Category: Notícias de Eventos

  • Corpo Ancestral de Maikon K, em Curitiba

    Corpo Ancestral de Maikon K, em Curitiba

    Corpo Ancestral - Foto de Lauro Borges
    Cor­po Ances­tral — Foto de Lau­ro Borges

    A par­tir do dia dois de jun­ho, o artista Maikon K apre­sen­ta seu solo Cor­po Ances­tral no Teatro Lon­d­ri­na, no Memo­r­i­al de Curiti­ba. O tra­bal­ho cumpre tem­po­ra­da até dia 14 de jun­ho, de terça a domin­go, às 19h com entra­da gra­tui­ta. Nos sába­dos e domin­gos são real­izadas sessões extras às 17h.

    Cor­po Ances­tral é uma dança de Maikon K, em colab­o­ração com os artis­tas Kysy Fis­ch­er, Fae­tusa Tezel­li, Fábia Regi­na e Beto Kloster. Neste tra­bal­ho, o artista inves­ti­ga suas memórias e mitolo­gias pes­soais para cri­ar um “cor­po de pas­sagem”. A dra­matur­gia se con­strói na relação com a plateia, que se local­iza per­to do per­former, e na cri­ação de um fluxo de ima­gens e sensações.

    A primeira ver­são de Cor­po Ances­tral estre­ou em 2013. Segun­do o artista, com este pro­je­to, sua inves­ti­gação tem como pon­to de par­ti­da o cor­po xam­âni­co. “Bus­co com este tra­bal­ho, um cor­po “devir”, capaz de con­stru­ir diver­sas real­i­dades através do som não ver­bal, do movi­men­to, de sig­nos visuais e ativi­dades rit­u­al­izadas. Um cor­po sem iden­ti­dade fixa, em con­stante trans­for­mação, que expres­sa as forças e arquéti­pos que nele habitam”, argu­men­ta o per­former Maikon K.

    Seu tra­bal­ho situa-se nas fron­teiras entre dança, per­for­mance e rit­u­al, ele­gen­do o cor­po como matriz sim­bóli­ca e cam­po de exper­i­men­tação. Em 2015, sua dança-insta­lação “DNA de DAN” foi sele­ciona­da pela artista sérvia Mari­na Abramovic para inte­grar a mostra “Oito Per­for­mances”, den­tro da exposição Ter­ra Comunal.

    As apre­sen­tações de Cor­po Ances­tral acon­te­cem de 2 a 14 de jun­ho, de terça a domin­go, sem­pre às 19h, no Teatro Lon­d­ri­na, no Memo­r­i­al de Curiti­ba. Nos sába­dos e domin­gos ocor­rem sessões extras às 17h. A ofic­i­na “Cor­po do Abis­mo” será ofer­e­ci­da gra­tuita­mente ao públi­co em ger­al, no dia 13 de jun­ho, com­par­til­han­do as práti­cas de cri­ação do artista. Os inter­es­sa­dos devem man­dar e‑mail para maikonk[arroba]gmail[ponto]com .

    Serviço: Cor­po Ances­tral de Maikon K.
    Teatro Lon­d­ri­na — Memo­r­i­al de Curitiba
    de 2 à 14 de jun­ho às 19h
    sessões extras aos sába­dos e domin­go às 17h
    Entra­da Franca
    Para mais infor­mações ou quais­quer dúvi­das, favor entrar em contato.
    Vic­tor Hugo (41) 9684–9506

  • Comemoração de 45 anos do Balé Teatro Guaíra

    Comemoração de 45 anos do Balé Teatro Guaíra

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    Curiti­ba e out­ras cin­co cidades terão a opor­tu­nidade de comem­o­rar os 45 anos do Balé Teatro Guaíra (BTG): Man­aus, São Paulo, Belo Hor­i­zonte, Sal­vador e Niterói. Estas local­i­dades foram sele­cionadas para rece­ber, a par­tir de 1º de out­ubro, a eta­pa cir­cu­lação do pro­je­to de aniver­sário do Balé, inti­t­u­la­do “Balé Teatro Guaíra & Cias”, que tem como anfitriões os gru­pos de dança de cada cidade: Cor­po de Dança do Ama­zonas, Balé da Cidade de São Paulo, Cia de Dança Palá­cio das Artes, Balé Teatro Cas­tro Alves e Cia de Bal­let da Cidade de Niterói. De acor­do com a pro­pos­ta, cada grupo exibirá uma core­ografia em sua local­i­dade e em Curiti­ba. O Balé Teatro Guaíra estará pre­sente em todas as apre­sen­tações. Em comum com o BTG, estas com­pan­hias con­struíram a história da dança no Brasil e pos­suem um sis­tema de gestão sim­i­lar, apoia­do no poder públi­co, além de afinidades em sua pro­pos­ta artís­ti­ca. Por con­ta dis­so, foram con­vi­dadas a dividir o pal­co com a com­pan­hia aniversariante.

    Enten­demos que a mel­hor maneira para comem­o­rar esta data é nos aprox­i­mar­mos daque­les que admi­ram esta arte, seja com o públi­co ou com nos­sos par­ceiros de ofí­cio”, expli­ca a dire­to­ra do Balé Teatro Guaíra, Cin­tia Napoli. O Balé Teatro Guaíra foi cri­a­do em 1969 pelo Gov­er­no do Esta­do do Paraná. Durante todo seu per­cur­so con­tou com impor­tantes dire­tores e coreó­grafos, acu­mu­lan­do mais de 130 core­ografias real­izadas. Na atu­al direção de Cin­tia Napoli, o BTG tem como metas a con­cretiza­ção de políti­cas de aces­si­bil­i­dade à dança, a pro­moção de espaços de incen­ti­vo ao artista cri­ador e a difusão e pro­dução de espetácu­los que inte­gram o seu repertório.

    Assim, o Balé Teatro Guaíra se apre­sen­tará em seis cidades, de 1º de out­ubro a 23 de novem­bro, com entra­da fran­ca. Em Curiti­ba, sede do BTG, acon­tece a eta­pa local do pro­je­to, onde todas as com­pan­hias se apre­sen­tarão na sem­ana de 13 a 16 de novem­bro. Cumpre a agen­da comem­o­ra­ti­va da sem­ana a real­iza­ção de duas mesas redondas, que acon­te­cerão com a par­tic­i­pação dos dire­tores das com­pan­hias vis­i­tantes e ativi­dades com­ple­mentares. O obje­ti­vo do encon­tro é dis­cu­tir os rumos e opor­tu­nidades dos balés que estão lig­a­dos a esferas gov­er­na­men­tais. Espera-se reunir, além de bailar­i­nos, estu­dantes e demais profis­sion­ais da dança, movi­men­tan­do a cena da dança do país.

    Para além da aprox­i­mação entre os artis­tas, con­ta­mos com a par­tic­i­pação ati­va da comu­nidade. Acred­i­ta­mos que as ver­dadeiras trans­for­mações se fazem nas ações, atuan­do efe­ti­va­mente na con­strução e for­t­alec­i­men­to da cul­tura no nos­so país”, diz Cin­tia Napoli.

    O pro­je­to Balé Teatro Guaíra e Cias con­ta com o apoio da Lei de Incen­ti­vo à Cul­tura, pro­dução da Asso­ci­ação de Bailar­i­nos e Apoiadores do Balé Teatro Guaíra, copro­dução do Cen­tro Cul­tur­al Teatro Guaíra e patrocínio da Com­pan­hia de Sanea­men­to do Paraná (Sanepar), BNDES e Volvo.

    Espetáculos – Etapa Circulação

    Ao lon­go de toda a cir­cu­lação, o Balé Teatro Guaíra apre­sen­tará duas core­ografias: Pred­ica­ti­vo do Sujeito, de Alex Soares, eA Sagração da Pri­mav­era, de Olga Ror­iz. No primeiro balé, ao som pre­dom­i­nante de Bolero de Rav­el, sete bailar­i­nos procu­ram esta­b­ele­cer sutil­mente o con­fli­to de suas per­sonas em bus­ca pela ani­ma, ou seja, lado fem­i­ni­no, rep­re­sen­ta­do por uma úni­ca mul­her. Com cor­po­ral­i­dade inten­sa e toques de humor, Pred­ica­ti­vo do Sujeito lev­an­ta questões exis­ten­ci­ais sobre o homem e sua vivên­cia. A com­posição do músi­co rus­so Igor Stravin­sky A Sagração da Pri­mav­era e a core­ografia de Vaslav Nijin­sky nar­ram a tra­jetória de uma garo­ta mar­ca­da para ser entregue como ofer­en­da ao Deus da Pri­mav­era, visan­do a boa col­hei­ta. A irreverên­cia do músi­co e a visão de Nijin­sky causaram grande polêmi­ca na época de sua estreia, em Paris, em 1913.

    O Cor­po de Dança do Ama­zonas, de Man­aus, apre­sen­tará o espetácu­lo Vazantes, cuja inspi­ração par­tiu da oscilação dos rios Ama­zonas, obser­va­da por Mario Nasci­men­to. A obra é uma metá­fo­ra do movi­men­to da cidade e seus con­trastes, e seu calor úmi­do e humano, além de val­orizar por meio de movi­men­tos fervil­hantes a sin­gu­lar­i­dade de seus lugares e sua rica miscigenação.

    O Balé da Cidade de São Paulo apre­sen­ta Can­ta­ta de Mau­ro Bigonzetti, uma explosão core­ográ­fi­ca com as típi­cas cores vibrantes do sul da Itália. Gestos apaixon­a­dos e vis­cerais evo­cam um tipo de beleza sel­vagem do Mediter­râ­neo e a dança instin­ti­va e vital explo­ra as várias fac­etas da relação entre homem e mul­her: sedução, paixão, brigas e ciúmes.Can­ta­ta ain­da faz uma hom­e­nagem a cul­tura ital­iana e a tradição musical.

    A Cia de Dança Palá­cio das Artes, de Belo Hor­i­zonte, traz Entre o Céu e As Ser­ras com direção de Cristi­na Macha­do, um dos seus maiores suces­sos, que estre­ou em 2000. Vis­to por mais de 30 mil pes­soas, o espetácu­lo traz diver­sas refer­ên­cias cul­tur­ais ao perío­do bar­ro­co e à for­mação do povo mineiro, emoldu­radas por diver­sas tec­nolo­gias e lin­gua­gens con­tem­porâneas, em diál­o­go per­ma­nente entre a tradição e a inovação.

    O Balé Teatro Cas­tro Alves, e Sal­vador, apre­sen­ta …Ou Isso de Jomar Mesqui­ta e Rodri­go de Cas­tro, que retra­ta as out­ras pos­si­bil­i­dades de enx­er­gar o mun­do, de ver as coisas, transpon­do sen­ti­dos, com um olhar ingên­uo, lúdi­co, quase infan­til, mas ao mes­mo tem­po mais astu­to e sin­cero. O espetácu­lo visa, ain­da, trans­fig­u­rar a real­i­dade, ver com olhos livres de mod­e­los pré-concebidos.

    A Cia de Bal­let da Cidade de Niterói apre­sen­ta Casa de Carii de Glei­d­son Vigne, que responde ao desafio da exper­i­men­tação de difer­entes for­mas de ver e enten­der a con­tem­po­ranei­dade sem rejeitar sua brasil­i­dade. O espetácu­lo uti­liza a riqueza sono­ra do rit­mo brasileiro jun­ta­mente com as pos­si­bil­i­dades de sons mecâni­cos, que a tec­nolo­gia hoje pro­por­ciona, para bus­car uma fusão com as nuances e dinâmi­cas da dança contemporânea.

    Espetáculos em Curitiba

    Para os espetácu­los em Curiti­ba, há algu­mas difer­enças de repertório. O Balé da Cidade de São Paulo, apre­sen­tará três espetácu­los. Em Uneven (Desigual), o coreó­grafo espan­hol Cayetano Soto explo­ra o sen­ti­men­to de estar fora do eixo. O desen­ho de pal­co é desigual, com um dos can­tos lev­an­ta­dos para ilus­trar o sen­ti­men­to e o sen­ti­do do dese­qui­líbrio físi­co. Soto é con­heci­do por seu tra­bal­ho extrema­mente téc­ni­co, com­plexo e impre­visív­el. No due­to O Bal­cão de Amor (Duo), a core­ografia é cheia de ener­gia, elab­o­ra­da após uma viagem do coreó­grafo Itzik Galili à Cuba. Já Abrup­to., de Alex Soares,retra­ta o momen­to de uma catarse e seus des­do­bra­men­tos. Assim como numa tra­jetória de vida, Abrup­to. tam­bém con­fronta o públi­co com mod­e­los de relações, onde indi­ví­duo e grupo estão conec­ta­dos de maneira imprevisível.

