino­fo­rum de SP e Paulo Camar­go, do Cader­no G da Gaze­ta do Povo de Curiti­ba. A medi­ado­ra será Denize Arau­jo, Dire­to­ra do Cli­pagem — Cen­tro de Cul­tura Con­tem­porânea — e Coor­de­nado­ra da pós-grad­u­ação em Cin­e­ma da UTP

    Con­fi­ra a Programação:

    7 de setem­bro de 2012 (sex­ta-feira)
    19h
    — ”Rafa” – João Salav­iza (Por­tu­gal, 25min)
    Às seis da man­hã Rafa desco­bre que a mãe está deti­da pela Polí­cia. Car­reira: Urso de Ouro, Berlim, 2012.

    - “Um Pas­seio Mati­nal” (A Morn­ing Stroll) – Grant Orchard (Reino Unido, 7min)
    Quan­do um nova-iorquino pas­sa por uma gal­in­ha, na rua, durante seu pas­seio mati­nal, somos lev­a­dos a ques­tionar qual dos dois é o ver­dadeiro cos­mopoli­ta. Mel­hor Ani­mação, Sun­dance 2012; BAFTA Mel­hor Ani­mação 2012 e Indi­cação ao Oscar de mel­hor ani­mação 2012.

    - “Cole­gas de Equipe” (Team­mate) – Maya Paz (Israel, 9min)
    Eleanor fica men­stru­a­da pela primeira vez, bem no dia em que deve com­pe­tir num encon­tro region­al de natação. Ela esconde isso do resto de sua equipe, que já não a acei­ta bem.

    - “Going Kin­s­ki” – Smokey Nel­son (Peru, 23min)
    O fil­ho peru­ano bas­tar­do de Klaus Kin­s­ki, con­ce­bido enquan­to ele fil­ma­va Fitz­car­ral­do, ofer­ece um tour com a temáti­ca da cidade de Iqui­tos, basea­da no filme, mas desco­bre que quase ninguém o assistiu.

    - “Viraremos Petróleo” (We’ll Become Oil) – Mihai Gre­cu (Romê­nia, 8min)
    Pais­agens ári­das mostram traços de um con­fli­to, um inex­plicáv­el esta­do de crise toma con­ta dos espaços, trans­for­man­do a geografia pura­mente min­er­al num pal­co de guer­ra. Mel­hor Ani­mação Tam­pere FF, Fin­lân­dia, 2012.

    8 de setem­bro de 2012 (sába­do)
    15h30
    — “O Pavio: ou como queimei Simon Boli­var (Kako Sam Zapalio Simona Boli­vara) – Igor Drl­ja­ca (Bós­nia-Herze­gov­ina, 9min)
    A par­tir de filmes caseiros, o doc­u­men­tário mostra como o esforço de um garo­to, para evi­tar uma nota baixa em um tra­bal­ho de esco­la, na Sara­je­vo dos anos 1990, pode ter con­tribuí­do para uma guer­ra civil.

    - “A arte de andar pelas ruas de Brasília” – Rafaela Came­lo (Brasil/DF, 17min)
    Duas garo­tas se encon­tram na cidade. Fes­ti­val de Brasília, 2011. Mostra do Filme Livre, 2011. Mel­hor Cur­ta, For Rain­bow, 2011,

    - “Oh Willy…” — Emma de Swaef e Marc James Roels (Bél­gi­ca, 16min)
    Força­do a voltar para suas raízes natur­is­tas, Willy desajeitada­mente parte para uma nobre vida sel­vagem. Grande Prêmio, Hol­land Ani­ma­tion FF, 2012. Grande Prêmio e Prêmio do Públi­co , Ani­mafest, 2012. Mel­hor Cur­ta, Ani­film Tebron, 2012.

    - “Tudo Bem” – Christo­pher Faust Pereira (Brasil/PR, 11min)
    Cami­la ter­mi­nou recen­te­mente seu namoro. Divide ago­ra seu tem­po entre bal­adas, ami­gas e seu cachorro.

