Últimas em Cinema

Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador (1993), de Lasse Hallström | Crítica

Ida (2013), de Pawel Pawlikowski | Crítica

O Vagabundo (1916), de Charles Chaplin | Análise

Boyhood: Da Infância à Juventude (2014), de Richard Linklater | Crítica

Desejo (2005), de Anne Pinheiro Guimarães | Curta

Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda: irreverência e anarquismo | Análise

Amantes Eternos (2013), de Jim Jarmusch | Crítica

Bicho de Sete Cabeças (2001): Reflexos Roubados | Análise

Dogville (2003): Imaginário e símbolos de apreensão do real | Análise

O Duplo (2012), de Juliana Rojas | Curta
Últimas em Críticas

Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador (1993), de Lasse Hallström | Crítica

Ida (2013), de Pawel Pawlikowski | Crítica

Boyhood: Da Infância à Juventude (2014), de Richard Linklater | Crítica

Amantes Eternos (2013), de Jim Jarmusch | Crítica

O Lobo de Wall Street (2013), de Martin Scorsese | Crítica

Augustine (2012), de Alice Winocour

Rurouni Kenshin (2012), de Keishi Ohtomo | Crítica

O Grande Gatsby (2013), de Baz Luhrmann | Crítica

Oz, Mágico e Poderoso | Crítica

A Viagem | Crítica
Últimas em Darren Aronofsky

Dossiê Darren Aronofsky: The Fountain — Graphic Novel

Dossiê Darren Aronofsky: O Lutador — Entrevista Traduzida

Dossiê Darren Aronofsky: Pi — Entrevista Traduzida

Dossiê Darren Aronofsky: Pi
Notícias
Corpo Ancestral de Maikon K, em Curitiba Ópera “Os Mestres Cantores de Nuremberg” e o Ballet Bolshoi “A Lenda do Amor” ao vivo Maratona de filmes da trilogia “O Hobbit” em dezembro na UCI UCI Cinemas exibe show “Queen Rock Montreal” em alta definição Exibição, ao vivo, de “O Barbeiro de Sevilha” na UCI Cinemas Combo Especial “Jogos Vorazes: A Esperança — Parte 1” Vendas antecipadas para o documentário “David Bowie Is”Mais Notícias »
Dossiê Darren Aronofsky: Pi
Vinte zero três. Alguém aleatório em uma festa de ano novo começa a conversar sobre filmes comigo e comento da tal capa, ele então fala que apesar de mais diferente é um longa fabuloso que eu deveria assistir. Acho interessante mas não dou muita atenção, vou ali pegar um pouco mais de salada de batata.
Vinte zero seis. Parecia perseguição, novamente aquela imagem, decidi finalmente ter coragem e ver a parte de trás da caixa, mas ao ver fotos em preto e branco, achei melhor ficar para a próxima vez, que não tinha ideia de quando era.
Nota mental. Naquela época ver filme ainda era uma simples fuga, as vezes até do filme em si.
Vinte zero sete. Desafirmo a suposição a respeito dos filmes na minha situação atual. Algo havia mudado dentro de mim. Reafirmo minhas novas suposições.
Um. Filmes podem conter muito mais informações do que imaginamos.
Dois. A escolha por um tipo de longa diz muita coisa a respeito da situação atual de uma pessoa.
Três. Quase sempre é possível decifrar informações interessantes ao assistir algo.
Nota mental: escrever a respeito dessas coisas começa a parecer uma ideia interessante.
Nota mental: é possível criar listas para quase tudo.
Pi foi a estréia de Aronofsky no cinema, realizado com um micro-orçamento de 60 mil dólares financiado pela família e amigos, mas já possuindo todas as características bem particuliares e muito peculiares do diretor. Maximillian “Max” Cohen (Sean Gullette), o protagonista e narrador do filme, é um matemático que acredita que tudo ao nosso redor pode ser representado e entendido através de números. Além disso, se representarmos graficamente os números de qualquer sistema, padrões surgem. Portanto, há padrões em toda a natureza.
Nota pessoal: Torá, Cabala, Teoria do Caos, Euclides, Arquimedes, Pitágoras, Fibonacci, Leonardo da Vinci, Go, Proporção Áurea, Espiral Dourada.
Também já é possível notar um pouco do ritmo frenético e picotado, que mais tarde se consagrou em Réquiem para um Sonho (2000), que muitas vezes cria uma ambientação de thriller no longa. Além disso, o Pi também possui alguns efeitos especiais bem interessantes, apesar do seu baixo orçamento, sendo um deles a cena em que é feito um zoom em cima de números, assim como o memorável efeito do início do filme que Matrix (1999) fez no ano seguinte. Aliás, os filmes de Aronofsky são bem conhecidos por resolverem várias questões de efeitos complexos com solução simples e baratas, mas que causam um efeito estonteante.
A experiência de assistir Pi pode ser um pouco difícil nos primeiro minutos, mas uma vez superada essa fase, é difícil não achá-lo no mínimo perturbador e cheio de possibilidades de discussões para quem acredita que através de números ou não, há muito o que ainda conhecer sobre as infinitudes do novo universo quântico.
Outros textos interessantes sobre o filme Pi:
Trailer:
httpv://www.youtube.com/watch?v=xzAjzoNOaaU
Compartilhar isto:
Todas as informações e opiniões publicadas no interrogAção não representam necessariamente a opinião do portal, e são de total responsabilidade dos seus respectivos autores.
Faça parte do interrogAção.