Crítica: Conan, O Bárbaro

Lutas a todo momen­to, espadas e todo tipo de arma bran­ca, cabe­los com­pri­dos e mús­cu­los, mul­heres boni­tas — algu­mas vezes nuas — e barul­ho, muito barul­ho. Não, este não é um novo clipe de algu­ma ban­da de met­al épi­co — por favor, nada con­tra nen­hu­ma dessas ban­das -, mas sim o filme Conan, O Bár­baro (Conan The Bar­bar­ian, EUA, 2011), dirigi­do por Mar­cus Nis­pel. Aliás, foi uma pena que o filme não tin­ha como tril­ha sono­ra nen­hu­ma ban­da desse esti­lo… ia com­bi­nar perfeitamente.

O enre­do de Conan, O Bár­baro é bem sim­ples, um meni­no da tri­bo dos bár­baros, que nasceu — lit­eral­mente — durante a guer­ra, é o úni­co sobre­vivente do mas­sacre de toda a sua tri­bo, incluin­do a morte de seu pai que viu frente a frente. Ele então se tor­na um grande guer­reiro e pas­sa a sua vida bus­can­do por essa vin­gança. Durante a sua jor­na­da muitas lutas, berros, mul­heres, lutas, berros e mul­heres. Já falei luta, berros e mulheres?

Ven­do Conan, O Bár­baro iso­lada­mente, sem con­sid­er­ar o quadrin­ho ou os filmes ante­ri­ores, con­tin­ua aparentan­do que está fal­tan­do algu­ma coisa, que deve haver algo a mais do que foi mostra­do na tela. Mui­ta coisa parece acon­te­cer gra­tuita­mente, sem prati­ca­mente qual­quer tipo de desen­volvi­men­to e con­strução da história e dos per­son­agens, apro­fun­da­men­to nem pen­sar. Há algo de mitolo­gia e magia, mas ape­nas pince­la­dos e muitas vezes uti­liza­dos de maneira bem duvi­dosa. As atu­ações tam­bém são pra lá de duvi­dosas, beiran­do o ridícu­lo muito vezes, onde quase é pos­sív­el imag­i­nar alguém falan­do “tá, pre­ciso que você grite como se você estivesse com muito mais rai­va!” e o (fra­co) ator ape­nas gri­ta mais alto com um olhar de peixe. A úni­ca cena que real­mente chamou atenção foi a luta de Conan com alguns seres de areia, que por sinal foi a que soube mel­hor uti­lizar os efeitos espe­ci­ais no filme inteiro.

Claro que Conan, O Bár­baro tem o seu públi­co, aque­les que ape­nas — e somente — querem ver tudo aqui­lo que citei no iní­cio do tex­to. Mas, eu ain­da pre­firo ficar com filmes como 300 (EUA, 2007), de Zack Sny­der, ou Glad­i­ador (Glad­i­a­tor, EUA/Reino Unido, 2000), de Rid­ley Scott, que pelo menos são mais divertidos.

Out­ras críti­cas interessantes:

Trail­er:

httpv://www.youtube.com/watch?v=7Ixf5Skf7Mc


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Dossiê Daniel Piza
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