    - “A Fes­ta” (Che­fu) – Adri­an Sitaru (Romê­nia, 18min)
    Neli, 55, vai para Bucareste por uns dias deixan­do seu fil­ho Dan, de 17, soz­in­ho em casa. Quan­do ela vol­ta, os viz­in­hos cor­rem para con­tar sobre a fes­ta que acon­te­ceu em sua ausên­cia. Onda Cur­ta Award, Indie Lis­boa, 2012.

    19h
    — “Café Reg­u­lar, Cairo” – Ritesh Batra (Egi­to, 11min)
    Num café lota­do no Cairo, uma relação enfrenta seu primeiro grande teste. Prêmio da Crit­i­ca, Ober­hausen, 2011. Menção Hon­rosa, Tribeca Film Fes­ti­val, 2011. 

    - “Esque­cerei esse dia” (Ia Zabubu Etot Dien) – Ali­na Rud­nit­skaya (Rús­sia, 24min)
    O que uma mul­her está pen­san­do e sentin­do pouco antes de faz­er um abor­to. Mel­hor Doc­u­men­tário, Varsóvia, 2011. Mel­hor cur­ta doc­u­men­tário, S. Peters­bur­go, 2011.

    - “Bal­aio de Gato” (Sac de Noeuds) — Eve Duchemin (Bél­gi­ca, 25min)
    Brux­e­las. Três jovens arru­a­ceiros mex­em com os pas­sageiros de um bonde e um deles chama a atenção de Anna. Fes­ti­val Inter­na­cional de Film de Femmes de Creteil, França, 2012.

    - “A Maldição” (The Curse) – Fyzal Bouli­fa (Mar­ro­cos, 16min)
    Fatine se arriscou a sair de sua vila para se encon­trar com seu amante mais vel­ho. Ao ser sur­preen­di­da por um garo­to, tudo o que ela quer é voltar para casa. Mel­hor Cur­ta Quinzena dos Real­izadores, Cannes, 2012. Mel­hor cur­ta e fotografia, UK Fuji­film Com­pe­ti­tion, 2012.

    - “Bonde” (Tram) – Michaela Pavla­to­va (Rep. Tcheca, 7min)
    Uma motorista de bonde vive mais um dia ente­di­ante de tra­bal­ho até que cha­coal­hões e o atri­to com a rua e o rit­mo da máquina de bil­hetes des­per­tam uma reação eróti­ca nela. Mel­hor Ficção e Prêmio da Críti­ca, Annecy, França, 2012. Mel­hor Cur­ta, Greno­ble, 2012.

    9 de setem­bro de 2012 (domin­go)
    15h30
    — “Af Antü” – Alber­to Gajar­do (Chile, 16min)
    Uma família Pehuenche é manip­u­la­da e induzi­da a aban­donar sua cul­tura por outra.

    - “Lila” – Sebas­t­ian Dietsch (Argenti­na, 15min)
    O fute­bol e suas intrigas.

    - “Nem a mim, nem a ti” – Tomás von der Osten (Brasil/PR, 13min)
    De repente uma saudade e uma von­tade de chorar aque­les raios de Sol. Mostra de Cin­e­ma de Tiradentes, 2012.

    - “Hum­boldt” — René Castil­lo Ibac­eta e Nico­las Cortes (Chile, 12min)
    Pre­so em uma ilha ao norte do Chile, um pin­guim decide retornar para a Antár­ti­ca. Fes­ti­val de Cine de Viña, Chile, 2012.

    - “A história de alguns” (The Sto­ry of Ones) – Lan Pahm Ngoc (Viet­nã, 9min)
    Uti­lizan­do o som de pro­gra­mas banais de rádio Viet­na­mi­tas como sua base de áudio, o filme acres­cen­ta fotos e ima­gens, fornecen­do um ros­to e um sen­so de con­tex­to ao não visto.

    - “Cupi­do” (Cupid) – John Dion (EUA, 15min)
    Um cupi­do cansa­do, e alcoóla­tra, redesco­bre o amor. Col­lege Tele­vi­sion Awards, Hol­ly­wood, 2012.

