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  • Ópera “Os Mestres Cantores de Nuremberg” e o Ballet Bolshoi “A Lenda do Amor” ao vivo

    Ópera “Os Mestres Cantores de Nuremberg” e o Ballet Bolshoi “A Lenda do Amor” ao vivo

    O dire­tor musi­cal do “The Met­ro­pol­i­tan Opera” em Nova York, James Levine, con­duz “Os Mestres Can­tores de Nurem­berg”, comé­dia cômi­ca do com­pos­i­tor alemão Richard Wag­n­er – de vol­ta ao Met pela primeira vez em oito anos. A atração será exibi­da ao vivo de Nova York na rede de cin­e­mas UCI, no sába­do, 13 de dezem­bro, às 15h (horário de Brasília).

    O fim de sem­ana na UCI ain­da terá a exibição do espetácu­lo “A Len­da do Amor” do Bal­let Bol­shoi no sába­do, dia 13, e domin­go, dia 14, às 15h30 (horário de Brasília). Fil­ma­do ao vivo em Moscou, a apre­sen­tação de 180 min­u­tos faz parte da tem­po­ra­da 2014 da reno­ma­da insti­tu­ição e tem como base o con­to de fadas ori­en­tal sobre a cza­ri­na Mehmene Banu. Em Curiti­ba (PR), as sessões da ópera e do balé serão exibidas nas salas do UCI Estação e do UCI Palladium.

    Ballet Bolshoi “A Lenda do Amor”
    Bal­let Bol­shoi “A Len­da do Amor”

    Em três atos, a ópera se pas­sa em Nurem­berg no sécu­lo XVI, e con­ta a história do cav­al­heiro Walther von Stolz­ing (Johan Botha) que está apaixon­a­do por Eva (Annette Dasch), a fil­ha do rico ourives Pogn­er (Hans-Peter Konig). Mas o pai de Eva prom­e­teu a mão da donzela ao vence­dor do con­cur­so de can­to orga­ni­za­do pela con­fraria dos Mestres Can­tores. Walther decide então apre­sen­tar-se nesse con­cur­so ape­sar de ter ape­nas um dia para se preparar. O papel prin­ci­pal fica a car­go de Johan Reuter, que inter­pre­ta o poeta alemão Hans Sachs, que aux­il­ia o mocin­ho na difí­cil missão.

    Já o espetácu­lo do Bol­shoi, dirigi­do por Yuri Grig­orovich, retor­na aos pal­cos após uma ausên­cia de dez anos. As cenas con­tam a história da Rain­ha Mekhmene Banu. Os aparta­men­tos reais estão mer­gul­ha­dos em luto porque Shryn, a irmã mais nova de Banu, está mor­ren­do. A prince­sa só será sal­va se a rain­ha der a Shyrin sua beleza. A rain­ha Banu, então, decide se sac­ri­ficar, mas logo se arrepende quan­do fica des­fig­u­ra­da e Shyrin se apaixona por seu amante, o pin­tor Fer­khad. O balé é um dos primeiros tra­bal­hos core­ográ­fi­cos de Grig­orovich e seu enre­do explo­ra o con­fli­to entre o amor e o dever.

    Ficha téc­ni­ca
    “Os Mestres Can­tores de Nuremberg”
    Pro­dução: Otto Schenk
    Cenografia: Gün­ther Schneider-Siemssen
    Ilu­mi­nação: Gil Wechsler
    Coreó­grafo: Car­men de Lavallade

    SERVIÇO:
    Filme: Os Mestres Can­tores de Nuremberg
    Data: Sába­do, 13 de dezem­bro, às 15h (horário de Brasília)
    Val­or: R$ 60,00
    Tem­po de duração: 360 min

    Ficha téc­ni­ca
    “A Len­da do Amor”
    Músi­ca: Arif Melikov
    Libret­to: Naz­im Hikmet
    Core­ografia Orig­i­nal: Yuri Grigorovich

    SERVIÇO:
    Filme: Bal­let Bol­shoi : A Len­da do Amor
    Data: Sába­do, 13 de dezem­bro e dom­in­ho 14 de dezem­bro, às 15h30 (horário de Brasília)
    Val­or: R$ 50,00
    Tem­po de duração: 180 min

    CINEMAS:
    UCI Estação
    Rua Sete de Setem­bro, 2775/ loja C‑01
    Rebouças – Curiti­ba – Paraná
    CEP: 80230–010
    Tele­fones: (41) 3595–5555/ (41) 3595–5550

    UCI Pal­la­di­um
    Av. Pres­i­dente Kennedy, 4121/ Loja 4001
    Portão – Curiti­ba – Paraná
    CEP: 80610–905
    Tele­fone: (41) 3208–3344

  • O Vagabundo (1916), de Charles Chaplin | Análise

    O Vagabundo (1916), de Charles Chaplin | Análise

    vagabundo-charles-chaplin-analise-capaO primeiro plano do filme mostra aque­las car­ac­terís­ti­cas por­tas do tipo “saloon”. Depois de alguns segun­dos, por detrás das por­tas, surgem dois pés em um pas­so alarga­do, semel­hante ao de um pin­guim. É Chap­lin. Sim­ples assim. No lugar de sua car­ac­terís­ti­ca ben­gala, o Car­l­i­tos ago­ra está com um vio­li­no na mão. O filme é “O Vagabun­do” (The Vagabond), de 1916, real­iza­do para a pro­du­to­ra Mutu­al Film Cor­po­ra­tion. O cineas­ta Charles Chap­lin está com liber­dade total e recur­sos quase ilim­i­ta­dos, ain­da que com a “obri­gação” de pro­duzir 12 comé­dias de suces­so por ano. Sendo o ter­ceiro filme de um con­tra­to sub­stan­cial, já que o salário do primeiro ano fora de 670 mil dólares mais os bônus, em “O Vagabun­do” é pos­sív­el perce­ber uma ambição melo­dramáti­ca latente.

    Surgi­do em 1914, Car­l­i­tos (no orig­i­nal: Lit­tle Tramp) tem sua fac­eta sen­ti­men­tal ger­mi­na­da neste cur­ta. No enre­do, um vio­lonista itin­er­ante, Chap­lin, encon­tra uma jovem, Edna Purvionce, a primeira e eter­na musa do cineas­ta, apri­sion­a­da por um grupo de ciganos. Os dois fogem jun­tos e começam a morar na estra­da. Um pin­tor encon­tra Edna no meio da flo­res­ta e se encan­ta. Ele a hom­e­nageia em um quadro chama­do “A Irlan­da em pes­soa”. Quan­do este é expos­to em uma gale­ria, a mãe ver­dadeira de Edna recon­hece o retra­to de sua fil­ha. O pin­tor con­duz a mul­her ao encon­tro de Edna, que decide par­tir jun­to com ela, mas levan­do tam­bém o Vagabun­do. E tudo isso em 24 minutos!

    Com lon­gos planos aber­tos em uma câmera estáti­ca, o filme apre­sen­ta uma decu­pagem car­ac­terís­ti­ca do iní­cio do cin­e­ma. Os preenchi­men­tos dos enquadra­men­tos já demon­stram um artista em proces­so de sofisti­cação, o que fica níti­do logo na primeira gag (efeito cômi­co, pia­da) do filme. Car­l­i­tos toca seu vio­li­no em frente a por­ta de um bar, e, enquan­to isso, uma trupe de músi­cos chega em frente à out­ra por­ta do bar. Quan­do Car­l­i­tos aca­ba sua per­fo­mance, vai recol­her o din­heiro com os fre­quen­ta­dores do esta­b­elec­i­men­to. Pouco tem­po depois, um músi­co da trupe tam­bém vai pedir din­heiro, mas é rechaça­do já que momen­tos antes Chap­lin tam­bém tin­ha pedi­do din­heiro. Óbvio que isso aca­ba em mui­ta con­fusão e cor­re­ria. Mas o que me intri­ga, é como Chap­lin já pen­sa­va em usar o som como ele­men­to con­sti­tu­ti­vo de uma gag. E não só o som, mas a imagem. Há um enquadra­men­to, por exem­p­lo, em que é pos­sív­el ver, em primeiro plano, a trupe de músi­cos tocan­do e, em segun­do plano, no fun­do do quadro, um Chap­lin, bem pequeni­no, com seu vio­li­no. É uma con­strução dis­tin­ta, levan­do em con­ta­to a for­ma como eram usa­dos os planos gerais nos filmes daque­la época.

    Edna Purvionce, a primeira e eterna musa de Charles Chaplin
    Edna Purvionce, a primeira e eter­na musa de Charles Chaplin

    Ver Edna Purvionce na tela é sem­pre um praz­er, ain­da mais que em quase toda sua car­reira no cin­e­ma ela esteve ao lado de Chap­lin. O ros­to redon­do e afi­la­do da atriz, sem­pre soube faz­er caras e bocas per­feitas para os filmes do cineas­ta, cuja atu­ação encon­tra­va na per­for­mance de Edna uma figu­ra quase que ami­ga. Na ver­dade, olhar os dois na tela era, em muitos momen­tos, teste­munhar uma amizade artís­ti­ca. Em “O Vagabun­do”, Edna se desta­ca e real­mente incor­po­ra a “cigana escrav­iza­da”. Deixan­do de lado a aparên­cia angel­i­cal, a atriz está suja, com roupas ras­gadas e os cabe­los com­ple­ta­mente desengonçados.

    E Chap­lin é Chap­lin. Com planos aber­tos em meio a natureza, o vagabun­do como músi­co itin­er­ante é bril­hante, afi­nal, toda a fome e ener­gia do per­son­agem explode em uma per­for­mance mar­cante. O vio­li­no e o cor­po de Chap­lin se tor­nam um só. Car­l­i­tos inclu­sive chega a pas­sar o arco do instru­men­to em seu nar­iz! Com o vio­li­no, em momen­tos de har­mo­nia seu cor­po se move suave­mente, e em momen­tos de ten­são ele é con­traí­do e joga­do por uma força que, obvi­a­mente, Chap­lin se deixa levar, chegan­do inclu­sive a cair em uma bacia de água! Nes­ta cena, Chap­lin e Edna estão em rit­mos para­le­los. Enquan­to o vagabun­do se empol­ga com seu instru­men­to, a atriz tam­bém se deixa levar pela músi­ca, e no mes­mo instante em que o cor­po de Chap­lin se move de for­ma sel­vagem, Edna lava a roupa fre­neti­ca­mente. Pura sintonia!

    Chap­lin se livra dos ciganos que pren­di­am Edna e foge com ela, mas antes cospe na cara do cigano mal­va­do, inter­pre­ta­do pelo gigante Eric Camp­bel, porém de uma maneira “dis­tin­ta”, como aque­las belas está­tuas que jor­ram água pelos lábios. Em uma leve câmera baixa, Chap­lin toma as rédeas da car­ru­agem dos ciganos, e em um pequeno trav­el­ling (movi­men­to de câmara em que esta real­mente se deslo­ca no espaço) para trás, apre­sen­ta um boni­to plano com os “vilões” cor­ren­do deses­per­ada­mente pela estra­da. Depois, não há bons ou maus per­son­agens, somente descober­tas. Um pin­tor sem inspi­ração encon­tra Edna. Uma mãe des­o­la­da encon­tra sua fil­ha per­di­da. E o vagabun­do quase perde o que havia encontrado.

    vagabundo-charles-chaplin-analise-1

    Um dos grandes trun­fos de Chap­lin se dá na for­ma como ele uti­liza o cenário em sua vol­ta, em uma espé­cie de trans­fig­u­ração da real­i­dade. Há filmes do perío­do Mutu­al em que esta car­ac­terís­ti­ca é lev­a­da a extremos, ver “A Casa de Pen­hores” (1916), mas em “O Vagabun­do”, Chap­lin alia este poder de trans­for­mação a uma sen­si­bil­i­dade român­ti­ca, o que vai ser a pedra de toque de obras pos­te­ri­ores, como “O Garo­to” (1921) e “O Cir­co” (1928). Assim, são notavéis os sim­ples momen­tos de Chap­lin preparan­do “uma coz­in­ha ao céu aber­to” em uma mesa impro­visa­da, que­bran­do ovos com um marte­lo e lavan­do min­u­ciosa­mente o ros­to man­cha­do e mal­trata­do de Edna.

