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  • Crítica: Homens de Preto 3

    Crítica: Homens de Preto 3

    Depois de um segun­do filme rel­a­ti­va­mente fra­co, Home­ns de Pre­to 3 (Men in Black 3, EUA, 2012), dirigi­do por Bar­ry Son­nen­feld, veio para revig­o­rar o esti­lo e humor da agên­cia sec­re­ta respon­sáv­el por man­ter a ordem no uni­ver­so, vesti­dos nos famosos ter­nos pre­tos com ócu­los escuros.

    Des­ta vez, um aliení­ge­na chama­do Boris, o Ani­mal (Jemaine Clement), con­segue fugir de uma prisão de segu­rança máx­i­ma na lua e vol­ta a ter­ra para se vin­gar do agente K (Tom­my Lee Jones), respon­sáv­el pela sua prisão. Seu plano é faz­er uma viagem no tem­po e assim mudar a história onde no final saia vito­rioso, mas o agente J (Will Smith) é o úni­co que não parece ter sido alter­ado por esta mudança, fazen­do de tudo para traz­er o agente K de volta.

    Assim como no primeiro filme, que arrisco a diz­er que virou um clás­si­co nos dias de hoje, Home­ns de Pre­to 3 é reple­to de bom humor e muitos aliení­ge­nas. Acred­i­to que um dos maiores trun­fos des­de o primeiro lon­ga, foi ter trazi­do ao grande públi­co a ideia de que aliení­ge­nas exis­tem e estão entre nós, de uma maneira bas­tante diver­ti­da. Alguns podem ques­tionar que a série Arqui­vo X já fez isso, mas ape­sar de ser um grande fã, vejo que ela se tornou tam­bém algo mais de um nicho especí­fi­co e que por muitas vezes ser lev­a­da a sério demais por seus próprios fãs, aca­ba ten­do um públi­co mais restrito.

    Um aspec­to bem inter­es­sante da trilo­gia em ger­al é que ela não fica pre­sa somente aos aliení­ge­nas com papeis mais impor­tantes, tam­bém são cri­a­dos uma grande var­iedade de aliens que ape­nas apare­cem no plano de fun­do. Assim aca­ba crian­do uma von­tade de quer­er assi­s­tir nova­mente ao lon­ga para poder dar mais atenção nesse tipo de detal­he. No Home­ns de Pre­to 3 fica ain­da mais forte esse dese­jo por tam­bém terem dois tipos de extrater­restes, os do pre­sente e do pas­sa­do, que pos­suem um visu­al meio retrô e bem car­ac­terís­ti­co da visão que se tin­ha deles nos anos 60.

    Falan­do neles, nos dois primeiros filmes, é impos­sív­el não dar várias risadas quan­do vemos quem são os aliení­ge­nas que vivem aqui na ter­ra sendo mon­i­tora­dos pela agên­cia, prin­ci­pal­mente no segun­do, quan­do o próprio Michael Jack­son faz uma chama­da em vídeo, pedin­do para ser um dos home­ns de pre­to. Em Home­ns de Pre­to 3, não é difer­ente, e se vai até muito mais além, pegan­do o icôni­co Andy Warhol e inserindo‑o no con­tex­to do filme de for­ma tão genial que nun­ca mais você irá pen­sar nela sem no mín­i­mo esboçar um pequeno sor­riso no rosto.

    Os efeitos espe­ci­ais em Home­ns de Pre­to 3 são óti­mos, a evolução entre os out­ros filmes ante­ri­ores é incrív­el. Somos apre­sen­ta­dos a veícu­los malu­cos, armas muito mais poderosas e, é claro, aliens explodin­do com todos os detal­h­es pos­síveis. Ape­sar de todos os equipa­men­tos super avança­dos, não são eles os respon­sáveis pelo suces­so dos home­ns de pre­to, mas sim o seu poder de impro­vis­ar e, no caso especí­fi­co do agente J, tam­bém de faz­er piadas. Out­ra car­ac­terís­ti­ca inter­es­sante do lon­ga é que ele tra­ta de vários con­ceitos cien­tí­fi­cos como via­gens no tem­po, com todas as ram­i­fi­cações que isso pode traz­er, o efeito bor­bo­le­ta, pre­visão do futuro, etc sem ficar se exten­den­do em expli­cações, assu­min­do que quem tiv­er inter­esse no assun­to pode depois se apro­fun­dar mais e quem não tiv­er, sim­ples­mente cur­tir o filme.

    Home­ns de Pre­to 3 defin­i­ti­va­mente vale a ida ao cin­e­ma, prin­ci­pal­mente para quem gos­ta dos out­ros lon­gas. Este, além de ser tão diver­tido quan­to o primeiro, tam­bém con­segue fechar várias per­gun­tas que ficaram aber­tas des­de o iní­cio da história dos agentes.

