Peça “Branca de Neve em: Libelo Contra Vênus” em Curitiba

Peça que estre­ou no Fes­ti­val de Curiti­ba 2013 vol­ta em car­taz com ape­nas duas apresentações

Foto 1

Vol­ta em car­taz com ape­nas duas apre­sen­tações na Casa Selváti­ca a peça “Bran­ca de Neve em: Libelo Con­tra Vênus”. A peça que estre­ou no Fes­ti­val de Curiti­ba 2013, artic­u­la, como pano de fun­do, a história de uma apre­sen­ta­do­ra de TV que é obri­ga­da a sor­rir sob quais­quer cir­cun­stân­cias. Ela é o arquétipo da mul­her que a tradição da fábu­la aju­dou a insti­tuir e que o grupo teatral curitibano Sociedade Sec­re­ta Papa Joana, núcleo artís­ti­co com­pos­to de artis­tas res­i­dentes da Casa Selváti­ca, tem estu­da­do ao olhar para as camadas do fem­i­ni­no na sociedade con­tem­porânea. Daí que sua estéti­ca de cena se uti­liza dos arquéti­pos encon­tra­dos em car­tas de tarô, na mídia tele­vi­si­va e em con­tos de fada, numa investi­da não só temáti­ca mas tem­po­ral de pesquisa.

Bran­ca de neve em: Libelo Con­tra Vênus” é a segun­da peça que a atriz Danielle Cam­pos dirige em sua car­reira. O cenário, cheio de pequenos obje­tos, ao mes­mo tem­po em que repro­duz, ironiza o ambi­ente de um pro­gra­ma mati­nal tele­vi­si­vo para donas de casa ao mis­tu­rar, entre pan­elas e legumes, peque­nas estat­ue­tas de anões. A pesquisa do grupo Papa Joana aca­ba desco­brindo pul­sões fem­i­ni­nas con­tra­ditórias entre si e a dire­to­ra intro­je­tou de tal maneira essas pesquisas que foi necessário dividir seu tal­en­to em duas mul­heres — na direção de Bran­ca de Neve, quem assume é o alter ego, o dup­lo de Danielle Cam­pos: Daniela Pas­sar­in­ho – será ela uma apre­sen­ta­do­ra de TV? A estreia dela como dire­to­ra fora em 2012 com a peça “Medea: um Espetácu­lo Trans­gênero, Vinga­ti­vo e Gote­jante”, uma adap­tação polêmi­ca da tragé­dia de Eurípi­des que foi abso­lu­to suces­so de públi­co na Mostra do Cole­ti­vo de Pequenos Con­teú­dos do Fes­ti­val de Curiti­ba de 2013. Em Medea já trans­pare­ci­am influên­cias estéti­cas ilus­tres que em Bran­ca de Neve são poten­cial­izadas: do ator, dire­tor e habi­tante da Casa Selváti­ca, Ricar­do Nolas­co (que atu­ou em Medea) e de Mau­ro Zanat­ta, pre­mi­a­do ator e dire­tor da Cia do Ator Cômi­co, da qual a atriz e dire­to­ra fez parte.

Casa Selváti­ca é um espaço artís­ti­co e cen­tro de pesquisas aber­to em março de 2012. Reúne mais de 20 artis­tas res­i­dentes que com­par­til­ham seus proces­sos cria­tivos e desen­volvem pro­je­tos des­ti­na­dos a inves­ti­gação de novas lin­gua­gens, sejam elas para a dança, teatro, lit­er­atu­ra, artes visuais e per­for­máti­cas, bem com suas respec­ti­vas fusões.

FICHA TÉCNICA
Tex­to: Danielle Campos
Direção: Daniela Passarinho
Ilu­mi­nação: Ever­ton Britto
Sono­plas­tia e assistên­cia téc­ni­ca: Alexan­dre Lautert
Maquiagem: Angela Stadler
Cenário e Fig­uri­no: Sociedade Sec­re­ta Papa Joana

Estre­lando: Janaí­na Fukushi­ma e Daiane Cristina.

SERVIÇO:
Bran­ca de Neve em: Libelo Con­tra Vênus
Dias 25 e 26/05, sába­do e domin­go às 20h
R$ 10 (estu­dantes R$ 5)
Aceita­mos somente din­heiro ou cheque
Local: Casa Selvática
Fone: 3013 5188
Rua Nunes Macha­do 950, Rebouças (próx­i­mo a praça Ouvi­dor Pardinho)
Tem­po esti­ma­do de duração da peça: 60 minutos
Clas­si­fi­cação Indica­ti­va: 10 anos
A bil­hete­ria abrirá 18:30h, ven­ha beber algo ade­qua­do para o outono
Vagas pra esta­ciona­men­to na rua em frente à Casa Selváti­ca. Temos esta­ciona­men­to para bicicletas.


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