    No final, o pin­tor retor­na, em um car­ro, com a mãe de Edna e um grupo de pes­soas que estavam na exposição para o local onde Chap­lin mora­va. A sen­ho­ra, niti­da­mente rica, resolve dar um maço de din­heiro para Car­l­i­tos, que, sem titubear, recusa e ain­da afas­ta a ofer­ta com a pal­ma de sua mãe dire­i­ta – eis a elegân­cia de um vagabun­do. Neste momen­to, o sem­blante do Car­l­i­tos muda. Na ver­dade não é somente Car­l­i­tos ali, mas tam­bém o próprio Chap­lin. Na cena, há 4 atores em um plano amer­i­cano (quan­do a pes­soa é enquadra­da do joel­ho para cima), mas é níti­do como o cor­po do Vagabun­do enche o quadro.

    vagabundo-charles-chaplin-analise-2

    O críti­co e dire­tor francês François Truf­faut, escreveu que a primeira fase da car­reira de Chap­lin se per­gun­ta “Será que exis­to?”. Acred­i­to que out­ra per­gun­ta que tam­bém norteia esta fase é “Porque que eu exis­to?”, e no final de “O Vagabun­do” há uma respos­ta. Car­l­i­tos existe para aqui­lo: Abraçar Edna, tocar no próprio ros­to sur­pre­so pela par­ti­da da par­ceira, diz­er “Adeus peque­na garo­ta” (Good­bye Lit­tle Girl), sor­rir lev­e­mente e lev­an­tar a mão esquer­da, sem ace­nar, para um car­ro que leva a sua amada.

    Entre 1914 e 1922, Charles Chap­lin pro­duz­iu 69 cur­tas. Deste perío­do, a min­ha fase favorita é a da Mutu­al. Nos 12 filmes feitos para pro­du­to­ra é pos­sív­el ver um cineas­ta fervil­han­do de ener­gia e ideias. No entan­to, nes­ta época o cineas­ta esta­va pre­ocu­pa­do em agradar o públi­co, o que fez com que muitos dos filmes da Mutu­al tivessem finais felizes, apres­sa­dos e mal con­struí­dos. Exem­p­lo dis­so é o des­fe­cho de “O Vagabun­do”. Acred­i­to que se o cur­ta ter­mi­nasse com Chap­lin de costas para a câmera, olhan­do o car­ro de Edna indo emb­o­ra, o efeito seria mais coer­ente com a pro­pos­ta do cur­ta: apre­sen­tar um vagabun­do que sem­pre está procu­ran­do um lugar onde pos­sa se encaixar. No final, Edna tem um insight e fica deses­per­a­da. O car­ro vol­ta e Chap­lin vai emb­o­ra jun­to com os out­ros per­son­agens. Foi algo muito rápi­do. Não que um final feliz seja um prob­le­ma, mas há um con­traste entre a epi­fa­nia de Edna e o com­por­ta­men­to que ela esta­va apre­sen­tan­do des­de que con­heceu o pin­tor. Porém, esta difer­ença não prej­u­di­ca a con­strução do per­son­agem de Chap­lin no cur­ta. “O Vagabun­do” é uma peque­na aven­tu­ra sen­ti­men­tal que ain­da pode emo­cionar, afi­nal, assim como a obra-pri­ma melo­dramáti­ca “O Garo­to”, este é “um filme com um sor­riso, e talvez uma lágrima…”.

    Assista ao filme com­ple­to abaixo:

  • Maratona de filmes da trilogia “O Hobbit” em dezembro na UCI

    Maratona de filmes da trilogia “O Hobbit” em dezembro na UCI

    uci-transparente

    Os fãs da saga “O Hob­bit” já podem com­prar ante­ci­pada­mente os ingres­sos para a mara­tona de filmes que será exibi­da na rede UCI Cin­e­mas. Os três lon­gas – “Uma Jor­na­da Ines­per­a­da”, “A Des­o­lação de Smaug” e “A Batal­ha dos 5 Exérci­tos”, estarão em car­taz nos cin­e­mas da rede nos dias 8, 9 e 10 de dezem­bro, respec­ti­va­mente. Em Curiti­ba (PR), os espec­ta­dores podem acom­pan­har as sessões nas salas do UCI Estação e UCI Palladium.

    A mara­tona de “O Hob­bit” é uma ação de divul­gação para a estreia da últi­ma parte da trilo­gia, o lon­ga “A Batal­ha dos 5 Exérci­tos”, que chega aos cin­e­mas brasileiros no dia 11 de dezem­bro. A série de três filmes é de fan­ta­sia épi­ca e de aven­tu­ra dirigi­do, coe­scrito e pro­duzi­do por Peter Jack­son e basea­do no livro The Hob­bit de J. R. R. Tolkien, pub­li­ca­do em 1937.

    Os ingres­sos para a mara­tona dos filmes “O Hob­bit” já estão à ven­da na UCI, e podem ser adquiri­dos no site da rede UCI, nos caixas de autoa­tendi­men­to e nos bal­cões de atendi­men­to dos cinemas.

    SERVIÇO
    UCI Estação
    Rua Sete de Setem­bro, 2775/ loja C‑01
    Rebouças – Curiti­ba – Paraná
    CEP: 80230–010
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  • UCI Cinemas exibe show “Queen Rock Montreal” em alta definição

    UCI Cinemas exibe show “Queen Rock Montreal” em alta definição

    Uma das maiores per­for­mances ao vivo do Queen pode ser vista em ver­são Ultra HD nas telas do UCI Cin­e­mas. Nos dias 24 e 29 de novem­bro, a rede de cin­e­mas que opera em salas nos shop­pings Estação e Pal­la­di­um, em Curiti­ba (PR), exibe “Queen Rock Mon­tre­al”, um dos shows mais inesquecíveis do grupo lid­er­a­do por Fred­die Mercury.

    A apre­sen­tação a ser trans­mi­ti­da ocor­reu em 1981, no Montreal’s Forum, no Canadá. Após ter o lon­ga grava­do em 35mm, esta nova ver­são foi remas­ter­i­za­da em Ultra HD, que pro­por­cionará uma exper­iên­cia de real­is­mo e mel­hor qual­i­dade de som para os fãs da ban­da. No repertório do show, estão hits como “We Will Rock You”, “Killer Queen”, “Under Pres­sure”, “Crazy Lit­tle Thing Called Love”, “We Are The Cham­pi­ons”, “Anoth­er One Bites The Dust” e “Bohemi­an Rhapsody”.

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    Queen Rock Mon­tre­al” fir­ma o ano em que a ban­da britâni­ca con­quis­tou a lid­er­ança das prin­ci­pais paradas dos EUA e da Inglater­ra ao mes­mo tem­po, além de ter lev­a­do cer­ca de 130 mil pes­soas ao Está­dio do Morumbi, em São Paulo, para assi­s­tir a per­for­mance do grupo.

    Os ingres­sos para as sessões exclu­si­vas já estão à ven­da na UCI, e podem ser adquiri­dos no site da UCI, nos caixas de autoa­tendi­men­to e nos bal­cões de atendi­men­to dos cinemas.

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  • Exibição, ao vivo, de “O Barbeiro de Sevilha” na UCI Cinemas

    Exibição, ao vivo, de “O Barbeiro de Sevilha” na UCI Cinemas

    A ópera “O Bar­beiro de Sevil­ha”, de Rossi­ni, estará nas telonas da rede UCI Cin­e­mas, neste sába­do (22). O espetácu­lo do Met­ro­pol­i­tan Opera House (MET) será exibido ao vivo e em alta definição, dire­to de Nova York, a par­tir das 15h55 (horário de Brasília), nos 16 com­plex­os da UCI em dez cidades brasileiras. Em Curiti­ba (PR), os espec­ta­dores podem acom­pan­har a trans­mis­são nas salas do UCI Estação e/ou do UCI Palladium.

    O Bar­beiro de Sevil­ha” prom­ete encan­tar a todos que forem assi­s­tir à obra do MET nos cin­e­mas. Com direção de Michele Mar­i­ot­ti, pro­dução de Bartlett Sher e cenografia de Michael Year­gan, a ópera apre­sen­ta a história do Conde Alma­vi­va, Doutor Bar­to­lo, Rosi­na, Alma­vi­va e Fígaro. Fazem parte do elen­co Michele Mar­i­ot­ti; Isabel Leonard, Lawrence Brown­lee, Christo­pher Malt­man, e outros.

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    Os ingres­sos para as óperas do MET cus­tam R$ 30 (meia-entra­da) e R$ 60 (inteira), e estão disponíveis no site da UCI, nos caixas de autoa­tendi­men­to e nos bal­cões de atendi­men­to. A próx­i­ma apre­sen­tação de ópera nas salas da UCI acon­tece no dia 13 de dezem­bro, com o espetácu­lo “Os Mestres Can­tores de Nuremberg”.

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  • Combo Especial “Jogos Vorazes: A Esperança — Parte 1”

    Combo Especial “Jogos Vorazes: A Esperança — Parte 1”

    combo-especial-jogos-vorazes-a-esperanca-parte-1A estreia da primeira parte da adap­tação de “A Esper­ança”, que fecha a saga Jogos Vorazes, será ani­ma­da na rede UCI Cin­e­mas. Os fãs mais fer­vorosos dos lon­gas-metra­gens estre­la­dos por Jen­nifer Lawrence na telona podem levar para casa, na com­pra de um com­bo de pipoca grande, refrig­er­ante grande e um choco­late Reese’s, um chaveiro exclu­si­vo no for­ma­to do tor­do que rep­re­sen­ta a pro­tag­o­nista. A pro­moção é vál­i­da a par­tir do dia 19 de novem­bro, data de estreia da pro­dução dirigi­da por Fran­cis Lawrence, nos cin­e­mas UCI Estação e UCI Pal­la­di­um, em Curiti­ba (PR).

    O pás­saro tal­ha­do no chaveiro ref­er­en­cia o broche que Kat­niss gan­hou no primeiro capí­tu­lo de Jogos Vorazes, dado por sua ami­ga Madge antes do torneio de sobre­vivên­cia iniciar.

    Jogos Vorazes: A Esper­ança – Parte 1” abre a adap­tação do ter­ceiro e últi­mo livro da série escri­ta pela norte-amer­i­cana Suzanne Collins. Neste lon­ga, Kat­niss terá que lutar para sal­var Pee­ta (Josh Hutch­er­son) após o tér­mi­no dos jogos de sobre­vivên­cia e terá que lid­er­ar as mudanças de uma nação empol­ga­da com sua coragem.

    Os ingres­sos já estão à ven­da na UCI, e podem ser adquiri­dos no site da UCI, nos caixas de autoa­tendi­men­to e nos bal­cões de atendimento.

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  • Vendas antecipadas para o documentário “David Bowie Is”

    Vendas antecipadas para o documentário “David Bowie Is”

    Os video­clipes, as per­for­mances e os tra­jes de David Bowie mar­caram época, e sua con­tribuição para o mun­do da músi­ca estará nas telonas da rede UCI Cin­e­mas. Nos dias 4 e 6 de dezem­bro, as salas da rede que oper­am nos shop­pings Estação e Pal­la­di­um exibem “David Bowie Is”, doc­u­men­tário que mostra os detal­h­es da exposição homôn­i­ma que acon­te­ceu em Lon­dres, Toron­to e pas­sou por São Paulo em abril.

    O lon­ga-metragem visi­ta a mostra cri­a­da pelo Museu Vic­to­ria & Albert, rev­e­lando obje­tos e as histórias do artista, e entre­vi­s­tan­do nomes impor­tantes como Jarvis Cock­er, líder da ban­da Pulp; o fash­ion­ista Kan­sai Yamamo­to, grande influên­cia nas cri­ações de Bowie; e os curadores do pro­je­to, Vic­to­ria Broack­es e Geof­frey Marshall.

    David Bowie Is” tem direção de Hamish Hamil­ton, vence­dor de um prêmio espe­cial do BAFTA por sua con­tribuição no show de Bey­on­cé durante o Super­Bowl. A mostra sobre David Bowie no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, reg­istrou uma das mel­hores médias de públi­co na história da insti­tu­ição, com mais de 80 mil visitas.

    Os ingres­sos para as sessões exclu­si­vas já estão à ven­da na UCI, e podem ser adquiri­dos no site da UCI, nos caixas de autoa­tendi­men­to e nos bal­cões de atendimento.

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  • Novembro 2014 | Editorial

    Novembro 2014 | Editorial

    Há um espaço vazio den­tro do portal
    Onde cresce as teias
    E ago­ra eu vou te atualizar
    Vou te atualizar

    (Mod­i­fi­cação espon­tânea da letra Lotus Flower, do Radiohead)

    Tiran­do as teias e o mofo do edi­to­r­i­al, assim como do por­tal inter­ro­gAção, volta­mos a atu­al­izá-lo men­salmente, ago­ra tam­bém brin­can­do com novos formatos.

