As Aventuras de Tadeo | Crítica

As aven­turas de Tadeo é uma ani­mação espan­ho­la que faz sáti­ra de Indi­ana Jones e Lara Croft

asaventurasdetadeo-posterHá algum tem­po que o mer­ca­do da ani­mação vem sain­do do eixo das grandes pro­du­toras amer­i­canas e a inter­net é uma poderosa fer­ra­men­ta para a divul­gação de tra­bal­hos que surgem no mun­do todo. Alguns deles acabam gan­han­do as telas e entran­do no cir­cuito com­er­cial, como é caso de As Aven­turas de Tadeo (Las aven­turas de Tadeo Jones, Espan­ha, 2012), do espan­hol Enrique Gato.

Tadeo Jones cresceu son­han­do em ser um arqueól­o­go aven­tureiro, inteligente e desco­bri­dor de grandes tesouros. Como descen­dente de imi­grantes lati­nos em Chica­go, con­segue ser ape­nas um tra­bal­hador da con­strução civ­il, onde o máx­i­mo que se aprox­i­ma da arque­olo­gia é através dos vídeos que assiste de Max Mor­don, um arqueól­o­go garan­hão bem ao esti­lo de apre­sen­ta­dor da Nation­al Geo­graph­ic. Tadeo é ami­go do Pro­fes­sor Hum­bert, que o aju­da a ali­men­tar as histórias fan­tás­ti­cas de descober­tas. Um dia o pro­fes­sor é chama­do para uma escav­ação no Peru, mas por uma série de obstácu­los aca­ba não con­seguin­do ir e por iro­nia, Tadeo toma o seu lugar e vai para a Améri­ca do Sul.

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O enre­do de As Aven­turas de Tadeo se desen­ro­la através da vel­ha pre­mis­sa de mocin­hos e ban­di­dos, com dire­ito a romances no meio dis­so. Lá no Peru, Tadeu con­hece Sara, a ver­são Lara Croft arqueólo­ga do lon­ga, e é ela que irá levar ele até o tesouro da cidade míti­ca de Paiti­ti. O títu­lo e car­taz já anun­ci­am muitas aven­turas a la Indi­ana Jones, fug­in­do das típi­cas bus­cas no Egi­to ou na sub­m­er­sa Atlân­ti­da. Aqui, os per­son­agens rumam ao Peru atrás de tesouros dos amerín­dios tor­nan­do o lon­ga bem mais inter­es­sante ape­sar dele não fugir do comum. É pos­sív­el recon­hecer facil­mente as refer­ên­cias dos per­son­agens, como as citadas aci­ma, e o dire­tor con­segue se sair bem nes­sa empre­ita­da, ape­sar de não ino­var muito.

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O ani­mador espan­hol vem tra­bal­han­do des­de 2004 na figu­ra de Tadeo como um per­son­agem sim­ples e caris­máti­co, que fizesse hom­e­nagem e sáti­ra dos filmes de aven­tu­ra, sendo um anti-herói que se metendo em enras­cadas aca­ba desven­dan­do mis­térios e aju­dan­do pes­soas. Já a téc­ni­ca da ani­mação é pare­ci­da com os traços do Mick­ey mais anti­go com ros­tos e cor­pos bem esféri­cos com mem­bros lon­gos e cenários bem col­ori­dos. O dire­tor rece­beu duas pre­mi­ações do Goya — uma espé­cie de Oscar espan­hol — com Tadeo Jones (2005) e Tadeo Jones e o Porão da Des­graça (2007).

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As Aven­turas de Tadeo é diver­tido e descom­pro­mis­sa­do, vai agradar bas­tante o públi­co infan­til, com per­son­agens caris­máti­cos e diver­tidos, apo­s­tan­do naque­les mas­cotes que arran­cam boas risadas, como o papa­gaio mudo. Ape­sar de que provavel­mente a ani­mação não vá per­manecer muito tem­po na memória dos fãs do gênero, ela é bem diver­ti­da e merece ser vista.

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