Category: TRON: O Legado

  • Tron: O Legado — Curiosidades

    Tron: O Legado — Curiosidades

    O filme TRON: O Lega­do, a nova super pro­dução da Walt Dis­ney, que estreia nos cin­e­mas dia 17 de dezem­bro. Leia abaixo algu­mas curiosi­dades a respeito dele:

    O dire­tor Joseph Kosin­s­ki con­ce­beu o mun­do alta­mente detal­ha­do de Tron: O Lega­do ao recru­tar uma equipe de artis­tas muito con­ceitu­a­dos nos ramos em que atu­am: desen­his­tas auto­mo­tivos, arquite­tos, engen­heiros indus­tri­ais, desen­his­tas grá­fi­cos e ilustradores.

    A Grade é con­ceitu­al­iza­da como uma cidade reple­ta de luzes que abri­ga mais de um mil­hão de pro­gra­mas como habi­tantes. No topo de um arran­ha-céu de um quilômetro e seis­cen­tos met­ros de altura, sobre a cidade, está a boate End of Line Club. Já Out­lands, é uma região obscu­ra e perigosa, encon­tra-se além das fron­teiras da Grade.

    Os moradores da Grade se divertem com jogos do tipo glad­i­ador, nos quais com­bat­entes jogam dis­cos de luz e bastões uns con­tra os out­ros, e apre­ci­am assi­s­tir cor­ri­das mor­tais de motos de luz em enormes está­dios com pis­tas de vários níveis.

    A uti­liza­ção da luz per­me­ou o esti­lo de vida da Grade − de tra­jes de van­guar­da ilu­mi­na­dos e motos e dis­cos de luz, até movi­men­tos per­feitos — através da arquite­tu­ra, dos veícu­los e das roupas como um ele­men­to unificador.

    A arquite­tu­ra de Tron: O Lega­do apre­sen­ta cenários mod­er­nos e min­i­mal­is­tas, ângu­los desta­ca­dos pela ilu­mi­nação com exten­so uso de pisos ilu­mi­na­dos por baixo e tiras de ilu­mi­nação no chão.

    No abri­go de Kevin Fly­nn, uma peça neo-vito­ri­ana é pos­ta no inte­ri­or min­i­mal­ista para mesclar o anti­go com o novo.

    Os tra­jes molda­dos no cor­po com padrões dis­tin­tos de ilu­mi­nação estão influ­en­cian­do estilis­tas de roupas e calça­dos, com ele­men­tos de moda sendo vis­tos nas pas­sare­las e em revis­tas de moda.

    Em Tron: O Lega­do, Jeff Bridges vol­ta a se reunir com seus cole­gas de Tron (1982): Bruce Boxleit­ner, que inter­pre­ta Alan Bradley, e Steven Lis­berg­er, o diretor/escritor de Tron, ago­ra pro­du­tor de Tron: O Legado.

    Jeff Bridges recria o papel que inter­pre­tou em Tron de 1982, 28 anos atrás, pos­sivel­mente o mais lon­go tem­po para um ator entre a primeira e a segun­da inter­pre­tação de um mes­mo per­son­agem em um filme.

    O per­son­agem de Jeff Bridges, Kevin Fly­nn, mora em Out­lands, uma região obscu­ra e perigosa fora da Grade, em um abri­go com vista para a própria Grade , à distância.

    Gar­rett Hed­lund (Sam Fly­nn) e Olivia Wilde (Quor­ra) que­ri­am tra­bal­har jun­tos des­de que se con­hece­r­am quan­do tra­bal­havam em seus pro­je­tos de estreia, há sete anos.

    Gar­rett Hed­lund treinou pilotar moto­ci­cle­ta, com­bate cor­po a cor­po, acroba­cia, capoeira e park­our para se preparar para o papel do extrema­mente atléti­co Sam Flynn.

    Olivia Wilde gos­tou de seu papel e do aspec­to físi­co envolvi­do, ten­do par­tic­i­pa­do das sequên­cias de luta e enfrenta­do Hed­lund em todas as cenas – mas por ter treina­do com sap­atil­has sem saltos pre­cisou reini­ciar os treina­men­tos com os saltos de dez cen­tímet­ros usa­dos por Quorra.

    Para as sequên­cias, Bruce Boxleit­ner, no papel de Alan Bradley, foi trans­for­ma­do em uma ver­são mais jovem de si mes­mo, graças aos esforços dos cabeleireiros e maquiadores e dos magos da CG.