    Para este mês reser­va­mos vários assun­tos inter­es­santes, como uma entre­vista espe­cial com o Rafael Spaca, autor do blog Os Cur­tos Filmes, um dos maiores blogs nacionais sobre cur­tas, e o respon­sáv­el pelo pro­je­to “Rua do Tri­un­fo — a vol­ta”, local que foi um grande mar­co no Cin­e­ma Nacional.

    Falan­do em cin­e­ma, ressusitare­mos a seção do Cin­e­ma Clás­si­co com uma análise microscópi­ca do filme “O Vagabun­do, do queri­do Charles Chap­lin, feito pelo nos­so mais novo colab­o­rador Cicero Pedro. No final de out­ubro tam­bém volta­mos com o Cur­ta Da Sem­ana, com o “Dese­jo”, de Anne Pin­heiro Guimarães, e vamos dar con­tinuidade focan­do nos cur­tas nacionais, sendo um dele sobre o futuro do cin­e­ma. Tam­bém volta­mos a escr­ev­er sobre algu­mas estreias de filmes, como foi o caso de “Boy­hood: Da Infân­cia à Juven­tude”, de Richard Lin­klater.

    Em Lit­er­atu­ra, vamos ter uma resen­ha do “As Vir­gens Sui­ci­das”, de Jef­frey Eugenides, e con­tin­uan­do em livros, quem mel­hor para resen­har um livro de poe­sia do que um poeta? Ter­e­mos a resen­ha da Mar­il­ia Kub­o­ta do “Poe­ma Sujo”, de Fer­reiro Gullar.

    Tam­bém vamos estrear uma nova série de arti­gos sobre finan­cia­men­to cole­ti­vo, mas ain­da não vou entre­gar mais detal­h­es para man­ter a sur­pre­sa no ar. Mas as novi­dades não param por aí! No final de novem­bro, vamos para São Paulo faz­er uma pas­sagem pela Bal­a­da Literária 2014!

  • Vendas antecipadas para o penúltimo filme de “Jogos Vorazes”

    Vendas antecipadas para o penúltimo filme de “Jogos Vorazes”

    Os fãs da série “Jogos Vorazes” podem acal­mar um pouco a expec­ta­ti­va para a estreia de “Jogos Vorazes: A Esper­ança – Parte 1” na UCI Cin­e­mas. A rede de cin­e­mas já ini­ciou a ven­da dos ingres­sos para o penúl­ti­mo filme da saga pro­tag­on­i­za­da por Kat­niss (a vence­do­ra do Oscar, Jen­nifer Lawrence), que gan­ha sessões de lança­men­to às 0h01 de terça-feira (18/11) para quar­ta (19), nas salas do UCI Estação e UCI Pal­la­di­um, em Curiti­ba (PR).

    O lon­ga-metragem, que abre a adap­tação do ter­ceiro e últi­mo livro da série escri­ta pela norte-amer­i­cana Suzanne Collins, mostra Kat­niss após o tér­mi­no dos jogos de sobre­vivên­cia e des­ta vez terá que lutar para sal­var Pee­ta (Josh Hutch­er­son) e a nação empol­ga­da com sua coragem.

    A Esper­ança – Parte 1” prom­ete de ser um dos lon­gas-metra­gens do ano, com pre­visão de chegar a cer­ca de 1,4 mil salas em todo o Brasil, esta­b­ele­cen­do o recorde de maior lança­men­to de um filme no país. A segun­da parte – e a grande des­pe­di­da da série na telona – está com estreia mar­ca­da para o dia em 20 de novem­bro de 2015

    Os ingres­sos para as sessões de “Jogos Vorazes” já estão à ven­da na UCI, e podem ser adquiri­dos no site da UCI, nos caixas de autoa­tendi­men­to e nos bal­cões de atendimento.

    SERVIÇO
    UCI Estação
    Rua Sete de Setem­bro, 2775/ loja C‑01
    Rebouças – Curiti­ba – Paraná
    CEP: 80230–010
    Tele­fones: (41) 3595–5555/ (41) 3595–5550

    UCI Pal­la­di­um
    Av. Pres­i­dente Kennedy, 4121/ Loja 4001
    Portão – Curiti­ba – Paraná
    CEP: 80610–905
    Tele­fone: (41) 3208–3344

  • Espetáculo do Balé Bolshoi, “La Bayadère”, nas telas da UCI

    Espetáculo do Balé Bolshoi, “La Bayadère”, nas telas da UCI

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    No próx­i­mo final de sem­ana, dias 8 e 9 de novem­bro, a rede UCI Cin­e­mas trans­mite a apre­sen­tação do balé Bol­shoi, “La Bayadère”. Com trans­mis­são em alta definição, o balé gan­ha destaque em 18 cin­e­mas da UCI em 10 cidades brasileiras. Em Curiti­ba (PR) os espec­ta­dores podem acom­pan­har as sessões nas salas do UCI Estação e do UCI Pal­la­di­um, a par­tir das 15h30 (horário de Brasília).

    O balé “La Bayadère”, um clás­si­co do Bol­shoi, con­ta a história de um amor impos­sív­el entre as per­son­agens Nikiya e Solor, ambi­en­ta­da em uma exu­ber­ante e mis­te­riosa Índia. A core­ografia orig­i­nal de Mar­ius Peti­pa gan­ha uma nova roupagem cêni­ca requin­ta­da com o coreó­grafo Yuri Grig­orovich. As dire­toras da com­pan­hia, Svet­lana Zakharo­va, como a apaixon­a­da Nikiya, e Maria Alexan­dro­va, como Gamzat­ti, trazem as per­son­agens deste balé român­ti­co à vida, jun­to com Vladislav Lantra­tov, no papel de Solor.

    Os ingres­sos para as sessões do Balé Bol­shoi cus­tam R$ 25 (meia-entra­da) e R$ 50 (inteira). Eles já podem ser adquiri­dos através do site da UCI, nos caixas de autoa­tendi­men­to e nos bal­cões de atendimento.

    SERVIÇO
    UCI Estação
    Rua Sete de Setem­bro, 2775/ loja C‑01
    Rebouças – Curiti­ba – Paraná
    CEP: 80230–010
    Tele­fones: (41) 3595–5555/ (41) 3595–5550

    UCI Pal­la­di­um
    Av. Pres­i­dente Kennedy, 4121/ Loja 4001
    Portão – Curiti­ba – Paraná
    CEP: 80610–905
    Tele­fone: (41) 3208–3344

  • Boyhood: Da Infância à Juventude (2014), de Richard Linklater | Crítica

    Boyhood: Da Infância à Juventude (2014), de Richard Linklater | Crítica

    boyhood_infancia_juventude-richard_linklater-critica-posterFaz­er um filme que seja cin­e­matografi­ca­mente ino­vador não é algo triv­ial, muito menos quan­do se dese­ja que ele chame a atenção do grande públi­co das salas de cin­e­ma. Esse feito fica ain­da mais difí­cil quan­do não é uti­liza­do grandes efeitos espe­ci­ais ou nar­ra­ti­vas com­plexas, que podem muitas vezes afas­tar mais o públi­co do que o insti­gar. “Boy­hood: Da Infân­cia à Juven­tude” (Boy­hood, EUA, 2014) con­seguiu realizar todas essas proezas, e a ideia para criá-lo veio jus­ta­mente do dese­jo de não uti­lizar efeitos espe­ci­ais para sim­u­lar o envel­hec­i­men­to dos per­son­agens ou então uti­lizar difer­entes atores para rep­re­sen­tar a pas­sagem to tem­po em uma história sobre o amadurec­i­men­to da infân­cia à juven­tude (explic­i­ta­do no desnecessário sub­tí­tu­lo nacional). A solução encon­tra­da por Richard Lin­klater, que escreveu, dirigiu e pro­duz­iu o lon­ga, por mais malu­ca (e genial) que pareça, foi de fil­mar os mes­mos atores durante 12 anos, mais ou menos uma vez por ano.

    A história do filme é bem uni­ver­sal: acom­pan­hamos Mason (Ellar Coltrane), dos 5 aos 18 anos, assim como os out­ros per­son­agens que con­vivem com ele durante esse tem­po. Mas o foco da história não é somente o cresci­men­to de uma cri­ança, mas tam­bém sobre o proces­so de ser pai/mãe, prin­ci­pal­mente em um tem­po onde é cada vez mais comum casais se sep­a­rarem e os fil­hos acabam por ter duas, ou mais, pes­soas que cumprem o papel dos gen­i­tores. Não temos aqui a tradi­cional estru­tu­ra, nor­mal­mente sim­plista, de um enre­do de cin­e­ma, onde é fácil iden­ti­ficar os altos e baixos do desen­volvi­men­to do per­son­agem prin­ci­pal, que vai atrav­es­san­do as suas difi­cul­dades para, no final do lon­ga, chegar a uma con­clusão da história, seja ela pos­i­ti­va ou não. Ape­sar de Lin­klater ter um obje­ti­vo bem definido para o lon­ga, o roteiro do lon­ga esta­va sem­pre bem aber­to para poder acom­pan­har parte das decisões de vida toma­da pelo ator prin­ci­pal. O dire­tor até brin­ca que se Ellar decidisse virar um luta­dor, o filme provavel­mente iria acom­pan­har isso de algo for­ma, mudan­do dras­ti­ca­mente de rumo.

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    A vida é um sopro, dizia Oscar Niemey­er, e é jus­ta­mente assim que acom­pan­hamos o pas­sar do tem­po em “Boy­hood: Da Infân­cia à Juven­tude”. Vamos pulan­do de um ano ao out­ro, algu­mas vezes com acon­tec­i­men­tos mais impac­tantes, out­ras vezes ape­nas com a mudança da fol­ha cal­endário como fato mar­cante. Quan­do menos percebe­mos, já se pas­saram vários anos. Tudo isso sem qual­quer indi­cação explíci­ta, nada de “um ano depois” ou a data carim­ba­da na tela. Tiran­do uma ou out­ra fes­ta de aniver­sário e acon­tec­i­men­tos mar­cantes da história, como a can­di­datu­ra do pres­i­dente Oba­ma e a febre do Har­ry Pot­ter, que aju­dam a cri­ar uma noção mel­hor da tem­po­ral­i­dade dos even­tos. Isso tam­bém ocorre pela escol­ha da tril­ha sono­ra, com os hits que mar­caram cada época, que aliás é uma das grandes vir­tudes do filme, com ban­das como Cold­play, The Hives, Foo Fight­ers, Cat Pow­er, Arcade Fire, entre outros.

    O que mais chama a atenção em relação ao tem­po, é acom­pan­har como a aparên­cia dos per­son­agens vão se trans­for­man­do. Difí­cil diz­er se o fato de saber que todas essas mudanças são reais, as tor­nam mais impres­sio­n­antes do que se não tivesse essa infor­mação. Mas acred­i­to que seria muito difí­cil, se não impos­sív­el, causar o mes­mo impacto através dos méto­dos tradi­cionais de envelhecimento.

    Fotos de Mason em diferentes anos
    Fotos de Mason em difer­entes anos

    De iní­cio, Mason esta mais para um obser­vador de tudo que acon­tece em sua vol­ta, sem­pre com um olhar bem aten­to, mas sem qual­quer poder de ação. São mudanças de cidade, sep­a­ração dos pais, novas esco­las… Tudo acon­tece a par­tir da sua per­spec­ti­va, na qual muitas coisas pare­cem não ter muito sen­ti­do, elas sim­ples­mente acon­te­cem. Com o tem­po, ele vai amadure­cen­do, não só perceben­do mais a com­plex­i­dade da real­i­dade a sua vol­ta, mas tam­bém começan­do a ter um efeito maior sobre ela. Isso é crescer.

    Se assemel­han­do bas­tante com a vida fora das telas do cin­e­ma, “Boy­hood: Da Infân­cia à Juven­tude” é um filme uni­ver­sal e muito sen­sív­el. Difí­cil não refle­tir sobre as próprias escol­has, e aque­las que ain­da podemos faz­er, depois e durante a imer­são de 12 anos con­den­sa­dos em quase três horas da vida de Mason, um per­son­agem que ain­da tem uma vida toda pela frente.

