Crítica: Shrek para Sempre

Shrek para Sempre

Depois de casa­do e pai de três fil­hos, Shrek começa a sen­tir como sua vida mudou. Cansa­do da roti­na a qual se sub­me­teu, não con­seguin­do faz­er mais as coisas que gos­ta e sentin­do fal­ta de ser ater­ror­izante, ele decide tomar uma ati­tude em que poderá mudar para sem­pre a vida de todos. Este é Shrek Para Sem­pre (Shrek For­ev­er After, EUA, 2010), o últi­mo filme da famosa série da Dream­works, dirigi­do des­ta vez por Mike Mitchell, com roteiro de Josh Klaus­ner e Dar­ren Lemke.

Des­ta vez os per­son­agens estão difer­entes do que esta­mos acos­tu­ma­dos, trazen­do uma cer­ta sur­pre­sa a mais e ren­den­do boas risadas. Assim como acon­te­ceu no primeiro Shrek, o gato de botas con­seguiu nova­mente roubar a cena, com uma toma­da de “apre­sen­tação” total­mente inesquecív­el. Isso sem falar no vilão do filme, que con­segue pas­sar ao mes­mo tem­po uma sen­sação de ater­ror­izante e super frágil (não seria na ver­dade todo vilão assim?), sendo muito car­i­ca­to e mar­cante. Ape­sar de ter algu­mas piadas muito boas, ele não con­segue pro­duzir tan­tas gar­gal­hadas como, por exem­p­lo o Toy Sto­ry 3. Mas isto sem­pre foi um dos grandes trun­fos da Pixar em relação aos seus concorrentes.

Parece que a Dream­works decid­iu tam­bém adi­cionar umas cenas emo­cional­mente mais pesadas, o que acred­i­to ser um pon­to muito pos­i­ti­vo. As ani­mações mais main­stream estão, final­mente, começan­do a perce­ber que não pre­cisam ser sem­pre bonit­in­has para agradar ao públi­co em ger­al. Shrek Para Sem­pre pode­ria ter tido uma car­ga dramáti­ca bem mais inten­sa, mas não acon­te­ceu porque talvez teria fica­do pesa­do demais para grande parte do público.

Difer­ente das out­ras ani­mações, esta uti­liza bas­tantes clos­es nos per­son­agens, exibindo a altís­si­ma qual­i­dade das tex­turas e detal­h­es em ger­al, que é de deixar qual­quer um de boca aber­ta. A cada filme, foi pos­sív­el notar uma con­sid­eráv­el aper­feiçoarão no visu­al dos per­son­agens. Mas acred­i­to que ago­ra em Shrek Para Sem­pre se chegou ao ápice.

Se você pud­er, veja este filme no IMAX, pois é uma exper­iên­cia que vale a pena. Shrek Para Sem­pre con­seguiu usar bem o poten­cial do cin­e­ma 3D, e vê-lo em uma tela tão grande causa lit­eral­mente a sen­sação de que você está den­tro do filme e pode sen­tir a tex­tu­ra de cada per­son­agem. Falan­do em sen­sações, será que o cin­e­ma com cheiros um dia irá virar real­i­dade? Se bem ten­ho min­has dúvi­das se seria muito agradáv­el sen­tir o cheiro do lugar onde o Shrek mora.

Difer­ente das out­ras duas sequên­cias, prin­ci­pal­mente do últi­mo Shrek 3, este con­seguiu res­gatar o encan­to e a magia que esta­va se per­den­do a cada novo filme. Se às vezes parece que Shrek Para Sem­pre é lit­eral­mente um capí­tu­lo final para se red­imir de fal­has pas­sadas, ele con­seguiu (mes­mo o trail­er dan­do a impressão que é meia boca). Com uma história bem embasa­da, jun­tos com os típi­cos ele­men­tos de con­to de fadas (amor úni­co, felizes para sem­pre, …, …), o filme é diver­são garan­ti­da. E quem con­hece as histórias da qual são tiradas os per­son­agens, irá aproveitar muito mais o filme e suas piadas, às vezes, bem singelas.

Nos crédi­tos de Shrek Para Sem­pre é pos­sív­el ver os per­son­agens de todas as histórias, na maio­r­ia das vezes em sua cena mais mar­cante, como uma grande des­pe­di­da de cada um deles. Vale a pena ver até o final.

Out­ra críti­cas interessantes:

Trail­er:

httpv://www.youtube.com/watch?v=TlRgGvROYOM


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Dossiê Daniel Piza
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