    Michael Sheen (Cas­tor) viu o orig­i­nal Tron no País de Gales quan­do tin­ha uns 12 anos e virou fã na mes­ma hora – e nun­ca imag­i­nou que teria a chance de inter­pre­tar um papel na aven­tu­ra high tech Tron: O Legado.

    Os saltos extrema­mente altos e angu­losos dos tra­jes das Sirens apre­sen­taram um desafio a Beau Gar­rett (Gem), que pôde ser vista treinan­do subir as escadas do cenário do End of Line Club antes de fil­mar suas cenas.

    As atrizes que inter­pre­tam as Sirens tra­bal­haram com um coreó­grafo para coor­denar e sin­cronizar o modo de andar e os gestos, de for­ma que seus movi­men­tos ficas­sem idên­ti­cos. Foi necessária uma equipe de cabeleireiros e maquiadores – jun­to com duas camareiras para vesti-las – lev­a­va cer­ca de três horas para trans­for­mar as atrizes em Sirens.

    James Frain já inter­pre­tou home­ns a serviço de gov­er­nantes poderosos – ele já foi o embaix­ador espan­hol Alvaro de la Quadra de Eliz­a­beth I, no filme Eliz­a­beth; Thomas Cromwell de Hen­rique VII, da série The Tudors; e Mott, a serviço do rei vam­piro na série True Blood.

    Anis Cheur­fa, que inter­pre­ta Rin­zler, é um prat­i­cante das artes mar­ci­ais con­heci­do no mun­do todo e é con­sid­er­a­do pio­neiro em Mar­tial Arts Trick­ing. Rin­zler é o jogador da elite nos jogos da Grade e tem a habil­i­dade de dividir seu dis­co em duas armas.

    Veja tam­bém os out­ros con­teú­dos do Espe­cial Tron: O Lega­do que preparamos para você.

  • TRON Night: saiba como foi em Curitiba

    TRON Night: saiba como foi em Curitiba

    O inter­ro­gAção foi um dos con­vi­da­dos espe­ci­ais para o even­to TRON Night, orga­ni­za­do em Curiti­ba pela Flam­ma Comu­ni­cação, onde foi exibido 23 min­u­tos de cenas do filme TRON: O Lega­do, que estreia dia 17 de dezem­bro, a nova super pro­dução da Walt Disney.

    O cli­ma de ten­são entre todos os par­tic­i­pantes era evi­dente, todos muitos ansiosos para ver um mega-trail­er do que poderá ser o filme do ano. Com um públi­co mais sele­to par­tic­i­pan­do do even­to, esta­va mais do que claro que quase todos que estavam lá con­heci­am demasi­ada­mente bem o filme orig­i­nal Tron: Uma Odis­seia Eletrôni­ca (TRON, USA, 1982) e toda a cul­tura que foi cri­a­da em vol­ta dele. Inclu­sive, tam­bém estavam pre­sentes o Alexan­dre e o Deive do blog Jovem Nerd, que gan­hou o prêmio de “Blog do Ano” no VMB 2009 MTV, cuja pre­sença foi tam­bém uma atração em si para muitos.

    Basi­ca­mente o que foi exibido em TRON Night foram cenas do começo do filme, sendo que a maio­r­ia delas eram ver­sões mais lon­gas de tre­chos já exibidos em trail­ers. Não vou entrar em detal­he no que exata­mente foi exibido, pois acho que não iria acres­cen­tar muito. Além de ter nortea­do um pouco mais a respeito da história, foi exibido a primeira luta de Sam Fly­nn, que con­seguiu insti­gar ain­da mais a curiosi­dade a respeito das out­ras cenas de ações. O 3D não pare­ceu ter muito efeito, na maio­r­ia das vezes foi ape­nas bem sin­ge­lo. Parece que este estará mais pre­sente no mun­do “vir­tu­al” do que no mun­do “real”, mas não achei a con­fir­mação ofi­cial dessa informação.

    Um dos grandes atra­tivos do filme com certeza é seu ape­lo visu­al, muito bem elab­o­ra­do e pro­duzi­do. Além dis­so em prati­ca­mente todo momen­to há refer­ên­cia a ele­men­tos do primeiro, como se lit­eral­mente o jogo tivesse evoluí­do tec­ni­ca­mente e visual­mente. Além dis­so, a tril­ha sono­ra de TRON: O Lega­do pare­ceu ser fan­tás­ti­ca e ninguém mais per­feito para faz­er a tril­ha sono­ra de um filme futurís­co do que a dupla Daft Punk. No finalz­in­ho de TRON Night teve uma peque­na aparição deles, com parte da músi­ca Derezzed (segue a mes­ma na ínte­gra no final da página).