  • Desejo (2005), de Anne Pinheiro Guimarães | Curta

    Desejo (2005), de Anne Pinheiro Guimarães | Curta

    desejo-2005-de-anne-pinheiro-guimaraes-curta
    Um cor­ta­dor de gra­ma atrav­es­sa em rit­mo monocór­dio os imen­sos espaços de um gra­ma­do que bril­ha como móv­el novo. Ao fun­do, uma canção que nos faz lem­brar dias boni­tos e fras­es do tipo “a esper­ança nun­ca morre”. Ima­gens idíli­cas começam a se mis­tu­rar até serem sumari­a­mente que­bradas pelo barul­ho do ven­ti­lador imer­so em fumaça. Deita­do em uma cama estre­i­ta, um homem fuma e tran­spi­ra, tran­spi­ra e fuma. Ao deixar seu san­tuário pes­soal, ele vai de encon­tro à vida nor­mal de cada dia. Uma vida de tra­bal­ho, de tédio, de cansaço, de madames lamen­tosas e son­hos que se per­dem na fumaça do cig­a­r­ro. No entan­to, algu­mas ideias podem ser o começo de ver­dadeiras epi­fa­nias. É assim que o cur­ta-metragem “Dese­jo” (2005) lança baforadas no ros­to do espec­ta­dor ao apre­sen­tar a história de um homem comum e suas cobiças con­struí­das a par­tir do olhar fixo para o teto.

    No cur­ta, o porteiro Ataná­sio José (Wag­n­er Moura) faz uma descober­ta sur­preen­dente em uma tarde tór­ri­da e estim­u­lante de glân­du­las sudorí­paras. Deita­do em sua cama, ele se deu con­ta da rev­e­lação que mudaria os rumos de sua vida, transformando‑o em um indi­ví­duo real­iza­do. Ataná­sio tin­ha ago­ra uma obsessão: aden­trar o Jock­ey Club Brasileiro (local­iza­do na Gávea, bair­ro do Rio de Janeiro), con­sid­er­a­do por ele o “san­tuário dos end­in­heira­dos”. Depois de con­seguir a façan­ha, Ataná­sio saberia o que faz­er – mas isso pou­ca impor­ta­va. Para chegar ao pon­to final da jor­na­da, ele pre­cis­aria da aju­da do cun­hado, Edmil­son André (Lázaro Ramos), respon­sáv­el pelos cuida­dos com o gra­ma­do do Jock­ey e con­sid­er­a­do por Ataná­sio como um homem “dire­ito, qui­eto, hon­esto e tra­bal­hador – tudo isso até demais”. Pre­so nes­sa relação de causa e efeito, o porteiro faz a trav­es­sia dos seus dias sem esque­cer por um momen­to da obsessão com o cun­hado, o cor­ta­dor de gra­ma e o Jock­ey Club.

    Com roteiro e direção de Anne Pin­heiro Guimarães, “Dese­jo” remon­ta aos tex­tos do cita­do Charles Bukows­ki e traz à beira da pra­ia nomes como Hen­ry Miller e Nel­son Rodrigues, conectan­do a vida do sujeito ordinário aos devaneios que o fazem resi­s­tir, sobre­viv­er e elab­o­rar de um modo menos lim­i­ta­do a sua existên­cia. A nar­ra­ti­va em off é uti­liza­da durante todo o cur­ta e abre espaço para a mis­tu­ra entre a lin­guagem fílmi­ca e literária, sopran­do no ar fig­uras irôni­cas, sar­cás­ti­cas, áci­das e humanas.

    Da clás­si­ca músi­ca “What a Won­der­ful World” — per­pet­u­a­da na voz de Louis Arm­strong – até o afama­do “Melô do Piri Piri”, da pop­u­lar can­to­ra e casadoura Gretchen, “Dese­jo” vai além das epi­fa­nias do porteiro Ataná­sio e mostra que o mun­do pode ter lá suas mar­avil­has – se a desco­brir­mos do nos­so jeito.

    Assista ao curta:

  • Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda: irreverência e anarquismo | Análise

    Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda: irreverência e anarquismo | Análise

    Eu sou a mosca que pousou em sua sopa. Eu sou a mosca que pin­tou pra lhe abusar. (…) E não adi­anta vir me dede­ti­zar. Pois nem o DDT pode assim me exter­mi­nar. Porque você mata uma e vem out­ra em meu lugar.

    Raul Seixas em “Mosca na Sopa”

    Sinôn­i­mo de incô­mo­do e despre­zo, a mosca é um dos inse­tos mais rechaça­dos do con­vívio social. Ela transtor­na reuniões famil­iares, impor­tu­na tradições de ordem e con­t­role, desnu­da as estru­turas assép­ti­cas. A mosca na sopa, per­son­ifi­cação ado­ta­da pelo com­pos­i­tor e músi­co brasileiro Raul Seixas, é uma anar­quista públi­ca e notória: sua pre­sença é hos­tiliza­da, mas inde­pende de aceitação; por mais que seja intim­i­da­da, vio­len­ta­da, apri­sion­a­da e dego­la­da, ela vol­ta em múlti­p­los pares. E é com taman­ha per­sistên­cia e deboche que elas, as famiger­adas moscas, comu­ni­cam sua mensagem.

    tatuagem-hilton-lacerda-analise-posterNo final da déca­da 1970, as moscas tam­bém mar­cavam pre­sença físi­ca e metafóri­ca em ter­ritório brasileiro. Para os agentes da ditadu­ra mil­i­tar, todo e qual­quer ele­men­to sub­ver­si­vo que aten­tasse con­tra a ordem, o gov­er­no e o trinômio “tradição – família – pro­priedade”, dev­e­ria ser sumari­a­mente extin­to. Naque­les anos de por­tas fechadas, entre a per­ife­ria de Recife e Olin­da, cidades do Nordeste brasileiro, o dire­tor Hilton Lac­er­da ambi­en­tou a história de uma trupe de artis­tas que cri­a­va um uni­ver­so próprio de irreverên­cia, zom­baria e auto­ria no teatro-cabaré Chão de Estre­las, cri­ação inspi­ra­da pelo grupo de teatro Viven­cial Diver­siones, que exis­tiu entre 1972 e 1981.

    Na ficção, o sis­tema pro­to­co­lar de regras, ordens, hier­ar­quia e dis­ci­plina do sis­tema mil­i­tar, exer­cia influên­cia angus­tiante em um tími­do recru­ta nasci­do e cri­a­do no inte­ri­or de Per­nam­bu­co, tor­nan­do-lhe penoso e mortífero o dev­er de sus­ten­tar uma más­cara que mal lhe cabe no ros­to. Esse é o fio con­du­tor da pólvo­ra que explode em “Tat­u­agem” (Brasil, 2013), filme do cineas­ta per­nam­bu­cano Hilton Lac­er­da em sua estreia como dire­tor depois de lon­ga exper­iên­cia como roteirista. A tra­ma traz como pano de fun­do o romance entre o agi­ta­dor cul­tur­al e per­former Clé­cio Wan­der­ley, inter­pre­ta­do pelo ator Irand­hir San­tos, e o sol­da­do raso Arlin­do Araújo, con­heci­do como Fin­in­ha, per­son­agem vivi­do por Jesuí­ta Bar­bosa.

    Chão de Estrelas, o Moulin Rouge do subúrbio, a Broadway dos pobres, o Studio 54 da favela
    Chão de Estre­las, o Moulin Rouge do sub­úr­bio, a Broad­way dos pobres, o Stu­dio 54 da favela

    Tat­u­agem” fala de resistên­cia políti­ca, cri­ação explo­si­va, anar­quista, debocha­da, livre; é uma afir­mação do espaço daque­les que são esma­ga­dos por uma con­jun­tu­ra arma­da, mas que resistem, queimam, ren­o­vam. Na tra­ma, Chão de Estre­las nasce no seio da per­ife­ria, epí­grafe acen­tu­a­da no iní­cio do lon­ga-metragem com a fala de Clé­cio ao destacar que o cabaré é “o Moulin Rouge do sub­úr­bio, a Broad­way dos pobres, o Stu­dio 54 da favela”, em clara refer­ên­cia aos inter­na­cional­mente con­heci­dos, cul­tua­dos e caros ambi­entes de apre­sen­tação artís­ti­ca e cor­po­ral da época. É nesse perímetro de rein­venções que o dire­tor Hilton Lac­er­da detém o olhar, crian­do uma nar­ra­ti­va audaciosa.

    Clé­cio e Fin­in­ha se con­hecem por meio de Paulete (Rodri­go Gar­cia), irmão da então namora­da do recru­ta. Enquan­to Clé­cio diri­gia um espetácu­lo debocha­do, Fin­in­ha vivia apri­sion­a­do nos dita­mes do quar­tel, detal­he expos­to logo nos min­u­tos ini­ci­ais, com a visão do rapaz enquadra­do pelas bar­ras dos belich­es — efeito cri­a­do pela uti­liza­ção do movi­men­to de zoom-out. O envolvi­men­to desse casal improváv­el, vai descorti­nan­do uma nova visu­al­iza­ção e entendi­men­to do mun­do, abrindo espaço para as sen­si­bil­i­dades de dois uni­ver­sos dis­tin­tos. Rodea­do pela liber­dade em todos os sen­ti­dos, Fin­in­ha vai, aos poucos, sentin­do seu cor­po como parte do proces­so artís­ti­co e viven­cial que explode no teatro do Chão de Estre­las. Assim como o mitológi­co can­to da sereia, a magia que nasce no cabaré começa a encan­tar o jovem recru­ta, mostran­do-lhe um ambi­ente de tro­ca de relações bem mais autên­ti­co do que cos­tu­ma­va vivenciar.

    Cena do filme “Tat­u­agem” mostran­do o “apri­sion­a­men­to” de Fininha

    No filme, o “cair da noite” assume uma sim­bolo­gia extrema­mente impor­tante ao abrir novas pontes de resistên­cia. Pontes que podem ser obser­vadas no públi­co que fre­quen­ta o teatro-cabaré, for­ma­do por homos­sex­u­ais, sim­pa­ti­zantes, mil­i­tantes da luta de class­es e int­elec­tu­ais esquerdis­tas – esta últi­ma figu­ra é ado­ta­da pelo pro­fes­sor Jou­bert (Sílvio Res­tiffe) e seus poe­mas de cun­ho políti­co e lib­ertário, além da sua pro­dução exper­i­men­tal, fei­ta com uma câmera Super‑8, dire­ciona­da para reg­is­trar os momen­tos mar­cantes de produção/apresentação dos números do Chão de Estre­las. É através da noite, do ero­tismo, da luxúria escan­car­a­da, do cuspe anárquico em for­ma de per­for­mances ousadas com o cor­po e a lin­guagem, que “Tat­u­agem” vai traçan­do novas rotas de pere­gri­nação de for­ma arrojada.

    Hilton Lac­er­da

    O dire­tor Hilton Lac­er­da vem de uma lon­ga cam­in­ha­da como roteirista, trazen­do na bagagem filmes como “Febre de Rato” (2011), “Amare­lo Man­ga” (2002), “Baixio das Bestas” (2006), em parce­ria com o cineas­ta Cláu­dio Assis, e “Car­to­la – Músi­ca para os Olhos” (2006), onde divide a direção com Lírio Fer­reira. A ener­gia em con­stru­ir detal­h­es faz a assi­natu­ra de Lac­er­da um difer­en­cial palpáv­el em “Tat­u­agem”.