    19h
    — “Éguas e Papa­gaios” (Yeguas y Cotor­ras) – Natalia Gara­gi­o­la (Argenti­na, 30min)
    Del­fi­na e suas duas mel­hores ami­gas vão pas­sar seu últi­mo dia jun­tas na fazen­da da família, antes da chega­da dos con­vi­da­dos de seu casa­men­to. Sem­ana da Críti­ca, Cannes, 2012.

    - “Obri­ga­do” (Spa­si­bo) – Anaïs Sar­ti­ni (Rússia/França, 13min)
    Um ator francês vai a São Peters­bur­go para um fes­ti­val de cin­e­ma, mas percebe que ninguém con­segue vê-lo ou ouvi-lo. Ele então encon­tra um gay rus­so que tem o mes­mo problema.

    - “Apneia” (Apnoe) – Har­ald Hund (Áus­tria, 10min)
    Últi­mo filme de uma trilo­gia sobre a gravi­dade, mostra um dia na vida de uma família.

    - “Lox­oro” – Clau­dia Llosa (Peru, 18min)
    Lima, Peru. Maku­ti, uma mãe solteira na meia idade procu­ra deses­per­ada­mente por sua fil­ha, ambas trans­sex­u­ais. Ted­dy Bear, Fes­ti­val de Cin­e­ma de Berlim, 2012.

    - “Por­cos Raivosos” – Isabel Penoni e Leonar­do Sette (Brasil/PE, 10min)
    Um grupo de mul­heres decide fugir ao desco­brir que seus mari­dos se trans­for­maram mis­te­riosa­mente em por­cos furiosos. Quinzena dos Real­izadores, Cannes, 2012.

    Serviço

    Kino­fo­rum Curiti­ba 2012

    Local: CAIXA Cul­tur­al Curiti­ba – Rua Con­sel­heiro Lau­rindo, 280 – Curiti­ba (PR)
    Data: de 7 a 9 de setem­bro de 2012 (sex­ta-feira a domingo)
    Horário: sex­ta às 19h, sába­do e domin­go às 15h30 e às 19h
    Ingres­sos: Entra­da fran­ca. (Ingres­sos indi­vid­u­ais serão dis­tribuí­dos 1 hora antes de cada sessão)
    Bil­hete­ria: (41) 2118–5111 (de terça a sex­ta-feira das 12h às 20h, sába­do das 16h às 20h e domin­go das 16h às 19h)
    Clas­si­fi­cação etária: Livre para todos os públicos
    Lotação máx­i­ma: 125 lugares (2 para cadeirantes)

  • Crítica: Tokyo!

    Crítica: Tokyo!

    tokyo

    Filmes que reunam vários dire­tores ten­do como obje­to cen­tral da nar­ra­ti­va uma úni­ca cidade/metrópole não é nen­hu­ma novi­dade. Um clás­si­co do gênero é o Con­tos de Nova Iorque, de 1989, que reuniu Woody Allen, Mar­tin Scors­ese e Fran­cis Cop­po­la, já trazen­do a pre­mis­sa de cri­ar per­son­agens para a metró­pole cheia de mitos e cos­mopoli­ta. Assim, em 2008, surge o pro­je­to de cri­ar três histórias para a cap­i­tal japone­sa, dan­do origem a Tokyo! (Tokyo!, França/Japão/Alemanha/Coréia , 2008 ), de Michel Gondry, Leos Carax e Bong Joon-Ho.

