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Crítica: Amelia
Sendo a primeira mulher a fazer a travessia do Oceano Atlântico pilotando um avião, Amelia Earhart foi a primeira celebridade moderna americana. Também por sua ousadia, paixão e determinação, serviu de inspiração não só para muitas mulheres dos EUA, mas para todas aquelas, e porque não aqueles, que de alguma forma acompanharam ou já ouviram falar da sua história. Amelia (Amelia, EUA/Canadá, 2009), de Mira Nair, é uma tentativa de tornar ainda mais acessível e vívida toda sua trajetória.
Até ter assistido o filme, não tinha conhecimento da história e confesso que fiquei bastante perdido durante a maior parte do tempo. Talvez por Amelia (Hilary Swank), ser uma celebridade principalmente nos EUA, se esqueceu que fora dele, e de um certo período, não é todo mundo que já ouviu falar nela. Faltou uma certa contextualização para esse tipo de público. Mesmo depois de tê-lo assistido, fica a sensação de que mesmo assim você aprendeu muito pouco a respeito de quem verdadeiramente foi ela.
Apesar da história parecer interessante o enredo ficou simplesmente horrível, quase não despertando nenhum interesse maior para qualquer das situações. Isso sem falar na falta de empatia que os personagens causavam. O seu marido, George P. Putnam (Richard Gere), um magnata do mercado editorial, não possuía qualquer química visível com Amelia, pareciam mais colegas de trabalho distantes. Com o seu amigo, e amante, Gene Vidal (Ewan McGregor), a situação melhorou um pouco, mas, assim como todos os personagens, foi somente uma sensação de vazio e estranhamento que predominou. Pareceu um teatrinho de escola com um cenário e caracterização muito bem produzidos, que foi o único mérito do filme.
O seu avião, que deveria ser uma parte importante do filme, também passa batido, aparecendo apenas como um mero equipamento, que podia ser qualquer um dos outros aviões também mostrados. Diferente deste longa, uma animação que consegue muito bem passar este o clima de aviação, que em Amelia ficou faltante, é Porco Rosso, de Hayao Miyazaki, que apesar de ser uma de suas mais fracas produções, não decepciona nesse sentido.
A edição de Amélia ficou, para não dizer pior, péssima. Tentou-se contar a história de maneira picotada, com vários flashbacks e transições, para talvez tornar assim o material filmado menos tedioso, que o tornou um entrelaçado de fatos desconexos e mecânicos. Assim como a utilização, em demasia, de transições “leves”, onde o final de uma tomada é de certa forma referenciado na outra, para causar uma mudança mais “agradável”, em conjunto com uma batida trilha sonora, tornou tudo bonitinho e light demais. Sensação que persegue o tempo inteiro, ficando tudo muito superficial e situações mais “delicadas” são no máximo sugeridas, mas nunca nada explícito.
Apesar de Amélia comentar “Na vida podemos ser mais do que passageiros.”, no filme, ela foi simplesmente uma mera passageira, só que escondida dentro porta-malas, de tão fraco que foi o resultado final. Mesmo para quem quer algo mais água com açúcar e sem qualquer pretensão, é um filme de difícil recomendação.
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