    A opção por con­tar a história de amor entre dois home­ns gan­ha con­tornos autên­ti­cos: Clé­cio e Fin­in­ha divi­dem o afe­to ínti­mo com os espec­ta­dores; o romance – claro, dire­to, cru – não está ali ape­nas para inqui­etar os que ain­da desvi­am o olhar diante das cenas de bei­jo ou de sexo entre dois home­ns; o amor homos­sex­u­al e o choque de vivên­cias que ele rep­re­sen­ta (o agi­ta­dor cul­tur­al e o mil­i­tar) ultra­pas­sam a aco­modação da mil­itân­cia padroniza­da: nes­sa relação de polos opos­tos está o gri­to dos amores, gru­pos, movi­men­tos, pen­sa­men­tos, vidas e sen­ti­men­tos rotu­la­dos como per­iféri­cos. É esse o ele­men­to de pul­são lev­an­tan­do por “Tat­u­agem”, levan­do à der­ro­ca­da da hege­mo­nia das insti­tu­ições sagradas e do des­file dos tri­un­fantes. Para o pal­co e o públi­co do Chão de Estre­las, não há lugar para pre­con­ceitos, não há már­tires para cas­trações. O que existe no cabaré-teatro é o rompi­men­to de tradições; um lugar onde múlti­plas jor­nadas não se chocam, mas se com­ple­men­tam, ten­do como exem­p­lo máx­i­mo a figu­ra de Clé­cio: dire­tor, poeta, agi­ta­dor, anar­quista, amante e pai.

    o performer Clécio Wanderley (Irandhir Santos) e o soldado raso Fininha (Jesuíta Barbosa)
    o per­former Clé­cio Wan­der­ley (Irand­hir San­tos) e o sol­da­do raso Fin­in­ha (Jesuí­ta Barbosa)

    A liber­dade e a vivên­cia con­sciente tam­bém estão pre­sentes no con­ceito de família apre­sen­tan­do no filme. Tuca — fru­to do rela­ciona­men­to do agi­ta­dor cul­tur­al com Deusa, mãe solteira, adep­ta dos mes­mos ideais — cir­cu­la livre­mente pelas dependên­cias do cabaré, obser­van­do os tra­bal­hos de pro­dução do pai. Em uma cena sig­ni­fica­ti­va, Clé­cio pede à Deusa que não tra­ga mais o meni­no ao cabaré pois aque­le “não é lugar para cri­ança”. Nesse gan­cho, a mãe responde que “não há lugar ade­qua­do, e sim edu­cação ade­qua­da”, fazen­do refer­ên­cia dire­ta a um mod­e­lo edu­ca­cional que apos­ta na liber­dade, con­sciên­cia e tolerância.

    Toda essa provo­cação clara e sub­ver­si­va deixa ras­tros pelo filme e encon­tra out­ra forte rep­re­sen­tante com a per­son­agem Paulete. É na ale­gria do escân­da­lo que Paulete ali­men­ta o son­ho de ser ator recon­heci­do, dan­do mais vida ao lon­ga-metragem com suas piadas espir­i­tu­osas, seus berros e gestos cor­po­rais esfuziantes. É difí­cil destacar uma úni­ca cena drama­ti­za­da pelo ator Rodri­go Gar­cía na pele de Paulete: ele con­segue faz­er os holo­fotes cir­cu­larem em torno de si, seja com expressões jocosas, canções despu­do­radas ou caras e bocas risíveis. Gar­cía tem o poder de trans­for­mar a car­i­catu­ra do artista gay trans­vesti­do em indu­men­tárias fem­i­ni­nas, em uma ver­dadeira meta­mor­fose artística.

    Rodrigo Garcia como a personagem Paulete
    Rodri­go Gar­cia como a per­son­agem Paulete

    Há mui­ta inten­si­dade e aut­en­ti­ci­dade em “Tat­u­agem” – fato que ren­deu suces­so de críti­ca, prêmios e menções hon­rosas para o filme e seus atores. Mais uma pro­va de que rotas alter­na­ti­vas são pos­síveis, tan­to no âmbito do pen­sa­men­to quan­to na ação. O audio­vi­su­al brasileiro pre­cisa de olhares difer­en­ci­ais, novas lin­gua­gens, desafios, pos­turas e riscos, não só da parte dos pro­du­tores, mas tam­bém de espec­ta­dores. Cin­e­ma é feito de sen­si­bil­i­dades e da per­sistên­cia de “moscas” que não se intim­i­dam com o que está dito e feito, trazen­do para si a tare­fa de ques­tionar a nat­u­ral­iza­ção do mun­do. Con­stru­ir panora­mas é como tat­u­ar a pele: na mar­ca eterniza­da, pas­sa­do, pre­sente e futuro se comu­ni­cam em um mes­mo traço. E é no cam­in­ho que per­corre esse traço que está o novo.

  • UCI Cinemas exibe ópera e balé neste final de semana

    UCI Cinemas exibe ópera e balé neste final de semana

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    No próx­i­mo final de sem­ana, a pro­gra­mação da rede UCI Cin­e­mas terá sessões espe­ci­ais de músi­ca clás­si­ca e de balé, com apre­sen­tações do Teatro Bol­shoi e do Met­ro­pol­i­tan Opera House. No sába­do (18), às 14h55, o espetácu­lo “As Bodas de Fígaro” do MET será trans­mi­ti­do ao vivo nas salas do UCI Estação e do UCI Pal­la­di­um. Tam­bém no sába­do e no domin­go (19), às 15h30, será a vez de “A Fil­ha do Faraó”, que abre a tem­po­ra­da 2014/2015 de apre­sen­tações de balé do Bolshoi.

    Em “As Bodas de Fígaro”, o dire­tor musi­cal do ME, James Levine, rege uma nova ani­ma­da pro­dução da obra pri­ma de Mozart; dirigi­da por Richard Eyre, que deter­mi­na a ação dessa clás­si­ca comé­dia domés­ti­ca, ambi­en­ta­da em Sevil­ha, em um solar do sécu­lo XIX, só que durante os anos doura­dos do final da déca­da de 1920. O ele­gante baixo-barítono Ildar Abdraza­kov lid­era o elen­co no papel prin­ci­pal do empre­ga­do esper­to, jun­ta­mente com Marlis Petersen como sua noi­va Susan­na; Peter Mat­tei como o Conde mul­heren­go para quem eles tra­bal­ham, Mari­na Poplavskaya como a melancóli­ca Con­dessa e Isabel Leonard como o libidi­noso pajem Cherubino.

    Com uma atmos­fera exóti­ca ambi­en­ta­da no sécu­lo 19, “A Fil­ha do Faraó” é uma das pro­duções mais notáveis do repertório do Bol­shoi. O balé con­ta a história do jovem inglês Lord Wil­son, que está via­jan­do pelo Egi­to quan­do uma forte tem­pes­tade irrompe. Ele é força­do a refu­giar-se na pirâmide mais próx­i­ma, onde a fil­ha de um dos faraós mais poderosos do Egi­to jaz sepul­ta­da. Lord Wil­son adormece e son­ha que a prince­sa voltou à vida.

    Os ingres­sos para as óperas do MET cus­tam R$ 30 (meia-entra­da) e R$ 60 (inteira) e os balés do Bol­shoi saem por R$ 25 (meia-entra­da) e R$ 50 (inteira). Eles podem ser adquiri­dos através do site da UCI, nos caixas de autoa­tendi­men­to e nos bal­cões de atendimento.

    SERVIÇO

    UCI Estação
    Rua Sete de Setem­bro, 2775/ loja C‑01
    Rebouças – Curiti­ba – Paraná
    CEP: 80230–010
    Tele­fones: (41) 3595–5555/ (41) 3595–5550

    UCI Pal­la­di­um
    Av. Pres­i­dente Kennedy, 4121/ Loja 4001
    Portão – Curiti­ba – Paraná
    CEP: 80610–905
    Tele­fone: (41) 3208–3344

  • Comemoração de 45 anos do Balé Teatro Guaíra

    Comemoração de 45 anos do Balé Teatro Guaíra

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    Curiti­ba e out­ras cin­co cidades terão a opor­tu­nidade de comem­o­rar os 45 anos do Balé Teatro Guaíra (BTG): Man­aus, São Paulo, Belo Hor­i­zonte, Sal­vador e Niterói. Estas local­i­dades foram sele­cionadas para rece­ber, a par­tir de 1º de out­ubro, a eta­pa cir­cu­lação do pro­je­to de aniver­sário do Balé, inti­t­u­la­do “Balé Teatro Guaíra & Cias”, que tem como anfitriões os gru­pos de dança de cada cidade: Cor­po de Dança do Ama­zonas, Balé da Cidade de São Paulo, Cia de Dança Palá­cio das Artes, Balé Teatro Cas­tro Alves e Cia de Bal­let da Cidade de Niterói. De acor­do com a pro­pos­ta, cada grupo exibirá uma core­ografia em sua local­i­dade e em Curiti­ba. O Balé Teatro Guaíra estará pre­sente em todas as apre­sen­tações. Em comum com o BTG, estas com­pan­hias con­struíram a história da dança no Brasil e pos­suem um sis­tema de gestão sim­i­lar, apoia­do no poder públi­co, além de afinidades em sua pro­pos­ta artís­ti­ca. Por con­ta dis­so, foram con­vi­dadas a dividir o pal­co com a com­pan­hia aniversariante.

    Enten­demos que a mel­hor maneira para comem­o­rar esta data é nos aprox­i­mar­mos daque­les que admi­ram esta arte, seja com o públi­co ou com nos­sos par­ceiros de ofí­cio”, expli­ca a dire­to­ra do Balé Teatro Guaíra, Cin­tia Napoli. O Balé Teatro Guaíra foi cri­a­do em 1969 pelo Gov­er­no do Esta­do do Paraná. Durante todo seu per­cur­so con­tou com impor­tantes dire­tores e coreó­grafos, acu­mu­lan­do mais de 130 core­ografias real­izadas. Na atu­al direção de Cin­tia Napoli, o BTG tem como metas a con­cretiza­ção de políti­cas de aces­si­bil­i­dade à dança, a pro­moção de espaços de incen­ti­vo ao artista cri­ador e a difusão e pro­dução de espetácu­los que inte­gram o seu repertório.

    Assim, o Balé Teatro Guaíra se apre­sen­tará em seis cidades, de 1º de out­ubro a 23 de novem­bro, com entra­da fran­ca. Em Curiti­ba, sede do BTG, acon­tece a eta­pa local do pro­je­to, onde todas as com­pan­hias se apre­sen­tarão na sem­ana de 13 a 16 de novem­bro. Cumpre a agen­da comem­o­ra­ti­va da sem­ana a real­iza­ção de duas mesas redondas, que acon­te­cerão com a par­tic­i­pação dos dire­tores das com­pan­hias vis­i­tantes e ativi­dades com­ple­mentares. O obje­ti­vo do encon­tro é dis­cu­tir os rumos e opor­tu­nidades dos balés que estão lig­a­dos a esferas gov­er­na­men­tais. Espera-se reunir, além de bailar­i­nos, estu­dantes e demais profis­sion­ais da dança, movi­men­tan­do a cena da dança do país.

    Para além da aprox­i­mação entre os artis­tas, con­ta­mos com a par­tic­i­pação ati­va da comu­nidade. Acred­i­ta­mos que as ver­dadeiras trans­for­mações se fazem nas ações, atuan­do efe­ti­va­mente na con­strução e for­t­alec­i­men­to da cul­tura no nos­so país”, diz Cin­tia Napoli.

    O pro­je­to Balé Teatro Guaíra e Cias con­ta com o apoio da Lei de Incen­ti­vo à Cul­tura, pro­dução da Asso­ci­ação de Bailar­i­nos e Apoiadores do Balé Teatro Guaíra, copro­dução do Cen­tro Cul­tur­al Teatro Guaíra e patrocínio da Com­pan­hia de Sanea­men­to do Paraná (Sanepar), BNDES e Volvo.

    Espetáculos – Etapa Circulação

    Ao lon­go de toda a cir­cu­lação, o Balé Teatro Guaíra apre­sen­tará duas core­ografias: Pred­ica­ti­vo do Sujeito, de Alex Soares, eA Sagração da Pri­mav­era, de Olga Ror­iz. No primeiro balé, ao som pre­dom­i­nante de Bolero de Rav­el, sete bailar­i­nos procu­ram esta­b­ele­cer sutil­mente o con­fli­to de suas per­sonas em bus­ca pela ani­ma, ou seja, lado fem­i­ni­no, rep­re­sen­ta­do por uma úni­ca mul­her. Com cor­po­ral­i­dade inten­sa e toques de humor, Pred­ica­ti­vo do Sujeito lev­an­ta questões exis­ten­ci­ais sobre o homem e sua vivên­cia. A com­posição do músi­co rus­so Igor Stravin­sky A Sagração da Pri­mav­era e a core­ografia de Vaslav Nijin­sky nar­ram a tra­jetória de uma garo­ta mar­ca­da para ser entregue como ofer­en­da ao Deus da Pri­mav­era, visan­do a boa col­hei­ta. A irreverên­cia do músi­co e a visão de Nijin­sky causaram grande polêmi­ca na época de sua estreia, em Paris, em 1913.

    O Cor­po de Dança do Ama­zonas, de Man­aus, apre­sen­tará o espetácu­lo Vazantes, cuja inspi­ração par­tiu da oscilação dos rios Ama­zonas, obser­va­da por Mario Nasci­men­to. A obra é uma metá­fo­ra do movi­men­to da cidade e seus con­trastes, e seu calor úmi­do e humano, além de val­orizar por meio de movi­men­tos fervil­hantes a sin­gu­lar­i­dade de seus lugares e sua rica miscigenação.

