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Crítica: Fúria sobre Rodas
Nem todo filme rodado em tecnologia 3D dá certo. Bem da verdade, nem a metade funciona como bons longas-metragens. E Fúria sobre Rodas (Drive Angry 3D, USA, 2011), de Patrick Lussier, veio para provar que mesmo longas filmados completamente na — tomara que passageira — moda de três dimensões, contando com fraquíssimos roteiros, podem ser símbolo de fracasso.
Milton é um homem com sede de vingança que veio diretamente do inferno para salvar a honra de sua filha assassinada por uma seita satânica. Munido de armas de outro mundo, possantes turbinados da década de 60 e 70 e uma loira — tipicamente americana — desbocada e que bate como um homem-macho-alfa, ele vai sair matando todos que aparecerem na sua frente durante essa jornada.
Fúria sobre Rodas é um filme sobre vingança, mas não convence. O paradoxo de céu e inferno, seitas demoníacas e alguns elementozinhos do gênero que dominou os anos 70, por exemplo o ótimo Thriller — Um filme cruel, não ficam nem de longe numa harmonia agradável. E não somente no roteiro super clichê, que até tenta ousar mas não passa da tentativa, mas também nas péssimas atuações. Nicolas Cage — que há muito deve desistir do cinema — com uma peruca loira fazendo cara de mal e atirando na cara de todo mundo chega a causar sonolência. Tudo pode piorar com a aparição de Piper, a sem sal Amber Heard, proliferando palavrões embutida em roupinhas sexy e milimetricamente rasgadas, sujas e etc.
O diretor — mais tarde descobri que era o mesmo do péssimo Dia dos Namorados Macabro — acreditou fielmente que usando no título do filme o selo 3D iria salvar a péssima história. Deve-se admitir que a tecnologia funciona bem com filmes de animação onde as imagens não brigam com a realidade fora das telas, tendo que ser, obrigatoriamente, uma experiência única para o espectador. Ao trabalhar em tornar essas experiências reais os roteiros passam ser deixados de lado sendo muito pouco convincentes e esse é o caso de Fúria sobre Rodas. O longa poderia até ter funcionado se os roteiristas tivessem ligado de madrugada para Robert Rodriguez e Quentin Tarantino para salvar o argumento. Mas não, o filme tenta forçar o humor típico desses cineastas citados mas não passa de um longa risivel, de tão ruim.
Nem para o público americano Fúria sobre Rodas tem convencido, parece que o filme alcançou metade do que foi gasto para produção e não vale o 3D de forma nenhuma. Creio que já chegou a hora do mercado cinematográfico — principalmente para os lados do Tio Sam — admitir que precisam de novas forças em roteiro e posteriormente se preocupar com os efeitos-passageiros visuais. Enquanto isso não acontece, o público vai pagando para dormir nas salas de cinema.
Outra crítica interessantes:
Trailer:
httpv://www.youtube.com/watch?v=z_x93o7IbPA
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