    O Bal­let da Cidade de Niterói ence­nará o espetácu­lo Romeu e Juli­eta, con­ce­bido pelo reno­ma­do coreó­grafo por­tuguês Andre Mesqui­ta — pre­mi­a­do inter­na­cional­mente, e que vem core­ografan­do para com­pan­hias de dança con­tem­porânea de diver­sos país­es, como Ale­man­ha, Bél­gi­ca, Dina­mar­ca e Suíça, além de Por­tu­gal e do próprio Brasil (Balé da Cidade de São Paulo).

    Por fim, a G2 apre­sen­tará Blow Elliot Ben­jamin, de Clei­de Piasec­ki, que con­ta a história de Elliot, um homem que após ser diag­nos­ti­ca­do com câncer no pân­creas e ten­do ape­nas seis meses de vida e decide mudar seus hábitos.  Para aproveitar o pouco tem­po que lhe res­ta, aban­dona o tra­bal­ho, deixa de pagar a hipote­ca da casa e se des­faz dos poucos bens que pos­suía — man­tém ape­nas um ter­no com o qual dev­e­ria ser enter­ra­do; com­pra um jazi­go, faz uma apólice de seguro e resolve viv­er seus últi­mos dias numa far­ra de gas­tanças com a esposa. Pas­sa­do seis meses, porém, Elliot con­tin­ua vivo e seus sin­tomas desa­pare­cem. Um ano depois de seu primeiro diag­nós­ti­co, todos, estran­han­do seu “exces­so de vida”, pas­sam a cobrar-lhe os favores que foram con­ce­di­dos por con­ta de seu grave esta­do de saúde. Acua­do, guar­da seg­re­do sobre o diag­nós­ti­co fal­so. Um dia, num aci­dente banal, Elliot engas­ga com um osso de gal­in­ha e um pequeno frag­men­to pen­e­tra seu pul­mão, cau­san­do sua morte.

    SERVIÇO: Balé Teatro Guaíra & Cias

    1o de out­ubro — Man­aus (AM)
    Cor­po de Dança do Ama­zonas – Vazantes
    Balé Teatro Guaíra – Pred­ica­ti­vo do Sujeito
    Horário: 20h
    Local: Teatro do Ama­zonas — Aveni­da Eduar­do Ribeiro, Cen­tro, Man­aus (AM)
    Infor­mações: (92) 3622–1880

    17 e 18 de out­ubro — São Paulo (SP)
    Balé da Cidade de São Paulo – Cantata
    Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
    Horário: 21h
    Local: Auditório Ibi­ra­puera — Aveni­da Pedro Álvares Cabral, Portão 2, Par­que Ibi­ra­puera — Ibi­ra­puera, São Paulo (SP)
    Infor­mações: (11) 3629–1075

    24 de out­ubro — Belo Hor­i­zonte (MG)
    Cia de Dança Palá­cio das Artes – Entre o Céu e as Serras
    Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
    Horário: 21h
    Local: SESC Pal­la­di­um — Av. Augus­to de Lima, 420 — Cen­tro, Belo Hor­i­zonte (MG)
    Infor­mações: (31) 3214–5350

    30 e 31 de out­ubro — Sal­vador (BA)
    Balé Teatro Cas­tro Alves — …Ou Isso
    Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
    Horário: 20h
    Local: Teatro Cas­tro Alves — Praça Dois de Julho,s/n, Cam­po Grande, Sal­vador (BA)
    Infor­mações: (71) 3535–060

    13 de novem­bro — Curiti­ba (PR)
    Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
    Horário: 21h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Ben­to Munhoz da Rocha Net­to – Rua Con­sel­heiro Lau­rindo, s/nº Curiti­ba (PR)
    Infor­mações: (41) 3304–7914

    14 de novem­bro – Curiti­ba (PR)
    Cia. de Dança Palá­cio das Artes – Entre o Céu e as Serras
    Horário: 21h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Ben­to Munhoz da Rocha Net­to – Rua Con­sel­heiro Lau­rindo, s/nº Curiti­ba (PR)
    Infor­mações: (41) 3304–7914

    G2 Cia de Dança – Blow Elliot Benjamin
    Horário: 19h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Sal­vador de Fer­rante — R. XV de Novem­bro, 971, Cen­tro, Curiti­ba (PR)
    Informações:(41) 3304–7900

    15 de novem­bro – Curiti­ba (PR)
    Balé da Cidade de São Paulo – Uneven, O Bal­cão do Amor (Duo), Abrupto.
    Horário: 21h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Ben­to Munhoz da Rocha Net­to – Rua Con­sel­heiro Lau­rindo, s/nº Curiti­ba (PR)
    Infor­mações: (41) 3304–7914

    Cor­po de Dança do Ama­zonas – Sagração da Primavera
    Horário: 19h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Sal­vador de Fer­rante — R. XV de Novem­bro, 971, Cen­tro, Curiti­ba (PR)
    Informações:(41) 3304–7900

    16 de novem­bro – Curiti­ba (PR)
    Com­pan­hia de Bal­let da Cidade de Niterói – Romeu e Julieta
    Horário: 21h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Ben­to Munhoz da Rocha Net­to – Rua Con­sel­heiro Lau­rindo, s/nº Curiti­ba (PR)
    Infor­mações: (41) 3304–7914

    Balé Teatro Cas­tro Alves — …Ou Isso
    Horário: 19h
    Local: Teatro Guaíra – Auditório Sal­vador de Fer­rante — R. XV de Novem­bro, 971, Cen­tro, Curiti­ba (PR)
    Informações:(41) 3304–7900

    21, 22 e 23 de novem­bro — Niterói (RJ)
    Com­pan­hia de Bal­let da Cidade de Niterói – Casa de Carii
    Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
    Horário: 21 e 22 às 20h e 23 às 18h
    Local: Teatro Pop­u­lar Oscar Niemey­er – Rua Jor­nal­ista Rogério Coel­ho Neto, s/n Niterói (RJ)
    Infor­mações: (21) 2613 2734

    Informações sobre as companhias de dança

    BALÉ TEATRO GUAÍRA

    O Balé Teatro Guaíra foi cri­a­do em 1969 pelo Gov­er­no do Esta­do do Paraná. Durante todo seu per­cur­so con­tou com impor­tantes dire­tores e coreó­grafos, acu­mu­lan­do mais de 130 core­ografias real­izadas. Teve como primeiros dire­tores Ceme Jam­bay, Yara de Cun­to, Yurek Shablews­ki, Hugo Delavalle e Eric Waldo.

    Em 1979, o coreó­grafo por­tuguês Car­los Trincheiras assum­iu a direção e per­maneceu até 1993. Nesse perío­do a com­pan­hia gan­hou recon­hec­i­men­to inter­na­cional, com destaque para a obra O Grande Cir­co Mís­ti­co, inspi­ra­da no poe­ma de Jorge de Lima, com músi­ca espe­cial­mente com­pos­ta por Edu Lobo e Chico Buar­que. Izabel San­ta Rosa, Jair Moraes, Mar­ta Nejm, Christi­na Purri, Susana Bra­ga, Car­la Rei­necke, Andréa Sério, tam­bém diri­gi­ram e con­tribuíram com a con­strução da história do Balé.

    Além das cri­ações dos próprios dire­tores, o Balé con­tou ain­da com coreó­grafos como John But­ler, Milko Sparem­bleck, Vas­co Wellemkemp, Mau­rice Bejárt, Ana Mon­di­ni, Luis Arri­eta, Hen­ning Paar, Julio Mota, Tín­daro Sil­vano, Már­cia Hay­dée, Ana Vitória, Eduar­do Ibañez, Andréa Lern­er, Rosane Chame­ki, Roseli Rodrigues, Rodri­go Ped­erneiras, Hen­rique Rodoval­ho, Felix Lan­der­er, David Zam­bra­no, Luiz Fer­nan­do Bon­gio­van­ni, Rui Mor­eira, Car­men Jorge, Olga Ror­iz e Gus­ta­vo Ramirez Sansano.

    Em abril de 2012, a com­pan­hia par­ticipou do Dil­beek Art & Tech Fes­ti­val, na Bél­gi­ca, e da Bien­al Inter­na­cional da Dança, em Curiti­ba, com o espetácu­lo Core­ografias para Ambi­entes Prepara­dos. No segun­do semes­tre, o BTG real­i­zou turnê com A Sagração da Pri­mav­era em sete cidades do Paraná, Bien­al Inter­na­cional de Dança do Ceará e Fes­ti­val Inter­na­cional do Recife.

    Em 2013 o Balé Teatro Guaíra fir­mou impor­tantes parce­rias: BTG e DANCEP (Colé­gio Estad­ual do Paraná) e BTG no MON + Arte. Par­ticipou como con­vi­da­do espe­cial na noite de gala do 31º Fes­ti­val de Dança de Joinville em 2013.

    Na atu­al direção de Cin­tia Napoli (2012) o BTG tem como meta: a con­cretiza­ção de políti­cas de aces­si­bil­i­dade à dança, a pro­moção de espaços de incen­ti­vo ao artista cri­ador e a difusão e pro­dução de espetácu­los que inte­gram o seu repertório. É neste sen­ti­do que o BTG esta­b­elece um diál­o­go com a con­tem­po­ranei­dade, ao mes­mo tem­po em que preser­va e val­oriza a sua história.

    GUAÍRA 2 CIA DE DANÇA

    Cri­a­do em dezem­bro de 1999, o Guaíra 2 Cia de Dança (G2) é for­ma­do por bailar­i­nos que atu­aram no Balé Teatro Guaíra e incen­ti­va­dos pela pesquisa de movi­men­to e cri­ação cole­ti­va, dedicam-se à mon­tagem de espetácu­los como “intér­pretes-cri­adores”, alian­do a sua téc­ni­ca à maturi­dade artís­ti­ca na bus­ca de novos rumos e estéti­cas na lin­guagem da dança con­tem­porânea. A empa­tia com o públi­co traz recon­hec­i­men­to e dá estí­mu­lo à sua continuidade.

    Ao lon­go dess­es anos diver­sos coreó­grafos con­tribuíram para a cri­ação de seu repertório, tais como Tuca Pin­heiro, Adri­ana Grechi, Mar­i­la Vel­lozo, Pedro Pires, Sueli Macha­do (Grupo 1º ato), Jane Com­fort (Jane Com­fort Com­pa­ny), Eunice Oliveira e Júlio Mota, bailar­i­no inte­grante da Cia des­de a sua cri­ação. Tam­bém par­ticipou como con­vi­da­do para desen­volver um tra­bal­ho, o Dire­tor de Teatro, Mau­rí­cio Vogue. Em 2000, o G2 rece­beu o “Prêmio Estí­mu­lo” da Asso­ci­ação Paulista de Críti­cos de Arte (APCA), como incen­ti­vo ao tra­bal­ho de ampli­ação da car­reira de bailar­i­no, geral­mente cur­ta, tra­bal­ho este que pou­cas Com­pan­hias no mun­do estão fazen­do. Em 2008, surge o pro­je­to vit­rine, cri­a­do pela pro­fes­so­ra Rosimeri Rocha, que pro­por­cio­nou ao G2 insti­gar o públi­co curitibano a obser­var e pen­sar a dança con­tem­porânea sob uma nova óti­ca, con­tribuin­do para a for­mação de uma platéia inter­es­sa­da no caráter inves­tiga­ti­vo que esta modal­i­dade possibilita.

    CORPO DE DANÇA DO AMAZONAS

    O Cor­po de Dança do Ama­zonas — CDA foi cri­a­do em 1998 pelo Gov­er­no do Esta­do do Ama­zonas, através da Sec­re­taria de Cul­tura, para com­por os Cor­pos Artís­ti­cos do Teatro Ama­zonas. O CDA man­tém uma pro­gra­mação artís­ti­ca com repertório diver­so onde obje­ti­va apre­sen­tar a diver­si­dade cul­tur­al local por meio da plu­ral­i­dade da dança con­tem­porânea e, assim, con­tribuir com a for­mação de um públi­co críti­co, que rece­ba em cada apre­sen­tação a qual­i­dade, toda ener­gia e paixão que a com­pan­hia tem no seu jeito de faz­er dança.”

    BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

    O Balé da Cidade de São Paulo foi cri­a­do em 07 de Fevereiro de 1968, com o nome de Cor­po de Baile Munic­i­pal. Ini­cial­mente com a pro­pos­ta de acom­pan­har as óperas do The­atro Munic­i­pal e se apre­sen­tar com obras do repertório clás­si­co, teve John­ny Franklin como seu primeiro dire­tor artís­ti­co. Em 1974 sob a direção Anto­nio Car­los Car­doso, a com­pan­hia assum­iu o per­fil de dança con­tem­porânea, que man­tém até hoje. A par­tir daí tornou-se pre­sença desta­ca­da no cenário da dança sul-amer­i­cana, mar­can­do época por ino­var a lin­guagem e mostrar ao públi­co um elen­co afinado.

    Em 25 de Setem­bro de 1981 pas­sou a se chamar Balé da Cidade de São Paulo. A longev­i­dade do Balé da Cidade de São Paulo, o rig­or e padrão téc­ni­co de seu elen­co e equipe artís­ti­ca, atraem os mais impor­tantes coreó­grafos brasileiros e inter­na­cionais inter­es­sa­dos em cri­ar obras para seus bailar­i­nos e artis­tas. O con­jun­to de suas con­quis­tas demon­stra a importân­cia da sua atu­ação na cul­tura da cidade de São Paulo, capaz de pro­duzir arte de qual­i­dade para a pop­u­lação da cidade.

    CIA. DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES

    A Cia. de Dança Palá­cio das Artes (CDPA), com­pos­ta por 25 bailar­i­nos, é recon­heci­da como uma das mais impor­tantes com­pan­hias do Brasil e uma das refer­ên­cias na história da dança em Minas Gerais. O Grupo desen­volve hoje um repertório próprio de dança con­tem­porânea e se inte­gra aos out­ros cor­pos artís­ti­cos da Fun­dação Clóvis Sal­ga­do – Orques­tra Sin­fôni­ca de Minas Gerais e Coral Líri­co de Minas Gerais – em pro­duções operís­ti­cas e espetácu­los cêni­co-musi­cais real­iza­dos pela Insti­tu­ição ou em parce­ria com artis­tas brasileiros.

    A Cia. de Dança Palá­cio das Artes foi fun­da­da em 1971, ini­cian­do seus tra­bal­hos com um repertório clás­si­co. Em 1999 hou­ve uma rup­tura do Grupo com a lin­guagem clás­si­ca e deu-se o iní­cio dos tra­bal­hos com o méto­do bailar­i­no-pesquisador-intér­prete, que propõe a legit­i­mação do bailar­i­no como sujeito de sua própria dança. Seus espetácu­los estim­u­lam o pen­sa­men­to críti­co e reflex­i­vo em torno das questões con­tem­porâneas. Em sua tra­jetória, já se apre­sen­tou em várias cidades do inte­ri­or de Minas, cap­i­tais do Brasil e tam­bém em país­es como Cuba, França, Itália, Palesti­na, Jordâ­nia, Líbano e Portugal.

    BALÉ TEATRO CASTRO ALVES

    O Balé Teatro Cas­tro Alves, com­pan­hia de dança ofi­cial da Bahia, foi fun­da­do em 1º de abril de 1981, pelo Gov­er­no do Esta­do. A com­pan­hia é man­ti­da, atual­mente, pela Fun­dação Cul­tur­al — unidade da Sec­re­taria de Cul­tura. Em 2014, o BTCA comem­o­rou seus 30 anos de existên­cia, sob a atu­al Curado­ria Artís­ti­ca do ator e dire­tor paulista, Jorge Ver­mel­ho e com Asses­so­ria Artís­ti­ca da baila­r­i­na do BTCA, Ivete Ramos.

    Des­de a sua cri­ação, a com­pan­hia assum­iu a dança con­tem­porânea como fer­ra­men­ta de con­strução dos seus espetácu­los, apre­sen­tan­do coreó­grafos como Vic­tor Navar­ro, Lia Robat­to, Anto­nio Car­los Car­doso, Car­los Moraes, Luis Arri­eta, Oscar Arraiz, Guil­herme Botel­ho, Tín­daro Sil­vano, Mario Nasci­men­to, Ismael Ivo, Hen­rique Rodoval­ho, Jomar Mesqui­ta, Tuca Pin­heiro, entre outros.

    Hoje, com um cor­po estáv­el for­ma­do por 36 bailar­i­nos, a com­pan­hia con­ta com mais de 50 mon­ta­gens em seu repertório, se tor­nan­do uma pre­sença desta­ca­da nos cenários nacional e inter­na­cional da dança.

    COMPANHIA DE BALLET DA CIDADE DE NITERÓI

    Des­de sua fun­dação em 1o de março de 1992, a Com­pan­hia de Bal­let da Cidade de Niterói tem a respon­s­abil­i­dade de ampli­ar e democ­ra­ti­zar o aces­so à arte. Não era de todo inimag­ináv­el que uma com­pan­hia profis­sion­al sur­gisse em Niterói, celeiro de grandes bailar­i­nos como Már­cia Hay­dée, Nina Ver­chin­i­na, Jânia Batista, Áurea Ham­mer­li, Rober­to Lima e tan­tos out­ros. Recon­hecen­do este val­or, a Prefeitu­ra de Niterói criou a com­pan­hia de dança da cidade com a pro­pos­ta de ser um cen­tro ref­er­en­cial de tra­bal­ho para bailar­i­nos, pro­fes­sores, coreó­grafos e out­ros profis­sion­ais rela­ciona­dos ao mun­do da dança, o que foi muito bem suce­di­do e moti­vo de elo­gios em todo o Brasil e no exte­ri­or. Séti­ma com­pan­hia públi­ca de dança a ser cri­a­da no país, é recon­heci­da­mente um dos mais impor­tantes cen­tros nacionais de pro­duções contemporâneas.

    Atual­mente dirigi­da artis­ti­ca­mente por Pedro Pires, a Com­pan­hia de Bal­let da Cidade de Niterói se abriu para novos e desafi­antes hor­i­zontes, sendo declar­a­da, em 05 de Janeiro de 2012, Bem Cul­tur­al de Natureza Ima­te­r­i­al do Esta­do do Rio de Janeiro dev­i­do a sua impor­tante con­tribuição cul­tur­al. For­ma­da por trin­ta bailar­i­nos, apre­sen­ta como lin­ha de tra­bal­ho a dança con­tem­porânea. Com uma mala dire­ta com cer­ca de oito mil espec­ta­dores, a Com­pan­hia já se apre­sen­tou em mais de 60 cidades brasileiras e em diver­sas cidades do exte­ri­or como Hagen (Ale­man­ha), Mon­te­v­ideo (Uruguai) e Nova York (EUA).

  • Últimas apresentações de “A Máquina Infernal” no Guairinha

    Últimas apresentações de “A Máquina Infernal” no Guairinha

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    O mito de Édipo, sob a releitu­ra do dra­matur­go, poeta e cineas­ta Jean Cocteau (1889–1963) no tex­to “A Máquina Infer­nal” (1934) serviu de inspi­ração para o espetácu­lo homôn­i­mo, da Gran Com­pan­hia D’Arte Dramáti­ca, que está com suas últi­mas apre­sen­tações no Guairinha.

    Com adap­tação, cenário e direção de Rober­to, pro­dução de Thadeu Per­onne, incen­ti­vo do Ban­co do Brasil através da Lei Munic­i­pal de Incen­ti­vo à Cul­tura de Curiti­ba e apoio do Teatro Guaíra, a mon­tagem con­ta a história de Édipo, per­son­agem bem con­heci­do da mitolo­gia gre­ga, que mata o pai e casa-se com a própria mãe, mas trazen­do a per­spec­ti­va de um jovem, com seu olhar egoís­ta, diante de uma máquina infer­nal que é o mundo.

    O elen­co con­ta com a par­tic­i­pação espe­cial de Rosana Stavis, além dos atores Ger­son Del­liano, João Graf, Joseane Beren­da, Lud­mi­la Nascarel­la e Mar­vhem HD. O fig­uri­no, de Paulin­ho Maia, e a sono­plas­tia, de Cesar Sar­ti, trazem ele­men­tos da Gré­cia anti­ga, mas com foco na con­tem­po­ranei­dade. A com­pan­hia con­ta ain­da com uma asses­so­ria de refer­ên­cias gre­gas, dada por Aim­il­ia Koulogeorgiou.

    A Máquina Infer­nal” tem apre­sen­tações até o próx­i­mo sába­do, dia 22, de quar­ta a sex­ta-feira, às 20h; Sába­dos, às 16h30 e 20h no Guairinha.

    SERVIÇO:
    “A Máquina Infer­nal”, da Gran Com­pan­hia D’Arte Dramática
    Data: de 06 a 22 de março
    Dias e horários: De quar­ta a sex­ta-feira, às 20h; Sába­dos, às 16h30 e 20h
    Local: Guair­in­ha – Rua XV de Novem­bro, 971 — Curiti­ba — PR
    Ingres­sos: R$ 15,00 e R$ 7,50 + R$ 6,00 (taxa administrativa)
    Clas­si­fi­cação: 12 anos
    Local de ven­da: Disk Ingres­sos 3315 0808 e quiosque nos shop­pings Mueller, Estação, Total e Palladium

    Ficha téc­ni­ca:
    Tex­to: Rober­to Inno­cente, inspi­ra­do na obra de Jean Cocteau
    Direção: Rober­to Innocente
    Elenco:
    Ger­son Del­liano, João Graf, Joseane Beren­da, Lud­mi­la Nascarel­la, Mar­vhem HD e Rosana Stávis.
    Direção de Pro­dução: Thadeu Peronne
    Fig­uri­nos: Paulin­ho Maia
    Sono­plas­tia: Cesar Sarti
    Ilu­mi­nação: Rodri­go Ziolkowski
    Cenário: Rober­to Innocente
    Con­fecção de Cenário: Equipe Ver­sátil Andaimes e equipe Teatro Guaíra
    Admin­is­tração: Mazé Portugal
    Pro­je­to Grá­fi­co: Ana Camar­go Design
    Ilus­tração: Már­cia Széliga
    Asses­so­ria de Impren­sa: Flam­ma Comunicação
    Fotos: Chico Nogueira
    Asses­so­ria de refer­ên­cias gre­gas: Aim­il­ia Koulogeorgiu
    Vídeos: Amar­il­do Mar­tins, Mar­vhem HDGP7
    Cap­tação de Recur­sos: Thadeu Peronne
    Incen­ti­vo: Ban­co do Brasil, Lei Munic­i­pal, Prefeitu­ra e Fun­dação Cul­tur­al de Curitiba.
    Apoio: Teatro Guaíra, SESI, Ver­sátil Andaimes, Piz­zaria Boca de Forno, Restau­rante Bou­quet Gar­ni Curiti­ba, Padaria Améri­ca e Acad­e­mia Liv!

  • Casa Selvática tem mês dedicado à antropofagia, ao desbunde e ao teatro de revista brasileiro

    Casa Selvática tem mês dedicado à antropofagia, ao desbunde e ao teatro de revista brasileiro

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    Dan­do con­tinuidade à pro­gra­mação de out­ubro da Casa Selváti­ca, que neste mês rece­beu impor­tantes nomes na dis­cussão a respeito da iden­ti­dade nacional, como o bailar­i­no car­i­o­ca André Masseno (que cir­cu­la o país com seu solo O Con­fete da Índia) e a per­former Gior­gia Con­ceição (curitibana que apre­sen­tou seus números burle­scos no even­to Folia no Mata­gal). No próx­i­mo dia 17 de out­ubro o grupo curitibano O Estábu­lo de Luxo estreia a peça As Tetas de Tirésias — Vamos esbofetear Uliss­es, com direção de Gabriel Macha­do e roteiro de Ricar­do Nolasco.