    O Balé da Cidade de São Paulo apre­sen­ta Can­ta­ta de Mau­ro Bigonzetti, uma explosão core­ográ­fi­ca com as típi­cas cores vibrantes do sul da Itália. Gestos apaixon­a­dos e vis­cerais evo­cam um tipo de beleza sel­vagem do Mediter­râ­neo e a dança instin­ti­va e vital explo­ra as várias fac­etas da relação entre homem e mul­her: sedução, paixão, brigas e ciúmes.Can­ta­ta ain­da faz uma hom­e­nagem a cul­tura ital­iana e a tradição musical.

    A Cia de Dança Palá­cio das Artes, de Belo Hor­i­zonte, traz Entre o Céu e As Ser­ras com direção de Cristi­na Macha­do, um dos seus maiores suces­sos, que estre­ou em 2000. Vis­to por mais de 30 mil pes­soas, o espetácu­lo traz diver­sas refer­ên­cias cul­tur­ais ao perío­do bar­ro­co e à for­mação do povo mineiro, emoldu­radas por diver­sas tec­nolo­gias e lin­gua­gens con­tem­porâneas, em diál­o­go per­ma­nente entre a tradição e a inovação.

    O Balé Teatro Cas­tro Alves, e Sal­vador, apre­sen­ta …Ou Isso de Jomar Mesqui­ta e Rodri­go de Cas­tro, que retra­ta as out­ras pos­si­bil­i­dades de enx­er­gar o mun­do, de ver as coisas, transpon­do sen­ti­dos, com um olhar ingên­uo, lúdi­co, quase infan­til, mas ao mes­mo tem­po mais astu­to e sin­cero. O espetácu­lo visa, ain­da, trans­fig­u­rar a real­i­dade, ver com olhos livres de mod­e­los pré-concebidos.

    A Cia de Bal­let da Cidade de Niterói apre­sen­ta Casa de Carii de Glei­d­son Vigne, que responde ao desafio da exper­i­men­tação de difer­entes for­mas de ver e enten­der a con­tem­po­ranei­dade sem rejeitar sua brasil­i­dade. O espetácu­lo uti­liza a riqueza sono­ra do rit­mo brasileiro jun­ta­mente com as pos­si­bil­i­dades de sons mecâni­cos, que a tec­nolo­gia hoje pro­por­ciona, para bus­car uma fusão com as nuances e dinâmi­cas da dança contemporânea.

    Espetáculos em Curitiba

    Para os espetácu­los em Curiti­ba, há algu­mas difer­enças de repertório. O Balé da Cidade de São Paulo, apre­sen­tará três espetácu­los. Em Uneven (Desigual), o coreó­grafo espan­hol Cayetano Soto explo­ra o sen­ti­men­to de estar fora do eixo. O desen­ho de pal­co é desigual, com um dos can­tos lev­an­ta­dos para ilus­trar o sen­ti­men­to e o sen­ti­do do dese­qui­líbrio físi­co. Soto é con­heci­do por seu tra­bal­ho extrema­mente téc­ni­co, com­plexo e impre­visív­el. No due­to O Bal­cão de Amor (Duo), a core­ografia é cheia de ener­gia, elab­o­ra­da após uma viagem do coreó­grafo Itzik Galili à Cuba. Já Abrup­to., de Alex Soares,retra­ta o momen­to de uma catarse e seus des­do­bra­men­tos. Assim como numa tra­jetória de vida, Abrup­to. tam­bém con­fronta o públi­co com mod­e­los de relações, onde indi­ví­duo e grupo estão conec­ta­dos de maneira imprevisível.

    O Bal­let da Cidade de Niterói ence­nará o espetácu­lo Romeu e Juli­eta, con­ce­bido pelo reno­ma­do coreó­grafo por­tuguês Andre Mesqui­ta — pre­mi­a­do inter­na­cional­mente, e que vem core­ografan­do para com­pan­hias de dança con­tem­porânea de diver­sos país­es, como Ale­man­ha, Bél­gi­ca, Dina­mar­ca e Suíça, além de Por­tu­gal e do próprio Brasil (Balé da Cidade de São Paulo).

    Por fim, a G2 apre­sen­tará Blow Elliot Ben­jamin, de Clei­de Piasec­ki, que con­ta a história de Elliot, um homem que após ser diag­nos­ti­ca­do com câncer no pân­creas e ten­do ape­nas seis meses de vida e decide mudar seus hábitos.  Para aproveitar o pouco tem­po que lhe res­ta, aban­dona o tra­bal­ho, deixa de pagar a hipote­ca da casa e se des­faz dos poucos bens que pos­suía — man­tém ape­nas um ter­no com o qual dev­e­ria ser enter­ra­do; com­pra um jazi­go, faz uma apólice de seguro e resolve viv­er seus últi­mos dias numa far­ra de gas­tanças com a esposa. Pas­sa­do seis meses, porém, Elliot con­tin­ua vivo e seus sin­tomas desa­pare­cem. Um ano depois de seu primeiro diag­nós­ti­co, todos, estran­han­do seu “exces­so de vida”, pas­sam a cobrar-lhe os favores que foram con­ce­di­dos por con­ta de seu grave esta­do de saúde. Acua­do, guar­da seg­re­do sobre o diag­nós­ti­co fal­so. Um dia, num aci­dente banal, Elliot engas­ga com um osso de gal­in­ha e um pequeno frag­men­to pen­e­tra seu pul­mão, cau­san­do sua morte.

    SERVIÇO: Balé Teatro Guaíra & Cias

    1o de out­ubro — Man­aus (AM)
    Cor­po de Dança do Ama­zonas – Vazantes
    Balé Teatro Guaíra – Pred­ica­ti­vo do Sujeito
    Horário: 20h
    Local: Teatro do Ama­zonas — Aveni­da Eduar­do Ribeiro, Cen­tro, Man­aus (AM)
    Infor­mações: (92) 3622–1880

    17 e 18 de out­ubro — São Paulo (SP)
    Balé da Cidade de São Paulo – Cantata
    Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
    Horário: 21h
    Local: Auditório Ibi­ra­puera — Aveni­da Pedro Álvares Cabral, Portão 2, Par­que Ibi­ra­puera — Ibi­ra­puera, São Paulo (SP)
    Infor­mações: (11) 3629–1075

    24 de out­ubro — Belo Hor­i­zonte (MG)
    Cia de Dança Palá­cio das Artes – Entre o Céu e as Serras
    Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
    Horário: 21h
    Local: SESC Pal­la­di­um — Av. Augus­to de Lima, 420 — Cen­tro, Belo Hor­i­zonte (MG)
    Infor­mações: (31) 3214–5350

    30 e 31 de out­ubro — Sal­vador (BA)
    Balé Teatro Cas­tro Alves — …Ou Isso
    Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
    Horário: 20h
    Local: Teatro Cas­tro Alves — Praça Dois de Julho,s/n, Cam­po Grande, Sal­vador (BA)
    Infor­mações: (71) 3535–060

    13 de novem­bro — Curiti­ba (PR)
    Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
    Horário: 21h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Ben­to Munhoz da Rocha Net­to – Rua Con­sel­heiro Lau­rindo, s/nº Curiti­ba (PR)
    Infor­mações: (41) 3304–7914

    14 de novem­bro – Curiti­ba (PR)
    Cia. de Dança Palá­cio das Artes – Entre o Céu e as Serras
    Horário: 21h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Ben­to Munhoz da Rocha Net­to – Rua Con­sel­heiro Lau­rindo, s/nº Curiti­ba (PR)
    Infor­mações: (41) 3304–7914

    G2 Cia de Dança – Blow Elliot Benjamin
    Horário: 19h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Sal­vador de Fer­rante — R. XV de Novem­bro, 971, Cen­tro, Curiti­ba (PR)
    Informações:(41) 3304–7900

    15 de novem­bro – Curiti­ba (PR)
    Balé da Cidade de São Paulo – Uneven, O Bal­cão do Amor (Duo), Abrupto.
    Horário: 21h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Ben­to Munhoz da Rocha Net­to – Rua Con­sel­heiro Lau­rindo, s/nº Curiti­ba (PR)
    Infor­mações: (41) 3304–7914

    Cor­po de Dança do Ama­zonas – Sagração da Primavera
    Horário: 19h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Sal­vador de Fer­rante — R. XV de Novem­bro, 971, Cen­tro, Curiti­ba (PR)
    Informações:(41) 3304–7900

    16 de novem­bro – Curiti­ba (PR)
    Com­pan­hia de Bal­let da Cidade de Niterói – Romeu e Julieta
    Horário: 21h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Ben­to Munhoz da Rocha Net­to – Rua Con­sel­heiro Lau­rindo, s/nº Curiti­ba (PR)
    Infor­mações: (41) 3304–7914

    Balé Teatro Cas­tro Alves — …Ou Isso
    Horário: 19h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Sal­vador de Fer­rante — R. XV de Novem­bro, 971, Cen­tro, Curiti­ba (PR)
    Informações:(41) 3304–7900

    21, 22 e 23 de novem­bro — Niterói (RJ)
    Com­pan­hia de Bal­let da Cidade de Niterói – Casa de Carii
    Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
    Horário: 21 e 22 às 20h e 23 às 18h
    Local: Teatro Pop­u­lar Oscar Niemey­er – Rua Jor­nal­ista Rogério Coel­ho Neto, s/n Niterói (RJ)
    Infor­mações: (21) 2613 2734

    Informações sobre as companhias de dança

    BALÉ TEATRO GUAÍRA

    O Balé Teatro Guaíra foi cri­a­do em 1969 pelo Gov­er­no do Esta­do do Paraná. Durante todo seu per­cur­so con­tou com impor­tantes dire­tores e coreó­grafos, acu­mu­lan­do mais de 130 core­ografias real­izadas. Teve como primeiros dire­tores Ceme Jam­bay, Yara de Cun­to, Yurek Shablews­ki, Hugo Delavalle e Eric Waldo.

    Em 1979, o coreó­grafo por­tuguês Car­los Trincheiras assum­iu a direção e per­maneceu até 1993. Nesse perío­do a com­pan­hia gan­hou recon­hec­i­men­to inter­na­cional, com destaque para a obra O Grande Cir­co Mís­ti­co, inspi­ra­da no poe­ma de Jorge de Lima, com músi­ca espe­cial­mente com­pos­ta por Edu Lobo e Chico Buar­que. Izabel San­ta Rosa, Jair Moraes, Mar­ta Nejm, Christi­na Purri, Susana Bra­ga, Car­la Rei­necke, Andréa Sério, tam­bém diri­gi­ram e con­tribuíram com a con­strução da história do Balé.

    Além das cri­ações dos próprios dire­tores, o Balé con­tou ain­da com coreó­grafos como John But­ler, Milko Sparem­bleck, Vas­co Wellemkemp, Mau­rice Bejárt, Ana Mon­di­ni, Luis Arri­eta, Hen­ning Paar, Julio Mota, Tín­daro Sil­vano, Már­cia Hay­dée, Ana Vitória, Eduar­do Ibañez, Andréa Lern­er, Rosane Chame­ki, Roseli Rodrigues, Rodri­go Ped­erneiras, Hen­rique Rodoval­ho, Felix Lan­der­er, David Zam­bra­no, Luiz Fer­nan­do Bon­gio­van­ni, Rui Mor­eira, Car­men Jorge, Olga Ror­iz e Gus­ta­vo Ramirez Sansano.

    Em abril de 2012, a com­pan­hia par­ticipou do Dil­beek Art & Tech Fes­ti­val, na Bél­gi­ca, e da Bien­al Inter­na­cional da Dança, em Curiti­ba, com o espetácu­lo Core­ografias para Ambi­entes Prepara­dos. No segun­do semes­tre, o BTG real­i­zou turnê com A Sagração da Pri­mav­era em sete cidades do Paraná, Bien­al Inter­na­cional de Dança do Ceará e Fes­ti­val Inter­na­cional do Recife.

    Em 2013 o Balé Teatro Guaíra fir­mou impor­tantes parce­rias: BTG e DANCEP (Colé­gio Estad­ual do Paraná) e BTG no MON + Arte. Par­ticipou como con­vi­da­do espe­cial na noite de gala do 31º Fes­ti­val de Dança de Joinville em 2013.

