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Crítica: O Poder e a Lei
Filmes sobre o mundo jurídico já fizeram muito sucesso nas bilheterias e alguns até se tornaram clássicos, como O Advogado do Diabo (1997) e Filadélfia (1993). Hoje em dia são mais comuns seriados, onde o foco é o dia a dia dos advogados, do que filmes desse gênero. O Poder a Lei (The Lincoln Lawyer, E.U.A., 2011), dirigido por Brad Furman, trouxe novamente para as telas do cinema todo o glamour que a profissão de um advogado pode ter.
A trama ja é aquela bem conhecida, um caso que aparentemente é bem simples e vai render muito dinheiro, mas que acaba virando uma dor de cabeça infernal. Mas apesar disso, a maneira como ela é conduzida com todos os encadeamentos e novos elementos que vão surgindo, a torna muito cativante.
Além do ótimo desenvolvimento da trama, outro grande mérito de O Poder e a Lei são as atuações dos personagens, que são muito bem executadas, facilitando assim uma imersão ainda maior no filme. O personagem principal, interpretado por Matthew McConaughey, é um autêntico anti-herói, onde ao mesmo tempo que ele parece admirável profissionalmente, também é pelo mesmo sentido que se torna repudiante. O mesmo também acaba acontecendo com suas atitudes como pessoa, fora do trabalho. E falando no âmbito pessoal dos personagens, normalmente quando se tenta retratar a vida privada deles, se tende a usar facilmente certos ciclhês — ou cenas totalmente forçadas — com aquele clima falso de intimidade, para mostrar que eles também possuem fraquezas, amores, … mas neste longa isto, felizmente, não aconteceu.
A montagem utilizada em O Poder e a Lei é bem interessante pois utiliza, na maioria das cenas, um efeito de continuidade para ligar elas, onde objetos em uma cena viram outra coisa totalmente diferente na seguinte — por exemplo, a parte superior de uma mesa localizada na parte inferior da tela, virou o teto de um carro na outra cena, após essa transição — criando uma fluidez grande entre essas mudanças. Já a trilha sonora também foi muito bem escolhida e usada, não sendo apelativa em nenhum momento e conseguindo também ser divertida, principalmente para sustentar o aspecto cool do personagem principal.
Para quem gosta de uma trama inteligente com boas surpresas e voltada para um público mais adulto, O Poder e a Lei é uma ótima opção. Já quem gosta de filmes do gênero, ambientados no mundo jurídico, não pode deixar de vê-lo também, para possivelmente colocar ele na sua lista de favoritos.
Outras críticas interessantes:
Trailer:
httpv://www.youtube.com/watch?v=PLDvYjQVCx0
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