    O espetácu­lo cuja primeira ver­são estre­ou no Fes­ti­val de Curiti­ba de 2012 e em 2014 — através do Prêmio Funarte de Teatro Myr­i­am Muniz 2013 via­ja o Brasil — é uma livre adap­tação do dra­ma sur­re­al­ista do escritor francês Guil­laume Apol­li­naire, que remem­o­ra com humor e dis­tan­ci­a­men­to históri­co os áure­os tem­pos do teatro de revista e de rebo­la­do (as var­iedades nacionais), que na déca­da de 30, 40 e 50 agi­tavam o teatro brasileiro. Segun­do o roteirista Ricar­do Nolas­co “a história ofi­cial do teatro brasileiro não val­ori­zou este for­ma­to teatral e sua car­ac­terís­ti­ca extrema­mente pop­u­lar”, nos últi­mos anos ele tem cen­tra­do seu tra­bal­ho em trans­portar essa pro­pos­ta cêni­ca para os dias de hoje, receben­do influên­cias do mun­do con­tem­porâ­neo e da arte exper­i­men­tal. A potên­cia do con­ta­to dire­to com o públi­co, e tam­bém por este reunir várias lin­gua­gens, como a músi­ca, a dança e o teatro estão entre as moti­vações do roteirista.

    Difer­ente­mente das out­ras duas ver­sões já apre­sen­tadas em Curiti­ba (uma no Fes­ti­val de Curiti­ba em 2012 e out­ra na 8ª Mostra Cena Breve), assim como em Belo Hor­i­zonte no 13º Fes­ti­val de Cenas Cur­tas, esta é pro­tag­on­i­za­da por três atrizes: Danielle Cam­pos (atriz e dire­to­ra já desta­ca­da por suas atu­ações nas out­ras ver­sões de As Tetas de Tirésias e em Wun­der­bar, espetácu­lo do grupo que foi apre­sen­ta­do no Fes­ti­val de Curiti­ba deste ano), Leonar­da Glück (atriz, dire­to­ra e dra­matur­ga curitibana fun­dado­ra da extin­ta Com­pan­hia Silen­ciosa) e Patri­cia Cipri­ano (já pre­mi­a­da com o Troféu Gral­ha Azul, um dos destaques da safra de jovens artis­tas da cidade). As atrizes, pre­sas em um mun­do de rep­re­sen­tação e decadên­cia, se revezam em papéis e situ­ações na bus­ca de recon­tar a história de Tereza, mul­her que aban­dona o mari­do e se tor­na homem para ser sol­da­do na rev­olução, chaman­do-se Tirésias.

    Tudo que acon­tece em cena é como que uma brin­cadeira entre essas atrizes, vedetes do anti­go teatro de revista, decaí­das e já cansadas de rep­re­sen­tar os mes­mos papéis. Assim, a gente vai encon­tran­do um modo de traz­er para os nos­sos dias as dis­cussões apre­sen­tadas no tex­to orig­i­nal, sem­pre brin­can­do com essa refer­ên­cias aos clás­si­cos do teatro, de Apol­li­naire a Hein­er Müller”, con­ta a atriz Danielle Campos.

    O espetácu­lo, relem­bran­do a estru­tu­ra de quadros do teatro de var­iedades, todos os dias é aber­to por um con­vi­da­do difer­ente que real­iza uma cena, entre estes já estão con­fir­ma­dos nomes como as atrizes Sil­via Mon­teiro e Simone Mag­a­l­hães, o poeta Ricar­do Coro­na e Del­min­da Nolas­co, avó do roteirista.

    Serviço:

    As Tetas de Tirésias — Vamos esbofetear Ulisses

    Com Danielle Cam­pos, Leonar­da Glück, Patri­cia Cipri­ano e artis­tas convidados

    Datas e horários: de 17 de out­ubro a 03 de novem­bro, de quin­ta a sába­do às 21h e domin­gos às 20h

    Local: Cen­tro Ccul­tur­al Casa Selváti­ca — Rua Nunes Macha­do, 950

    Gênero: Teatro de variedades

    Val­or: R$ 10,00 (preço sugerido)

    Capaci­dade máx­i­ma do espaço: 15 lugares

    Duração: 60 minutos

    Clas­si­fi­cação: 16 anos

    Site: selvaticaacoesartisticas.wordpress.com

    Tele­fones: (41)30135188 / 96115910

    A bil­hete­ria abre às 19h, jun­ta­mente com o café selváti­co, ven­ha beber algo ade­qua­do para a primavera.

    Vagas pra esta­ciona­men­to na rua em frente à Casa Selváti­ca. Temos esta­ciona­men­to para bicicletas.

  • Rumos Itaú Cultural 2013: Caminhada Rumos em Curitiba

    Rumos Itaú Cultural 2013: Caminhada Rumos em Curitiba

    O pro­gra­ma Rumos Itaú Cul­tur­al apre­sen­tou este ano uma série de mudanças pro­fun­das no seu modo de fun­cio­nan­do e para explicar com mais detal­h­es essas alter­ações, foi cri­a­do o even­to “Cam­in­ha­da Rumos” que está acon­te­cen­do em várias cidades do Brasil.

    Em Curiti­ba, Paraná, o encon­tro será no dia 2 de out­ubro (quar­ta-feira) às 17h, no Museu Oscar Niemey­er (MON), com capaci­dade de até 60 lugares.

    As mudanças do Rumos 2013 podem ser encon­tradas tam­bém no site do Rumos Itaú Cul­tur­al 2013 e as inscrições podem ser real­izadas até o dia 14 de novembro.

    Para mais infor­mações visi­ta tam­bém a pági­na ofi­cial do even­to em Curiti­ba.

    rumos2013-home

  • Peça “Branca de Neve em: Libelo Contra Vênus” em Curitiba

    Peça “Branca de Neve em: Libelo Contra Vênus” em Curitiba

    Foto 1

    Vol­ta em car­taz com ape­nas duas apre­sen­tações na Casa Selváti­ca a peça “Bran­ca de Neve em: Libelo Con­tra Vênus”. A peça que estre­ou no Fes­ti­val de Curiti­ba 2013, artic­u­la, como pano de fun­do, a história de uma apre­sen­ta­do­ra de TV que é obri­ga­da a sor­rir sob quais­quer cir­cun­stân­cias. Ela é o arquétipo da mul­her que a tradição da fábu­la aju­dou a insti­tuir e que o grupo teatral curitibano Sociedade Sec­re­ta Papa Joana, núcleo artís­ti­co com­pos­to de artis­tas res­i­dentes da Casa Selváti­ca, tem estu­da­do ao olhar para as camadas do fem­i­ni­no na sociedade con­tem­porânea. Daí que sua estéti­ca de cena se uti­liza dos arquéti­pos encon­tra­dos em car­tas de tarô, na mídia tele­vi­si­va e em con­tos de fada, numa investi­da não só temáti­ca mas tem­po­ral de pesquisa.

    Bran­ca de neve em: Libelo Con­tra Vênus” é a segun­da peça que a atriz Danielle Cam­pos dirige em sua car­reira. O cenário, cheio de pequenos obje­tos, ao mes­mo tem­po em que repro­duz, ironiza o ambi­ente de um pro­gra­ma mati­nal tele­vi­si­vo para donas de casa ao mis­tu­rar, entre pan­elas e legumes, peque­nas estat­ue­tas de anões. A pesquisa do grupo Papa Joana aca­ba desco­brindo pul­sões fem­i­ni­nas con­tra­ditórias entre si e a dire­to­ra intro­je­tou de tal maneira essas pesquisas que foi necessário dividir seu tal­en­to em duas mul­heres — na direção de Bran­ca de Neve, quem assume é o alter ego, o dup­lo de Danielle Cam­pos: Daniela Pas­sar­in­ho – será ela uma apre­sen­ta­do­ra de TV? A estreia dela como dire­to­ra fora em 2012 com a peça “Medea: um Espetácu­lo Trans­gênero, Vinga­ti­vo e Gote­jante”, uma adap­tação polêmi­ca da tragé­dia de Eurípi­des que foi abso­lu­to suces­so de públi­co na Mostra do Cole­ti­vo de Pequenos Con­teú­dos do Fes­ti­val de Curiti­ba de 2013. Em Medea já trans­pare­ci­am influên­cias estéti­cas ilus­tres que em Bran­ca de Neve são poten­cial­izadas: do ator, dire­tor e habi­tante da Casa Selváti­ca, Ricar­do Nolas­co (que atu­ou em Medea) e de Mau­ro Zanat­ta, pre­mi­a­do ator e dire­tor da Cia do Ator Cômi­co, da qual a atriz e dire­to­ra fez parte.

    Casa Selváti­ca é um espaço artís­ti­co e cen­tro de pesquisas aber­to em março de 2012. Reúne mais de 20 artis­tas res­i­dentes que com­par­til­ham seus proces­sos cria­tivos e desen­volvem pro­je­tos des­ti­na­dos a inves­ti­gação de novas lin­gua­gens, sejam elas para a dança, teatro, lit­er­atu­ra, artes visuais e per­for­máti­cas, bem com suas respec­ti­vas fusões.

    FICHA TÉCNICA
    Tex­to: Danielle Campos
    Direção: Daniela Passarinho
    Ilu­mi­nação: Ever­ton Britto
    Sono­plas­tia e assistên­cia téc­ni­ca: Alexan­dre Lautert
    Maquiagem: Angela Stadler
    Cenário e Fig­uri­no: Sociedade Sec­re­ta Papa Joana

    Estre­lando: Janaí­na Fukushi­ma e Daiane Cristina.

    SERVIÇO:
    Bran­ca de Neve em: Libelo Con­tra Vênus
    Dias 25 e 26/05, sába­do e domin­go às 20h
    R$ 10 (estu­dantes R$ 5)
    Aceita­mos somente din­heiro ou cheque
    Local: Casa Selvática
    Fone: 3013 5188
    Rua Nunes Macha­do 950, Rebouças (próx­i­mo a praça Ouvi­dor Pardinho)
    Tem­po esti­ma­do de duração da peça: 60 minutos
    Clas­si­fi­cação Indica­ti­va: 10 anos
    A bil­hete­ria abrirá 18:30h, ven­ha beber algo ade­qua­do para o outono
    Vagas pra esta­ciona­men­to na rua em frente à Casa Selváti­ca. Temos esta­ciona­men­to para bicicletas.

  • Oficina com Jean Jacques Lemêtre em Curitiba na Ave Lola

    Nos dias 21, 22 e 23 de jul­ho, artis­tas que bus­cam na músi­ca suas refer­ên­cias ou que fazem dela seu obje­to de tra­bal­ho terão a opor­tu­nidade de se reen­con­trar com Jean Jacques Lemêtre, músi­co do Théâtre du Soleil, con­sid­er­a­do um dos grandes gru­pos do teatro con­tem­porâ­neo mundial.

    A Ofic­i­na vai abor­dar as relações entre a músi­ca e o teatro a par­tir de princí­pios como o “cor­po melódi­co”, o “cor­po har­môni­co” e o “cor­po rít­mi­co”, que são as bases do Théâtre du Soleil, recon­heci­do pelo exímio tra­bal­ho cole­ti­vo dos artistas.

    Em suas cri­ações, a dire­to­ra da com­pan­hia, Ari­ane Mnouchkine, propõe a per­fei­ta sim­biose entre cena e músi­ca, como se esta fos­se parte da própria res­pi­ração dos atores ou uma expressão oníri­ca do tex­to”, con­ta Ana Rosa Tez­za, da Ave Lola Espaço de Criação.

    Lemêtre entende que a músi­ca rep­re­sen­ta um ter­ceiro pul­mão do ator. Na com­pan­hia france­sa, o per­former acom­pan­ha o elen­co não só ao lon­go das cri­ações, mas no próprio ato da ence­nação. Durante a ofic­i­na, as dinâmi­cas serão baseadas prin­ci­pal­mente no rit­mo, na con­cen­tração e na pre­sença cêni­ca dos par­tic­i­pantes por meio de difer­entes modal­i­dades de impro­visação. As vagas para as ativi­dades são limitadas.

    Jean-Jacques Lemêtre é con­heci­do por cri­ar cen­te­nas de instru­men­tos musi­cais e por exe­cu­tar mais de 2800 obje­tos sonoros. Ele traz no cur­rícu­lo o cobiça­do Prêmio Molière na cat­e­go­ria “músi­ca para teatro” e tam­bém com­põe tril­has para cin­e­ma ao lado de influ­entes dire­tores, como David Lynch. Há 20 anos, Lemêtre reúne gravações de vozes em mais de 1800 lín­guas e diale­tos; com o reg­istro, ele pre­tende com­por um grande poe­ma sinfônico.