    Na atu­al direção de Cin­tia Napoli (2012) o BTG tem como meta: a con­cretiza­ção de políti­cas de aces­si­bil­i­dade à dança, a pro­moção de espaços de incen­ti­vo ao artista cri­ador e a difusão e pro­dução de espetácu­los que inte­gram o seu repertório. É neste sen­ti­do que o BTG esta­b­elece um diál­o­go com a con­tem­po­ranei­dade, ao mes­mo tem­po em que preser­va e val­oriza a sua história.

    GUAÍRA 2 CIA DE DANÇA

    Cri­a­do em dezem­bro de 1999, o Guaíra 2 Cia de Dança (G2) é for­ma­do por bailar­i­nos que atu­aram no Balé Teatro Guaíra e incen­ti­va­dos pela pesquisa de movi­men­to e cri­ação cole­ti­va, dedicam-se à mon­tagem de espetácu­los como “intér­pretes-cri­adores”, alian­do a sua téc­ni­ca à maturi­dade artís­ti­ca na bus­ca de novos rumos e estéti­cas na lin­guagem da dança con­tem­porânea. A empa­tia com o públi­co traz recon­hec­i­men­to e dá estí­mu­lo à sua continuidade.

    Ao lon­go dess­es anos diver­sos coreó­grafos con­tribuíram para a cri­ação de seu repertório, tais como Tuca Pin­heiro, Adri­ana Grechi, Mar­i­la Vel­lozo, Pedro Pires, Sueli Macha­do (Grupo 1º ato), Jane Com­fort (Jane Com­fort Com­pa­ny), Eunice Oliveira e Júlio Mota, bailar­i­no inte­grante da Cia des­de a sua cri­ação. Tam­bém par­ticipou como con­vi­da­do para desen­volver um tra­bal­ho, o Dire­tor de Teatro, Mau­rí­cio Vogue. Em 2000, o G2 rece­beu o “Prêmio Estí­mu­lo” da Asso­ci­ação Paulista de Críti­cos de Arte (APCA), como incen­ti­vo ao tra­bal­ho de ampli­ação da car­reira de bailar­i­no, geral­mente cur­ta, tra­bal­ho este que pou­cas Com­pan­hias no mun­do estão fazen­do. Em 2008, surge o pro­je­to vit­rine, cri­a­do pela pro­fes­so­ra Rosimeri Rocha, que pro­por­cio­nou ao G2 insti­gar o públi­co curitibano a obser­var e pen­sar a dança con­tem­porânea sob uma nova óti­ca, con­tribuin­do para a for­mação de uma platéia inter­es­sa­da no caráter inves­tiga­ti­vo que esta modal­i­dade possibilita.

    CORPO DE DANÇA DO AMAZONAS

    O Cor­po de Dança do Ama­zonas — CDA foi cri­a­do em 1998 pelo Gov­er­no do Esta­do do Ama­zonas, através da Sec­re­taria de Cul­tura, para com­por os Cor­pos Artís­ti­cos do Teatro Ama­zonas. O CDA man­tém uma pro­gra­mação artís­ti­ca com repertório diver­so onde obje­ti­va apre­sen­tar a diver­si­dade cul­tur­al local por meio da plu­ral­i­dade da dança con­tem­porânea e, assim, con­tribuir com a for­mação de um públi­co críti­co, que rece­ba em cada apre­sen­tação a qual­i­dade, toda ener­gia e paixão que a com­pan­hia tem no seu jeito de faz­er dança.”

    BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

    O Balé da Cidade de São Paulo foi cri­a­do em 07 de Fevereiro de 1968, com o nome de Cor­po de Baile Munic­i­pal. Ini­cial­mente com a pro­pos­ta de acom­pan­har as óperas do The­atro Munic­i­pal e se apre­sen­tar com obras do repertório clás­si­co, teve John­ny Franklin como seu primeiro dire­tor artís­ti­co. Em 1974 sob a direção Anto­nio Car­los Car­doso, a com­pan­hia assum­iu o per­fil de dança con­tem­porânea, que man­tém até hoje. A par­tir daí tornou-se pre­sença desta­ca­da no cenário da dança sul-amer­i­cana, mar­can­do época por ino­var a lin­guagem e mostrar ao públi­co um elen­co afinado.

    Em 25 de Setem­bro de 1981 pas­sou a se chamar Balé da Cidade de São Paulo. A longev­i­dade do Balé da Cidade de São Paulo, o rig­or e padrão téc­ni­co de seu elen­co e equipe artís­ti­ca, atraem os mais impor­tantes coreó­grafos brasileiros e inter­na­cionais inter­es­sa­dos em cri­ar obras para seus bailar­i­nos e artis­tas. O con­jun­to de suas con­quis­tas demon­stra a importân­cia da sua atu­ação na cul­tura da cidade de São Paulo, capaz de pro­duzir arte de qual­i­dade para a pop­u­lação da cidade.

    CIA. DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES

    A Cia. de Dança Palá­cio das Artes (CDPA), com­pos­ta por 25 bailar­i­nos, é recon­heci­da como uma das mais impor­tantes com­pan­hias do Brasil e uma das refer­ên­cias na história da dança em Minas Gerais. O Grupo desen­volve hoje um repertório próprio de dança con­tem­porânea e se inte­gra aos out­ros cor­pos artís­ti­cos da Fun­dação Clóvis Sal­ga­do – Orques­tra Sin­fôni­ca de Minas Gerais e Coral Líri­co de Minas Gerais – em pro­duções operís­ti­cas e espetácu­los cêni­co-musi­cais real­iza­dos pela Insti­tu­ição ou em parce­ria com artis­tas brasileiros.

    A Cia. de Dança Palá­cio das Artes foi fun­da­da em 1971, ini­cian­do seus tra­bal­hos com um repertório clás­si­co. Em 1999 hou­ve uma rup­tura do Grupo com a lin­guagem clás­si­ca e deu-se o iní­cio dos tra­bal­hos com o méto­do bailar­i­no-pesquisador-intér­prete, que propõe a legit­i­mação do bailar­i­no como sujeito de sua própria dança. Seus espetácu­los estim­u­lam o pen­sa­men­to críti­co e reflex­i­vo em torno das questões con­tem­porâneas. Em sua tra­jetória, já se apre­sen­tou em várias cidades do inte­ri­or de Minas, cap­i­tais do Brasil e tam­bém em país­es como Cuba, França, Itália, Palesti­na, Jordâ­nia, Líbano e Portugal.

    BALÉ TEATRO CASTRO ALVES

    O Balé Teatro Cas­tro Alves, com­pan­hia de dança ofi­cial da Bahia, foi fun­da­do em 1º de abril de 1981, pelo Gov­er­no do Esta­do. A com­pan­hia é man­ti­da, atual­mente, pela Fun­dação Cul­tur­al — unidade da Sec­re­taria de Cul­tura. Em 2014, o BTCA comem­o­rou seus 30 anos de existên­cia, sob a atu­al Curado­ria Artís­ti­ca do ator e dire­tor paulista, Jorge Ver­mel­ho e com Asses­so­ria Artís­ti­ca da baila­r­i­na do BTCA, Ivete Ramos.

    Des­de a sua cri­ação, a com­pan­hia assum­iu a dança con­tem­porânea como fer­ra­men­ta de con­strução dos seus espetácu­los, apre­sen­tan­do coreó­grafos como Vic­tor Navar­ro, Lia Robat­to, Anto­nio Car­los Car­doso, Car­los Moraes, Luis Arri­eta, Oscar Arraiz, Guil­herme Botel­ho, Tín­daro Sil­vano, Mario Nasci­men­to, Ismael Ivo, Hen­rique Rodoval­ho, Jomar Mesqui­ta, Tuca Pin­heiro, entre outros.

    Hoje, com um cor­po estáv­el for­ma­do por 36 bailar­i­nos, a com­pan­hia con­ta com mais de 50 mon­ta­gens em seu repertório, se tor­nan­do uma pre­sença desta­ca­da nos cenários nacional e inter­na­cional da dança.

    COMPANHIA DE BALLET DA CIDADE DE NITERÓI

    Des­de sua fun­dação em 1o de março de 1992, a Com­pan­hia de Bal­let da Cidade de Niterói tem a respon­s­abil­i­dade de ampli­ar e democ­ra­ti­zar o aces­so à arte. Não era de todo inimag­ináv­el que uma com­pan­hia profis­sion­al sur­gisse em Niterói, celeiro de grandes bailar­i­nos como Már­cia Hay­dée, Nina Ver­chin­i­na, Jânia Batista, Áurea Ham­mer­li, Rober­to Lima e tan­tos out­ros. Recon­hecen­do este val­or, a Prefeitu­ra de Niterói criou a com­pan­hia de dança da cidade com a pro­pos­ta de ser um cen­tro ref­er­en­cial de tra­bal­ho para bailar­i­nos, pro­fes­sores, coreó­grafos e out­ros profis­sion­ais rela­ciona­dos ao mun­do da dança, o que foi muito bem suce­di­do e moti­vo de elo­gios em todo o Brasil e no exte­ri­or. Séti­ma com­pan­hia públi­ca de dança a ser cri­a­da no país, é recon­heci­da­mente um dos mais impor­tantes cen­tros nacionais de pro­duções contemporâneas.

    Atual­mente dirigi­da artis­ti­ca­mente por Pedro Pires, a Com­pan­hia de Bal­let da Cidade de Niterói se abriu para novos e desafi­antes hor­i­zontes, sendo declar­a­da, em 05 de Janeiro de 2012, Bem Cul­tur­al de Natureza Ima­te­r­i­al do Esta­do do Rio de Janeiro dev­i­do a sua impor­tante con­tribuição cul­tur­al. For­ma­da por trin­ta bailar­i­nos, apre­sen­ta como lin­ha de tra­bal­ho a dança con­tem­porânea. Com uma mala dire­ta com cer­ca de oito mil espec­ta­dores, a Com­pan­hia já se apre­sen­tou em mais de 60 cidades brasileiras e em diver­sas cidades do exte­ri­or como Hagen (Ale­man­ha), Mon­te­v­ideo (Uruguai) e Nova York (EUA).

  • Eu confesso, sou poeta | Crônica

    Eu confesso, sou poeta | Crônica

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    Cerâmi­ca de Marce­lo Tokai

    Chegar em qual­quer lugar, mes­mo um ambi­ente prepara­do para rece­ber poe­sia é um desafio. Ten­ho que des­faz­er expec­ta­ti­vas. A primeira, em relação à etnia japone­sa. Vou logo dizen­do: não escre­vo haicai. Depois, explicar que sou poeta, não poet­i­sa. “Poeta, porque em poet­i­sa todo mun­do pisa”, como diz Leila Mic­co­l­is.

    Óbvio: “japone­sa” escreve haicai. Aí é que está: não sou japone­sa. Nasci no Brasil, nun­ca fui ao Japão. Meus qua­tro avós nasce­r­am no Japão. Por isso, sou san­sei: a ter­ceira ger­ação de imi­grantes japone­ses no Brasil. Até há um tem­po atrás teria paciên­cia para explicar o que é um nikkei. Palavra japone­sa que des­igna o descen­dente de japone­ses nasci­do fora do Japão. No Brasil, nipo-brasileiros. Nos EUA, nipo-amer­i­canos. No Peru, nipo-peru­anos. Netos de imi­grantes japone­ses são nativos do país que rece­beu seus avós.

    Mas ascendên­cia japone­sa “forçou a bar­ra” para que eu ori­en­tasse ofic­i­nas sobre haicai. Aí, pas­sei a estu­dar o tema e a escr­ev­er mais haicai. Não sou hai­jin — haicaís­ta prat­i­cante. Meus poe­mas ain­da não tem hai­mi — o sabor, aqui­lo que os mestres — Mat­suo Bashô, Kobayashi Issa, Yosa Buson e out­ros — diziam ser a essên­cia do poema.

    Teruko Oda, Masuda Goga e Nempuku Sato
    Teruko Oda, Masu­da Goga e Nem­puku Sato

    Nun­ca fiz parte de grêmios literários que prati­cam haicai. Con­heço Teruko Oda, sobrin­ha de Masu­da Goga, fun­dador do primeiro grêmio de haicai do Brasil, o Ipê. Goga apren­deu com Nem­puku Sato, o maior propa­gador do haiku o haicai tradi­cional japonês. Em 2008, para divul­gar o haiku no Brasil, pro­movi, pelo Nikkei Curiti­ba, o Con­cur­so Nacional de Haicai Nem­puku Sato, em parce­ria com a Sec­re­taria da Cul­tura do Paraná.