    Só pos­so diz­er que o últi­mo filme que me instigou tan­to visual­mente e me fez ficar tão ansioso para quer­er vê-lo no cin­e­ma como quan­do na estreia de no dia da estreia foi Matrix Reloaded! Não fal­ta mais muito, dia 17 de dezem­bro é a estréia ofi­cial do filme e a par­tir do dia primeiro de dezem­bro estare­mos ini­cian­do a pro­moção com sorteios de ingres­sos do filme, não perca.

    Veja tam­bém os out­ros con­teú­dos do Espe­cial Tron: O Lega­do que preparamos para você.

    Trail­er:

    httpv://www.youtube.com/watch?v=FyMR1gXW8KQ

    Daft Punk’s “Derezzed”

    httpv://www.youtube.com/watch?v=_6Afc2uzw4g

  • TRON O Legado: Entrevista Olivia Wilde

    TRON O Legado: Entrevista Olivia Wilde

    Olivia Wilde dá vida à Quor­ra, uma das per­son­agens prin­ci­pais do aguarda­do Tron — O Lega­do, sequên­cia do cult dos anos 80, Tron: Uma Odis­seia Eletrôni­ca, que estreia dia 17 de dezem­bro. A jovem atriz é con­heci­da na tele­visão por seri­ados pre­mi­a­dos como House M.D. e o The O.C. Já no cin­e­ma atu­ou em comé­dias , inclu­sive ao lado de Jack Black e vem con­stru­in­do uma car­reira sól­i­da com filmes que serão lança­dos nos próx­i­mos meses, como Cow­boys and Aliens e 72 Horas. Wilde foi entre­vis­ta­da na Com­ic-Con, umas das maiores feiras de entreten­i­men­to do mun­do, e falou sobre a exper­iên­cia de faz­er parte do elen­co de Tron — O Lega­do, e ain­da, dá alguns detal­h­es sobre o enre­do do longa.

    Qual é o tema humano nes­ta história?
    No cen­tro de Tron: O Lega­do há uma história famil­iar; é uma história sobre um fil­ho em bus­ca do pai, e de um jovem se tor­nan­do um homem. Muitas das grandes histórias falam sobre amadurec­i­men­to, sobre cresci­men­to, e este não é difer­ente, é só em um out­ro uni­ver­so. Mas o que faz a história dar cer­to é que ape­sar de todos ess­es incríveis efeitos, em sua essên­cia, há uma história famil­iar sól­i­da. É por isso que as pes­soas se iden­ti­fi­carão. Na ver­dade, uma das min­has cenas favoritas do filme é um com­pli­ca­do jan­tar em família. Não impor­ta quem você é, todos já tiver­am um jan­tar com­pli­ca­do, quan­do se escu­ta o barul­ho das facas e dos gar­fos e o tinir dos copos. Faz­er essa cena den­tro deste mun­do incrív­el, neste cenário futur­ista, mostra o sen­ti­men­to do filme como um todo. É uma história bem sim­ples em um mun­do ina­cred­itáv­el. Eu acho que é assim que se faz esse tipo de filme dar certo.

    Fale sobre esse mun­do incrível.
    Todo o visu­al de Tron: O Lega­do é um muito inorgâni­co. Nada no filme é orgâni­co. É o mun­do real traduzi­do em um uni­ver­so dig­i­tal, grandes con­trastes, cores muito negras, bril­hantes e ilu­mi­nadas, é tudo muito futur­ista. E é muito boni­to, claro e definido. Eu gostei muito de expres­sar esse esti­lo. Foi óti­mo para mim, porque eu tive que me trans­for­mar com­ple­ta­mente. Eu sin­ce­ra­mente acho que mes­mo que este filme seja vis­to por todo uni­ver­so, eu ain­da pode­ria andar pela Times Square e ninguém me recon­hece­ria. Eu real­mente gos­to de poder me trans­for­mar todas as man­hãs. Na ver­dade, eu ia ao set de fil­magem nos dias de fol­ga para ver as pes­soas lutan­do ou fazen­do cenas legais, e as pes­soas me per­gun­tavam: “Des­culpe, onde está o seu crachá? Você não pode ficar aqui. Segu­rança!” Algu­mas vezes as pes­soas não sabi­am quem eu era. Acho que isso quer diz­er que fize­mos nos­so trabalho.