    Esta ofic­i­na acon­tece em parce­ria com o Con­ser­vatório de MPB, da Fun­dação Cul­tur­al de Curitiba.

    SERVIÇO:
    Ofic­i­na “O Teatro Músi­ca”, com Jean Jacques Lemêtre, músi­co do Théâtre du Soleil
    Par­tic­i­pantes: Músi­cos, atores, clowns, bailar­i­nos, per­form­ers e estu­dantes destas áreas.
    Perío­do: 21, 22 e 23 de jul­ho, das 09h às 12h e das 14h às 17h.
    Local: Ave Lola Espaço de Cri­ação — Rua Por­tu­gal, 339 — São Fran­cis­co – Curiti­ba — PR
    Inves­ti­men­to: R$200,00
    Vagas limitadas.
    Inscrições pelo site da Ave Lola.

  • Sesi Zoom Cultural de julho traz Daniel Galera e Rafael Urban

    Sesi Zoom Cultural de julho traz Daniel Galera e Rafael Urban

    No dia 4 de jul­ho (quar­ta-feira) acon­tece mais uma edição do Sesi Zoom Cul­tur­al, ini­cia­ti­va que dis­cute com o públi­co jovem a lit­er­atu­ra lig­a­da às mais diver­sas artes. O encon­tro deste mês é com o escritor Daniel Galera e o cineas­ta e jor­nal­ista Rafael Urban. A medi­ação é do jor­nal­ista Omar Godoy. A entra­da é gratuita.

    Daniel Galera é escritor, autor dos romances Até o dia em que o cão mor­reu, Cordil­heira e Mãos de Cav­a­lo, e roteirista da graph­ic nov­el Cachalote. Escreveu seu primeiro livro com 16 anos. Em seus livros, Daniel tra­ta de con­fli­tos da vida con­tem­porânea em ficções ambi­en­tadas no meio urbano. Nos últi­mos três anos tem tra­bal­ha­do em um novo romance.

    Rafael Urban é cineas­ta e jor­nal­ista. Foi dire­tor do cur­ta Ovos de Dinos­sauro na Sala de Estar, que já foi exibido em mais de 70 even­tos no Brasil e exte­ri­or e rece­beu mais de 20 prêmios. Ain­da nesse ano fil­ma o próx­i­mo tra­bal­ho, um cur­ta chama­do Max, que é codi­rigi­do por Ter­ence Keller e con­ta a história de um sen­hor que tem oito salas de sua casa e uma vida ded­i­ca­da a coleções de livros, revis­tas, quadros, car­tazes e assinaturas.

    Sesi Zoom Cultural
    Data: 04/07
    Horário: 20h
    Local: Teatro Sesi no Cietep – Auditório Mário De Mari — Av. Com. Fran­co, 1341 – Jardim Botâni­co – Curiti­ba — PR

    Infor­mações aqui.

    Entra­da gratuita.

  • Focus Cia de Dança apresenta espetáculo com clássicos do Rei Roberto Carlos

    Focus Cia de Dança apresenta espetáculo com clássicos do Rei Roberto Carlos

    Canções do can­tor e com­pos­i­tor Rober­to Car­los, que mar­caram época e já se tornaram clás­si­cos do MPB, com­põem “As canções que você dançou para mim”, o mais novo tra­bal­ho da com­pan­hia de dança car­i­o­ca Focus. Dirigi­do e core­ografa­do por Alex Neo­ral, o espetácu­lo será apre­sen­ta­do neste fim de sem­ana, em Curiti­ba, numa real­iza­ção do Sesi Paraná.

    O espetácu­lo, que inte­gra o cal­endário do pro­je­to Sesi Dança, estará no Teatro Sesi no Cietep no sába­do (30), com iní­cio às 20 horas, e domin­go (1º), com iní­cio às 19 horas.

    A Focus Cia. de Dança é hoje uma das mais atu­antes com­pan­hias de dança car­i­o­ca. Entre 2010 e 2011, se apre­sen­tou em 32 cidades france­sas, incluin­do a Bien­al da Dança de Lyon. No exte­ri­or já lev­ou sua arte tam­bém para Ale­man­ha e Panamá e no Brasil, para quase 50 cidades, entre cap­i­tais e cidades do inte­ri­or. Em 2011, teve o tra­bal­ho “As canções que você dançou pra mim” entre os 10 mel­hores pelo Jor­nal O Globo.

    Neste espetácu­lo, qua­tro casais de bailar­i­nos são embal­a­dos pelos suces­sos do Rei, como Detal­h­es, Out­ra vez, Desabafo, Cama e Mesa, O cal­ham­beque. A pop­u­lar­i­dade de Rober­to com suas poe­sias em for­mas musi­cais trazem dire­ta conexão com o público.

    Data: 30 de jun­ho, às 20h e 1º de jul­ho, às 19h
    Local: Teatro Sesi no Cietep- Av. Com. Fran­co, 1341 – Jardim Botânico
    Infor­mações: www.sesipr.org.br/cultura
    Ingres­sos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entra­da para tra­bal­hador da indús­tria e fun­cionários do Sis­tema Fiep, estu­dantes e ter­ceira idade).
    Local de ven­da: Disk Ingres­sos 3315 0808 e quiosque nos shop­pings Mueller, Estação e Total
    Esta­ciona­men­to gratuito

  • O Malefício da Mariposa — temporada prorrogada em Curitiba

    O Malefício da Mariposa — temporada prorrogada em Curitiba

    Foi esten­di­da a tem­po­ra­da da peça O Male­fí­cio da Mari­posa até 17 de jun­ho, com sessões sex­tas e sába­dos às 21h, e aos domin­gos às 19h, na Ave Lola Espaço de Cri­ação, em Curiti­ba. Com o obje­ti­vo de se aprox­i­mar do públi­co e incen­ti­var a pro­dução cul­tur­al da cidade, a com­pan­hia man­tém um cli­ma acol­he­dor antes dos espetácu­los, ofer­e­cen­do opções de sopa e vinho.

    A novi­dade fica por con­ta do ingres­so: O val­or da con­tribuição fica a critério do espec­ta­dor. Cada pes­soa que for ao teatro, recebe um enve­lope no iní­cio do espetácu­lo e deposi­tará a quan­tia con­sid­er­a­da jus­ta e “paga o quan­to vale” pela arte que acabou de pres­en­ciar. “O propósi­to des­ta ação é enga­jar a sociedade civ­il em prol da arte, e assim con­tribuir com a con­tinuidade de out­ros pro­je­tos desen­volvi­dos aqui na Ave Lola Espaço de Cri­ação”, expli­ca à coor­de­nado­ra e dire­to­ra do espetácu­lo, Ana Rosa Tezza.

    A peça retra­ta uma fábu­la em um inusi­ta­do jardim sob a óti­ca dos inse­tos que, assim como os seres humanos, têm suas ações e sen­sações impul­sion­adas pelo amor. “O espetácu­lo uti­liza a poe­sia para se apro­fun­dar no imag­inário do públi­co, dirigin­do-se a pes­soas de todas as idades”, rev­ela Tezza.

    Cenários, fig­uri­nos e bonecos são cri­ações cole­ti­vas dos atores e de toda a equipe da Ave Lola. O espetácu­lo sob direção de arte de Cristine Conde, con­ta no elen­co com Alessan­dra Flo­res, Janine de Cam­pos, Val Salles e out­ros atores.

    SERVIÇO:
    Espetácu­lo teatral O Male­fí­cio da Mariposa
    De 4 a 17 de jun­ho – de sex­ta a domingo.
    Horários: sex­tas e sába­dos, às 21h, e domin­gos, às 19h.
    Local: Ave Lola Espaço de Cri­ação – Rua Por­tu­gal, 339 São Fran­cis­co – Curiti­ba – PR.
    Infor­mações: (41) 2112 9924 — http://avelola.com/
    Ingres­sos: val­ores pagos a critério do público.

    Sinopse O Male­fí­cio da Mariposa
    “A comé­dia que vamos apre­sen­tar é humilde e inqui­etante, comé­dia rota, dos que querem arran­har a lua e arran­ham o próprio coração.” Assim têm iní­cio uma aven­tu­ra pelos mean­dros deste sen­ti­men­to del­i­ca­do e imen­so, grande tema da lit­er­atu­ra uni­ver­sal: o amor. Em O Male­fí­cio da Mari­posa, Fed­eri­co Gar­cia Lor­ca uti­liza a fábu­la para retratar tudo o que envolve as relações afe­ti­vas com a orig­i­nal­i­dade e pro­fun­di­dade de poucos, den­tro de um uni­ver­so inusi­ta­do, o mun­do dos inse­tos. Em meio à atmos­fera poéti­ca de um estran­ho jardim, besouros, baratas, escor­piões, formi­gas e mari­posas amam e sofrem de maneira muito pare­ci­da à nos­sa, seres humanos.
    Para traz­er à cena este tex­to poéti­co, bonecos de diver­sas téc­ni­cas foram cri­a­dos e desen­volvi­dos cole­ti­va­mente durante o proces­so de mon­tagem do espetácu­lo, um inten­so e diário tra­bal­ho de imer­são, para desco­brir e se apro­fun­dar no uni­ver­so da obra, no imag­inário destes seres do jardim e no encon­tro entre a lin­guagem do teatro de for­mas ani­madas e o tra­bal­ho com atores de carne e osso. Assim, cada personagem/inseto foi cri­a­do, inter­pre­ta­do e manip­u­la­do de acor­do com a for­ma que cor­re­sponde à sua natureza. Um amor impos­sív­el é um prob­le­ma para qual­quer coração, seja de um poeta ou de um inse­to, ou porque não, de um inse­to poeta? Afi­nal, como diz o autor, “o amor nasce com a mes­ma inten­si­dade em todos os planos da vida, e o mes­mo rit­mo da brisa nasci­da do ar tem a estrela da man­hã, tudo é igual na natureza.”

    Ficha Téc­ni­ca O Male­fí­cio da Mariposa
    Clas­si­fi­cação: Livre
    Direção: Ana Rosa Genari Tezza
    Direção de Arte: Cristine Conde
    Com­posição musi­cal: JJ Lemêtre
    Elen­co: Alessan­dra Flo­res, Janine de Cam­pos e Val Salles
    Atriz apren­diz: Tatiana Dias
    Cenários e Fig­uri­nos: Cristine Conde
    Con­fecção de Bonecos: Alessan­dra Flo­res, Cristine Conde, Janine de Cam­pos e Val Salles (apren­diz de feiti­ceiro: Hele­na Tezza)
    Con­sul­to­ria de Más­caras: Calu Monteiro
    Sono­plas­tia: Ana Rosa Genari Tez­za e Tatiana Dias
    Ilu­mi­nação: Rodri­go Ziolkowski
    Assis­tente de Ilu­mi­nação e oper­ação de luz: Raul Freitas
    Oper­ação de som: Tatiana Dias
    Doc­u­men­tação e direção audio­vi­su­al: José Tezza
    Design­er grá­fi­co: Mateus Ferrari
    Ilus­tração: Val Salles
    Cenotec­nia: Prosce­ni­um Cenografia
    Cos­tureiras: Sueli Matias e Tis­sa Muniz
    Pro­dução: Ave Lola Espaço de Criação

    Fed­eri­co Gar­cia Lor­ca nasceu na região de Grana­da, na Espan­ha, em 05 de jun­ho de 1898, e fale­ceu nos arredores de Grana­da no dia 19 de agos­to de 1936, assas­si­na­do pelos “Nacional­is­tas”. Nes­sa ocasião o gen­er­al Fran­co dava iní­cio à guer­ra civ­il espan­ho­la. Ape­sar de nun­ca ter sido comu­nista — ape­nas um social­ista con­vic­to que havia toma­do posição a favor da Repúbli­ca — Lor­ca, então com 38 anos, foi pre­so por um dep­uta­do católi­co dire­itista que jus­ti­fi­cou sua prisão sob a ale­gação de que ele era “mais perigoso com a cane­ta do que out­ros com o revólver.” Aves­so à vio­lên­cia, o poeta, como homos­sex­u­al que era, sabia muito bem o quan­to era doloroso sen­tir-se ameaça­do e persegui­do. Nes­sa época, suas peças teatrais “A casa de Bernar­da Alba”, “Yer­ma”, “Bodas de sangue”, “Dona Rosi­ta, a solteira” e out­ras, eram ence­nadas com suces­so. Sua exe­cução, com um tiro na nuca, teve reper­cussão mundial.