    Admiro poet­as que, com liber­dade de espíri­to trans­puser­am o haicai para o Brasil: Hele­na Kolody, Mil­lôr Fer­nan­des, Paulo Lemins­ki e Alice Ruiz. Admiro menos Guil­herme de Almei­da e descon­heço Afrânio Peixo­to e Fan­ny Dupré, cita­dos em estu­dos sobre a história do haicai no Brasil.

    A jor­nal­ista e poeta Karen Debertólis, em entre­vista para o pro­gra­ma de rádio “Con­tra­ca­pa”, disse que meus poe­mas pare­cem encadea­men­tos de haicais. Espé­cie de ren­ga, que é mes­mo um encadea­men­to de poe­mas. Mes­mo com essa pista, me sen­tia aliení­ge­na na poe­sia japonesa.

    eu-confesso-sou-poeta-cronica-livro-bichoNos anos 90, fiz cur­so de vídeo e a pro­fes­so­ra, doc­u­men­tarista de São Paulo, disse algo curioso: que eu, ten­do raízes japone­sas não pre­cisa­va escr­ev­er haicai ou can­tar em karaokê. Podia escr­ev­er letras de bal­adas e ser fã de jazz. Gostei do que ela disse. Me enco­ra­jou a escr­ev­er poe­sia em com­posições ready-made, como diz o críti­co Mar­tin Palá­cio Gam­boa, na antolo­gia argenti­na “Bicho de Siete Cabezas”, para a qual tive a hon­ra de ser sele­ciona­da e foi lança­da no começo desse ano, em Buenos Aires.

    O que não sabia e fui apren­der estu­dan­do, é que na poe­sia japone­sa é comum a com­posição de tex­tos em frag­men­tos, seja em diários (nik­ki), “ensaios” (zui­hit­su) ou poe­sia (haiku, tan­ka e out­ras for­mas). Um ami­go, de tan­to de ler meus poe­mas no Face­book, pôs na cabeça que ia pesquis­ar poe­sia con­tem­porânea de Curiti­ba. E disse que encon­trou a palavra sol em muitos de meus poemas.

    Perce­bi que, de modo trôpego e sem forçar a bar­ra do enraiza­men­to, estou voltan­do para um lugar que nun­ca pareço ter saí­do. E assim retorno, caiçara japone­sa, a uma onda fei­ta de lágri­mas. No Brasil a expressão é pie­gas, mas em japonês já foi usa­da em poe­ma, só por causa do tro­cadil­ho: onda é nami, e lágri­mas, nami­da. Não existe nada mais con­fortáv­el do que voltar pra casa, mes­mo que a casa seja a toda hora sacu­d­i­da por tsunamis e ressacas.

  • Metropolitan Opera House e Balé Bolshoi nos cinemas

    Metropolitan Opera House e Balé Bolshoi nos cinemas

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    Em out­ubro, a UCI Cin­e­mas dá iní­cio às exibições dos espetácu­los de balé e óperas das tem­po­radas 2014/2015 do Teatro Bol­shoi e do Met­ro­pol­i­tan Opera House. No dia 11 os fãs de músi­ca clás­si­ca podem assi­s­tir ao vivo à primeira ópera do MET, “Mac­beth”, dire­to de Nova York. Já nos dias 18 e 19, é a vez de “A Fil­ha do Faraó” abrir os espetácu­los de balé do Bol­shoi, que poderão ser assis­ti­dos com imagem em alta definição nas salas de cin­e­ma da rede. Ao todo serão 16 com­plex­os em dez cidades brasileiras a exibirem cada um dos espetácu­los. Em Curiti­ba (PR), as sessões acon­te­cem no UCI Estação e no UCI Palladium.

    Mac­beth” prom­ete encan­tar a todos que forem assi­s­tir à obra do MET nos cin­e­mas. A obra, com­pos­ta por Giuseppe Ver­di, é basea­da na história homôn­i­ma de William Shake­speare e teve sua primeira rep­re­sen­tação em 1847, nos pal­cos de Flo­rença. 147 anos depois, a tra­ma de poder e crime ain­da impres­siona a todos.

    Com uma atmos­fera exóti­ca ambi­en­ta­da no sécu­lo 19, “A Fil­ha do Faraó” é uma das pro­duções mais notáveis do repertório do Bol­shoi. O balé con­ta a história do jovem inglês Lord Wil­son, que está via­jan­do pelo Egi­to quan­do uma forte tem­pes­tade irrompe. Ele é força­do a refu­giar-se na pirâmide mais próx­i­ma, onde a fil­ha de um dos faraós mais poderosos do Egi­to jaz sepul­ta­da. Lord Wil­son adormece e son­ha que a prince­sa voltou à vida.

    Os ingres­sos para as óperas do Met cus­tam R$ 30 (meia-entra­da) e R$ 60 (inteira) e os balés do Bol­shoi saem por R$ 25 (meia-entra­da) e R$ 50 (inteira). Eles já podem ser adquiri­dos através do site da UCI, nos caixas de autoa­tendi­men­to e nos bal­cões de atendimento.

    SERVIÇO
    UCI Estação
    Rua Sete de Setem­bro, 2775/ loja C‑01
    Rebouças – Curiti­ba – Paraná
    CEP: 80230–010
    Tele­fones: (41) 3595–5555/ (41) 3595–5550

    UCI Pal­la­di­um
    Av. Pres­i­dente Kennedy, 4121/ Loja 4001
    Portão – Curiti­ba – Paraná
    CEP: 80610–905
    Tele­fone: (41) 3208–3344

  • Guns N’ Roses com show irresistível nas salas UCI

    Guns N’ Roses com show irresistível nas salas UCI

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    De Las Vegas dire­to para as salas de cin­e­ma da UCI. A icôni­ca ban­da Guns N’ Ros­es chega nos dias 1 e 2 de out­ubro a 16 salas de cin­e­ma da rede com a exibição do show “Apetite for Democ­ra­cy”. Em Curiti­ba (PR), os fãs da ban­da podem acom­pan­har as sessões, a par­tir das 20h30, nas salas do UCI Estação e do UCI Palladium.

    As ima­gens e som cap­tura­dos em 3D colo­cam o espec­ta­dor no mel­hor lugar da plateia des­ta eletrizante apre­sen­tação. Fil­ma­do durante a tem­po­ra­da de “Apetite For Democ­ra­cy”, comem­o­ran­do 25 anos de “Appetite for Destruc­tion” e qua­tro anos de “Chi­nese Democ­ra­cy”, o show imor­tal­iza o ícone do rock Axl Rose no auge de seu tal­en­to. Com a for­mação atu­al da ban­da inter­pre­tan­do alguns dos maiores suces­sos o Guns N’ Ros­es apre­sen­ta “Wel­come To The Jun­gle”, “Sweet Child Of Mine”, “Mr Brown­stone”, “Novem­ber Rain”, “Chi­nese Democ­ra­cy”, “Knockin ‘On Heaven’s Door” de Dylan, “Nigh­train”, “Live and Let Die” de McCart­ney, “Par­adise City”, e muitos out­ros sucessos!

    Os ingres­sos cus­tam R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira) e já estão à ven­da no site da rede UCI, nas bil­hete­rias e nos ter­mi­nais de autoa­tendi­men­to dos cinemas.

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  • “Deus Não Está Morto” em sessões exclusivas para grupos na UCI Cinemas

    Deus Não Está Morto” em sessões exclusivas para grupos na UCI Cinemas

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    Pro­duções hol­ly­wood­i­anas que dis­cutem a existên­cia de Deus cos­tu­mam ger­ar uma enorme reper­cussão entre os espec­ta­dores. Este caso tam­bém é visív­el em “Deus Não Está Mor­to”, que estre­ou nes­ta sem­ana nos cin­e­mas nacionais e que, na rede UCI Cin­e­mas, tam­bém pode ser con­feri­do em gru­pos fecha­dos que gostari­am de debater o tema.

    Na tra­ma, o jovem Josh Wheaton (Shane Harp­er) aca­ba de entrar na uni­ver­si­dade e con­hece um pro­fes­sor arro­gante que não acred­i­ta em Deus. Con­fi­ante em sua fé e em algo maior, ele é desafi­a­do pelo mestre a com­pro­var sua crença.

    Na UCI, o lon­ga-metragem do dire­tor Harold Cronk pode ser con­feri­do em gru­pos de, no mín­i­mo, 100 pes­soas em sessões fechadas às 10h30. Os ingres­sos pos­suem o val­or pro­mo­cional de R$ 13 e o com­bo pode ser adquiri­do no pacote por R$ 9.

    Mais infor­mações e reser­vas com Juliana, no email ucicorporate.pr@ucicinemas.com.br ou tele­fone (41) 9181.6921.

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  • Opções para toda a família no fim de semana da rede UCI Cinemas

    Opções para toda a família no fim de semana da rede UCI Cinemas

    Para quem dese­ja cur­tir um cin­e­m­inha neste final de sem­ana, a UCI exibe em suas salas as prin­ci­pais estreias da sem­ana. Em destaque, no UCI Estação e no UCI Pal­la­di­um, em Curiti­ba (PR), a rede apre­sen­ta os lança­men­tos “O Que Será de Nozes”, “As Tar­taru­gas Nin­ja” e “Não Pare na Pista — A Mel­hor História de Paulo Coel­ho”, além de out­ros títu­los que já estão ten­do suces­so de bil­hete­ria, como “Guardiões da Galáx­ia”, “Plan­e­ta dos Maca­cos: o Con­fron­to”, “Jun­tos e Mis­tu­ra­dos”, entre outros.

    Opção para toda a família, a ani­mação “O Que Será de Nozes?”, apre­sen­ta o teimoso esqui­lo Surly, que é expul­so de um par­que na cidade grande e pre­cisa encon­trar out­ras maneiras de sobre­viv­er. Mas o lugar dos seus son­hos está muito per­to dele: tra­ta-se de Mau­ry’s Nut Store, uma loja reple­ta de nozes, cas­tan­has, amên­doas, Então Surly reúne os ami­gos e bola um plano para invadir o lugar e roubar toda a comi­da para supor­tar o inverno.

    Tam­bém em destaque tem o filme “As Tar­taru­gas Nin­ja”, desen­ho já con­heci­do por muitos. Na história atu­al, afe­ta­dos por uma sub­stân­cia radioa­t­i­va, um grupo de tar­taru­gas cresce anor­mal­mente, gan­ha força e con­hec­i­men­to. Viven­do nos esgo­tos de Man­hat­tan, qua­tro jovens tar­taru­gas, treinadas na arte de kung-fu, Leonar­do, Rafael, Michelan­ge­lo e Donatel­lo, jun­to com seu sen­sei, Mestre Splin­ter, tem que enfrentar o mal que habi­ta cidade.

    Com estreia para essa sem­ana, “Não Pare na Pista — A Mel­hor História de Paulo Coel­ho”, o filme se con­cen­tra em três momen­tos dis­tin­tos da car­reira do escritor: a juven­tude, nos anos 1960 (perío­do em que é vivi­do pelo ator Rav­el Andrade); a idade adul­ta, nos anos 1980 (Júlio Andrade); e a maturi­dade, em 2013, quan­do refaz o Cam­in­ho de San­ti­a­go (Júlio Andrade, maquia­do). Usan­do como base depoi­men­tos do próprio Paulo Coel­ho, a história per­pas­sa os momen­tos mais mar­cantes da vida do autor, como os trau­mas, a relação com as dro­gas e a religião, sex­u­al­i­dade e a parce­ria com o músi­co Raul Seixas.

    E para quem quer aproveitar o cin­e­ma para um pro­gra­ma famil­iar, a UCI ofer­ece van­ta­gens espe­ci­ais, como o TKT Família. Na UCI, reunir a família é garan­tia de diver­são e tam­bém sinôn­i­mo de econo­mia. Isso porque, em qual­quer sessão ou dia da sem­ana, os pais e duas cri­anças (de até doze anos) podem aproveitar o pacote família, que resul­tam em até 30% de descon­to na com­pra dos ingres­sos. Além dis­so, os cin­e­mas da UCI ain­da ofer­e­cem o “Família com­bo”, com­pos­to por 4 pipocas mini e 4 refrig­er­antes de 500 ml. O TKT Família é váli­do para dois adul­tos e duas cri­anças (de até doze anos). Os adul­tos devem ser respon­sáveis pelos menores e a com­pra do tick­et deve respeitar a clas­si­fi­cação indica­ti­va do filme.

    Para mais infor­mações sobre os filmes e para con­ferir a pro­gra­mação com­ple­ta da rede UCI Cin­e­mas, acesse o site da UCI e/ou as redes soci­ais da UCI.

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