    Como foi usar um tra­je de luz?
    Era incrív­el o que era pre­ciso faz­er para vestir o tra­je, porque ele nun­ca tin­ha sido usa­do antes. Nada pare­ci­do tin­ha sido usa­do antes. Foi rev­olu­cionário o que os fig­urin­istas e o depar­ta­men­to de arte con­seguiram faz­er. Tin­ha lâm­padas eletro­lu­mi­nes­centes por toda a bor­racha de neo­prene. Éramos como coel­hin­hos da Ener­giz­er com pil­has nas costas. Era uma sen­sação incrív­el quan­do eles nos lig­avam todos ao mes­mo tem­po. Era uma óti­ma for­ma de nos levar para o astral do filme. Você de fato se sen­tia no per­son­agem assim que suas luzes se acen­di­am. Eu me lem­bro que a primeira vez que nos acen­der­am, nós ficamos deslum­bra­dos; era tão boni­to e real­mente eletrizante. Ess­es tra­jes não são fáceis de vestir, mas foi uma hon­ra usá-lo. Eles são uma ver­são evoluí­da do que começou em 1982, quan­do Jeff e Bruce e todo o elen­co usa­va a mal­ha bran­ca. Nós lev­a­mos para out­ro nív­el. E, um dia, quan­do vier out­ro Tron, eles o levarão para out­ro nív­el e, quem sabe o que ess­es tra­jes serão capazes de fazer.

    E enquan­to vocês estão usan­do ess­es tra­jes, há mui­ta ação. Fale sobre o treina­men­to que passou.
    Des­de o momen­to em que fui escal­a­da, ini­ciei um treina­men­to inten­so com uma fan­tás­ti­ca equipe de dublês chama­da 87eleven. Eles treinaram atores para filmes como 300 e Watch­men. O legal, e a razão de eu gostar de dublês em ger­al, é que eles ficam ansiosos para faz­er você se sen­tir con­fi­ante para faz­er as suas próprias cenas. Dublês exis­tem para faz­er você pare­cer durão quan­do, na ver­dade, você não é. Mas existe treina­men­to para você se sen­tir capaz de faz­er essas coisas incríveis. Você é capaz de ser um per­son­agem muito físi­co, flexív­el e forte. E sem ess­es meses de treina­men­to, eu acho que não teria enten­di­do Quor­ra, meu per­son­agem. Depois de todo o treina­men­to, eu enten­di como ela se movi­men­ta e por que ela era tão forte, capaz de se cuidar e de se defend­er. Se eu não tivesse tido o treina­men­to e só fin­gi­do, acho que não teria sido capaz de saber como é essa sen­sação. Foi muito eletrizante poder lutar com o tra­je. Eu cometi o erro de treinar com sap­atil­has e, depois, quan­do colo­quei a roupa, de repente, eu tin­ha um salto de 10 ou 13 cm, e tive que apren­der a faz­er tudo de novo com salto alto – foi mais um desafio super­a­do, mas muito divertido.

    Se você não soubesse nada sobre Tron: O Lega­do, o que a atrairia ao filme sendo mulher?
    Pes­soal­mente, o que me atrairia seri­am os efeitos, o visu­al – à primeira vista, o visu­al úni­co. Ninguém jamais viu algo assim. É incriv­el­mente boni­to. Joseph Kosin­s­ki, o dire­tor, é design­er e arquite­to. Ele veio com uma per­spec­ti­va úni­ca que real­mente cria algo novo. Então eu diria que é isso e depois a história famil­iar, que todo mun­do é capaz de se iden­ti­ficar. Home­ns e mul­heres, todos se iden­ti­fi­cam com o amadurec­i­men­to, com o cresci­men­to e a descober­ta de um rela­ciona­men­to com o pai. E eu acho que as mul­heres tam­bém gostam das motos, dos out­ros adereços incríveis, dos veícu­los legais que temos no filme tan­to quan­to os home­ns. Eu diria que as garo­tas tam­bém gostam dis­so. Tam­bém temos atores fan­tás­ti­cos no filme; acho que será uma grande atração para muitas pes­soas. Ver Jeff Bridges inter­pre­tan­do ele mes­mo aos 60 e aos 35 anos, isso é algo que qual­quer um que ten­ha inter­esse por atu­ação vai quer­er ver, porque é uma façan­ha, não só de inter­pre­tação, mas tam­bém de capaci­dade téc­ni­ca. O fab­u­loso coor­de­nador de efeitos espe­ci­ais e visionário artista Eric Bar­ba criou este out­ro per­son­agem que não existe na vida real. Estou con­ven­ci­da que muitas pes­soas verão o filme e pen­sarão que o jovem Jeff Bridges é out­ro ator e dirão: “Quero ver mais tra­bal­hos dele. Por que ele não está em Crepús­cu­lo?” Então, eu acho que as pes­soas serão atraí­das tam­bém pelos atores. Temos pes­soas incríveis no filme. Michael Sheen nos deu inter­pre­tações con­vin­centes fan­tás­ti­cas. Nós temos de fato óti­mos per­son­agens, assim como o filme orig­i­nal tam­bém tin­ha. Quan­do reve­mos o orig­i­nal, fico impres­sion­a­da com os desem­pen­hos. O filme tin­ha mui­ta ener­gia. Os atores cor­ri­am num cenário muito menor do que este em que esta­mos tra­bal­han­do hoje. E eles con­seguiram dar vida a ele de uma maneira eletrizante. Eu acho que muitas coisas atrairão as garo­tas para o cinema.