  • Calendário do Zoom Cultural 2012

    Calendário do Zoom Cultural 2012

    Um encon­tro de artis­tas de diver­sas áreas deba­ten­do a importân­cia da lit­er­atu­ra para a sua arte. Assim serão os sete even­tos deste ano do pro­je­to Zoom Cul­tur­al, ini­cia­ti­va do Sesi/PR, com pro­dução do Jor­nal Ras­cun­ho, que pro­move e estim­u­la a dis­cussão da arte e da lit­er­atu­ra entre o públi­co jovem. “Pas­sarão pelo pal­co do Zoom grandes nomes entre músi­cos, escritores, cineas­tas, dra­matur­gos, sem­pre deba­ten­do a lit­er­atu­ra com foco no públi­co mais jovem”, con­ta a ger­ente de cul­tura do Sesi/PR, Anna Zétola.

    O primeiro even­to acon­tece segun­da-feira, dia 14 de maio, com a par­tic­i­pação do músi­co, com­pos­i­tor, can­tor e ator, Alexan­dre Nero e do escritor, poeta, músi­co e dra­matur­go, Luiz Felipe Lep­re­vost. Os con­vi­da­dos debatem sobre o tema úni­co ”Qual a importân­cia da Lit­er­atu­ra para sua arte?”, com medi­ação do jor­nal­ista Omar Godoy. Para fechar o encon­tro, Alexan­dre Nero e Luiz Felipe Lep­re­vost real­izam um pock­et show.

     

     

    Pro­gra­mação
    Os even­tos acon­te­cem ao lon­go do ano, uma vez por mês, até novem­bro. Estão con­fir­ma­dos na pro­gra­mação os seguintes artistas:\
    — Jun­ho: Paulo Lins e Fábio Elias

    - Jul­ho: Daniel Galera e Rafael Urban

    - Agos­to: Már­cia Tiburi e Heitor Humberto

    - Setem­bro: Rodri­go Lac­er­da e Paulo Biscaia

    - Out­ubro: Luís Hen­rique Pel­lan­da e Caio Marques

    - Novem­bro: Car­los Macha­do e Cae­tano Galindo

    Serviço:
    Zoom Cul­tur­al com Alexan­dre Nero e Luiz Felipe Leprevost
    Data: 14 de maio
    Horário: 19h30
    Local: Teatro Sesi no Cietep — Av. Com. Fran­co, 1341 – Jardim Botânico
    Infor­mações: www.sesipr.org.br/sesicultural/
    Entra­da gratuita

  • “O Malefício da Mariposa” em Curitiba

    O Malefício da Mariposa” em Curitiba

    A peça teatral “O Male­fí­cio da Mari­posa”, primeiro espetácu­lo pro­duzi­do e ence­na­do na Ave Lola Espaço de Cri­ação, cumpre tem­po­ra­da até 3 de jun­ho com seções sex­tas e sába­dos às 21h e aos domin­gos às 19h. A peça retra­ta uma fábu­la em um inusi­ta­do jardim sob a óti­ca dos inse­tos que, assim como os seres humanos, têm suas ações e sen­sações impul­sion­adas pelo amor.

    Sob direção de Ana Rosa Tez­za e direção de arte de Cristine Conde, o espetácu­lo uti­liza a poe­sia para se apro­fun­dar no imag­inário do públi­co, dirigin­do-se a pes­soas de todas as idades. Cenários, fig­uri­nos e bonecos são cri­ações cole­ti­vas dos atores e equipe da Ave Lola, que con­ta com Alessan­dra Flo­res, Janine de Cam­pos e Val Salles no elenco.

    SERVIÇO:
    Espetácu­lo teatral “O Male­fí­cio da Mari­posa
    De 12 de maio a 3 de jun­ho – de sex­ta a domingo.
    Horários: sex­tas e sába­dos, às 21h, e domin­gos, às 19h.
    Local: Ave Lola Espaço de Cri­ação – Rua Por­tu­gal, 339 São Fran­cis­co – Curiti­ba – PR.
    Infor­mações: (41) 2112 9924 — http://avelola.com/
    Ingres­sos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada)

    Sinopse “O Male­fí­cio da Mari­posa
    “A comé­dia que vamos apre­sen­tar é humilde e inqui­etante, comé­dia rota, dos que querem arran­har a lua e arran­ham o próprio coração.” Assim têm iní­cio uma aven­tu­ra pelos mean­dros deste sen­ti­men­to del­i­ca­do e imen­so, grande tema da lit­er­atu­ra uni­ver­sal: o amor. Em O Male­fí­cio da Mari­posa, Fed­eri­co Gar­cia Lor­ca uti­liza a fábu­la para retratar tudo o que envolve as relações afe­ti­vas com a orig­i­nal­i­dade e pro­fun­di­dade de poucos, den­tro de um uni­ver­so inusi­ta­do, o mun­do dos inse­tos. Em meio à atmos­fera poéti­ca de um estran­ho jardim, besouros, baratas, escor­piões, formi­gas e mari­posas amam e sofrem de maneira muito pare­ci­da à nos­sa, seres humanos.

    Para traz­er à cena este tex­to poéti­co, bonecos de diver­sas téc­ni­cas foram cri­a­dos e desen­volvi­dos cole­ti­va­mente durante o proces­so de mon­tagem do espetácu­lo, um inten­so e diário tra­bal­ho de imer­são, para desco­brir e se apro­fun­dar no uni­ver­so da obra, no imag­inário destes seres do jardim e no encon­tro entre a lin­guagem do teatro de for­mas ani­madas e o tra­bal­ho com atores de carne e osso. Assim, cada personagem/inseto foi cri­a­do, inter­pre­ta­do e manip­u­la­do de acor­do com a for­ma que cor­re­sponde à sua natureza. Um amor impos­sív­el é um prob­le­ma para qual­quer coração, seja de um poeta ou de um inse­to, ou porque não, de um inse­to poeta? Afi­nal, como diz o autor, “o amor nasce com a mes­ma inten­si­dade em todos os planos da vida, e o mes­mo rit­mo da brisa nasci­da do ar tem a estrela da man­hã, tudo é igual na natureza.”

    Ficha Téc­ni­ca “O Male­fí­cio da Mari­posa
    Clas­si­fi­cação: Livre
    Direção: Ana Rosa Genari Tezza
    Direção de Arte: Cristine Conde
    Com­posição musi­cal: JJ Lemêtre
    Elen­co: Alessan­dra Flo­res, Janine de Cam­pos e Val Salles
    Atriz apren­diz: Tatiana Dias
    Cenários e Fig­uri­nos: Cristine Conde
    Con­fecção de Bonecos: Alessan­dra Flo­res, Cristine Conde, Janine de Cam­pos e Val Salles (apren­diz de feiti­ceiro: Hele­na Tezza)
    Con­sul­to­ria de Más­caras: Calu Monteiro
    Sono­plas­tia: Ana Rosa Genari Tez­za e Tatiana Dias
    Ilu­mi­nação: Rodri­go Ziolkowski
    Assis­tente de Ilu­mi­nação e oper­ação de luz: Raul Freitas
    Oper­ação de som: Tatiana Dias
    Doc­u­men­tação e direção audio­vi­su­al: José Tezza
    Design­er grá­fi­co: Mateus Ferrari
    Ilus­tração: Val Salles
    Cenotec­nia: Prosce­ni­um Cenografia
    Cos­tureiras: Sueli Matias e Tis­sa Muniz
    Pro­dução: Ave Lola Espaço de Criação

    Fed­eri­co Gar­cia Lor­ca nasceu na região de Grana­da, na Espan­ha, em 05 de jun­ho de 1898, e fale­ceu nos arredores de Grana­da no dia 19 de agos­to de 1936, assas­si­na­do pelos “Nacional­is­tas”. Nes­sa ocasião o gen­er­al Fran­co dava iní­cio à guer­ra civ­il espan­ho­la. Ape­sar de nun­ca ter sido comu­nista — ape­nas um social­ista con­vic­to que havia toma­do posição a favor da Repúbli­ca — Lor­ca, então com 38 anos, foi pre­so por um dep­uta­do católi­co dire­itista que jus­ti­fi­cou sua prisão sob a ale­gação de que ele era “mais perigoso com a cane­ta do que out­ros com o revólver.” Aves­so à vio­lên­cia, o poeta, como homos­sex­u­al que era, sabia muito bem o quan­to era doloroso sen­tir-se ameaça­do e persegui­do. Nes­sa época, suas peças teatrais “A casa de Bernar­da Alba”, “Yer­ma”, “Bodas de sangue”, “Dona Rosi­ta, a solteira” e out­ras, eram ence­nadas com suces­so. Sua exe­cução, com um tiro na nuca, teve reper­cussão mundial.

    O Male­fí­cio da Mariposa

  • Sesi/PR lança Núcleo de Dramaturgia Cinematográfica para formar roteiristas

    O Sesi/PR lança neste mês o Núcleo de Dra­matur­gia Cin­e­matográ­fi­ca, que vai for­mar e desen­volver novos roteiris­tas para cin­e­ma. As ativi­dades do novo núcleo ini­ci­am durante a real­iza­ção do “Olhar de Cin­e­ma – Fes­ti­val Inter­na­cional de Curiti­ba”, que acon­tece de 29 de maio a 4 de jun­ho e que exibirá, em Curiti­ba, uma seleção de filmes inde­pen­dentes de todo o mun­do. O Sesi é apoiador do Fes­ti­val, que é real­iza­do pela Grafo Audiovisual.

    O Núcleo de Dra­matur­gia Cin­e­matográ­fi­ca Sesi/PR se soma à ino­vado­ra e bem suce­di­da exper­iên­cia do Núcleo de Dra­matur­gia Sesi/PR – Teatro Guaíra, que for­ma dra­matur­gos e dire­tores nas artes cêni­cas. “Hoje o Núcleo de Dra­matur­gia é con­sol­i­da­do e tem a sua importân­cia na cena teatral brasileira. Com a entra­da do Núcleo Cin­e­matográ­fi­co estare­mos abrindo as por­tas e incen­ti­van­do, tam­bém, a pro­dução de cin­e­ma no esta­do e no país”, expli­ca a ger­ente de cul­tura do Sesi/PR, Anna Zétola.

    Com pro­dução da empre­sa Olho Vivo e apoio das Livrarias Curiti­ba, o Núcleo de Dra­matur­gia Cin­e­matográ­fi­ca pro­moverá encon­tros quinzenais com o autor, roteirista e críti­co de cin­e­ma Lean­dro Sarai­va, além de ofic­i­nas de pro­dução cria­ti­va, com o pro­du­tor e real­izador Rune Tavares

    Ao final do cur­so, os alunos pro­duzirão um pro­je­to audio­vi­su­al com­ple­to. Ain­da durante o ano, o Núcleo realizará, em parce­ria com o Pro­je­to “Ficção Viva II – Roteiro” – do Olho Vivo, patroci­na­do pela Petro­brás, work­shops de roteiro com grandes nomes do cin­e­ma lati­no americano.

    As inscrições para o Núcleo Cin­e­matográ­fi­co são gra­tu­itas e podem ser feitas até o dia 02 de maio pelo site www.sesipr.org.br/sesicultural.

    Olhar de Cin­e­ma – Fes­ti­val Inter­na­cional de Curitiba
    Além de ser apoiador cul­tur­al do “Olhar de Cin­e­ma – Fes­ti­val Inter­na­cional de Curiti­ba”, nos dias 15, 16, 17, 23 e 24 de jun­ho o SESI con­tará com a Mostra Olhar Itin­er­ante, que exibirá cur­tas e lon­gas metra­gens em Curiti­ba, São José dos Pin­hais, Qua­tro Bar­ras e Rio Bran­co do Sul, aten­den­do espe­cial­mente o tra­bal­hador da indús­tria além da comunidade.

    O apoio cul­tur­al do Sesi/PR ao Fes­ti­val con­verge com a ini­cia­ti­va do Núcleo de Dra­matur­gia Cin­e­matográ­fi­ca, no sen­ti­do de pro­mover o cin­e­ma brasileiro. É um espaço a mais para novas dis­cussões e novos olhares”, expli­ca a ger­ente de cul­tura do Sesi/PR, Anna Zétola.

