Crítica: Como Treinar Seu Dragão

como treinar seu dragão

Soluço, assim como a per­son­agem Alice (de Alice no País das Mar­avil­has[bb]), não quer aceitar as regras de seu mun­do, um lugar onde o medo, o ran­cor e a vio­lên­cia pros­per­am. Ele então decide mudar, jun­to com seu ami­go dragão Banguela, todo o modo de viv­er da sua paca­ta cidadez­in­ha em Como Treinar O Seu Dragão (How to Train Your Drag­on, EUA, 2010), com roteiro e direção de Chris Sanders e Dean Deblois. A história foi basea­da na série literária, de mes­mo nome, da escrito­ra Cres­si­da Cow­ell.

Assim como várias out­ras ani­mações, que foram lançadas nos últi­mos tem­pos, esta tam­bém é para todas as idades. Neste caso, um dos prin­ci­pais temas é o ques­tion­a­men­to a respeito da tradição. “Porque guer­reamos con­tra aque­le ‘povo estran­ho’? Pois des­de a época do meu bisavô foi assim e eles mataram muitos de nos­sa família, por isso vou me vin­gar deles!”, a vio­lên­cia geran­do mais vio­lên­cia. Não have­ria uma out­ra alter­na­ti­va para este mun­do onde guer­ras e armas são retrata­dos como um jogo de videogame? Pois cada vez mais, fal­ta o descon­hec­i­men­to tão necessário para elas existirem.

A Dream­works[bb] parece ter acer­ta­do em cheio com Como Treinar O Seu Dragão, se igua­lan­do (ou até superan­do) a sua rival Pixar em que­si­to de qual­i­dade. E não é só da ani­mação que me refiro, mas tam­bém da história, piadas e de seus per­son­agens, muito caris­máti­cos por sinal. Mere­cen­do um espe­cial destaque à qual­i­dade da tex­tu­ra dos pêlos e cabe­los, assim como seus movi­men­tos, que ficaram com uma verossim­il­hança incrív­el. É impos­sív­el não ver o filme sem ficar apre­cian­do ess­es, e out­ros, detalhes.

Em Como Treinar O Seu Dragão cada espé­cie foi tra­bal­ha­da para que, além de pos­suírem suas próprias car­ac­terís­ti­cas de com­por­ta­men­to, terem ataques e forças difer­entes, como em um jogo de RPG[bb]. Por exem­p­lo, um dos per­son­agens faz cer­ta refer­ên­cia ao jogo quan­do fica citan­do todas as habil­i­dades deles, que ele deco­rou do ‘man­u­al’ dos dragões. E de assus­ta­dor, os dragões viram amis­tosos e bonit­in­hos, muitas vezes até com car­ac­terís­ti­cas bem feli­nas. Já pen­sou como seria ter um “gat­in­ho” voador cus­pin­do fogo den­tro do seu apartamento?

Como Treinar O Seu Dragão mostra que se ques­tion­ar­mos o porquê das motivações/causas de cer­tos even­tos, poderíamos voar bem mais alto, o que lit­eral­mente acon­tece no filme.

Out­ra críti­cas interessantes:

Trail­er:

httpv://www.youtube.com/watch?v=N‑uaTwkEvDM

Todas as informações e opiniões publicadas no interrogAção não representam necessariamente a opinião do portal, e são de total responsabilidade dos seus respectivos autores.
 
This entry was posted in Cinema, Críticas and tagged , , , , , , , , , , , . Bookmark the permalink. Post a comment or leave a trackback: Trackback URL.


2 Comments

  1. WordPress › Error

    There has been a critical error on this website.

    Learn more about troubleshooting WordPress.