    Falan­do sobre o mis­tério de Tron: O Lega­do, o que o seu per­son­agem, Quor­ra, quer?
    Sem diz­er muito, é sem­pre diver­tido inter­pre­tar um per­son­agem que tem um grande seg­re­do. Quan­do um per­son­agem tem um grande seg­re­do que pro­tege, para sal­var a própria vida e talvez a vida de out­ras pes­soas ao redor dele, é um papel real­mente inter­es­sante de se inter­pre­tar. Quor­ra é muito mis­te­riosa. Ela é muito forte. É uma guer­reira, mas tem tam­bém uma ener­gia infan­til porque ela é uma espé­cie de criatu­ra nova. Quer diz­er, as pes­soas no mun­do de Tron: O Lega­do são pro­gra­mas. Elas têm cer­tos ele­men­tos humanos, mas não são inteira­mente humanas. Elas sabem do mun­do dos usuários, que é como chamam o mun­do dos humanos. E existe, é claro, uma fasci­nação por esse mun­do. Quor­ra está espe­cial­mente inter­es­sa­da nis­so, porque ela foi cri­a­da pelo maior dos usuários, Kevin Fly­nn. Ela é curiosa, tem um cer­to dese­jo de enten­der esse mun­do cada vez mais. Quan­do ela con­hece Sam Fly­nn, é como a respos­ta para todas as suas pre­ces. Ela é um per­son­agem muito diver­tido, difer­ente e estran­ho de se inter­pre­tar. Foi real­mente muito divertido.

    Fale sobre como foi tra­bal­har com Garrett?
    Tra­bal­har com Gar­rett foi óti­mo, está­va­mos esperan­do para tra­bal­har jun­tos há muito tem­po. Nós nos con­hece­mos des­de os 18 anos. Quan­do soube que ele ia inter­pre­tar Sam, fiquei muito empol­ga­da, porque ele tem muito entu­si­as­mo por este filme e eu tam­bém tin­ha esse entu­si­as­mo. Nós parecíamos cri­anças em nos­sa empol­gação e no dese­jo de mer­gul­har de cabeça. Nós dois demos tudo que tín­hamos para este filme, físi­ca e emo­cional­mente. Nós real­mente con­fi­amos no nos­so dire­tor, Joe Kosin­s­ki, em nos­sos pro­du­tores e em nos­so elen­co. Uma das razões de Gar­rett ser tão diver­tido de se tra­bal­har é porque ele é muito aber­to e muito apaixon­a­do pelo filme. Foi muito bom ter isso no set, porque quan­do uma pes­soa tem essa ener­gia con­ta­giante, isso per­me­ia e afe­ta todo mun­do. Todos no elen­co e na equipe sen­ti­am que está­va­mos fazen­do algo rev­olu­cionário e eletrizante. Isso é bom quan­do se tra­bal­ha lon­gas horas e eu acho que todos vão se sen­tir orgulhosos.

