Crítica: Esposa de Mentirinha

Comé­dia român­ti­ca é um gênero que Hol­ly­wood gos­ta de inve­stir, prin­ci­pal­mente por ser sua gal­in­ha de ovos de ouro quan­do se tra­ta do públi­co fem­i­ni­no, gen­er­al­izan­do é claro. Esposa de Men­tir­in­ha (Just Go with It, EUA, 2011), dirigi­do por Den­nis Dugan, é mais um filme deste gênero que chama atenção jus­ta­mente pelos seus astros prin­ci­pais, Adam San­dler e Jen­nifer Aniston.

Dan­ny Mac­cabee (Adam San­dler) é um cirurgião plás­ti­co que há vários anos ado­tou a téc­ni­ca de usar um anel de casa­do fal­so para con­quis­tar as mul­heres. Um dia, quan­do não esta­va usan­do o anel, encon­trou a bela jovem Palmer (Brook­lyn Deck­er), com quem logo se apaixona. A con­fusão começa quan­do ela desco­bre sem quer­er a aliança fal­sa e Dan­ny, para não ter que con­tar a ver­dade, diz que está se sep­a­ran­do e pede para que sua secretária Kather­ine Mur­phy (Jen­nifer Anis­ton) fin­ja ser sua esposa. Mas a cada dia que pas­sa, as men­ti­ras vão aumen­tan­do e mais pes­soas vão se envolvendo.

Esposa de Men­tir­in­ha seria ape­nas mais uma comé­dia român­ti­ca volta­da prin­ci­pal­mente ao públi­co fem­i­ni­mo, se não fos­se pelo per­son­agem inter­pre­ta­do por Adam San­dler e algu­mas out­ras situ­ações pecu­liares, provavel­mente para tam­bém agradar ao públi­co mas­culi­no. Aliás, o ator ja é con­heci­do pelo seu humor exager­a­do e repet­i­ti­vo e, neste lon­ga, não é diferente.

Todos os ele­men­tos de um tradi­cional filme de romance amer­i­cano estão pre­sentes em Esposa de Men­tir­in­ha, incluin­do um per­son­agem que ape­sar de canas­trão se mostra um óti­mo pai de família, e onde din­heiro não é um prob­le­ma para ele, prin­ci­pal­mente quan­do se tra­ta de con­quis­tar a sua mul­her ama­da. O roteiro tam­bém é bas­tante pre­visív­el, afir­man­do que tudo sem­pre aca­ba bem, para todos.

Alguns filmes, ape­sar de serem tam­bém per­tencerem ao mes­mo gênero deste, con­seguiram fugir des­ta fór­mu­la pronta e já muito bati­da. Para citar alguns, temos o recente O Amor e out­ras Dro­gas, que foge das vel­has temáti­cas do esti­lo, Amor à Dis­tân­cia, engraça­do sem ser muito exager­a­do, e por fim Amor por Con­tra­to, com um roteiro e críti­ca ao con­sum­is­mo muito bem elaborados.

O dire­tor Den­nis Dugan já fez vários tra­bal­hos com o ator Adam San­dler — como Gente Grande e Zohan — O Agente Bom de Corte — e quem gos­ta deste esti­lo, jun­tan­do com o públi­co de Sex and the City, provavel­mente tam­bém gostará de assi­s­tir Esposa de Men­tir­in­ha.

Par­ticipe tam­bém da Pro­moção Esposa de Men­tir­in­ha e con­cor­ra a con­vites para ver o  filme de graça.

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Trail­er:

httpv://www.youtube.com/watch?v=QmL1mdzS544

Comments

One response to “Crítica: Esposa de Mentirinha”

  1. Adones Almeida Avatar

    Caram­ba, acho que o Adam Sadler deve inve­stir em out­ros tipos de filme… Acho a atu­ação dele boa, mas sem­pre a mes­ma… Assim não dá…

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