    Tokyo! traz três histórias inspi­radas pela cul­tura e cotid­i­ano da mod­er­na cap­i­tal. O primeiro inti­t­u­la­do de Inte­ri­or Design pelo cria­ti­vo francês Michel Gondry, e livre­mente basea­do no quadrin­ho Cecil and Jor­dan in New York, de Gabrielle Bell, traz o casal Hiroko e Aki­ra chegan­do a Tóquio para levar adi­ante o son­ho de Aki­ra em ser cineas­ta (talvez aqui uma bela hom­e­nagem ao maior cineas­ta japonês Aki­ra Kuro­sawa). Além dos prob­le­mas em insta­lar-se na cidade, o casal sofre com os prob­le­mas de desem­prego. A his­to­ri­eta gira, prin­ci­pal­mente, em torno da util­i­dade que Hiroko acred­i­ta não ter em relação às out­ras pes­soas. O cur­ta é o mais imag­i­na­ti­vo de Tokyo!, rec­hea­do de detal­h­es típi­cos do cin­e­ma feito por Gondry. Obje­tos, à primeira vista banais, são trans­for­ma­dos em fábu­la sobre a neces­si­dade de util­i­dade das pes­soas e a ambição de ser algo.

    O segun­do, e talvez mais fra­co, é o Merde do dire­tor francês Leos Carax. Um ser estran­ho, inti­t­u­la­do de “criatu­ra do esgo­to” sai às ruas pre­gan­do o caos porque sim­ples­mente não gos­ta dos japone­ses e nem de sua cul­tura. A criatu­ra, mais tarde nomea­da de Merde, lem­bra muito os seres das fábu­las européias e os próprios japone­ses têm lendas urbanas em relação ao “sub­mun­do” dos esgo­tos, que foram refer­ên­cias níti­das nas séries japone­sas que fiz­er­am suces­so nos anos 80 e 90 no Brasil. A história de Carax se ini­cia de uma for­ma frenéti­ca mas aca­ba se per­den­do no foco políti­co da história.

    O ter­ceiro, e que con­sidero o mais sen­sív­el de Tokyo!, é o Shak­ing Tokyo (algo como, Bal­ançan­do Tóquio) do sul-core­ano Bong Joon-ho, mais con­heci­do pelo filme O Hos­pedeiro. Joon-ho denun­cia um dos prob­le­mas mais sérios, não somente de Tóquio, mas de boa parte das grandes metrópoles mundi­ais com super­povoa­men­to: o sentimento/necessidade de iso­la­men­to. O per­son­agem desse seg­men­to é um típi­co hikiko­mori japonês, um anti­s­so­cial ao extremo que se iso­la por anos, na sua residên­cia den­tro do próprio meio urbano. Somos apre­sen­ta­dos a uma casa extrema­mente orga­ni­za­da e cheia de detal­h­es para que esse homem pos­sa viv­er longe das pes­soas. O úni­co con­ta­to pes­soal que ele tem é com entre­gadores e carteiros. Obvi­a­mente, nem tudo fun­ciona sem­pre assim. Um dia ao rece­ber uma piz­za e obser­van­do que a entre­gado­ra usa­va uma cin­ta-liga, o caos está feito, como deixar o iso­la­men­to? O cur­ta é con­duzi­do de for­ma muito inter­es­sante e com toques fan­tás­ti­cos tão sutis que mal causam estran­hamen­to, lem­bran­do alguns nuances dos filmes de out­ro sul-core­ano, Kim Ki-Duk.

    Os três seg­men­tos seguem a lin­ha de cin­e­ma de real­is­mo-fan­tás­ti­co, o qual os cineas­tas do leste sem­pre mostraram cer­to van­guardis­mo, cujo um bom exem­p­lo é o filme Son­hos de Aki­ra Kuro­sawa. Lendo alguns tex­tos, devo dis­cor­dar da visão colo­nial­ista que muitos críti­cos se referi­ram, prin­ci­pal­mente, aos dire­tores france­ses. Con­sidero Tokyo! um dos filmes mais inter­es­santes dessa leva de reunião de dire­tores em torno de uma cidade, até porque o ele­men­to que mel­hor interli­ga as três histórias não é um tema uni­ver­sal e sim uma par­tic­u­lar­i­dade da própria cul­tura japone­sa, a fan­ta­sia, que em cada enre­do é con­duzi­do de for­ma muito cria­ti­va, ele­men­to este que sem­pre mar­cou o cin­e­ma japonês.

    Out­ra críti­cas interessantes:

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=YGxKjxAx1lU