  • II Ugra Zine Fest: Uma celebração da cultura independente

    II Ugra Zine Fest: Uma celebração da cultura independente

    O Ugra Zine Fest é um even­to ded­i­ca­do ao uni­ver­so dos fanzines e das pub­li­cações inde­pen­dentes. Em dois dias com ativi­dades vari­adas e par­tic­i­pantes de difer­entes áreas de atu­ação, ofer­ece uma pro­gra­mação equi­li­bra­da entre a reflexão, a práti­ca e a confraternização. 

    A primeira edição do Ugra Zine Fest, em fevereiro de 2011, foi real­iza­da em um momen­to de aparente maras­mo para os zines e teve uma respos­ta sur­preen­den­te­mente pos­i­ti­va por parte do públi­co. Tam­bém inspirou o surg­i­men­to de out­ras ini­cia­ti­vas que, somadas, estão inje­tan­do nova vida no meio fanzineiro. O Ugra Zine Fest foi ide­al­iza­do pela Ugra Press, um pro­je­to de pro­dução, fomen­tação e pesquisa de cul­tura rad­i­cal e alter­na­ti­va. Para sua segun­da edição, pas­sa a con­tar tam­bém com a colab­o­ração de Flávio Grão e Már­cio Sno, mem­bros do blog Zin­is­mo.

    SERVIÇO

    Dia 1

    Quan­do: 9 de março, às 21h
    Quan­to: R$10
    Onde: Satt­va Bordô
    Pça. Roo­sevelt, 82
    Cen­tro – São Paulo / SP

    Dia 2

    Quan­do: 10 de março,
    a par­tir das 14h
    Quan­to: Ofic­i­nas R$20,
    demais ativi­dades colaboração
    espon­tânea (cola­bore com o
    que pud­er, se puder)
    Onde: Casa do Fazer
    R. Hum­ber­to I, 201
    Vila Mar­i­ana – São Paulo / SP

    Mais infor­mações no blog do evento

    Con­tatos
    ugra.press@gmail.com
    (11) 8458–8631 (Daniela)
    ou (11) 8376–1878 (Dou­glas)

    II Ugra Zine Fest

  • Oficina AMP na Lata, em Curitiba

    A Ofic­i­na AMP na Lata, que acon­tece des­de o car­naval de 2011 no Rio e ago­ra tem a sua edição curitibana, vai ensi­nar a mon­tar um mini-ampli­fi­cador de som. É um cir­cuito sim­ples, que pode ser feito com facil­i­dade até por lei­gos. Para quem tem von­tade de apren­der a con­fec­cionar seus próprios acessórios musi­cais, este é um óti­mo começo. Para quem já tem con­hec­i­men­to de eletrôni­ca, vai ser uma boa opor­tu­nidade para con­hecer pes­soas com o mes­mo inter­esse, tro­car exper­iên­cias e apren­der a mon­tar mais um circuito.

    A ideia da Ofic­i­na AMP na Lata é que cada aluno da ofic­i­na saia com pelo menos um mini-amp con­struí­do. Ele fun­ciona com uma bate­ria de 9V e é portátil, o que facili­ta a vida de quem quer tocar músi­ca em qual­quer lugar. É sim­ples: tem uma entra­da de audio P10, aque­la comum que tem nos fones de ouvi­do e gui­tar­ras, e um auto-falante de 8 ohms, comum em caix­in­has de com­puta­dor e out­ros aparatos pare­ci­dos. O cor­po do seu mini-amp fica a seu critério, mas nós acon­sel­hamos forte­mente a usar as clás­si­cas latas de bata­ta fri­ta, que dão um resul­ta­do estéti­co legal e uma boa dinâmi­ca sonora.

    Nos reunire­mos no dia 21 de janeiro das 15h às 18h e no dia 22 das 16h às 19h no 92 Graus (Av. Manoel Ribas 108, Curiti­ba). Para faz­er a inscrição, envie um e‑mail com seu nome e tele­fone para ampnalata@gmail.com , que enviare­mos as instruções para o paga­men­to da taxa. O cus­to por aluno é de R$50, com as peças e mate­ri­ais inclu­sos. As vagas são limitadas! 

    Tex­to envi­a­do por Tia­go Rubini

    oficina AMP na Lata

  • Lançamento de ¨Quando meu pai se encontrou com o ET fazia um dia quente¨, de Lourenço Mutarelli, dia 14/12, na Itiban, em Curitiba

    Lançamento de ¨Quando meu pai se encontrou com o ET fazia um dia quente¨, de Lourenço Mutarelli, dia 14/12, na Itiban, em Curitiba

    Lourenço Mutarel­li

    No dia 14 de dezem­bro, quar­ta-feira, 19 horas, Lourenço Mutarel­li estará na Itiban Com­ic Shop para lança­men­to do seu aguarda­do retorno às histórias em quadrin­hos, Quan­do meu pai se encon­trou com o ET fazia um dia quente. Na ocasião haverá bate-papo com os fãs e sessão de autógrafos.

    Depois de anos afas­ta­do dos quadrin­hos, o autor vol­ta com a história de um fil­ho que resolve nar­rar os dias de luto do pai. Urdi­da com a econo­mia de palavras e a far­tu­ra de silên­cios que são mar­ca reg­istra­da de Mutarel­li, a tra­ma espetac­u­lar do livro é realça­da por ima­gens deslum­brantes, feitas de tin­ta acríli­ca em tons que reforçam o cli­ma desolador.

    Quan­do meu pai se encon­trou com o ET fazia um dia quente tam­bém exper­i­men­ta com a lin­guagem tradi­cional das HQs, ao faz­er quadros de pági­na inteira em todo livro. Não bas­tasse a ousa­dia visu­al, Mutarel­li tam­bém orga­ni­za as ima­gens de for­ma a que não sigam rig­orosa­mente a história nar­ra, crian­do um que­bra-cabeça que exige a par­tic­i­pação ati­va da inteligên­cia do leitor.

    Lourenço Mutarel­li é escritor, ator e quadrin­ista. Atu­ou na peça escri­ta e dirigi­da por Mario Bor­tolot­to, Músi­ca para ninar dinos­sauro e no filme Nati­mor­to, além de diver­sas out­ras par­tic­i­pações. Escreveu os livros Cheiro do ralo (Com­pan­hia das Letras), que foi adap­ta­do para cin­e­ma por Heitor Dhália; Teatro das som­bras (Devir); A arte de pro­duzir efeito sem causa, Miguel e out­ros demônios, O Nati­mor­to e Nada me fal­tará, indi­ca­do ao prêmio Por­tu­gal Tele­com 2011, todos tam­bém pela Com­pan­hia das Letras.

    Entre diver­sos tra­bal­hos em quadrin­hos, desta­cam-se: Tran­sub­stan­ci­ação, O dobro de cin­co, O rei do pon­to, A soma de tudo – partes 1 e 2 e A caixa de areia – ou eram dois no meu quin­tal, todos lança­dos pela Edi­to­ra Devir. Quan­do meu pai se encon­trou com um ET fazia um dia quente é sua primeira HQ pela Com­pan­hia das Letras.

    O even­to é gra­tu­ito. A itiban Com­ic Shop fica na Av. Sil­va Jardim, 845, em Curiti­ba. Mais infor­mações podem ser obti­das pelo tele­fone (41) 3232–5367, com a Mitie.

  • Ópera ¨La Serva Padrona¨ faz curta temporada em Curitiba

    Ópera ¨La Serva Padrona¨ faz curta temporada em Curitiba

    Alessan­dro San­gior­gi, dire­tor musical

    De 9 a 11 de dezem­bro, os curitibanos terão a opor­tu­nidade de apre­ciar a ópera La Ser­va Padrona, na capela San­ta Maria, sob direção musi­cal de Alessan­dro San­gior­gi (foto) e direção cêni­ca de Rober­to Inno­cente, dois tal­en­tos da arte da Itália rad­i­ca­dos no Brasil. Mas que ninguém ache que esta será uma ópera sisu­da. La Ser­va Padrona é con­sid­er­a­da uma peque­na ópera cômi­ca, um inter­mez­zo, uma obra que era exe­cu­ta­da entre atos de óperas líri­c­as e, por­tan­to, já traz em si a car­ac­terís­ti­ca de ser mais descon­traí­da e menos formal.

    La Ser­va Padrona con­ta a história de Uber­to, que tem como cri­a­da uma jovem órfã, Ser­pina, que des­per­ta a atenção de seu sen­hor. Por sua vez, Ser­pina é uma ser­va que toma bas­tante liber­dade den­tro de casa, enfrentan­do o mor­do­mo mudo e de coração mole Vespone e o próprio Uber­to, deixan­do alguns de seus afaz­eres de lado em sua roti­na, son­han­do em se casar com Uber­to. Ao lon­go da tra­ma, Uber­to cor­re­sponde às intenções de Ser­pina, dese­jan­do se casar com ela, mas, a difer­ença social os impede de assumir qual­quer compromisso.

    A par­tir deste enre­do reple­to de revi­ra­voltas, obser­va-se o entre­laça­men­to entre a ópera e a Com­me­dia dell´Arte. O primeiro gênero trouxe muitas refer­ên­cias do segun­do, e no caso de La Ser­va Padrona, as per­son­agens reme­tem às car­ac­terís­ti­cas das per­sonas das más­caras. É o caso do mor­do­mo Vespone, que é mudo e só atua com mími­cas e gestos, per­for­mance ampla­mente uti­liza­da na Commedia.

    A própria músi­ca de Per­gole­si aju­da a aprox­i­mar esta grande obra de um gênero mais pop­u­lar e ver­dadeiro, val­orizan­do a paixão de músi­cos, can­tores e atores. Per­gole­si uti­liza ele­men­tos sonoros e repetições nas árias, o que con­tribui para a aprox­i­mação com o públi­co e seu envolvi­men­to na tra­ma. O cenário min­i­mal­ista e os fig­uri­nos, que reme­tem ao sécu­lo XVIII, fazem refer­ên­cia às peças de Isabel­la Andrei­ni e de Bian­colel­li – dois grandes nomes da come­dia dell´arte ital­iana – e aju­dam a mer­gul­har no uni­ver­so de La Ser­va Padrona, pro­por­cio­nan­do um espetácu­lo leve e divertido.

    A ino­vação des­ta ver­são de Inno­cente e San­gior­gi são dois pról­o­gos, que ficaram a car­go do grupo Arte da Comé­dia com suas más­caras e per­son­agens car­ac­terís­ti­cos (Franceschi­na, Arle­quim e Doutor). Ess­es pról­o­gos expli­cam ao públi­co em por­tuguês o enre­do da ópera. Essas inter­venções acon­te­cem no iní­cio e na metade do espetácu­lo, tor­nan­do pos­sív­el o entendi­men­to das árias, inter­pre­tadas em ital­iano. Os can­tores líri­cos tam­bém foram desafi­a­dos a ofer­e­cer mais do que uma impostação de voz impecáv­el e a car­ac­ter­i­za­ção de seus per­son­agens. Eles ofer­e­cem ao públi­co uma inter­pre­tação diver­ti­da, mostran­do sua capaci­dade de atu­ação teatral e uma forte car­ga de iro­nia, figu­ra de esti­lo muito pre­sente no gênero cômi­co. Ao lado de um quar­te­to de cor­das, San­gior­gi tam­bém mostra um pouco mais das suas habil­i­dades, tocan­do cravo.

    Esta ópera mar­ca a origem da ópera cômi­ca, que con­tin­u­ou se desen­vol­ven­do na metade do ano de 1700 e encon­trou o pon­to máx­i­mo em Rossi­ni. A obra foi rep­re­sen­ta­da pela primeira vez em 1733 com grande suces­so, ten­do como sua prin­ci­pal ino­vação a sonori­dade que rep­re­sen­ta gestos, atribuí­da à genial­i­dade de Per­gole­si. Em Curiti­ba, San­gior­gi e Inno­cente já ence­naram a ópera em 2006, mas não neste formato.

    “Nos­sa intenção é levar essa ópera para o inte­ri­or do Paraná, pois nes­ta região não há aces­so a óperas líri­c­as. La Ser­va Padrona seria um jeito de começar a difusão do gênero em todo o Estado”

    , con­ta Innocente.

