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Oz, Mágico e Poderoso | Crítica
Um projeto arriscado que surpreendeu com seu ótimo resultado
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A história começa em 1905 em Kansas com Oscar Diggs, um mulherengo mágico circense apelidado de Oz. Ao tentar fugir em um balão por conta de um de seus “truques” sedutores, é sugado para o meio de um tornado, chegando à fantástica Terra de Oz, onde há uma profecia relatando que o grande mágico de Oz viria dos céus para derrotar a Bruxa Má, trazendo paz para todos. Oscar acredita que esta pode ser finalmente a sua grande oportunidade de obter o sucesso que tanto almeja, porém não tem a mínima ideia das proporções do que implica ser este herói.
A famosa estrada amarela
Para quem já assistiu O Mágico de Oz, dirigido por Victor Fleming, é impossível olhar para este novo longa sem procurar alguma referência — que são inúmeras. Temos o famoso início todo em preto e branco e a também divertida repetição de alguns atores fazendo personagens similares nos dois mundos. Devido aos direitos autorais da história e do filme de 1939 serem detidos pela Warner Bros, muitos dos elementos mais icônicos (como o sapatinho de rubi) não puderam ser utilizados — problema que irá cessar no ano de 2034, quando a obra entrará em domínio público. Algumas vezes foi possível contornar este problema: para o visual da Bruxa Má foi usado um tom de verde diferente do original e a estrada amarela foi mantida, mas sem o seu início em espiral.
O visual impressionante da terra fantástica de Oz
Um dos grandes atrativos do longa é com certeza o seu visual fantástico, que fica ainda mais surpreendente se for assistido no IMAX. Alguns movimentos de câmera panorâmica são bem inusitados, só sendo possíveis graças a utilização de uma câmera virtual em um ambiente gerado pelo computador. O 3D do filme foi muito bem utilizado, lembrando bastante o ótimo trabalho feito no A Invenção de Hugo Cabret (2011), valendo a pena ser assistido com o uso desta tecnologia.
Apesar de todos os cuidados, em algumas cenas ficou bem evidente o uso do chroma key
Os pontos negativos do longa ficaram principalmente na falta de realismo em alguns momentos. Mesmo com os cuidados para os atores interagirem ao máximo com elementos reais (foi feito por exemplo uma marionete da boneca de porcelana), ficou bem evidente em certas cenas o uso do chroma key, assim como a inserção digital de personagens. Para piorar, essas situações ficaram ainda mais acentuadas por uma atuação beirando o teatral, supondo dar mais credibilidade aos efeitos especiais. Mas são poucos os momentos que isso acontece e na verdade, acabou até de certa forma sendo divertido, lembrando as produções em que o orçamento é curto demais e foi preciso improvisar, apesar de não ter sido este o caso neste filme. Para quem gosta, tem um vídeo bem interessante no canal Making Of do YouTube, sobre os backstages da filmagem.
James Franco e o diretor Sam Raimi no set de filmagem
O desenvolvimento da história de Oz, Mágico e Poderoso, remeteu ao ótimo, e também bem arriscado, trabalho feito em TRON: O Legado (2010), sequência do filme de 1982, ambos da Disney, assim como a história de Branca de Neve e o Caçador (2012), onde o famoso conto de fadas é explorado de forma a agradar um público mais adolescente. Na verdade, ele está se saindo tão bem que a Disney já anunciou que fará uma nova sequência (provavelmente com outro diretor).
Se você não ficou muito empolgado com o remake da Disney de Alice no País das Maravilhas (2010), Oz, Mágico e Poderoso provavelmente irá te surpreender. Além de explorar muito bem toda a história de como surgiu o famoso Mágico de Oz, ele também contou com uma ótima equipe de atores como James Franco, Mila Kunis e Rachel Weisz. Para quem gosta de trilhas sonoras, este é outro destaque do longa, produzido pelo ótimo Danny Elfman, que ficou mais conhecido pela sua parceria com o diretor Tim Burton em filmes como O Estranho Mundo de Jack e A Noiva Cadáver.
Trailer:
httpv://www.youtube.com/watch?v=hBlhviucIxc
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