Crítica: Esquadrão Classe A

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Esquadrão Classe A

Nos últi­mos tem­pos o que mais tem apare­ci­do, de filmes, são remakes e todos os tipos  de adap­tações, remod­e­ladas para se tornarem grandes block­busters (que muitas vezes fra­cas­saram). Parece até que se está pas­san­do por uma crise grande de cria­tivi­dade entre os roteiris­tas e pro­du­tores. Esquadrão Classe A (The A‑Team, EUA, 2010), de Joe Car­na­han, se encaixa per­feita­mente na descrição ante­ri­or, mas por con­seguir ter óti­mas sacadas e pos­suir um ar meio retrô de anti­gos filmes de ação, con­seguiu se destacar entre eles.

Logo de iní­cio temos uma bela apre­sen­tação de como se deu a for­mação do Esquadrão Classe A: Han­ni­bal (Liam Nee­son), Face (Bradley Coop­er), Bara­cus (Quin­ton ‘Ram­page’ Jack­son) e Mur­dock (Sharl­to Cop­ley). E difer­ente de out­ros times, o difer­en­cial deste é sua cria­tivi­dade e ousa­dia, total­mente kamikaze, para elab­o­rar e efe­t­u­ar planos mirabolantes nas suas missões.

Ao con­trário do orig­i­nal, em que eram vet­er­a­nos do Viet­nã, ago­ra eles são do Iraque. E a respeito dis­so há uma toma­da bem inter­es­sante, ape­sar de ser bem sin­gela e ráp­i­da, de quan­do estão no Iraque, mostran­do um com­pan­heiris­mo e frater­nidade entre o exérci­to amer­i­cano e os civis iraquianos. Talvez seja mais uma, das mil­hões, ten­ta­ti­vas sub­lim­inares de ten­tar “ree­scr­ev­er” a história dos EUA, que nos remete a George Orwell, no livro 1984: “Quem con­tro­la o pas­sa­do, con­tro­la o futuro; quem con­tro­la o pre­sente, con­tro­la o pas­sa­do.”. Mas difer­entes de vários out­ros filmes do gênero, os inimi­gos do Esquadrão Classe A não são estrangeiros malu­cos (rus­sos come­dores de cri­anc­in­has, viet­na­mi­tas assus­ta­dores, japone­ses psicóti­cos, …), que tor­na o enre­do bem mais sóli­do e verídico.

Cenas de ação é que não fal­tam, acred­i­to que a frase que mel­hor resume Esquadrão Classe A é: “se você pode colo­car mais, porque não colo­car ain­da mais”? Ou seja, somos bom­bardea­d­os com uma cena de ação atrás da out­ra, bem mega­lo­manía­cas, mas seguin­do um bom esti­lo como os da série James Bond. Ape­sar de você saber que quase tudo aqui­lo nun­ca pode­ria acon­te­cer no mun­do real, é jus­ta­mente nis­so que se encon­tra a beleza e o encan­ta­men­to. Isso é claro, se deu prin­ci­pal­mente pelo humor muito bem feito, reple­to de citações de ele­men­tos do dia a dia de grande parte do públi­co. As tomadas com tiradas (piad­in­has) sobre os filmes em 3D, o Blue Man Group, e dos jogos de videogames, com a frase “Whoah, it’s just like Call of Duty!” (Nos­sa, é como em Call of Dut­ty!), são inesquecíveis.

Esquadrão Classe A é para se diver­tir e cur­tir (muitas) boas cenas de ação. Quem con­hecia e gosta­va da séire de TV, na qual foi basea­da, acred­i­to que terá vários flash­backs dela e não dev­erá se desapon­tar com esta nova versão.

Out­ra críti­cas interessantes:

Trail­er:

httpv://www.youtube.com/watch?v=Qben_-rBE3w

Comments

One response to “Crítica: Esquadrão Classe A”

  1. Débora Avatar
    Débora

    Vi. E adorei!
    Ri muito! Ape­sar de ser um filme de ação, o humor (inteligente e sim­ples) tem bas­tante espaço.
    Os planos…maravilhosos!
    E Liam Nes­son arra­sou como Han­ni­bal. Aliás, todos estão muito bem em seus papéis. Menos a “babe” Claris­sa ‘IN’­Sosa’. Ou mel­hor, depende do pon­to de vista, né? Porque como “babe” (mul­her que acha que pode, mas não, não pode.) ela esta­va bem. Ape­sar dos per­son­agens serem bem estereoti­pa­dos, foi exata­mente isso que aju­dou a ren­der muitos risos.
    Enfim, vale o ingres­so! Vale o remember!

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