Crítica: Invasão do Mundo: A Batalha de Los Angeles

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Invasão, ou con­tatos ime­di­atos, com seres extrater­restres é um tema cada vez mais abor­da­do pelo cin­e­ma, prin­ci­pal­mente na ter­ra do tio Sam. Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les (Bat­tle: Los Ange­les, USA, 2011), dirigi­do por Jonathan Liebesman, é mais um filme para entrar nes­sa lista onde a sal­vação da humanidade cabe nova­mente aos Esta­dos Unidos.

Aparições de OVNIs, espec­u­lações sobre extrater­restres, seg­re­dos do gov­er­no em relação a acon­tec­i­men­tos mis­te­riosos, … são histórias já con­heci­das por muitos. Mas, e se essas aparições tivessem sido mis­sões de recon­hec­i­men­to para um imi­nente ataque de aliení­ge­nas ao plan­e­ta Ter­ra? Depois de uma série de ataques em todas as grandes cidades do mun­do, Los Ange­les rep­re­sen­ta a últi­ma resistên­cia da humanidade nes­ta batalha.

O enre­do é o já con­heci­do e abor­da­do por vários out­ros filmes — impos­sív­el não lem­brar de Inde­pen­dence Day de Roland Emmerich — mas este, difer­ente­mente da maio­r­ia dos out­ros, se foca inteira­mente em como um grupo pequeno de mil­itares viven­cia este fato. Nada de pres­i­dente toman­do decisões, cenas das famílias dos inte­grantes sendo ata­cadas, romance entre os per­son­agens prin­ci­pais, … Este, aliás, é um dos grandes méri­tos de Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les, pois ele ten­ta se aprox­i­mar ao máx­i­mo de como seria a exper­iên­cia real de sol­da­dos durante uma invasão alienígena.

Ape­sar dis­so, Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les não dis­pen­sa cenas melo­dramáti­cas e ultra-patri­o­tas, onde sol­da­dos fazem de tudo para ten­tar sal­var alguns civis — alguém ain­da acred­i­ta que isso acon­tece? — para pro­te­ger ess­es inde­fe­sos seres. E a sua tril­ha sono­ra segue o mes­mo padrão, dramáti­ca até não poder mais e total­mente força­da, ou seja, desnecessária na maio­r­ia das vezes.

Os aliens foram rep­re­sen­ta­dos de uma maneira bem curiosa no filme, ape­sar de não serem muito difer­entes do usu­al, pare­cen­do uma mis­tu­ra de Matrix com Predador. Aliás, há uma cena de batal­ha em Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les idên­ti­ca a uma do Matrix Rev­o­lu­tions, veja se você con­segue perce­ber qual é.

A grande novi­dade em relação ao Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les é que ele foi o primeiro filme fil­ma­do em tec­nolo­gia 4K da Sony, que pos­sui uma qual­i­dade de imagem muito supe­ri­or aos dos filmes nor­mais. Arrisco a faz­er uma analo­gia de que o 4K está para o for­ma­to atu­al, assim como o Blue-ray esta­va para o DVD. Ape­sar de haver um grande difer­ença na qual­i­dade, acred­i­to que depois de alguns min­u­tos ven­do o filme, você até esquece que há essa difer­ença, pois o quê e como o lon­ga con­strói a história aca­ba chaman­do mais atenção do que uma mel­hor definição da tex­tu­ra dos ele­men­tos. Mas pela exper­iên­cia, não deixa de valer o ingresso.

Ape­sar de pre­visív­el, Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les fun­ciona como um bom filme de guer­ra, para os que gostam, e prin­ci­pal­mente, para aque­les que ficaram na ânsia por cenas de ação após ter assis­ti­do Sky­line, cujo foco é inteira­mente na exper­iên­cia de pes­soas nor­mais diante da invasão aliení­ge­na. Já quem espera ver algo novo ou tem a curiosi­dade de ver algo difer­ente a respeito dos aliens, não vá esperan­do muito coisa.

Par­ticipe tam­bém da Pro­moção Invasão do Mun­do: A Batal­ha de Los Ange­les e con­cor­ra a con­vites para ver o filme de graça.

Trail­er:

httpv://www.youtube.com/watch?v=IE3hwjLEx68


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