    Des­ta vez (infe­liz­mente) a músi­ca tema de MIB 3, não foi fei­ta pelo Will Smith, mas sim por Pit­bull, quem tiv­er inter­esse veja aqui o clipe ofi­cial de Back In Time. Eu par­tic­u­lar­mente pre­firia quan­do Will Smith can­ta­va, dava um humor a mais nas músi­cas. Quem ain­da não viu, segue os vídeos: Men in Black (MIB 1) e Black Suits Comin’ (Nod Ya Head) (MIB 2).

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=q0uy_8l-TqE

  • Crítica: Invasão do Mundo: A Batalha de Los Angeles

    Crítica: Invasão do Mundo: A Batalha de Los Angeles

    crítica invasao do mundo

    Invasão, ou con­tatos ime­di­atos, com seres extrater­restres é um tema cada vez mais abor­da­do pelo cin­e­ma, prin­ci­pal­mente na ter­ra do tio Sam. Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les (Bat­tle: Los Ange­les, USA, 2011), dirigi­do por Jonathan Liebesman, é mais um filme para entrar nes­sa lista onde a sal­vação da humanidade cabe nova­mente aos Esta­dos Unidos.

    Aparições de OVNIs, espec­u­lações sobre extrater­restres, seg­re­dos do gov­er­no em relação a acon­tec­i­men­tos mis­te­riosos, … são histórias já con­heci­das por muitos. Mas, e se essas aparições tivessem sido mis­sões de recon­hec­i­men­to para um imi­nente ataque de aliení­ge­nas ao plan­e­ta Ter­ra? Depois de uma série de ataques em todas as grandes cidades do mun­do, Los Ange­les rep­re­sen­ta a últi­ma resistên­cia da humanidade nes­ta batalha.

    O enre­do é o já con­heci­do e abor­da­do por vários out­ros filmes — impos­sív­el não lem­brar de Inde­pen­dence Day de Roland Emmerich — mas este, difer­ente­mente da maio­r­ia dos out­ros, se foca inteira­mente em como um grupo pequeno de mil­itares viven­cia este fato. Nada de pres­i­dente toman­do decisões, cenas das famílias dos inte­grantes sendo ata­cadas, romance entre os per­son­agens prin­ci­pais, … Este, aliás, é um dos grandes méri­tos de Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les, pois ele ten­ta se aprox­i­mar ao máx­i­mo de como seria a exper­iên­cia real de sol­da­dos durante uma invasão alienígena.

    Ape­sar dis­so, Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les não dis­pen­sa cenas melo­dramáti­cas e ultra-patri­o­tas, onde sol­da­dos fazem de tudo para ten­tar sal­var alguns civis — alguém ain­da acred­i­ta que isso acon­tece? — para pro­te­ger ess­es inde­fe­sos seres. E a sua tril­ha sono­ra segue o mes­mo padrão, dramáti­ca até não poder mais e total­mente força­da, ou seja, desnecessária na maio­r­ia das vezes.

    Os aliens foram rep­re­sen­ta­dos de uma maneira bem curiosa no filme, ape­sar de não serem muito difer­entes do usu­al, pare­cen­do uma mis­tu­ra de Matrix com Predador. Aliás, há uma cena de batal­ha em Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les idên­ti­ca a uma do Matrix Rev­o­lu­tions, veja se você con­segue perce­ber qual é.

    A grande novi­dade em relação ao Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les é que ele foi o primeiro filme fil­ma­do em tec­nolo­gia 4K da Sony, que pos­sui uma qual­i­dade de imagem muito supe­ri­or aos dos filmes nor­mais. Arrisco a faz­er uma analo­gia de que o 4K está para o for­ma­to atu­al, assim como o Blue-ray esta­va para o DVD. Ape­sar de haver um grande difer­ença na qual­i­dade, acred­i­to que depois de alguns min­u­tos ven­do o filme, você até esquece que há essa difer­ença, pois o quê e como o lon­ga con­strói a história aca­ba chaman­do mais atenção do que uma mel­hor definição da tex­tu­ra dos ele­men­tos. Mas pela exper­iên­cia, não deixa de valer o ingresso.

    Ape­sar de pre­visív­el, Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les fun­ciona como um bom filme de guer­ra, para os que gostam, e prin­ci­pal­mente, para aque­les que ficaram na ânsia por cenas de ação após ter assis­ti­do Sky­line, cujo foco é inteira­mente na exper­iên­cia de pes­soas nor­mais diante da invasão aliení­ge­na. Já quem espera ver algo novo ou tem a curiosi­dade de ver algo difer­ente a respeito dos aliens, não vá esperan­do muito coisa.

    Par­ticipe tam­bém da Pro­moção Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les e con­cor­ra a con­vites para ver o filme de graça.

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=IE3hwjLEx68