    O que Daft Punk agre­ga ao mix?
    Daft Punk irá atrair muitos fãs que nós não atrairíamos de out­ro modo. Na min­ha opinião, muitas pes­soas se lig­arão ao filme porque gostam dessa vibe cyber punk que Daft Punk têm. Eles são muito legais. Con­heço muitas pes­soas que entraram no pro­je­to quan­do sou­ber­am que o Daft Punk esta­va envolvi­do. Eles não estão só envolvi­dos no sen­ti­do de: “Nós ped­i­mos a eles que com­pusessem algu­mas músi­cas para o filme”. Eles estão envolvi­dos des­de o primeiro dia; eles se reuni­ram com o dire­tor e os pro­du­tores muitos antes de o elen­co estar escal­a­do e muito antes de o roteiro estar ter­mi­na­do. E a estéti­ca e ener­gia cria­ti­va deles está entremea­da no filme. Há uma sen­sação crua, eletrizante e sen­su­al de Daft Funk no filme todo. Acho que eles estão à frente de seu tem­po, em ter­mos de se conec­tar com o futuro, pas­sar uma sen­sação boa que as pes­soas gostam. Acho que o filme tam­bém faz isso.

    Por que o filme orig­i­nal tem tan­tos seguidores?
    R: Até hoje, nada se parece com o Tron orig­i­nal. Aque­le filme em pre­to e bran­co com cores pin­tadas a mão, tem um visu­al muito legal e boni­to. É tão sin­gu­lar que muitas pes­soas usaram como refer­ên­cia e o copi­aram em vários tipos de mídia, des­de músi­cos como Daft Punk a séries de ani­mação como Fam­i­ly Guy. Teve mui­ta influên­cia na cul­tura em ger­al. E nada chegou per­to no que se ref­ere a cri­ar um visu­al alter­na­ti­vo e um uni­ver­so para pes­soas explo­rarem. Acho que é isso que ain­da atrai as pes­soas. Ele tam­bém tem uma bela sen­sação retrô que as pes­soas gostam muito. É muito engraça­do como o filme explo­ra ter­mos que, na época, eram total­mente estran­hos, coisas como “bit” e “pro­gra­ma”, que ago­ra são con­heci­dos – fazem parte da nos­sa vida diária. É isso que é tão extra­ordinário no primeiro filme. Era real­mente ver algo no futuro que nem todo mun­do sabia que esta­va à nos­sa frente. Mas Steven Lis­berg­er, o dire­tor do orig­i­nal, esta­va real­mente lig­a­do neste novo mun­do de tec­nolo­gia que viria a se tornar uma parte muito con­heci­da da nos­sa vida. O novo filme tem um lado mais sin­istro e obscuro. Eu acho que é porque talvez exista um pouco mais do aspec­to sin­istro da tec­nolo­gia atu­al, que é muito pen­e­trante. Nós somos vici­a­dos nis­so e não con­seguimos viv­er sem ela. É sobre isso que o filme fala. É um pouco mais assus­ta­dor porque eu acho que talvez a tec­nolo­gia tam­bém seja.

    Sobre o Filme:
    Tron: O Lega­do é uma aguarda­da aven­tu­ra high tech em 3D ambi­en­ta­da em um mun­do dig­i­tal difer­ente de tudo que já foi vis­to na tela do cin­e­ma. Sam Fly­nn (Gar­rett Hed­lund), um rebelde de 27 anos, é assom­bra­do pelo mis­te­rioso desa­parec­i­men­to de seu pai Kevin Fly­nn (Jeff Bridges, vence­dor do Oscar® e do Globo de Ouro®), um homem con­heci­do como o líder mundi­al no desen­volvi­men­to de videogames. Quan­do Sam inves­ti­ga um estran­ho sinal envi­a­do do anti­go escritório de Fly­nn – um sinal que só pode­ria vir de seu pai – ele se vê inseri­do em um mun­do dig­i­tal onde Kevin está pre­so há 20 anos. Com a aju­da da destemi­da guer­reira Quor­ra (Olivia Wilde), pai e fil­ho embar­cam em uma jor­na­da de vida ou morte por um uni­ver­so cibernéti­co visual­mente eston­teante – um uni­ver­so cri­a­do pelo próprio Kevin que se tornou muito mais avança­do com veícu­los, armas e pais­agens jamais imag­i­na­dos e um vilão cru­el que fará tudo para impedir que eles escapem. Apre­sen­ta­do em Dis­ney Dig­i­tal 3D™ com tril­ha sono­ra da dupla de músi­ca eletrôni­ca, vence­do­ra do Gram­my®, Daft Punk, Tron: O Lega­do chega aos cin­e­mas no Brasil em 17 de dezem­bro de 2010, em Dis­ney Dig­i­tal 3D™ e IMAX® 3D.

    Veja tam­bém os out­ros con­teú­dos do Espe­cial Tron: O Lega­do que preparamos para você.

    httpv://www.youtube.com/watch?v=y5GnQ93BZ8g