    A pro­dução do espetácu­lo é de Mir­na Dequech Seleme, que con­ta com oito pro­duções de ópera no cur­rícu­lo, além de fes­ti­vais de Jazz, con­cer­tos e recitais no Brasil e exte­ri­or, como turnês na Europa e Ori­ente Médio e con­cer­to no Carnegie Hall, em Nova Iorque.

    Serviço:
    Ópera — La Ser­va Padrone, de Gio­van­ni Bat­tista Pergolesi
    Datas: 9, 10 e 11 de dezem­bro (de sex­ta-feira a domingo)
    Horário: 20h30 (dias 9 e 10/12) e 18h30 (dia 11/12).
    Local: Capela San­ta Maria Espaço Cul­tur­al — Rua Con­sel­heiro Lau­rindo, 273 Cen­tro — Curitiba
    Ingres­sos a R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia entrada)
    Infor­mações: (41) 3321 2840 

    Ficha Téc­ni­ca:

    Direção musi­cal – Alessan­dro Sangiorgi
    Direção cêni­ca – Rober­to Innocente
    Pro­dução – Mir­na Dequech Seleme
    Assistên­cia de pro­dução — Daniel Liviski
    Par­tic­i­pação — grupo Arte da Comédia
    Asses­so­ria de impren­sa — Flam­ma Comunicação
    Design e Fotografia — Sian Sene
    Ilu­mi­nação — Nadia Moroz Luciani
    Ser­pina – Luciana Melamed
    Uber­to – Sér­gio dos Santos
    Vespone – Rober­to Inno­cente (ator)
    Atores coad­ju­vantes — Vani Pam­poli­ni, Lucas Mat­tana e Guto Scheremetta
    Músicos:
    Cra­vo — Alessan­dro Sangiorgi
    Vio­li­no I — Paulo E. Luckman
    Vio­li­no I I — Thali­ta S. Ferronato
    Vio­la — Ulrike Graf
    Vio­lon­ce­lo- Felipe Parisi de Moraes

  • Nova geração de Dramaturgos: Royal Court Theatre em Curitiba

    Nova geração de Dramaturgos: Royal Court Theatre em Curitiba

    O Núcleo de Dra­matur­gia Sesi-PR traz a Curiti­ba grandes nomes inter­na­cionais do teatro para par­tic­i­parem de uma série de atrações lig­adas a dra­matur­gia, a par­tir des­ta sex­ta-feira (25). Haverá debates e bate papos com inte­grantes do Roy­al Court The­atre, o teatro mais impor­tante da Europa e refer­ên­cia mundi­al em dra­matur­gia con­tem­porânea, além da par­tic­i­pação dos dra­matur­gos Alber­to Vil­lar­real, do Méx­i­co, e dos brasileiros Mar­cio Abreu e Rober­to Alvim.

    A sem­ana de imer­são no teatro é uma ini­cia­ti­va do Núcleo de Dra­matur­gia Sesi Paraná, que tem como par­ceiro o British Coun­cil. O Roy­al Court The­atre, do Reino Unido, é um cen­tro de for­mação de novos dra­matur­gos para a Europa. “A função do Núcleo é pro­mover a cri­ação teatral, não só local­mente, mas com reflex­os nacionais, já que esta­mos fomen­tan­do a dis­cussão teatral no país”, expli­ca a ger­ente de cul­tura do Sesi-PR, Anna Zétola.

    Den­tro da pro­gra­mação, no dia 25, às 20h, acon­tece uma Mesa Redon­da com inte­grantes do Roy­al Court The­atre. Par­tic­i­pam da mesa: Elyse Dodg­son, gan­hado­ra do Young Vic Award; Mike Bartlett, dra­matur­go gan­hador de diver­sos prêmios como Olivi­er, Writer’s Guild Tin­nis­wood e Imi­son; e Lyn­d­sey Turn­er, dire­to­ra asso­ci­a­da do Sheffield The­atres e do Gate The­atre, além da pre­sença de Rober­to Alvim, dra­matur­go, dire­tor e ori­en­ta­dor da Ofic­i­na Reg­u­lar do Núcleo de Dramaturgia.

    Já nos dias 27, 28 e 29, acon­tece o Work­shop com Alber­to Vil­lare­al, dra­matur­go mex­i­cano fun­dador e dire­tor artís­ti­co do Pro­duc­tios Artil­haria. E, no dia 28, Alber­to Vil­lar­real tam­bém par­tic­i­pa de uma mesa redon­da com o ator, dire­tor e dra­matur­go Mar­cio Abreu. Mar­cio é fun­dador e inte­grante da Com­pan­hia Brasileira de Teatro des­de 1999.

    O dra­matur­go e dire­tor Mar­cos Dama­ceno, que coor­de­na o Núcleo Sesi Paraná, afir­ma que é pre­ciso inve­stir em pro­je­tos que pro­movem uma grande mudança no pen­sa­men­to e no con­hec­i­men­to em dra­matur­gia. “O meu pen­sa­men­to é mais ou menos como o pen­sa­men­to do Stephen Daldry, dire­tor dos filmes As Horas e O Leitor, e anti­go dire­tor do Roy­al Court The­atre, que diz que o gov­er­no britâni­co investe em cen­tros de for­mação, como investe em cen­tros de pesquisa genéti­ca, para assim ten­tar avançar tam­bém no con­hec­i­men­to e entendi­men­to do que são o homem e vida”, expli­ca Dama­ceno. Diz Stephen Daldry: “inves­ti­mos muito din­heiro, tem­po e esforços para que de vez em quan­do sur­ja uma Sarah Kane (expoente da dra­matur­gia bri­tan­i­ca), e a obra des­ta, por sua vez, nos ajude a mel­hor enten­der, desco­brir e inven­tar o homem de nos­sa época”.

    Serviço:
    Mesa Redon­da com inte­grantes do Roy­al Court The­atre (Inglater­ra) e Rober­to Alvim (Brasil)
    Data: 25/11, às 20h
    Local: Casa Hoff­mann – Rua Claudi­no dos San­tos, 58. Largo da Ordem.

    Mesa Redon­da com Alber­to Vil­lar­real (Méx­i­co) e Mar­cio Abreu (Brasil)
    Data: 28/11, às 20h
    Local: Mini­au­ditório Teatro Guaíra – Rua Amintas de Bar­ros, s/n

    Work­shop com Alber­to Villarreal
    Data: 27, 28 e 29/11

    Para inscrições e mais infor­mações: www.sesipr.org.br/nucleodedramaturgia/

  • Sesi Dança: Lúmini apresenta espetáculo “Matéria”

    Sesi Dança: Lúmini apresenta espetáculo “Matéria”

    O Sesi Paraná traz para Curiti­ba a Com­pan­hia de Dança Lúmi­ni. As apre­sen­tações acon­te­cem sex­ta-feira (11) e domin­go (13) e inte­gram o pro­je­to Sesi Dança. O espetácu­lo tam­bém faz parte das atrações do Sesi den­tro da Cor­rente Cul­tur­al de Curiti­ba. A ino­vação tec­nológ­i­ca do espetácu­lo “Matéria” faz com que o tra­bal­ho da com­pan­hia seja con­sid­er­a­do úni­co no país.

    Dirigi­do pelo físi­co e bailar­i­no Sér­gio Macha­do, “Matéria” mis­tu­ra dança, efeitos espe­ci­ais e grande impacto visu­al. Os bailar­i­nos se tor­nam invisíveis, através de jogos de luzes, equi­líbrio e pesquisas e dão lugar a fig­uras geométri­c­as e a dança de ani­mais. Por meio de uma con­cepção basea­da em con­hec­i­men­tos físi­co-quími­cos, o espetácu­lo bus­ca mostrar algu­mas das sen­sações do homem, através de dois momen­tos: no primeiro, são apre­sen­ta­dos o amor e a natureza. No segun­do, a sociedade e seus val­ores se desta­cam através de fig­uras geométri­c­as bidi­men­sion­ais e tridi­men­sion­ais que flu­tu­am no espaço.

    A Lúmi­ni Cia. de Dança nasceu em 1994, como resul­ta­do das pesquisas ini­ci­adas no Núcleo de Dança da UERJ (Uni­ver­si­dade do Esta­do do Rio de Janeiro). Uti­lizan­do uma lin­guagem própria, os bailar­i­nos fazem pesquisas na mes­ma pro­porção em que dançam e cri­am novas core­ografias. Assim, são estu­da­dos mate­ri­ais e movi­men­tos em vari­adas condições de ilu­mi­nação e uti­lizam con­hec­i­men­tos de áreas como físi­ca, quími­ca, biolo­gia e edu­cação física.

    Sobre o Sesi Cul­tur­al
    O Serviço Social da Indús­tria — SESI/PR — con­tribui para a qual­i­dade de vida, inserção social e cul­tur­al dos tra­bal­hadores da indús­tria, seus famil­iares e comu­nidade em ger­al. O SESI Cul­tur­al difunde as artes em todas as suas for­mas, e ofer­ece uma pro­gra­mação cul­tur­al com­ple­ta e acessív­el a todos.

    Serviço:
    Sesi Teatro com Lúmi­ni Com­pan­hia de Dança — Matéria
    Data: 11 e 13 de novem­bro, às 20h
    Local: Teatro SESI CIETEP — Av. Com. Fran­co, 1341 – Jardim Botânico
    Infor­mações: 0800 6480088 ou http://www.sesipr.org.br/sesicultural/
    Ingres­sos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entra­da para tra­bal­hador da indús­tria e fun­cionários do sis­tema FIEP, estu­dantes e ter­ceira idade).
    Local de ven­da: Disk Ingres­sos 3315 0808 e quiosque nos shop­pings Mueller, Estação e Total
    Esta­ciona­men­to gratuito.

  • Centro Cultural Sistema Fiep abre exposição “Outras formas”

    Centro Cultural Sistema Fiep abre exposição “Outras formas”

    O Cen­tro Cul­tur­al Sis­tema Fiep inau­gu­ra sex­ta-feira (28) a mostra de arte con­tem­porâneaOut­ras For­mas”. Com curado­ria de Tuca Nis­sel, da Gale­ria Ybakatu Espaço de Arte, e de Simone Lan­dal, a mostra exibe tra­bal­hos de artis­tas que no momen­to da pro­dução ou con­cepção man­tiver­am um diál­o­go entre o design e a artes. “Out­ras for­mas” reúne obras que guardam esta memória.

    São obras que foram con­ce­bidas enquan­to pro­je­to, ou exe­cu­tadas por ter­ceiros; out­ras real­izadas com méto­dos pro­du­tivos com viés indus­tri­al ou que se uti­lizam de peças pre-exis­tentes para a sua produção.

    A mostra exibe tra­bal­hos de Amil­car de Cas­tro, Arnal­do Antunes, Emanuel Nas­sar, Wash­ing­ton Sil­vera , Alex Cabral, entre out­ros. Além de obras de artis­tas con­vi­da­dos, como Yif­tah Peled e C.L. Sal­varo, que foram espe­cial­mente trazi­das para a exposição.

    A ideia dessa mostra é esta­b­ele­cer uma con­tinuidade com o pro­je­to que inau­gurou o Cen­tro Cul­tur­al Sis­tema Fiep, em maio desse ano. O espaço tem como patrono o artista por­tuguês Anto­nio Mar­i­ano de Lima, que fun­dou em 1886 a Esco­la de Bel­las Artes e Indús­trias, em Curiti­ba. A pro­pos­ta de Mar­i­ano de Lima – em ensi­nar artes dire­ciona­da ao pro­gres­so indus­tri­al e econômi­co do Paraná — refletiu situ­ações históri­c­as inter­na­cionais nas quais o design, enquan­to área do con­hec­i­men­to, dialo­ga com as chamadas belas artes”, expli­ca a ger­ente de cul­tura do Sesi Paraná, Anna Zétola.

    SERVIÇO:
    Exposição “Out­ras formas”
    Data: De 28 de out­ubro de 2011 a fevereiro de 2012.
    Horários: De quar­ta a domin­go, das 10h às 19h.
    Local: Cen­tro Cul­tur­al Sis­tema Fiep – Av. Cân­di­do de Abreu, 200 Centro
    Infor­mações: 0800 6480088 e http://www.sesipr.org.br/sesicultural/centrocultural
    Entra­da franca.